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Transcrição:

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O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens das camadas populares. Tem por missão promover a inclusão e a justiça social, utilizando a arte, a cultura afro-brasileira e a educação como ferramentas para a criação de pontes que unam as diferenças e sirvam como alicerces para a sustentabilidade e o exercício da cidadania. InfoReggae - Edição 63 IDH Favelas Cariocas 10 de Dezembro de 2014 Coordenador Executivo José Júnior Coordenador Geral Adjunto Danilo Costa Coordenação Editorial Marcelo Reis Garcia O InfoReggae é uma publicação semanal e faz parte dos conteúdos desenvolvidos pela Editora AfroReggae. Sede Rio de Janeiro Rua da Lapa, nº 180 Centro Rio de Janeiro (RJ) +55 21 3095.7200 Representação São Paulo Rua João Brícola, nº 24 18º andar Centro São Paulo (SP) +55 11 3249.1168 Contatos www.afroreggae.org facebook.com/afroreggaeoficial twitter.com/afroreggae inforeggae@afroreggae.org É permitida a reprodução dos conteúdos desta publicação desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. Este InfoReggae é dedicado à Arquiteta Lu Pertesen que foi uma da mais aguerridas trabalhadoras na defesa de direitos dos cariocas esquecidos nas favelas cariocas. Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Apresentação O Jornal O Globo do dia 07 de dezembro de 2014 mostrou com destaque em sua capa que nenhuma favela do Rio de Janeiro tinha IDH baixo. Os dados são do Censo de 2010. Capa do Jornal O Globo de 07 de dezembro de 2014. O AfroReggae que atua em favelas do Rio desde 1993 percebe, de forma efetiva, as mudanças que ocorreram. Não podemos de forma alguma negar que os avanços foram muito significativos, mas também não podemos deixar de apresentar uma Agenda Social e Econômica para que as favelas deixem, de fato, de serem favelas e possam a ser um bairro formal da cidade. O IDH das favelas conseguiu medir os avanços de renda, longevidade e educação. O AfroReggae, através de sua metodologia do Risco Social Familiar, tem se dedicado a medir as desproteções sociais das famílias. Neste momento nosso imenso desafio é compreender o hiato que temos entre os dados gerais das comunidades e o cotidiano de desproteções das famílias cariocas que vivem em favelas. 01

O dia a dia do trabalho em favelas fez com que o AfroReggae desenvolvesse a Metodologia do Risco Social Familiar. Tabela do Risco Social Familiar do AfroReggae. Fizemos este caminho, pois dados de base comunitária tendem a esconder a verdade da desigualdade e da realidade da miséria. A Editora AfroReggae, a partir de algumas edições do InfoReggae, já tratou deste debate, e as práticas Sociais desenvolvidas pela instituição tem nos indicado a urgência de compreender a favela carioca com um olhar mais amplo e menos tradicional. Esta edição do InfoReggae vai apresentar perguntas, buscar construir caminhos e provocar respostas sobre o que, de fato, ocorre no dia a dia das famílias que vivem em favelas. 02

A Favela e o Rio de Janeiro A favela faz parte da imagem do Rio de Janeiro. O Antropólogo Darcy Ribeiro dizia: Favela não é problema. É solução. A ausência de uma política pública continuada de habitação social promoveu que as favelas fossem sendo formadas a partir do século XIX com a abolição da escravidão e com as grandes reformas da cidade no inicio do século XX, conhecida como botaabaixo. A ocupação dos morros com habitações precárias foi a única saída para quem havia sido esquecido pelos governos em sua imensa maioria formada por ex escravos. Durante décadas as favelas cariocas foram esquecidas. No final dos anos 50 e intensamente nos anos 60 ganhou forca a ideia de remoção das favelas para conjuntos habitacionais como a Cidade de Deus. Uma série de favelas da Zona Sul foram removidas à força e seus moradores levados para bairros distantes e sem infraestrutura. O processo de remoção gerou traumas sociais na cidade com enorme impacto nas relações dos moradores de favelas e governos. Muito mais do que uma política habitacional, o que ocorreu entre os anos 50 e 60 foi uma política higienista que se preocupou muito mais com a imagem da cidade do que com a vida de quem vivia em favelas e foi obrigado a viver em bairros distantes, sem transportes, escolas e infraestruturas. Nos anos 70, as favelas do Rio voltam ao esquecimento e poucas iniciativas são realizadas para melhorar a vida da população. Os "favelados" são, de fato, cariocas de segunda classe no olhar da sociedade e dos governos. Nos anos 80 temos duas ações que são muito importantes: 1- A urbanização de toda grande Maré, que era uma favela de precárias moradias financiada pelo Governo Federal. 2- O Programa Mutirão Remunerado, que trabalhava com mão de obra da própria comunidade, para que pequenas melhorias pudessem ser realizadas. 03

Estas duas questões deram base para que a ideia de que a remoção de favelas não era o único caminho possível para que a vida das pessoas pudesse melhorar. O debate entre arquitetos, antropólogos, assistentes sociais, movimentos sociais e de moradia e os governos foi ganhando uma nova maturidade que indicava que a favela não destoava do cenário carioca e que na verdade, fazia parte deste cenário. Durante os anos 80 muitas ações ocorrem em favelas e uma rede de Creches Comunitárias, por exemplo, são implantadas com amplo apoio da Prefeitura do Rio. São construídos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) em várias favelas da cidade. Os anos 80 deixam a certeza de que remover não é o caminho, e equipamentos públicos começam a ser construídos e implantados em favelas que antes eram consideradas apenas transitórias nas imagens da cidade. Em 1993 o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Prefeitura do Rio experimentam uma nova metodologia, que em 1994 ganha o nome de FAVELA BAIRRO. A Primeira fase do Favela Bairro trabalha a urbanização das favelas, mas em sua segunda fase, além de urbanização e eliminação de áreas de riscos, também são construídas creches dentro do padrão educacional, áreas de lazer e cultura e são organizados cursos de formação profissional. As favelas do Rio chegam ao fim dos anos 2000 com pleno acesso a educação básica. Durante os últimos anos, a Prefeitura e o Governo Estadual estão desenvolvendo amplos programas de urbanização e segurança nas moradias através de programas como Morar Carioca, Bairro Carioca e PAC das Favelas. Caminhando para 2015 podemos ter a certeza de que a favela faz parte da história do Rio e seus moradores são tão cariocas como qualquer carioca, mas ainda temos um longo caminho para que a cidadania nas favelas seja plena e não parcial, como ainda observamos em nosso dia a dia de trabalho: 04

Segurança e Favela Desde o final dos anos 70 as favelas foram pouco a pouco controladas pelo tráfico de drogas. A partir do final dos 80 o Estado perdeu o comando dos territórios e várias facções assumiram o comando das favelas cariocas. O Estado mostrava-se perdido e sem planejamento para que o carioca que vivia nas favelas pudesse ter liberdade sobre suas vidas. O que se vivenciou nas favelas cariocas foi a mais grave ocupação do crime organizado em território nacional. O silêncio das respostas do Estado de direito gerou uma enorme crise de segurança em toda a cidade. Foi em 2009 com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) que recuperou-se o comando do processo de segurança pública no estado do Rio, a partir de um conjunto de favelas da cidade do Rio de Janeiro. Traficantes fugindo da polícia no Complexo do Alemão em 2010. Foto: TV Globo Ainda há muito o que ser feito, mas as UPPs mostraram para cada carioca que o processo de segurança pública é absolutamente possível e, o abandono de um tema que parecia banido da agenda governamental ganhou vigor, preocupação e atenção de toda sociedade. 05

Uma questão que o AfroReggae atuou e atua de forma firme é em relação a uma Segunda Chance para quem quer deixar o crime. Falar e defender Segurança para todos também é falar e defender oportunidade para todos. O AfroReggae inova neste debate quando cria a Primeira Agência de Empregos para egressos do Sistema Penitenciário, chamada Segunda Chance. Ação de empregabilidade do 2ª Chance em favela do Rio de Janeiro. Foto: Arquivo AfroReggae Um espaço que hoje garante empregabilidade e também escolaridade através do Programa AfroReggae de Escolaridade (PAE). As UPPs motivaram a cidade a acreditar que a paz é possível e que todos podem e devem ajudar nesta construção cidadã. A velha ideia de que a favela é violenta vai perdendo força para a verdade de que a favela ficou vulnerável para a violência por conta da ausência do Estado. 06

Oportunidades Caminhando em direção a 2015, podemos afirmar que as oportunidades e os direitos de quem vive nas favelas do Rio de Janeiro ainda são muito diferentes dos demais cariocas, e podemos citar 5 pontos: 1- Os Correios não entregam as cartas e correspondências nas casas, e sim na Associação de moradores. 2- A média de população em idade ativa, mas que esta desocupada, é cerca de 70 por cento maior que a média da cidade. 3- Trabalhadores de Saúde, Educação e Sociais resistem em trabalhar em favelas por conta da insegurança. 4- Os principais pontos de venda de drogas continuam sendo nas favelas. 5- Empregadores seguem com preconceito em contratar pessoas que moram em favelas. Um exemplo que o AfroReggae vivenciou de perto em 2014 foi a decisão de que músicos e artistas poderiam virar Microempreendedores Individuais (MEIs). Foi uma luta intensa junto à Secretaria de Fazenda da Prefeitura que não reconhecia os endereços de favelas. Foi preciso que a equipe do AfroReggae atuasse de forma direta, pois a resposta sempre era não. O sistema elaborado para garantir a formalização não reconhecia os endereços dos artistas que viviam em favelas. Ainda hoje as oportunidades de um jovem que vive em favela são muito desproporcionais de um jovem que vive em um bairro comum. Enquanto não enfrentarmos o descompasso das oportunidades, não iremos vivenciar igualdades na cidade. 07

Um Debate a ser Feito Os dados do IDH apresentados na capa do O Globo devem ser celebrados? Sim, pois mostram avanços importantes. Os dados do IDH apresentados na capa do O Globo indicam que os problemas foram resolvidos? Não, pois existe muita pobreza invisível aos dados, e quem atua em favela consegue perceber de forma muito nítida estes espaços de muita pobreza e desproteção. Os dados do IDH apresentados pelo O Globo dizem que os problemas de renda, educação e saúde nas favelas estão resolvidos? Sim e Não, pois os dados mostram que as melhoras em longevidade e renda são reais, mas o fator renda precisa ser debatido a partir de sua sustentabilidade. Esta renda vem do trabalho ou de programas de transferência de renda? E no caso da educação temos um longo caminho para que possamos dizer que o padrão de escolaridade de jovens e adultos seja, pelo menos, de padrão médio. Os hiatos são enormes, mas estamos avançando muito na escolaridade de crianças e adolescentes. Mas o maior debate que precisa ser feito, sem dúvida, volta-se para as famílias. Como de fato vive a família em sua moradia? Qual a escolaridade dos adultos da família? Existem analfabetos na família? Existem crianças e adolescentes sem estudar nas famílias? Os adultos têm formação e capacitação profissional para trabalhar? Existem adultos que estão presos ou com problemas com a justiça? Algum membro da família vivência de forma diária a dependência química ou de drogas ilícitas? Mulheres da Família estão em dia com os cuidados básicos de saúde? Existem Registros de Violência Familiar? 08

Alguma adolescente está grávida antes dos 15 anos? Algum adolescente está cumprindo medida socioeducativa por estar em conflito com a lei? Algum adulto está desempregado na família? Idosos e pessoas com deficiência da família está tendo tratamento e atenção adequada? Para o AfroReggae não há desenvolvimento humanos alto ou médio quando ainda temos famílias vivenciando desproteções de forma intensa. O conceito de combate a pobreza deve seguir um novo caminho e ir em direção às famílias. Só poderemos assegurar desenvolvimento comunitário quando, de fato, as famílias tiverem acesso a direitos e a uma proteção social mínima. É claro que devemos celebrar os bons indicadores das favelas cariocas, mas não podemos nos acomodar, pois ainda temos um conjunto enorme de famílias que vivem em favelas e precisam de uma intervenção diária para que a vida possa ter segurança, oportunidade, igualdade, paz e a certeza de futuro sem medo do presente e pavor do passado. Trabalhar o universo familiar, sem dúvidas, é o grande desafio das políticas públicas e o AfroReggae entrou neste caminho em outubro de 2012. O IDH vai bem e isso é muito bom, mas agora vamos trabalhar para que as famílias também estejam bem, pois quando a família está bem, pode ter certeza, de que tudo fica muito mais fácil. Marcelo Reis Garcia Coordenador Editorial do InfoReggae 09

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