Determinação de ciclos e taxas de corte sustentáveis no manejo de florestas naturais tropicais Evaldo Muñoz Braz Patrícia Povoa de Mattos
Introdução Engenharia Florestal Manejo Florestal
Engenharia Florestal
Visão superior da cobertura remanescente de um plano de manejo
1. Sustentabilidade madeireira Quanto tempo para recuperar as espécies de interesse?
restrições
quanto a floresta pode recuperar?
Incremento periódico anual percentual em volume
Resultado: calculando a taxa de corte, a extração fica sustentável
A empresa deve optar por qual sistema. Mas o primeiro vai depauperanado a floresta e o segundo possibilita um retorno constante.
O exemplo da cerejeira no Acre 180 160 Number of trees in 1,000 ha 140 120 100 80 60 40 20 Number of trees pre logging Number of trees pos logging Number of trees with sustainable allowable cut Number of trees simulated after 25 years of logging with sustainable cut 0 25 35 45 55 65 75 85 95 105 DBH class center (cm)
Simulação da recuperação do volume da cerejeira 500 400 Stand volume (m³ 1000 ha-¹) 300 200 100 Simulated increment with current cut rate Simulated increment with sustainable cut rate 0 0 5 10 15 20 25 Time (years)
Antes de continuar, não esquecer que temos nome, endereço, etc, das espécies...
2. Qual volume deve ser esperado no próximo ciclo? (algoritmo para identificação das classes produtivas) V2 C(s)D(s) V1CO Identificação de qual classe inicial faz um caminho que maximiza o volume do talhão ao fim do novo ciclo.
resultando para 26 espécies (100 árvores / 25 anos de ciclo) por classe de origem : 800 Incremento de 100 árv. por classe de DAP( m³) 700 600 500 400 300 200 100 0 35 45 55 65 75 85 95 Volume Inicial de 100 árvores Volume final Centro de classe de DAP
cedro, incremento (100 árvores / 30 anos de ciclo) por classe de origem 200 150 Inremento em m³/30 anos (100 árvores) 100 50 0-50 35 45 55 65 75 85 95-100 Centro de classe de DAP (cm)
a maçaranduba, incremento (100 árvores / 30 anos de ciclo), por classe de origem
cumarú, incremento (100 árvores / 30 anos de ciclo), por classe de origem 250 200 Incremento em m³/30 anos (100 árvores) 150 100 50 0 25 35 45 55 65 75 85 95-50 Centro de classe de DAP (cm)
cedro, volume mínimo sustentável A floresta deve ser manejada visando classes produtivas! As árvores velhas causam engano na previsão do que deve ser recuperado.
maçaranduba, exemplo: Distribuições diferentes resultam possibilidades de recuperação diferentes.
Estratégia visando um ciclo futuro com maior incremento:
90 Número de árvores em 993 ha 80 70 60 50 40 30 20 10 0 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 área de manejo 1 área de manejo 2 área de manejo 3 Classes diamétricas (cm) Área de manejo 1 Volume (m³/993,4 ha) 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Manejo atual Manejo alternativo 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (anos)
Número de árvores em 993 ha 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 área de manejo 1 área de manejo 2 área de manejo 3 Engenharia florestal Classes diamétricas (cm) Área 2 de manejo 300 250 Volume (m³/ 993,4 ha) 200 150 100 50 Manejo atual 0 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (anos)
Número de árvores em 993 ha 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 área de manejo 1 área de manejo 2 área de manejo 3 Engenharia Florestal Classes diamétricas (cm) Área de manejo 3 Volume (m³/737 ha) 600 500 400 300 200 100 Manejo atual Manejo proposto 0 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (anos)
3. Sustentabilidade do sistema 50 45 40 35 30 25 20 Árvores da APP Árvores para corte Árvores remanescentes totais Árvores remanec. p/ corte futuro 15 10 5 0 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135
APP e sustentabilidade Distancia antes: 234 m Distancia pós corte: 264 m Para que árvores matrizes?
Conclusões Taxas sustentáveis podem ser calculadas. Limites de 30 m³. ha-1. ano-1 não garantem nenhum tipo de sustentabilidade (a floresta do AC é diferente de MT que é diferente de AM e PA).Isso apenas engessa a Engenharia Florestal Floresta de produção: Sust.Mad. x Sust.Ecológica. Discussões sobre aumentar o ciclo tem sido mal embasadas. Afirmações sobre Não sustentabilidade definitiva do manejo, tem sido também mal embasadas.
Fontes principais mencionadas: THAINES, F.; BRAZ, E.M.; MATTOS, P. P; d OLIVEIRA, M.V.N.; RIBAS, L.A.; THAINES, A.A.R. Exploração madeireira da cerejeira no estado do Acre. Comunicado Técnico 278. Embrapa Florestas. Colombo, PR. 2011. BRAZ, E.M.; MATTOS, P. P. de; FIGUEIREDO, E.O.; RIBAS, L.A. Otimização da distribuição diamétrica remanescente da espécie Cedrela odorata no estado do Acre, visando o novo ciclo. In: 5º Simpósio latino-americano sobre manejo florestal: sustentabilidade florestal.p. 184-191. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. RS. 2011.1035p. BRAZ, E.M.; SCHNEIDER, P.R.; MATTOS, P. P.; SELLE, G.L.; THAINES, F.; RIBAS, L.A.; VUADEN, E. Taxa de corte sustentável para manejo de florestas tropicais. Ciência Florestal, vol. 22, número 1, 2012. Santa Maria. RS. BRAZ, E.M.; THAINES, F.; MATTOS, P. P.; RUY, C.C.; CANETTI, A.; ZACHOW, R. Considerações sobre o manejo da estrutura diamétrica Do cumarú-ferro (Dipteryx odorata) em empresa no estado do Acre. Comunicado Técnico 298. Embrapa Florestas. Colombo, PR. 2012
Grato! Evaldo Muñoz Braz evaldo@cnpf.embrapa.br