Secretário de Transporte Municipal recém empossado recebe SindimotoSP para tratar das demandas que não houve avanços na SMT

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Transcrição:

ANO XII - Edição 87 - Maio de 2018 - Distribuição Gratuita www.jornalavozdomotoboy.com.br SindimotoSP e Febramoto mobilizaram trabalhadores no transporte de cargas por motocicletas para reivindicar subsídio para os combustíveis e incentivos para regulamentação da Lei Federal 12.009 para todo Brasil Pg 05 Ministro do Trabalho recebe em audiência SindimotoSP, Febramoto e UGT em Brasília Secretário de Transporte Municipal recém empossado recebe SindimotoSP para tratar das demandas que não houve avanços na SMT Federações dos trabalhadores, Febramoto, Fenordest e Fetramoto, juntamente com AND (Detran.SP), discutem com o Denatran e Contran propostas que alteram as Resoluções 356 e 410 Pg 02 Campanha de educação e conscientização para os motociclistas em apoio ao Maio Amarelo Pg 06 Pg 02 Pg 06

2 ACESSE NOSSO SITE WWW.JORNALAVOZDOMOTOBOY.COM.BR EDIÇÃO 87-2018 Ministro do Trabalho recebe em audiência SindimotoSP, Febramoto e UGT em Brasília. Objetivo principal dos sindicalistas foi reivindicar avanços na pauta de luta da categoria para demandas essenciais. Helton Yomura, ministro do Trabalho e Emprego esteve na reunião com os sindicalistas para tratar de assuntos relacionados as dificuldades que os trabalhadores motociclistas têm passado no exercício da profissão em todo Brasil. Objetivo principal dos representantes dos trabalhadores foi reivindicar avanços na pauta que está parada no ministério sobre as demandas da categoria. Helton Yomura, ministro do Trabalho e Emprego, participou da reunião e está compromissado em tratar os assuntos relacionados às dificuldades que trabalhadores motociclistas têm passado no exercício da profissão em cumprimento às Leis Federais 12.009, 12.436 e 12.997 em todo Brasil. A reunião que aconteceu na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, foi continuação dos trabalhos que visam avançar com a pauta de reivindicações da categoria e também nas discussões em torno da Leis Federais que regulamentam o exercício das atividades com o uso de motocicleta em todo país. O SindimotoSP, a Febramoto e a UGT não têm medido esforços para buscar junto aos governos melhorias para vidas dos profissionais e combater a precarização das relações trabalhistas com a Quarta Revolução Industrial, e as tecnologias como os aplicativos, que são criadas para vender serviços sem olhar as relações trabalhistas, causando sérios impactos negativos nas áreas da saúde e previdência no setor de motofrete. Os pontos importantes foram a intermediação do governo federal junto aos empresários com propostas que mantenham benefícios e empregos no setor profissional de duas rodas, que atendam os anseios da categoria e conciliem a permanência nos empregos, bem como a geração de novos postos de trabalho, além de mais segurança para o trabalhador motociclista. Entre as pautas discutidas, também estiveram os altos custos dos acidentes de trânsito com os trabalhadores motociclistas, que a cada ano elevam as mortes e invalidez de motociclistas. Por isso, o segmento quer a implantação de um programa que atenda e contemple padronização dos equipamentos de segurança, campanhas educativas, qualificação de mão de obra, entre outras. O ministro entendeu as dificuldades que o setor enfrenta e tranquilizou os representantes afirmando que encaminhará as demandas para os respectivos setores do governo que trará soluções para as demandas da setor. Secretário de Transporte Municipal recém empossado recebe SindimotoSP para tratar das demandas que não houve avanços na SMT O sindicato dos motoboys de São Paulo esteve com o novo Secretário Municipal de Mobilidade e Transportes da Prefeitura de São Paulo (SMT) João Octaviano de Machado Neto para buscar avanços nas pautas apresentadas da categoria que ficaram paradas desde o início da gestão Dória. Entre as solicitações envolve demandas urgentes para o Departamento de Transportes Públicos (DTP). Entre os assuntos discutidos na reunião, o principal foi sobre a fiscalização das empresas de motofrete com aplicativos na capital, que contratam profissionais em desacordo com as legislações em vigor, em continuação as ações do sindicato. O próprio o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério Publico do Trabalho (MPT), já identificaram subordinação e vínculo empregatício que essas empresas escondem atrás de tecnologia, mas na verdade são empresas de motofrete. Para se ter uma ideia, uma das maiores, a Loggi, já foi multada em mais de R$ 2 milhões de reais. Outro assunto também importante e discutido foi o incentivo à regulamentação da Lei Municipal 14.491. A entidade, nessa questão, solicitou cursos gratuitos de 30 horas pelo Cetet (Adesão e Renovação), além da criação de mais bolsões de estacionamento para motocicletas com placa vermelha e de um Grupo de Trabalho para desenvolver ações voltadas para à regulamentação e segurança do motociclista no trânsito, como também outros incentivos municipais para o motofrete. Especificamente para o DTP, o sindicato discutiu a questão de uma Editorial No mês do trabalhador, pouco se tem para comemorar, aliás, mas para reivindicar, isso sim. Desde a mudança nas leis trabalhistas, o trabalhador vem tendo sistematicamente seus direitos retirados. Alguns empresários estão sim, fazendo à festa e muitas vezes cometendo exageros. Se não bastasse tudo isso, vimos na segunda quinzena do mês o início de uma série de greves e reivindicações que culminou com a greve nacional dos caminhoneiros que parou o Brasil. Falta de combustível nos postos, desabastecimento nos mercados e feiras, prejuízos imensos e muita dor de cabeça para a população que mais uma vez ficou no meio da greve. Lastimável tudo isso. Só esperamos que toda essa turbulência esteja criando um povo mais consciente e sabedor de seus direitos, principalmente na hora de votar, por que isso sim, resolve (e muito) boa parte, senão a maioria, dos problemas desse país. nova lei municipal que possa atender as Leis Federais 12.009, 12.436 e 12.997, como por exemplo o seguro de vida complementar da Lei Municipal 14491 para atender as diversas reclamações dos motofretistas e prevenir fraudes. Na reunião com os representantes do poder executivo municipal ainda falou-se sobre a necessidade de criar um grupo de trabalho pelo CMTT, para que todas as ações voltadas aos motociclistas e profissionais possam ter um fórum de discussão que melhore a vida dos motociclistas e que haja diminuição dos acidentes e mortes no trânsito, como uma Campanha de Educação no Trânsito Programa de Proteção ao Motociclista, que orientaria as empresas que contratam serviços de motofrete promoverem a segurança do trabalhador motociclista, exigindo profissionais 100% regulamentados e que cumpram as leis que regem a categoria. O SindimotoSP já tem reuniões agendadas para continuar e implementar as demandas do setor, que necessita de políticas púbicas específicas para melhorar os serviços prestados, a qualificação dos profissionais e a redução de acidentes envolvendo motociclistas profissionais.

EDIÇÃO 87-2018 ACESSE NOSSO SITE WWW.JORNALAVOZDOMOTOBOY.COM.BR 5 SindimotoSP e Febramoto mobilizam milhares de motociclistas profissionais em todo Brasil reivindicando subsídio para gasolina e incentivos para a regulamentação do setor Com a vitória dos caminhoneiros numa das maiores paralisações que o Brasil já viu, o sindicato e a federação dos motoboys também foram às ruas para reivindicarem o subsídio dado ao óleo para motoristas de caminhão e pedem, para a gasolina, o mesmo benefício. Além disso, as instituições que representam os motoboys solicitaram incentivos para a regulamentação da Lei Federal 12.009 em todo o país. Em ato pacífico e de reivindicação, o SindimotoSP e a Febramoto mobilizaram milhares de motociclistas em manifestação pelas ruas da capital de São Paulo e das principais capitais brasileiras no dia 25 de maio, data em que diversas manifestações de outras categorias ocorreram pelo país. Subsídio para gasolina, como obteve os caminhoneiros, e incentivo para regulamentação da categoria em âmbito nacional, foram os destaques principais de uma pauta com mais itens entregues à Presidência da República, governador de SP e o presidente da Petrobras. O ato pacífico, no caso da manifestação do SindimotoSP, saiu do sindicato, no Brooklin Paulista, percorreu as ruas da cidade, passou pela 23 de maio em sentido a Avenida Paulista, Rebouças e terminou na Marginal Pinheiros, onde houve dispersão do movimento liderado pelo SindimotoSP com apoio da PM. Foram entregues ofícios de reivindicações no Gabinete da Presidência da República, a ser encaminhado ao Presidente Michel Temer, no escritório Oficial da Petrobras e para o governador Marcio França. O setor de motofrete tem passado por um momento difícil, a concorrência desleal das empresas de motofrete com aplicativo, a burocratização da regulamentação, as demissões no setor e, agora, o alto preço do combustível e óleo lubrificante, tem inviabilizado o exercício da profissão. Participaram do ato nacional dos motociclistas profissionais em seus respectivos estados, os sindicatos de motofrete SindimotoSP - presidente Gilberto Almeida dos Santos e Simosasco - presidente Marco Antonio da Silva (ambos de São Paulo); SindimotoAL Alagoas / Simmeal - presidente Ed Wilson Sampaio dos Santos; SindimotoRJ Rio de Janeiro - presidente Carlos Augusto Vasconcelos Reis; SindimotoPE Pernambuco - presidente Francisco Machado Lima Filho e o SindimotoPB Paraíba - presidente Ernani Bandeira Cezar. Também estavam presentes, no caso de São Paulo, representantes da UGT e sindicatos de várias categorias. Pauta Governo Federal 1. subsídio na gasolina, álcool e óleo lubrificante para motofretista regulamentado; 2. qualificação gratuita do Curso 30 Horas obrigatório do Contran; 3. linha de financiamento específico para compra de moto zero e aquisição de equipamentos de segurança obrigatórios para motocicleta e para o profissional; 4. isenção de impostos federais na compra de itens de segurança; 5. campanhas de conscientização para diminuição de acidentes e de orientação para a regulamentação conforme Lei Federal 12009. Pauta Governo Estadual Em dia de paralisação motoboys se unem a caminhoneiros e protestam contra preço do combustível Motoboys de todo Brasil fizeram protestos em várias vias públicas insatisfeitos com a política predatória (e a falta dela) para o setor de motofrete. O apoio a paralisação dos caminhoneiros foi irrestrito. O objetivo foi reduzir também o preço da gasolina. Segundo Gilberto Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP, que representa os motoboys da cidade de São Paulo e Região, a categoria apoiou o movimento dos caminhoneiros. O aumento dos combustíveis é uma mordida que atinge o bolso de todos trabalhadores de carga por motocicleta, onde o custo do serviço, 40% e combustível e óleo lubrificantes. Nossa categoria recebeu reajuste de 2%, enquanto a gasolina subiu 50%, disse, e que ainda completou Defendo as reivindicações legítimas e ressalto a vulnerabilidade dos motociclistas que, para cada acidente de caminhão, 159 acontecem com os motociclistas. Além disso, se a gasolina continuar subindo constantemente, a profissão de motofrete vai desaparecer. 1.Isenção do IPVA para o motofretista regulamentado que tiver a CNH com o curso 30 horas e com o veículo regulamentado conforme lei 12.009; 2. Qualificação gratuita do curso 30 horas obrigatório do CONTRAN; 3. Linha de financiamento com subsidio para compra de motocicleta e equipamentos obrigatório; 4. Substituição tributaria do ICMS da gasolina, na compra da motocicleta, mesma proposta dos escolares, o que muda e gasolina no lugar do diesel; 5. Isenção do ICMS na compra de equipamentos, acessórios e itens de segurança para o motofretista regulamentado (ex: capacete, colete, pneu e etc); 6. Campanhas voltadas para redução dos acidentes de trânsito envolvendo os motociclistas e de regulamentação e orientação à regulamentação da Lei 12.009.

6 ACESSE NOSSO SITE WWW.JORNALAVOZDOMOTOBOY.COM.BR EDIÇÃO 87-2018 Federações dos trabalhadores, Febramoto, Fenordest e Fetramoto, juntamente com AND (Detran.SP), discutem com o Denatran e Contran propostas que alteram as Resoluções 356 e 410 As federações apresentaram sugestões de mudanças ao Contran / Denatran para alterações nas Resoluções 356 e 410 Em reunião oficial na sede do Ministério das Cidades, em Brasília, Febramoto, Fenordest, Fetramoto e AND (Detran.SP), que buscam mudanças e flexibilização que incentivem a regulamentação do setor de motofrete em todo Brasil, discutiram com Denatran e Contran propostas de alterações nas resoluções que ditam algumas normas e regras no motofrete. No próximo ano, a Lei Federal 12009 fará 10 anos e pouca coisa foi feita, enquanto os acidentes com motociclistas multiplicaram. As federações apresentaram sugestões de mudanças ao Contran / Denatran para alterações nas Resoluções 356 e 410. Entre elas estão a separação do transporte remunerado de cargas (comercial) Motofrete (Legislação Complementar) do transporte remunerado de passageiros (Concessão Pública) Legislação Própria. A Resolução 356 estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte de cargas (motofrete) e remunerado de passageiros (mototáxi) em motocicletas, enquanto que a Resolução 410 regulamenta os cursos especializados obrigatórios destinados a profissionais em entrega de mercadorias (motofretista) e em transporte de passageiros (mototaxista) que exerçam atividades remuneradas na condução de motocicletas. Segundo as instituições que defendem as mudanças, as legislações municipais utilizaram ao criar suas regras, parâmetros do setor de táxi para formular as leis municipais, sendo o táxi possuidor de cultura autônoma, diferente do motofrete que é ligado a logística, vendas e transporte de mercadorias. Grandes empresas pelo país precisam desse serviço de motofrete mais ágil e que atenda suas necessidades de transporte, bem diferente dos realizados por táxi e mototaxi que transportam pessoas. Álias, grandes empresas empregam milhões de trabalhadores em várias capitais brasileiras e geram empregos em cerca de 500 municípios de porte grande com o motofrete e precisam contratar motofretistas. O Grupo de Trabalho também pede desburocratização na questão do Curso Obrigatório do Contran, porta de entrada para regulamentação, que exige curso presencial, sendo que, os motociclistas profissionais não dispõem de tempo para fazer as 30 horas de aulas. Nesse caso, os locais que oferecem o curso presencial têm poucas vagas, horário que não vem de encontro as necessidades do trabalhador, entre outras dificuldades. A sugestão do SindimotoSP e Febramoto é transformar as aulas em Ensino a Distância (EAD) e passar as 5 horas-aula para Prática Itinerante. Essa desburocratização do curso também auxiliaria em todo o processo de qualificação e padronização, não só em São Paulo, mas também em todo Brasil. Outro ponto discutido com o presidente do Contran / Denatran Maurício José Alves Pereira, é um parecer positivo do Denatran sobre o transporte de garupa para veículos espécie Carga, desde que tenha a motocicleta, dois assentos e estribos dos pés, para municípios que tem atividade proibida, porque entende que o trabalhador muitas vezes só possui a moto como veículo de transporte e precisa levar parentes para o trabalho, escola etc. Já estão sendo agendadas reuniões com o Denatran, em Brasília, para discutir as alterações em âmbito nacional, facilitando e incentivando a regulamentação em todo Brasil. Motocheck-up na Radial Leste aborda segurança em três dias Milhares de motociclistas tiveram a oportunidade de realizar vistoria gratuita de 21 itens mecânicos de suas motocicletas durante a 22ª edição do MotoCheck- -Up, maior programa setorial de conscientização e orientação de motociclistas da América Latina. O SindimotoSP apoiou o evento, que contribuiu para a Campanha de Segurança Maio Amarelo, e disponibilizou informações sobre regulamentação e obtenção de Condumoto e Licença Motofrete (placa vermelha). O evento, que aconteceu na Radial Leste de São Paulo, de 22 a 24 de maio, foi organizado pela Abraciclo Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares e integrou a série de ações da entidade no movimento Maio Amarelo, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, Companhia de Engenharia de Trafego (CET), SP Trans e Comando de Policiamento de Trânsito - CPTran. Palestras sobre pilotagem segura, demonstração prática de frenagem correta e participação do circuito completo, além de troca gratuita de óleo, lanche e brindes, foram oferecidos para os participantes. A importância do uso do capacete para o motociclista Somente até abril de 2018, a motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. Neste curto período de tempo, 6.125 motociclistas perderam a vida no trânsito brasileiro e outros 66.462 adquiriram sequelas permanentes. Os dados alarmantes são da edição de abril do Boletim Estatístico da Seguradora Líder, empresa responsável pela operação do Seguro DPVAT no Brasil. Pensar no que pode ser feito para alterar essa realidade é um grande desafio que começa pela adoção de medidas de segurança consideradas simples pelos motociclistas, como o uso do capacete. A obrigação deste importante instrumento de segurança surgiu junto com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em 1997. Desde então, para circular nas vias públicas, seu uso é obrigatório tanto para condutor quanto para passageiro da motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo e quadriciclo motorizados, devidamente afixado na cabeça pela cinta jugular e engate por debaixo do maxilar. Nos termos de legislação, em 2013, o uso do capacete ganhou novas vertentes: a Resolução nº 453/2013 veio para disciplinar o seu uso, estabelecendo quais modelos são permitidos e quais são proibidos. Os capacetes do tipo coquinho foram proibidos pela legislação, já que não atendem os requisitos mínimos de segurança. A eficácia do uso do capacete é comprovada através de estudos que demonstram que seu uso previne cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. No entanto, para assegurar essa proteção, o ideal é escolher bem o modelo. Algumas dicas são comprar capacetes apenas com o selo do Inmetro, de cores claras para facilitar a visibilidade, além de evitar adquirir capacetes usados.