ENTRE DEUSES E MORTAIS: Uma análise do filme Deuses do Egito (2016) e suas relações com a mitologia egípcia Igor Santana Santos * Marilia Lima Menezes dos Santos ** Resumo O presente artigo tem o objetivo de analisar os aspectos mitológicos dentro do filme Deuses do Egito (2016), partindo do pressuposto mitológicos presentes no filme e na relevância desses aspectos na perspectiva educacional. O Egito Antigo foi uma das maiores civilizações conhecidos do mundo antigo, detendo de uma cultura rica e múltipla, as próprias bases matemáticas de cálculo e geometria com as pirâmides e templos, o uso da escrita hieroglífica nos papiros, tendo nestas fontes de análise acerca da cultura, economia e vida privada. Além deste panorama, a crítica as generalizações que decorrem do filme são importantes de serem abordadas, pois a imagem construída de algo numa perspectiva histórica, em muitas vezes não está aliada a escrita histórica científica baseada em métodos e teorias, logo, uma abordagem que esteja distante da realidade histórica, faz com que se mantenha generalizações falsas acerca da História. Palavras-chave: Cinema; Mitologia Egípcia; História. * Graduando do curso de História do UniAGES. E-mail: santanaigor.s@hotmail.com ** Jovem Cientista pela UFBA. E-mail: marilialima_10@hotmail.com 28
BETWEEN GODS AND DEATH: An Analysis of the Movie Gods of Egypt (2016) and its Relations with Egyptian Mythology Igor Santana Santos Marilia Lima Menezes dos Santos Abstract The present article aims to analyze the mythological aspects within the film Gods of Egypt (2016), starting from the mythological presupposition present in the film and the relevance of these aspects in the educational perspective. Ancient Egypt was one of the greatest known civilizations of the ancient world, holding a rich and multiple culture, its own mathematical bases of calculation and geometry with the pyramids and temples, the use of hieroglyphic writing in papyri, having in these sources of analysis Culture, economy and private life. In addition to this panorama, the criticisms of the generalizations that emerge from the film are important to be addressed, since the constructed image of something in a historical perspective, often is not allied to scientific historical writing based on methods and theories, thus an approach that is Distant from historical reality, keeps false generalizations about history. Keywords: Cinema; Egyptian mythology; History. 29
INTRODUÇÃO Os resquícios deixados pelos egípcios até hoje são fontes de pesquisa e interesse a cultura popular, sendo retratados em vários referenciais como séries, animações e filmes, retomando assim uma imagem baseada nos escritos históricos, de modo a possibilitar um outro panorama além do usual livro didático, pois [...] o filme com temática histórica dialoga com o presente, mas também com a memória histórica, com tradições de representações visuais, aborda o presente das obras de base passadas, e pode, inclusive, problematizar a História. (FONSECA, 2016, p. 423). O filme Deuses do Egito (2016) é uma produção hollywoodiana que em sua abordagem traz os aspectos mitológicos que serão abordados no artigo. O filme em si ainda mantém a predominância de atores brancos, sendo até criticados por isso, como um padrão de enredo com mocinho, vilão, superação, suspense e desfecho com aprendizagem do herói. Todavia, o que busca o presente artigo é analisar os pontos entre a mitologia egípcia e o filme, partindo do pressuposto da quebra da generalização histórica como também da relevância de se aprender acerca da mitologia e dessa civilização tão rica culturalmente. É importante enfatizar que o mito desde seus primórdios detém da intenção de explicar fatores naturais presentes na vida do ser humano, a partir dos primeiros aspectos tribais e suas relações com a natureza as lendas e ditos populares que ainda permeiam na contemporaneidade. De acordo com Elíade (1972) o conhecimento das origens do mundo e das coisas através do mito contribui para a construção de um sentido de como as relações humanas estão ligadas aos aspectos religiosos. Assim como o mito, a compreensão de aspectos cinematográficos que mantém o predomínio de uma generalização deve ser problematizada, de modo, que as informações históricas que são produzidas pelos historiadores não sejam abordadas, assim como um conhecimento acerca da História que não é científico, apenas inibe a função social desta ciência. Não nos enganemos: a imagem que fazemos de outros povos, e de nós mesmos, está associada à História que nos ensinaram quando éramos crianças. Ela nos marca para o resto da vida (FERRO, 1981, p.1). Todavia, é relevante salientar que a análise proposta pelo artigo não é de criticar os aspectos cinematográficos e nem os erros encontrados na produção do filme e sim extrair deste, o máximo de conhecimento histórico e a sua relevância para o conhecimento histórico. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia empregada parte da concepção de uma nova perspectiva historiográfica a partir da Escola Francesa dos Annales com Bloch e Fevbre que propõe uma nova forma de pensar e escrever a ciência histórica, nisso, com as novas tecnologias educacionais e a mudança constante da própria produção historiográfica, o cinema detém de uma função de entretenimento assim como explicativa, partindo da concepção de Ferro (1992) No qual ao entender a historicidade do filme é importante fazer uma leitura cinematográfica e histórica do filme, ou seja, analisar o contexto em que o filme foi elaborado, as proposições de produção dele, assim como os aspectos históricos. Além de Marc Ferro utilizamos do cruzamento de fontes secundárias que competem a História do Egito Antigo e sua mitologia, re- 13
lacionando a mesma com os aspectos cinematográficos do filme em questão, assim como um complemento acerca do conhecimento apontado, indo desde a simbologia até a representação das divindades. DISCUSSÃO O balanço entre filme e mitologia exemplifica bem qual era a visão que os egípcios detinham acerca do sobrenatural e do carácter simbológico que o mesmo representava. O filme não retrata explicitamente, mas é importante que se compreenda o surgimento do mundo juntamente com o surgimento dos deuses para a construção imagética do filme. O mito de criação egípcio é similar ao de várias outras correntes mitológicas, como a grega e a cristã, o todo surgindo do nada a partir de um criador e a partir dele se forma todos os aspectos conhecidos pela sua adoração religiosa, tendo relações constantes com as suas vivências cotidianas. Segundo David (2011) O ato da criação surge a partir da divindade de Atum e a formação do universo egípcio, dividido em dois âmbitos dicotômicos, sendo o mundo criado, no qual os egípcios vivam como um mundo finito tendo a terra e um oceano ilimitado, tendo em seus limites o nascer e o pôr do sol, pois quando escurecia o sol navegava pelo o outro mundo, o Duat, sendo este o mundo onde viviam os deuses e os mortos. Por pertencer a uma espaço desértico e com grande predomínio do Sol, a primeira relação de divindade se estabelece com este em dois pontos: o primeiro remete ao mito de criação e o segundo a própria divindade do sol como Atum-Rá, sendo este, um protetor do mundo físico, ao ter sua luta continua com Apófis, o devorador de mundos, que é afastado da terra contido pelo Deus Sol, que ao mesmo tempo que é servido por seus adoradores, serve a estes na proteção divina e manutenção da vida, além disso, o mesmo detinha o posto mais alto divino, pois todo o panorama de vida religioso e cultural estava voltado, como já citado, a figura do sol e sua imponência. A importância do Sol era tão relevante para a cultura egípcia, que esse aspecto do nascer e do pôr do sol detinha uma relação ligada diretamente ao modo de enxergar as suas visões de mundo, pois Esse drama diário da morte e do renascimento do sol, desaparecimento e ressurgimento, sustentava a compreensão egípcia do ciclo de vida humana, morte e renascimento, e destinava um papel importante para a especulação sobre a origem do universo (DAVID, 2011,p. 120) A passagem do Sol sobre a terra, levado por Rá ao mundo dos deuses, seguido da sua volta no dia seguinte, mantém o ciclo da vida iluminada dos egípcios, as bênçãos que Rá fornece com sua luz, o surgimento da vida, a proteção e as adorações contínuas na primeira base mitológica contribuíram para o predomínio de Rá no mais alto panteão durante o primeiro momento religioso egípcio que durou (alguns anos depois eu vejo isso). A todo momento, a importância de Rá é enaltecida no filme, inicialmente Osíris cita em seu discurso com Rei do Egito a importância da proteção do Deus Sol. Assim como Hórus que ao buscar ajuda sobe até o céu para pedir auxílio ao Deus-Sol em sua luta contra Seth, nisso o mesmo se depara como já citado com a contínua luta de Rá com Apófis. Seth ao se encontrar juntamente com o seu pai e aqui nos deparamos com um confronto, pois não há menção em nenhum registro historiográfico acerca desse encontro dos dois e da menção de Rá no que compete a Seth tomar o seu lugar na luta contra Apófis, 14
desse modo, quando Seth destrona Rá e Apófis não é contido, vemos bem como o horror egípcio por esse ato apocalíptico é manifestado. É comum em sociedades com caráter religioso sempre manterem um panorama de criação e destruição. Segundo Gleiser (2011) os fenômenos ligados a natureza sagrada sempre relacionadas a aspectos catastróficos e que não tinham uma compreensão científica, estavam sempre ligadas a punição divina ou mal presságios acerca das ações dos deuses. A relação de Apófis com a destruição do mundo finito e o mundo dos mortos é bem presente, pois, sendo este a serpente inimiga dos deuses, a sua ação perante ao mundo egípcio é de total aniquilação, o filme explora bem esse ponto ao demonstrar como a sua presença no mundo finito afeta todo o panorama religioso ao causar um colapso no julgamento dos mortos e na estabilidade do portal para o pós-vida. No episódio do julgamento dos mortos o Tribunal de Osíris é apresentado somente com os 42 juízes que utilizavam a balança de Maat para realizar a pesagem das riquezas acumuladas pelo morto em comparação á uma pena. Esta regra foi imposta por Seth após adquirir o trono de Osíris, caso o valor dos seus bens materiais fosse maior que o da pena o indivíduo passaria para o pós-vida, caso contrário ele seria desintegrado e seu destino não foi apresentado na cena. Porém na religião egípcia a realização do julgamento é completamente diferente do acontecimento representado cinematograficamente. Toth, o deus escriba da sabedoria e da justiça, faz a pesagem diante de Osíris, que preside o tribunal de 42 juízes reunidos numa sala. Se o coração e Maat se mantêm em equilíbrio, a prova é positiva, e o morto é apresentado triunfalmente a Osíris. (BAINES; MALIK, 2008, p. 218) O falecido era levado à sala do Tribunal de Osíris que era o responsável por estabelecer o ritual do julgamento até o pós-vida. Osíris prometia eternidade para todos, não somente para aqueles que pudessem ter recursos para preparar um enterro elaborado. (DAVID, 2011, P. 209). Na sequência Anúbis efetuava a pesagem do seu coração na balança de Maat. Após o resultado Toth registraria a sentença que definiria o destino do condenado, se o coração possuísse o peso menor que o da pena a sentença seria a passagem para outra vida no Duat, se acontecesse o oposto o parecer determinaria que um monstro denominado Devorador dos Mortos consumisse o sujeito. PANORAMA ENTRE OS DEUSES MITOLÓGI- COS E OS DEUSES DO FILME A adaptação apresenta o confronto entre Set e Hórus pelo trono do Egito, denominado como o local escolhido pelas divindades para conviver com sua criação inferior: os humanos. Na mitologia Osíris desfrutou do seu reinado para instruir aos mortais técnicas de introdução a agricultura e sua rainha Isis ensinou a arte da tecelagem e ganhou o afeto da população, a Irmã e esposa de Osíris, a deusa Ísis foi objeto de uma admiração fervorosa pelas multidões não somente no Egito, mas em todo o mundo antigo. (QUESNEL, 1993, p.11). Em relação às diferenças físicas, as divindades eram mais altas em comparação aos homens, possuíam ouro invés de sangue correndo pelas veias e detinham a capacidade de transfiguração aderindo às vezes à forma física de animais ou monstros, que para os egípcios tal habilidade era denominada de zoomorfismo. 15
A busca por trazer um panorama entre os deuses mitológicos e os deuses do filme é importante nos aspectos simbólicos que estes deuses representam e seus papéis. A partir do filme, fizemos um panorama entre os deuses mitológicos, tendo as imagens destas retiradas do Google Imagens e dos deuses do filme a partir de prints retirados do Youtube. Em relação à representação das divindades é importante salientar a transformação dos deuses da forma humana, para uma forma divina, similar aos aspectos egípcios de suas posições, pois era comum para os egípcios retratarem seus deuses com a cabeça de algum animal. nova, neste episódio Toth que era o protetor de Hórus foi à procura das demais partes que significava a fase do crescimento lunar, ao juntar todos os componentes do olho foi formada a lua cheia que era símbolo do poder completo do Senhor dos Céus. Imagem retirada do Google Imagens Imagem retirada do Google Imagens O Deus Hórus para os egípcios era o Deus do Céus detendo o sol no olho direito e a lua no olho esquerdo, sendo bastante representativo na sua relação com os faraós egípcios, visto que estes usavam o modelo da sua coroa como um simbolismo de poder divino, no filme a retratação divina de Rá parte da sua relação com o falcão ainda que mecanizado. O olho de Hórus detinha grande significado para os egípcios, este que foi dividido em 64 partes fracionadas por Seth e enviadas para locais diferentes, representava as fases da lua e partir do momento da remoção do olho o mundo entrou em escuridão/fase da lua A personificação humana de Anúbis não é abordada no filme, O Deus do submundo e dos mortos é bem construído a partir da sua função no julgamento dos mortos já abordado assim como sua importância para a manutenção da travessia da morte no pós-vida. Sua forma zoomórfica é representada pelo chacal no que traz a menção ao mito de nascimento do deus quando Néftis teve uma discussão com seu marido Seth e se transfigurou na figura de Isis para manter relações com Osíris. Desta união surgiu Anúbis que foi escondido pela deusa na tentativa de protegê-lo contra Seth, posteriormente Néftis foi guiada por chacais para o o local do esconderijo. 16
Imagem retirada do Google Imagens A Deusa Hator assim como Ísis não tem uma transformação por não ter a comum cabeça animalesca dos deuses egípcios, todavia, a deusa da sexualidade e do amor, mantém no filme seu ureu que de acordo com Neuman (1995) era um adorno em forma de serpente que representa a soberania e a realeza dos faraós egípcios, e nessa ureu percebe-se tanto na imagem egípcia como na imagem do filme o disco solar. Dentre as várias denominações oferecidas para a deusa é apresentado uma cena na adaptação na qual ela foi chamada de Rainha do Ocidente, forma idêntica de como lhe nomeavam em Tebas, região em que Hator era relacionada ao mundo dos mortos. Ao observar a simbologia deste título é perceptível a referência utilizada para referir-se a direção relacionada ao fim da vida. Os antigos egípcios não mencionavam a morte diretamente, ao invés disso, tinham muitos eufemismos. Por exemplo, a margem oeste do Nilo, foi associada à morte (o sol morria lá todos os dias, e os mortos foram enterrados em cemitérios no lado oeste). (REMLER, 2010, p.32) A deusa Ísis não tem um panorama divino assim como os outros deuses, mas a sua breve presença no filme mantém os caracteres da deusa da maternidade e da magia ao demonstrar seu papel de esposa de Osíris e a dor que a mesma sentiu com a perca do marido. Existem várias versões para a reprodução da morte Osíris, entretanto a cena representada na obra não alcançou a mínima semelhança em comparação ao acontecimento mitológico. No panorama apresentado em Deuses do Egito, a morte do deus ocorre na coroação de Hórus que herdou o trono graças ao pai. Seth assassinou Osíris na presença do povo egípcio e das demais divindades, posteriormente a isto ele ocupou o trono e estabeleceu novas regras ao seu território. Em uma das versões mítica Seth ofereceu um banquete para seu irmão, ao decorrer do evento o deus exibiu um sarcófago e proporciona o seguinte desafio aos convidados: quem coubesse totalmente dentro da caixa ganharia esta de presente. Contudo Seth já havia feito o objeto nas medidas de Osíris como forma de armadilha para aprisioná-lo e realizar sua vingança a qual ocorreu exatamente como planejado. Subsequentemente os seguidores de Seth jogaram o sarcófago no rio Nilo com Osíris aprisionado. Em resumo logo após o ocorrido Isis conseguiu recuperar o corpo do seu marido. Como resultado, Osíris ressurgiu dos mortos e continuou sua existência no submundo, onde se tornou rei e juiz dos mortos. (DAVID, 2011, P.211) Contudo o verdadeiro significado da morte da divindade ficou em oculto no filme, visto que o mito se refere a um valor essencial em relação à crença da morte e o pós-vida. O assassinato de Osíris mostrou que os deuses 17
Revista Saberes, Paripiranga, Bahia, Brasil, v. 1, n. 6, p. 11-19 mai./ago. 2018. podiam ser mortais, mas também personificou a vitória sobre o mal e a conquista da morte. (DAVID, 2011, P.212). ASPECTO SOCIAL Ao analisar a configuração social presente na adaptação é possível concluir que o período no qual ela faz a referência seria o reinado do primeiro faraó egípcio Osíris, considerado o símbolo da prosperidade e da vida o que ocasionou consequentemente o desenvolvimento do Egito. Visto que o seu reinado estava chegando ao fim, Osíris necessitava escolher o seu sucessor, o que resultou na seleção do filho Hórus. Na mitologia Hórus governou o Egito durante muito tempo, mas posteriormente ele determinou o primeiro governo humano, esta seria a base para a crença na qual defendia que o faraó participava da linhagem familiar do deus. A presença dos escribas não foi citada na obra, porém ao longo das cenas foi exposto um cômodo que detinha papiros com informações administrativas o que fazia menção à função deles. Os artesãos foram revelados logo no início da trama e serviam como impulsionadores da economia local eram responsáveis por produzir e vender artefatos para os camponeses e para as demais classes. Os soldados garantiam a ordem e a segurança como também supervisionavam os escravos que possuíam atividades para cumprir de acordo com a classe em que era designado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aprendizagem funciona como fenômeno relacionado com o ato de aprender sobre algo, com isto um individua consegue aprender através de três formas: auditiva com o auxílio de áudios, sinestésica que é definida como o estudo em paralelo com a prática ou visual utilizando a visão como meio de adquirir conhecimento. Dentre estas categorias o cinema se encaixa no aprendizado visual, na qual estimula a cognição do aluno a compreender melhor a temática com o apoio cinematográfico. Porém a utilização desta ferramenta como meio de orientação pode oferecer riscos ao processo de construção de conhecimento, visto que é necessário conter autenticidade nas informações expostas. A análise realizada do filme Deuses do Egito justifica tal pensamento, uma vez que várias cenas exibidas na obra não condizem de acordo à mitologia egípcia o que gera um obstáculo para a formação de discernimento a respeito deste conteúdo. REFERÊNCIAS DAVID, A. Rosalie. Religião e magia no Antigo Egito. Tradução Angela Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2011. DEUSES do Egito. Direção de: Alex Proyas. Summit Entertainment. 2016. ELÍADE, Mircea. Mito e Realidade: Debate e Filosofia. São Paulo: Ed. Perspectiva. 1972. FERRO, MARC. Cinema e história. Trad. Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.. Comment on raconte l`histoire aux enfants à traves le monde entier. Paris: Payot, 1981. FONSECA, Vitória Azevedo da. Filmes históricos e o ensino de História: diálogos e controvérsias. LOCUS, Revista de História. v. 22, n.2. 2016. 18
GLEISER, Marcelo. O fim da Terra e do Céu: o apocalipse na ciência e na religião. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. NEUMANN, Erich. História da origem da consciência. [S.l.]: Editora Cultrix. (1995) QUESNEL, A. et al. O Egito: Mitos e Lendas. Editora: Ática, 1993. 19