Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil



Documentos relacionados
Sucessos, Desafios e Perspectivas

MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) DOSE < DE1ANO 1ANO 2a4 ANOS 5 a 8ANOS 9 a 12ANOS 13 a 19ANOS 20 a 59ANOS D1 VIP/VOP (SEQUENCIAL) DTP/HB/HIB (PENTA)

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais.

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

Calendário de Vacinas 2011

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº Política de Vacinação

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário

VACINAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem

Política de Vacinação

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013

Manual para registro de doses aplicadas no Sistema de Informação online de Avaliação do Programa de Imunizações APIWEB

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS

Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na

BEPA 2013;10(120):1-15

CALENDÁRIO VACINAL Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e

Vacina contra o HPV Prevenção contra câncer de colo do útero no SUS e inovação tecnológica para o Brasil

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C.

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE

Atualização Imunização 2017

Sala de Vacina. Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia;

NOTA TÉCNICA REPASSES FINANCEIROS DE INVESTIMENTO PARA FOMENTO E APRIMORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DA REDE DE FRIO

COBERTURAS VACINAIS: IMPORTÂNCIA

Política brasileira para implantação da

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2016

Relatório Trabalhista

Imunizações FUNSACO 2009

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE

PORTARIA No , DE 28 DE OUTUBRO DE 2010

Rede Pública ou Particular?

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2017

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

Fortaleza, novembro, 2013 Marema Patrício Assessora Técnica CONASEMS

ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016

Calendário de Vacinação da Criança

Escolas terão vacinação e ações contra obesidade

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014

Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações: SIPNI (nominal e procedência)

NOVO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA 2016

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

Protocolo. Vacinação em TCTH

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

CRIE. Carla Matos Shirley F de Souza. Tayana Amaral GT-CRIE/CEI/DIVEP. Salvador-Ba Julho de 2014

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*)

IMUNOBIOLÓGICOS DISPONIBILIZADO PELO PNI

PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE /2009

Experiência: Vozes cidadãs em aliança com a sociedade civil pelas imunizações

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005.

VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS PREVENÍVEIS POR IMUNIZAÇÃO. Profa. Regina Flauzino Disciplina de Epidemiologia IV

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Sumario de Assuntos por Boletim Epidemiológico NÚMERO DO BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Portaria MS Nº 1533 DE 18/08/2016. Profª. Natale Souza

Monitoramento como Ferramenta Importante na Melhoria das Boas Práticas em Vacinação no SUS-Bahia.

VACINAS A SEREM DISPONIBILIZADAS PARA AS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO 2016.

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

QUESTÕES SOBRE O MÓDULO PNI

IMUNIZAÇÃO NO BRASIL

Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

Sucessos, Desafios e Perspectivas

SETOR DE VACINAS HERMES PARDINI TREINAMENTO VACINAS EQUIPE CALL CENTER. Enfº Adalton Neto Enfª Ana Paula

2 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente. 4 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente

Vigilância e vacinas 2018

Calendário. ideal para Adolecentes

Danielle Guedes, Talita Wodtke e Renata Ribeiro

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Vacinas. Tem na Previnna? Ao nascer 1 mês. 24 meses 4 anos. 18 meses 2 anos/ 12 meses. 15 meses. 5 meses. 4 meses. 8 meses. 3 meses. 6 meses.

Vacinas contra o pneumococo

FARMACOECONOMIA E NOVAS EXIGÊNCIAS REGULATÓRIAS. Denizar Vianna

Introdução da segunda dose da vacina contra o sarampo aos 15 meses de idade.

Índice dos Boletins Epidemiológicos de Porto Alegre de 2014 a 1996

REGISTRO DE DOSES APLICADAS Campanha de Vacinação contra a Influenza Coordenação do SIPNI-GO Gerência de Imunizações e Rede de Frio

Transcrição:

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil Ana Goretti Kalume Maranhão Programa Nacional de Imunização/Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde ana.goretti@saude.gov.br

Programa Nacional de Imunizações 1. Antecedentes 2. A Criação do PNI 3. Calendário Básico de Vacinação - PNI 4. Critérios para inclusão de novas vacinas 5. Desafios

Antecedentes 1804 1885 1897 1904 1937 Década 1950 1961 1962 1967 1966-1968 1971 1973

Cenário Epidemiológico 1970 A criação do PNI Doença nº de casos Coef. Incidência (100 mil hab) Poliomielite 11.545 12,4 Varíola 1.771 1,9 Difteria 10.496 11,2 Coqueluche 81.014 87,0 Sarampo 109.125 117,3 Tuberculose 111.945 120,3 Fonte: PNI - 30 anos, Brasília 2003

A criação do PNI 1975: institucionalizado pela Lei 6.259/75 e regulamentado pelo Decreto 78.231/76 1977: publicado o primeiro calendário nacional de vacinação de rotina (Portaria do Ministro da Saúde nº 452/1977) 04 vacinas obrigatórias no 1º ano de vida BCG,poliomielite oral, DTP e sarampo 1980 - Dias Nacionais de vacinação (DNV) contra poliomielite (18 milhões < 5 anos vacinados)

Fortalecimento 1980 - Dias Nacionais de vacinação (DNV) contra poliomielite, (18 milhões < 5 anos vacinados) 1983-Criação do PASNI Integração ao SUS Universalidade- 43 imunobiológicos distribuídos nas 46 salas de vacinação dos 5.570 municípios; Equidade de atenção: calendários que abrangem todo Ciclo de vida; Co-participação: acesso a vacinação em todas localidades Fortalecimento do Complexo industrial de Saúde

Criança 1. BCG ID 2. Hepatite B (mantida dose ao nascer) 3. Penta (DTP/Hib/Hep B) 4. VIP (Vacina Inativada Poliomielite)* 5. VOP (vacina oral contra pólio)* 6. VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 7. Vacina Pneumocócica 10 valente 8. Vacina febre amarela 9. Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba) 10. DTP (tríplice bacteriana) 11. Vacina meningocócica conjugada tipo C 12. Influenza (campanha anual) 13. Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela**) 14. HPV 15. Hepatite A Calendário Nacional de Vacinação: 2014 Adolescente e Adulto 1. Hepatite B ** 2. dt (Dupla tipo adulto) 3. Febre amarela 4. SCR (Tríplice viral) Idoso 1. Influenza (1 dose anual) 2. Pneumococo 1 dose e reforço único 5 anos depois da 1a dose (acamados, asilados ) * Vacinas poliomielite esquema sequencial (VIP e VOP). 1ª e 2ª doses (VIP), 3ª dose e reforço (VOP) **Hepatite B ampliada para o grupo etário de 49 anos de idade

Imunobiológicos adquiridos VACINAS SOROS HETEROLOGOS IMUNOGLOBULINAS 1) Vacina BCG 27) Soro antibotrópico 40) Imunoglobulina anti-hepatite B 2) Vacina Dupla adulto-dt 28) Soro antibotrópico Crotálico 41) Imunoglobulina humana antivaricela-zoster 3) Vacina Dupla infantil-dt 29) Soro antibotrópico Laquético 42) Imunoglobulina humana antirrábica 5) Vacina Hepatite B 30) Soro antielapídico 43) Imunoglobulina humana antitetânica 6) Vacina Tríplice bacteriana-dtp 31) Soro antiescorpiônico 7) Vacina Febre Amarela 32) Soro antirrábico 8) Vacina Poliomielite Oral 33) Soro antitetânico 9) Vacina Triplice viral -SCR 34) Soro antiaracnídico 10) Vacina Rotavirus 35) Soro antibotulínico 11) Vacina Contra Raiva Canina 36) Soro antidiftérico 12) Vacina Febre Tifóide 37) Soro antilonômico 13) Vacina Contra Haemophilus Influenzae tipo B 38) Soro antiloxoscélico 14) Vacina Polio Inativada 39) Soro anticrotálico 15) Vacina Tríplice acelular-dtpa 16) Vacina Hepetite A 17) Vacina Meningite Conjugada C 18) Vacina Pentavalente DTP-HB/Hib 19) Vacina Pneumococo 23 20) Vacina Pneumo Conjugada 10 valente 21) Vacina Contra Raiva Embrião de galinha 22) Vacina Contra Raiva Vero cultura celular 23) Vacina Varicela 24) Vacina Contra Cólera 25) Vacina TetraViral 26) Vacina Papilomavirus Humano-HPV

Rotina 36.000 salas de vacinação 42 Centros de Referência de Imunológicos Especiais (CRIE) Campanhas Estratégias Nacional de Vacinação Influenza (gestantes, idosos, indigenas, crianças, trab. saúde) Poliomielite uma etapa por ano Multivacinação - atualização da caderneta forma seletiva Seguimento (sarampo e rubeola :cada 4 anos ou de acordo com a situação epidemiológica) Controle de surto Raiva Sarampo Outras doenças imunoproveníveis

Critérios para inclusão de novas vacinas A introdução de qualquer vacina ao PNI perpassa por rigorosa análise técnica, pautada por critérios epidemiológicos, imunológicos, socioeconômicos, tecnológicos, legais e a garantia de recursos financeiros, humanos e materiais. Objetivos Controle, Eliminação e Erradicação

Critérios para inclusão de novas vacinas Epidemiológicos Importância da doença como problema de saúde pública Prevalência Incidência Taxa de hospitalização Taxa de mortalidade

Critérios para inclusão de novas vacinas Imunológicos Proteção duradoura Alta eficácia

Critérios para inclusão de novas vacinas Tecnológicos Estágio de desenvolvimento o Viabilidade Técnica e Econômica Custo (de importação) Transferência de tecnologia o Produção nacional o Garantia do produto e disponibilidade o Sustentabilidade Segurança

Critérios para inclusão de novas vacinas Logística Transporte Armazenamento Estoque Sistemas de Informação

Critérios para inclusão de novas vacinas Estruturação da Rede de Frio Prioridade: inclusão metas da SVS Realização diagnóstico nacional Definição de critérios para financiamento e reestruturação da rede Portaria de repasse de recurso financeiro 2012/2013

Critérios para inclusão de novas vacinas Aspectos Sócio-econômicos Análise custo-efetividade Avaliar o impacto da introdução de uma nova vacina Produz benefícios à saúde e reduz os custos relacionados a esta doença o tratamento, hospitalização, dias de trabalho/estudo perdido paciente, familiares, sobrevida

Critérios para inclusão de novas vacinas Aprovação pelos Comitês Comité Técnico Assessor CTAI Portaria Ministerial - Portaria Nº- 232, de 24 de novembro de 2011 Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) Regida pela Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011

Critérios para inclusão de novas vacinas Orçamentários Recursos alocados às ações de imunização são assegurados no Plano Plurianual Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de cada ano e dá outras providências Todas as despesas a serem feitas com a aplicação de recursos públicos, devem constar na prévia dotação orçamentária o Identificar o custo da vacina e a capacidade de produção para atender a demanda do PNI.

Bilhões Recursos orçamentários Investimento do Programa Nacional de Imunizações com a aquisição de imunobiológicos, Brasil, 1995 a 2014* 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Rotavírus Dupla/ triplice viral (campanha rubéola) Pneumo 10 Meningo C Camp. de seguimento (triplice viral) e ampliação hepatite B outros grupos Penta e VIP Tetraviral HPV, dtpa e Hep A Fonte: CGPNI/DEVIT/SVS *atualizados em 27/02/2014, não incluido aquisição da vacina influenza A (H1N1) e m 2010: cerca de 1,4 bilhões. Dados provisorios para 2014 considerando nao ter sido finalizada a compra dos imunobiológicos aos fornecedores

Critérios para inclusão de novas vacinas Estruturação da Vigilância Epidemiológica Definição do objetivo Estruturação da vigilância Definição de caso Ficha de notificação/investigação Laboratório Sistema de Informação

Critérios para inclusão de novas vacinas Estruturação da Farmacovigilância Ampla participação da ANVISA Estruturação da vigilância Definição de caso Ficha de notificação/investigação Monitoramento de eventos adversos Laboratório Sistema de Informação

Critérios para inclusão de novas vacinas Estratégia de Comunicação Definir grupo alvo Formas de divulgação Campanhas publicitárias o TV, rádio, jornal o Cartazes o Folder o Internet (redes sociais, site MS)

Critérios para inclusão de novas vacinas Avaliação Apoiar o desenvolvimento de pesquisas Avaliar o impacto do PNI Diminuição na mortalidade e hospitalizações por diarréias no SUS após introdução da vacina oral contra rotavirus no Brasil Avaliação da efetividade da vacina anti-pneumocócica 10- valente na prevenção de doença pneumocócica invasiva Tecnologias para avaliação do impacto de novas vacinas do Programa Nacional de Imunizações

Vacinas incluídas nos últimos 2 anos VACINA COMENTÁRIOS Varicela Hepatite A DTPa Combinada com Tríplice Viral 2013 Segundo semestre de 2014 Gestantes Segundo semestre de 2014 HPV 2014

Situação atual da vacinação contra HPV por Faixas Etárias Brasil, 2014. Fonte: http://pni.datasus.gov.br, em 05-05-2014 Nota: dados sobre vacinação (doses e coberturas) nas meninas de 9 e 10 anos de idade disponibilizados apenas para o Distrito Federal.

Desafios SIPNI nominal e por procedência em 100% da salas de vacinas; Maior cobertura e qualidade nos registros do eventos adversos pós-vacinação (subsidiando análise da segurança de vacinas); Melhoria no conhecimento sobre a perda real de vacinas (técnicas e físicas); Melhoria e ampliação da rede de frio; Continuidade dos investimentos em inovação tecnológica, manutenção da introdução de novas vacina, com a incorporação cada vez maior de tecnologias de produção pelos laboratórios nacionais ; Adesão da população á vacinação.

Com exceção da água potável, nenhuma outra modalidade, nem mesmo antibióticos, teve tanto efeito na redução da mortalidade e crescimento da população como as vacinas. Plotkin &Plotkin,