PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO VEICULAR PCPV ESTADO DO PARANÁ



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Transcrição:

PLANO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO VEICULAR PCPV ESTADO DO PARANÁ MAIO/2011

2 GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ Carlos Alberto Richa SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS SEMA Jonel Nazareno Iurk INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ Luiz Tarcisio Mossato Pinto

3 COLABORAÇÃO TÉCNICA Química: Aimara Tavares Puglielli Ana Cecília Bastos Aresta Nowacki Engº André Luciano Malheiros Engª. Dirlene Cavalcanti e Silva Engª. Luciana Sicupira Arzua Engº Nelson Luis Dias

4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 10 2 OBJETIVO... 12 2.1 Objetivo Principal... 12 2.2 Objetivos Específicos... 12 3 CONSIDERAÇÕES... 14 3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar... 14 3.2 Padrões de Qualidade do Ar... 14 3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica... 17 3.3.1 Material Particulado (MP)... 18 3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO 2 )... 18 3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO 2 )... 19 3.3.4 Monóxido de Carbono (CO)... 19 3.3.5 Ozônio (O 3 )... 19 3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores... 20 3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP... 20 3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC... 23 3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC... 33 3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS... 40 3.7 POLUIÇÃO SONORA... 40 4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES... 43 4.1 Como estimar emissões veiculares?... 43 4.2 Categorias de veículos... 43 4.3 Poluentes considerados... 44 4.4 Fatores de emissão veicular... 45 5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR... 51 5.1 Macrorregião 1: Litoral... 56 5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba... 58 5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa... 60

5 5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina... 63 5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá... 66 5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel... 69 6 EMISSÕES VEICULARES INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS... 72 7 PROGRAMA DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS EM USO I/M... 80 7.1 Introdução... 80 7.2 Fundamentação para Criação do Programa I/M no Estado do Paraná... 81 7.3 Extensão Geográfica e Regiões a Serem Priorizadas... 85 7.4 Definição da Frota-Alvo... 86 7.5 Cronograma de Implantação... 87 7.6 Periodicidade da Inspeção... 88 7.7 Vinculação com Sistema Estadual de Registro e Licenciamento de Trânsito de Veículos... 89 7.8 Integração com Programas de Inspeção e Segurança... 89 7.9 Postos/Centros de Inspeção Veicular, Localização e Procedimentos de Inspeção... 90 7.10 Análise Econômica... 91 7.11 Ações Complementares... 91 8 CONCLUSÃO... 93

6 FIGURAS Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC... 21 Figura 2 - Esquema da RIT... 34 Figura 3 - Sistema Trinário de Vias... 34 Figura 4 - Corredores de transporte coletivo... 35 Figura 5 - Estrutura Viária Básica... 35 Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração... 36 Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010... 36 Figura 8 - Evolução da RIT... 39 Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná... 52 Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis... 56 Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião... 72 Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo... 75 Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo... 75 Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo... 76 Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH 4 por tipo de veículo... 76 Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo... 77 Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO 2 por tipo de veículo... 77 Figura 18 - Contribuição, em %, por macrorregião nas emissões de cada poluente... 78 Figura 19 - Contribuição nas emissões totais (somados todos os poluentes) por macrorregião 79 Figura 20 - Emissão total de gases tóxicos (CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP) por macrorregião (em toneladas de poluentes).... 82 Figura 21 - Frota separada por grupos de veículos (em unidades).... 83 Figura 22 - Taxa de crescimento da frota no Estado do Paraná de 2000 a 2010.... 83 Figura 23 - Faixas de idade da frota no Estado do Paraná.... 84

7 TABELAS Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar... 15 Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar... 16 Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar... 17 Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009... 22 Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS... 24 Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça... 25 Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis... 26 Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Curitiba... 27 Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Araucária... 28 Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO... 29 Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O 3 em Curitiba... 30 Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO 2... 31 Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009... 32 Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009... 32 Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000... 41 Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR 8433 veiculo em aceleração... 41 Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA... 44 Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA... 45 Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1... 46 Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km... 47 Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NO x, RCHO, NMHC e CH 4 para veículos movidos a GNV... 47 Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC, CH 4 e MP para motocicletas, em g km-147 Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1... 48 Tabela 24 - Fatores de emissão de CO 2 por tipo de combustível... 48 Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4, MP e CO 2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1... 49 Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex, em g km-1 por 80000 km... 49 Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas pelo DETRAN... 51 Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná... 52 Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade... 53 Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível... 53 Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível... 54 Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de fabricação... 54 Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação... 55 Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação... 55

Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo... 55 Tabela 36 - Composição da frota veicular Macrorregião Litoral... 56 Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião Litoral... 57 Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião Litoral... 57 Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião Litoral... 57 Tabela 40 - Composição da frota veicular Região Metropolitana de Curitiba... 58 Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Região Metropolitana de Curitiba... 59 Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Região Metropolitana de Curitiba... 59 Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Região Metropolitana de Curitiba... 59 Tabela 44 - Composição da frota veicular Macrorregião de Ponta Grossa... 60 Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Ponta Grossa... 62 Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Ponta Grossa... 62 Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Ponta Grossa... 62 Tabela 48 - Composição da frota veicular Macrorregião de Londrina... 63 Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Londrina... 65 Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Londrina... 65 Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Londrina... 65 Tabela 52 - Composição da frota veicular Macrorregião de Maringá... 66 Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Maringá... 68 Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Maringá... 68 Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Maringá... 68 Tabela 56 - Composição da frota veicular Macrorregião de Cascavel... 69 Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Cascavel... 71 Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Cascavel... 71 Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Cascavel... 71 Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião... 72 Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião Litoral... 73 Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Região Metropolitana de Curitiba... 73 8

Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Ponta Grossa... 73 Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Londrina 73 Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Maringá. 73 Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Cascavel74 Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Estado do Paraná... 74 Tabela 68 - Quantidades de poluentes emitidos (em 1000 toneladas) por macrorregião... 78 Tabela 69 - Cronograma de implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso I/M no Estado do Paraná... 88 9

10 1 INTRODUÇÃO As fontes móveis ou veículos automotores contribuem significativamente para o comprometimento da qualidade do ar. O Brasil possui uma extensa lista de legislações, resoluções e instruções normativas relacionadas à qualidade do ar que vem sendo estudadas, desenvolvidas e atualizadas desde os anos 80. Dentre as criações destas legislações estão: PRONAR Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar; PROCONVE Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores e PROMOT Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares. O primeiro a ser estabelecido foi o PROCONVE, criado pela Resolução Nº 18/86 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente. O PROCONVE foi desenvolvido pela CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo durante os anos 80; posteriormente foi complementado por outras Resoluções CONAMA e instruções normativas e consolidado pela Lei Federal Nº 8.723, de 29 de outubro de 1993. Com base em legislações de países europeus, foram estabelecidos limites máximos de emissão em ensaios padronizados e com combustíveis de referência para diferentes tipos de veículos automotores. Também foram impostas as necessidades de certificação de protótipos e veículos em produção, de autorização especial do órgão ambiental federal para uso de combustíveis alternativos, de recolhimento e reparo dos veículos ou motores encontrados em desconformidade com a produção ou projeto e de proibição de comercialização de modelos de veículos não homologados junto aos órgãos responsáveis. O PRONAR foi criado pela Resolução CONAMA Nº 5, de 15 de julho de 1989, com o intuito de permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas. São estabelecidos limites para emissões por tipo de fonte e de poluente, padrões de qualidade do ar, classificação de áreas conforme o nível de qualidade do ar, além da implantação de uma Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar e a criação de Inventários de Fontes e de Emissões. Como forma de instrumentalizar as medidas, o PRONAR incorporou programas que já estavam em funcionamento em 1989, tais como: PRONACOP: Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial; PROCONVE; Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar; Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar; Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar.

11 O PROMOT Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares também elaborado pela CETESB foi estabelecido nacionalmente pela Resolução CONAMA Nº 297, de 26 de fevereiro 2002, e complementado pela Resolução CONAMA Nº 342, de 25 de setembro de 2003; esta, assim como o PROCONVE, seguiu padrões estabelecidos em países europeus. Tanto o PROCONVE quanto o PROMOT estabeleceram fases de implantação, considerando os tipos de veículos e combustíveis utilizados, sendo que em cada uma delas os veículos novos deveriam sempre ter uma produção menor de poluentes. A implantação em fases teve como objetivo o desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores e consequentemente, a redução das emissões de poluentes para a atmosfera. Um histórico mais detalhado pode ser obtido no Anexo A do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, publicado em Janeiro de 2011 pelo MMA Ministério do Meio Ambiente e nos Relatórios de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo elaborados pela CETESB o último disponível e utilizado como referência neste Inventário é o de 2009 (CESTESB, 2010). Neste contexto, os inventários de fontes de emissão de poluentes atmosféricos, além de serem necessários para o cumprimento de leis, constituem um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar da população e melhoria da qualidade de vida, tendo como objetivo permitir o desenvolvimento econômico e social de forma ambientalmente segura. A Resolução CONAMA N 418, de 25 de novembro de 2009, vem ao encontro deste fato, ao dispor sobre critérios para a elaboração do PCPV Plano de Controle de Poluição Veicular considerando que a Inspeção Veicular Ambiental, pode ser um instrumento eficaz para a redução de gases, partículas poluentes e ruídos gerados pela frota automotiva circulante. Esta Resolução tem por objetivo desenvolver estratégias para a redução da poluição veicular, especialmente em áreas urbanas com problemas de poluição atmosférica e sonora. O PCPV tem em vista a evolução da tecnologia veicular e o desenvolvimento de novos procedimentos de inspeção, visando o aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas de controle da poluição atmosférica. Nesta linha, o programa é um importante instrumento do PRONAR e do PROCONVE. Para o Estado do Paraná, o Inventário de Emissões Veiculares ou de Fontes Móveis, foi realizado em três etapas. A primeira delas refere-se à definição de metodologia para o cálculo das emissões veiculares; a segunda parte refere-se ao levantamento e organização dos dados de frota veicular (incluindo simplificações e considerações necessárias para aplicação da metodologia utilizada); a terceira e última refere-se à quantificação dos poluentes emitidos pela frota de veículos do Estado do Paraná. Todas as partes são apresentadas, com detalhes, nas próximas seções.

12 2 OBJETIVO 2.1 Objetivo Principal O Plano de Controle de Poluição Veicular do Estado do Paraná tem por objetivo principal atender ao disposto no artigo 5 da resolução N 418, de 25 de novembro de 2009. Art. 5 Os órgãos ambientais dos estados e do Distrito Federal deverão, no prazo de 12 (doze) meses, elaborar, aprovar, publicar o PCPV e dar ciência do mesmo aos respectivos conselhos estaduais do meio ambiente, a partir da data de publicação desta Resolução." 2.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos do PCPV do Estado do Paraná vão ao encontro dos objetivos do PROCONVE, dispostos na resolução N 18 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, que estão especificados no item 3.2 deste relatório. Dentre estes, o PCPV busca: A redução dos níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanta na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medição físicos e químicos, métodos de medição da poluição atmosférica e das condições meteorológicas que podem agravar a esta substancialmente, técnicas estatísticas de avaliação das condições de poluição; Criar o programa de Inspeção Veicular e manutenção para veículos automotores em uso, com o intuito de este programa estar implantado em um prazo de 3 anos; Promover a conscientização da população com relação à questão da poluição do ar por veículos automotores; Promover alternativas de uso de veículos particulares, tanto de natureza colaborativa e voluntária, como de natureza comercial; Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões de poluentes atmosféricos.

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14 3 CONSIDERAÇÕES 3.1 Programa Nacional De Controle De Qualidade Do Ar O PRONAR Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar foi instituído pela resolução CONAMA Nº 5, de 15 de junho de 1989, como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde, do bem estar da população e melhoria da qualidade de vida. Este tem por objetivo, permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas: a) a melhoria na qualidade do ar; b) ao atendimento aos padrões estabelecidos; c) ao não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas. A estratégia básica do programa é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle. O PRONAR entende por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras na atmosfera. Estes limites foram diferenciados em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas. 3.2 Padrões de Qualidade do Ar Os poluentes atmosféricos são classificados em primários e secundários. Os poluentes primários são aqueles lançados diretamente ao ar, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre. Os secundários formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem devido à presença de substâncias químicas e condições físicas, como o ozônio urbano e o trióxido de enxofre. A resolução CONAMA N 3, de 28 de junho de 1990, resolve que são padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meioambiente em geral. A SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná confirmou estes padrões através da Resolução SEMA N 041/02, atualmente revisada e substituída pela Resolução SEMA Nº 054/06. Portanto, os padrões paranaenses e nacionais estão em convergência. Ficaram assim estabelecidos, para todo território do Estado, padrões primários e secundários de qualidade do ar para os sete parâmetros a seguir: Partículas Totais em Suspensão PTS;

15 Fumaça; Partículas Inaláveis PI (outra nomenclatura o chama PM10 ou MP10); Dióxido de Enxofre SO 2 ; Monóxido de Carbono CO; Ozônio O 3 ; Dióxido de Nitrogênio NO2. Os padrões primários definem as concentrações máximas de um componente atmosférico, ou seja, são os níveis toleráveis, que ao serem ultrapassados, podem afetar a saúde da população. Por não contemplar toda a natureza, não pode ser considerado como sendo uma proteção ampla, e sim o mínimo para a proteção à saúde da população, da fauna e da flora, constituindo-se assim como uma meta de curto e médio prazo. Os padrões secundários foram criados com base no conhecimento científico atual, para proporcionar uma maior proteção, definido legalmente às concentrações abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora, aos materiais e ao meio ambiente. Pode ser entendido como o nível máximo desejado de concentração de poluentes, constituindo-se desta maneira como uma meta de longo prazo. A Tabela 1 ilustra os padrões primários e secundários de Qualidade do Ar, regulamentados pela Resolução SEMA N 054/06 e os respectivos tempos de amostragem. Para todos os poluentes há um padrão de curto prazo (horas) e outro que se aplica para longo prazo, exceto para Ozônio. Os padrões de curto tempo consideram os efeitos irritantes e agudos dos poluentes, enquanto aqueles de longo tempo consideram os efeitos acumuladores e crônicos. Os efeitos de curto prazo geralmente são reversíveis, enquanto os de longo prazo não o são. Tabela 1 - Padrões Primários e Secundários de Qualidade do Ar Poluente Partícula Totais em Suspensão PTS Fumaça Partícula Inaláveis PI Dióxido de Enxofre SO2 Monóxido de Carbono CO Ozônio O3 Dióxido de Nitrogênio NO2 Tempo de Amostragem Padrão Primário (µg/m³)¹ Padrão Secundário (µg/m³)¹ 24 horas 240³ 150³ 1 ano² 80 60 24 horas 150³ 100³ 1 ano² 60 40 24 horas 150³ 150³ 1 ano² 50 50 24 horas 365³ 100³ 1 ano² 80 40 1 hora 40.000³ 40.000³ 8 horas 10.000³ 10.000³ 1 hora 160³ 160³ 1 hora 320 190 1 ano² 100 100 Notas: Resoluções CONAMA N 03/90 e SEMA N 054/06 1) Ficam definidas como condições de referência à temperatura de 25 C e a pressão de 101,32 kpa.

16 2) Média geométrica para PTS; para as outras substâncias as médias são aritméticas. 3) Não deve ser excedida mais de uma vez por ano. Para episódios agudos de poluição do ar são estabelecidos os níveis de Atenção, Alerta e Emergência conforme a Tabela 2. Tabela 2 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar Poluente Tempo de Amostragem Nível de Atenção (µg/m³) Nível de Alerta (µg/m³) Nível de Emergência (µg/m³) Partícula Totais em Suspensão (PTS) 24 horas 375 625 875 Fumaça 24 horas 250 420 500 Partícula Inaláveis (PI) 24 horas 250 420 500 Dióxido de Enxofre (SO2) 24 horas 800 1.600 2.100 Monóxido de Carbono (CO) 8 horas 17.000¹ 34.000² 46.000³ Ozônio (O3) 1 hora 400 800 1.000 Dióxido de Nitrogênio (NO2) 1 hora 1.130 2.260 3.000 Notas: Conforme Resoluções CONAMA nº 03/90 e SEMA nº 054/06 1) corresponde a uma concentração volumétrica de 15 ppm 2) corresponde a uma concentração volumétrica de 30 ppm 3) corresponde a uma concentração volumétrica de 40 ppm O padrão primário ou secundário que deve ser aplicado depende da Classe da área do local. A Resolução CONAMA N 05/89 estabeleceu as Classes I, II e III, sendo que cabe ao Estado a definição das áreas. No Estado do Paraná, conforme consta no artigo 31 da Lei N 13.806, áreas de Classe I são áreas de preservação, lazer e turismo, onde se devem manter as concentrações a um nível mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica. Nas áreas de Classe II é aplicado o padrão secundário e nas áreas da Classe III o padrão menos rígido, o primário. Para facilitar a divulgação da informação sobre a qualidade do ar e ao mesmo tempo padronizar todas as substâncias em uma única escala, tem-se o Índice de Qualidade do Ar. Para cada concentração gravimétrica (μg/m³) a função atribui um valor índice, que é um número adimensional. Por definição, ao nível do padrão primário é atribuído um índice de 100, o nível de Atenção equivale a um índice de 200, o nível de Alerta a um índice de 300 e o nível de Emergência a um índice de 400. Por exemplo: se analisarmos uma média horária de Ozônio de 160 μg/m³, isto seria exatamente o padrão primário e, portanto corresponde a um índice de 100. Caso o resultado seja a metade, apenas 80 μg/m³, o correspondente índice seria 50. O Índice de Qualidade do Ar também é utilizado na classificação da Qualidade do Ar, separando esta em seis categorias, de BOA até CRÍTICA, como ilustra a Tabela 3.

17 Índice de Qualidade do Ar Tabela 3 - Classificação da Qualidade do Ar Através do Índice de Qualidade do Ar Classificação PTS 24 h (µg/m³) Fumaça 24 h (µg/m³) PI 24 h (µg/m³) SO2 24 h (µg/m³) O3 24 h (µg/m³) CO 24 h (µg/m³) NO2 24 h (µg/m³) 0-50 Boa 0-80 0-60 0-50 0-80 0-80 0-4,5 0-100 >50-100 Regular >80-240 >60-150 >50-150 >80-365 >80-160 >4,5-9,0 >100-320 >100-200 Inadequada >240-375 >150-250 >365-800 >365-800 >160-400 >9,0-15 >320-1.130 >200-300 Má >375-625 >250-420 >250-420 >800-1.600 >400-800 >15-30 >1.130-2.260 >300-400 Péssima >625-875 >420-500 >420-500 >1.600-2.100 >800-1.000 >30-40 >2.260-3.000 >400 Crítica >875 >500 >500 >2.100 >1.000 >40 >3.000 Fonte: IAP. 3.3 Efeitos da Poluição Atmosférica O ar puro é formado por uma mistura de gases, cuja distribuição percentual média é: 78,0% de nitrogênio, 20,1% de oxigênio, 0,9% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono, 0,002% de neônio e 0,0005% de hélio. Porém, este ar não é encontrado na natureza, servindo apenas como referência (VESILIND e MORGAN, 2011). O poluente é então a denominação dada a qualquer substância presente no ar, que devido a sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. Braga et al., (2005), consideram que existe poluição atmosférica quando uma ou mais substâncias estão presentes em concentrações suficientes para causar danos aos seres humanos. A poluição atmosférica corresponde às alterações que geram um ar nocivo a população, fauna, flora e aos materiais, ou seja, alteram as suas características, tornando-o impróprio. Os efeitos desta poluição podem se manifestar de forma aguda, como, por exemplo, quando olhamos uma fogueira e a fumaça entra em nossos olhos causando uma forte irritação, com a vantagem de que ao nos afastarmos, os sintomas desaparecem, porque são reversíveis. Os sintomas irritantes ou tóxicos, que acontecem quando as concentrações de poluentes se encontram muito elevadas, são graves e por isso mais fáceis de estudar, porém sua ocorrência é pouco frequente. Os novos índices indicados pela OMS Organização Mundial de Saúde reduziram a média diária recomendada para inaláveis em um terço, passando de 150 para 50 μg/m³. Com referência aos demais parâmetros, o teor de ozônio baixou de 160 para 100 μg/m³ (média de 1 hora máxima), o dióxido de enxofre teve a média reduzida de 100 para 20 μg/m³. Os outros poluentes não foram avaliados (GUIMARÃES, 2006). Segundo a Resolução CONAMA N 03/90, um episódio crítico de poluição atmosférica ocorre na presença de altas concentrações de poluentes atmosféricos em um período de curto prazo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes. A seguir os poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre a saúde e meio ambiente.

18 3.3.1 Material Particulado (MP) Sob a denominação de material particulado (MP), se encontra uma classe de poluentes constituídas de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que, devido ao pequeno tamanho, mantém-se suspenso na atmosfera. As fontes destes poluentes vão desde as incômodas fuligens emitidas pelos veículos até as fumaças expelidas pelas chaminés industriais, passando pela poeira que se deposita nas ruas e é movimentada pelos veículos (SMA, 1997). A legislação brasileira preocupava-se até 1989, apenas com as Partículas Totais em Suspensão (PTS), ou seja, todos os tipos e tamanhos de materiais sólidos ou líquidos que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc.; com uma faixa de tamanho menor que 100 mm, causando efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite (SMA, 1997). Porém, pesquisas mostram que quanto menor o tamanho da partícula, maior o efeito sobre a saúde, ou seja, quanto mais fina a partícula, mais profunda esta penetra no aparelho respiratório. Desta forma, a partir de 1990, a legislação brasileira passou a também se preocupar com as Partículas Inaláveis (PI), menores que 10 mm, originadas do processo de combustão industrial, de veículos automotores e do aerossol secundário (formado na atmosfera). Partículas minúsculas como as emitidas por veículos, principalmente os movidos a diesel, podem ser menores do que a espessura de um fio de cabelo (VESILIND e MORGAN, 2011). 3.3.2 Dióxido de Enxofre (SO 2 ) O dióxido de enxofre é um importante precursor dos sulfatos, que são um dos principais componentes das partículas inaláveis. É um gás incolor, que provoca asfixia intensa, com um forte odor, sendo altamente solúvel em água, formando o ácido sulforoso, H 2 SO 3. É originado de processos que queimam de óleo combustível, refratários de petróleo e veículos a diesel (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011). Mesmo em baixos níveis de concentração, a inalação do dióxido de enxofre pode provocar espasmos passageiros dos músculos lisos dos bronquíolos pulmonares, causar o aumento da secreção mucosa e redução do movimento ciliar no trato respiratório, responsável pela remoção do muco e de partículas estranhas. Pessoas com asma, doenças crônicas cardíacas e pulmonares são mais sensíveis ao dióxido de enxofre (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997). Em certas condições, o dióxido de enxofre pode se transformar em trióxido de enxofre e, com a umidade atmosférica, transformar-se em ácido sulfúrico, um dos componentes da chuva ácida, podendo causar corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas (VESILIND e MORGAN, 2011).

19 3.3.3 Dióxido de nitrogênio (NO 2 ) Gás de cor marrom alaranjada, altamente tóxico ao ser humano, com odor forte e irritante. Pode levar a formação de acido nítrico, nitratos (o qual contribui para o aumento das partículas inaláveis na atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos. Além disto, pode levar a formação da chuva ácida, causando danos à vegetação e a colheita (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011). Originado do processo de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais, usinas térmicas que utilizam óleo ou gás, incinerações, este poluente gasoso causa o aumento da sensibilidade da asma e à bronquite. Além de irritante das mucosas, provocando uma espécie de enfisema pulmonar, o dióxido de carbono pode ser transformado nos pulmões em nitrosaminas, algumas das quais são conhecidas como potencialmente carcinogênicas (SMA, 1997). 3.3.4 Monóxido de Carbono (CO) É um gás incolor e inodoro, venenoso e produto de combustões incompletas em veículos automotores. Por isso, a poluição por monóxido de carbono é encontrada em altos níveis de concentração, em áreas de intensa circulação de veículos nos centros urbanos. Os altos níveis de monóxido de carbono estão associados a prejuízos para o ser humano e a fauna, tornando este um dos tóxicos respiratórios de maior periculosidade. Em face de sua afinidade com a hemoglobina do sangue, este gás tende a se combinar a esta, ocupando o lugar que era destinado ao transporte do oxigênio, podendo assim causar morte por asfixia. Mesmo baixos níveis de concentração deste gás podem causar afecções de caráter crônico, quando a exposição for permanente, sendo especialmente nocivo a pessoas anêmicas e com deficiências respiratórias ou circulatórias, produzindo efeitos nos sistemas nervosos central, cardiovascular, pulmonar, entre outros (SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011). 3.3.5 Ozônio (O 3 ) O ozônio é um gás altamente reativo, incolor e inodoro nas concentrações ambientais, sendo o principal componente da névoa fotoquímica. É produzido quando os hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio reagem na atmosfera, ativados pela radiação solar. Embora tenha origem natural nas camadas superiores da atmosfera, onde exerce uma importante função ecológica, absorvendo as radiações ultravioletas do sol, pode ser nocivo nas camadas inferiores da atmosfera. Causa diminuição da capacidade pulmonar, irritação aos olhos e vias respiratórias. É um perigo para vegetações e propriedade, causando danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas e a plantas ornamentais (BRAGA et al., 2005; SMA, 1997; VESILIND e MORGAN, 2011).

20 3.4 Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores O PROCONVE Programa de Controle do Ar por Veículos Automotores foi instituído pela resolução CONAMA N 18, de 6 de maio de 1986, com o objetivo de: Reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores visando o atendimento aos Padrões de Qualidade do Ar, especialmente nos centros urbanos; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia automobilística, como também em métodos e equipamentos para ensaios e medições da emissão de poluentes; Criar programas de inspeção e manutenção para veículos automotores em uso; Promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis líquidos, postos à disposição da frota nacional de veículos automotores, visando à redução de emissões poluidoras à atmosfera; A resolução do CONAMA N 315, de 29 de outubro de 2002, dispõe sobre a nova etapa do PROCONVE, em caráter nacional, para serem atendidas nas homologações dos veículos automotores novos, nacionais e importados, leves e pesados, destinados exclusivamente ao mercado interno brasileiro, com os seguintes objetivos: Reduzir os níveis de emissão de poluentes pelo escapamento e por evaporação, visando o atendimento aos padrões nacionais de qualidade ambiental vigentes; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional, tanto na engenharia de projeto e fabricação, como também em métodos e equipamentos para o controle de emissão de poluentes; Promover a adequação dos combustíveis automotivos comercializados, para que resultem em produtos menos agressivos ao meio ambiente e à saúde pública, e que permitam a adoção de tecnologias automotivas necessárias ao atendimento de exigido por esta resolução. 3.5 Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do IAP A Região Metropolitana de Curitiba RMC composta por 26 municípios, com uma área de 13.041 km². Em 2009, esta possuía uma população de 3.647.468 habitantes (IPARDES, 2000-2010), apresentando uma taxa de crescimento da população de 49,9 % em relação a 1996. A área urbana da RMC se estende por 1.051 km², o que corresponde a 8,1 % da área total da mesma (COMEC, 2006). Além de Curitiba existem outros sete municípios na RMC que possuem uma população acima de 100.000 habitantes: São José dos Pinhais, Colombo, Pinhais, Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo e Fazenda Rio Grande. A rede de monitoramento da Qualidade do Ar da RMC, atualmente conta com doze estações de amostragem do ar, das quais sete são automáticas. Quatro delas estão localizadas em Curitiba (Cidade Industrial, Santa Cândida, Boqueirão e Praça Ouvidor), analisando de 30 em 30 segundos os poluentes

21 O 3, SO 2, NO, NO 2, CO, PTS e PI. Em Araucária estão localizadas quatro estações automáticas que analisam O 3, SO 2, NO, NO 2, CO e o PTS ou o PI. A estas estações automáticas, somam-se às quatro estações manuais de Araucária e Curitiba, as quais fornecem médias diárias de SO 2, Fumaça e em uma delas, o PTS. As estações automáticas e as manuais constituem uma rede de monitoramento que possibilita a real avaliação das condições da qualidade do ar de Curitiba e da RMC. A Figura 1 mostra a localização geral das estações de monitoramento dentro dos municípios de Curitiba, Araucária e Colombo. Figura 1 - Rede de Monitoramento da RMC A Tabela 4 mostra a lista das estações que compõem a rede de monitoramento da RMC, sua localização e categoria, os parâmetros medidos em 2009, a data de início de operação e as instituições/empresas responsáveis pelos custos de operação e manutenção.

manual automática 22 Tabela 4 - Estações de monitoramento de qualidade do ar na RMC no ano de 2009 Estação Localização/ Categoria 1) de 2009 Parâmetros medidos no ano Santa Cândida (STC) Cidade Industrial (CIC) Assis automática (ASS aut.) Ouvidor Pardinho (PAR) Boqueirão (BOQ) UEG (EUG) CSN-CISA (CISA) REPAR (REP) Santa Casa (SC) São Sebastião (SS) Assis (ASS man.) Seminário (SEM) Colombo (COL) Nordeste de Curitiba, Bairro Santa Cândida/ bairro Oeste de Curitiba, Bairro Cidade Industrial/ industrial Centro/Norte de Araucária, Bairro Fazenda Velha/ industrial Região central de Curitiba, Bairro Rebouças/ centro Sudeste de Curitiba, Bairro Boqueirão/ bairro Região central de Araucária, Bairro Centro/ industrial e centro Centro/Nordeste de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial Centro/Nordeste de Araucária, industrial Região central de Curitiba, Bairro Centro/ centro Centro/Leste de Araucária, Bairro Tindiquera/ bairro Centro/Norte de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial e centro Região central de Araucária, Bairro Sabiá/ industrial e centro Região central de Colombo, industrial e centro Poluentes NO 2, PTS, PI SO 2, O 3, PTS, PI, CO SO 2, CO, O 3, PI, NO, NO 2 SO 2, NO, NO 2, O 3, PI, PTS SO 2, NO, NO 2, CO, O 3, PTS, PI Fumaça, SO 2, PTS, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 Fumaça, SO 2, NH 3 PTS, PI Meteorologia Sem medição de parâmetros meteorológicos Com medição de parâmetros meteorológicos Período de funcionamento/ Responsável pelo custo SO 2, O 3, NO, desde 1998/ NO 2 LACTEC Todas as SO 2, NO, desde 1998/ estações: desativada 06/06 NO 2, O 3 temperatura, LACTEC umidade relativa, SO 2, NO, desde abril de radiação global, 2000/ SMMA NO 2, O 3, PTS pressão, Araucária velocidade e SO 2, O 3, NO, direção do vento Exceções: BOQ: sem umidade, global, UVA, UVB, ASS: sem radiação UVA, UVB, PAR: sem velocidade vento CSN-CISA: sem radiação global, UVA, UVB REP: sem radiação UVA, UVB umidade relativa, pressão Fonte: Relatório da Qualidade do Ar na Região Metropolitana de Curitiba; Ano de 2009. desde agosto de 2002/ IAP desde setembro de 2001/ IAP reativada 08/09 desde maio de 2003/ IAP desde agosto de 2002/ CSN-CISA desde julho de 2003/ REAPAR desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 1985/ IAP desde 2006/ IAP

23 3.5.1 Situação da Qualidade do Ar na RMC A situação da Qualidade do Ar é apresentada de acordo com os dados do monitoramento realizado em 2009. Conforme a exigência legal CONAMA N 03/90, SEMA N 054/06 os resultados do monitoramento se encontram em forma de médias de curto prazo (horária ou diária) e de longo prazo (anual). Partículas Totais em Suspensão - PTS: Em Araucária este parâmetro foi monitorado em três estações. Comparando-se ao ano anterior, houve uma diminuição no número de violações, passando de sete em 2008, para uma em 2009, ambas classificadas como INADEQUADAS na estação CSN-CISA. As médias anuais atenderam ao padrão primário anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90. Em Curitiba não foi observada nenhuma violação do parâmetro PTS nas três estações monitoradas. A média anual é um indicador importante para a proteção da saúde da população, pois considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo causado pelas partículas em suspensão. As médias anuais atenderam ao padrão primário. Em Colombo foram observadas dez violações do padrão primário na categoria INADEQUADA. A média anual passou de 96,0 µg/m³ em 2008 para 65,1 µg/m³ em 2009 atendendo ao padrão anual de 80 µg/m³. Cabe salientar que as ultrapassagens do padrão primário na categoria INADEQUADA, ocorreram por contribuição de fontes fixas, uma vez que a região possui várias empresas de cal, que contribuíram para que fossem registrados esses índices. A Tabela 5 mostra as localidades e o resultado do monitoramento de PTS por estação.

24 Tabela 5 - Resultados do monitoramento de PTS monitoramento de PTS no ano de 2009 PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, Santa Casa BOA: 223 REGULAR: 102 INADEQUADA: 0 média anual: 67,5 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 91,8 % média diária máxima: 182,0 µg/m³ (em 04 de fevereiro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS Estação: Boqueirão BOA: 113 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) REGULAR: 15 INADEQUADA: 0 média anual: 43,9 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 40,5 % média diária máxima: 172,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 97,8 % BOA: 355 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 média anual: 17,7 µg/m³ média diária máxima: 108,0 µg/m³ (em 30 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero MA: 0 PTS nº de classificações das médias diárias (janeiro - setembro) Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 63,3 % PTS Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 24h: 97,5 % PTS BOA: 194 BOA: 320 REGULAR: 36 INADEQUADA: 1 MA: 0 média anual: 38,8 µg/m³ média diária máxima: 282,0 µg/m³ (em 01 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: uma nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) REGULAR: 36 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 26,3 µg/m³ média diária máxima: 356,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Araucária, REAPAR BOA: 304 REGULAR: 51 INADEQUADA: 0 média anual: 35,9 µg/m³ MA: 0 PÉSSIMA: 0 Disponibilidade 24h: 97,3 % média diária máxima: 220,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PTS Estação: Colombo nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 208 REGULAR: 119 INADEQUADA: 10 MA: 0 PÉSSIMA: 0 média anual: 65,1 µg/m³ Disponibilidade 24h: 92,3 % Nota: média diária máxima: 368,0 µg/m³ (em 18 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: dez 1) Não atende ao critério de representatividade

25 Fumaça: Este parâmetro foi monitorado em 4 estações (3 em Araucária e 1 em Curitiba). Este poluente é na grande maioria das vezes de categoria BOA. De 2008 para 2009 houve diminuição nas médias anuais em todas as estações e não foi registrada nenhuma violação ao padrão primário anual de 60 µg/m³ estabelecido na Resolução do CONAMA 03/90. A Tabela 6 mostra o monitoramento de Fumaça por estação. Tabela 6 - Resultados do monitoramento de Fumaça monitoramento de Fumaça no ano de 2009 3.2.2.1 Fumaça Estação: Curitiba, Santa Casa Disponibilidade 24h: 97,8 % Fumaça Estação: Araucária Assis manual Disponibilidade 24h: 97,3 % Fumaça Estação: Araucária, Seminário Disponibilidade 24h: 100 % 3.2.2.2 Fumaça nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 353 REGULAR: 4 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 15,7 µg/m³ média diária máxima: 92,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 2,6 µg/m³ média diária máxima: 39,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 363 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 7,9 µg/m³ média diária máxima: 71,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Curitiba, São Sebastião Disponibilidade 24h: 100 % Nota: BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 3,8 µg/m³ média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 22 de junho de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: uma Partículas Inaláveis - PI: Com medições em seis estações, as informações sobre este poluente ainda são reduzidas. Em Curitiba não foram observadas violações ao padrão diário, sendo obtidas classificações de qualidade somente nas categorias BOA e REGULAR. Em Colombo foram observadas três ultrapassagens do

26 parâmetro PI, sendo as três enquadradas na categoria INADEQUADA. A média anual registrada nesta estação foi de 38,0 µg/m³ o que atende ao padrão anual de 50 µg/m³. O padrão anual é um indicador mais importante para a proteção da saúde da população, do que o padrão diário, pois este considera os efeitos acumulativos e geralmente não reversíveis, enquanto o padrão diário visa mais o incômodo causado. A Tabela 7 mostra o resultado do monitoramento de Partículas Inaláveis - PI por estação. Tabela 7 - Resultados do monitoramento de Partículas Inaláveis monitoramento de Partículas Inaláveis no ano de 2009 PI Estação: Curitiba, Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 99,2 % PI Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 24h: 25,8 % PI Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 94,5 % PI Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 24h: 84,4 % PI Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 24h: 98,9 % nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 354 REGULAR: 8 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 15,6 µg/m³ média diária máxima: 84,0 µg/m³ (em 03 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (agosto - dezembro) BOA: 80 REGULAR: 14 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 34,6 µg/m³ média diária máxima: 110,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 306 REGULAR: 39 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 27,9 µg/m³ média diária máxima: 122,0 µg/m³ (em 02 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - setembro) BOA: 249 REGULAR: 59 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 31,1 µg/m³ média diária máxima: 150,0 µg/m³ (em 04 de julho de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 319 REGULAR: 42 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 28,5 µg/m³ média diária máxima: 118,0 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero PI Estação: Colombo nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 220 REGULAR: 58 INADEQUADA: 3 média anual: 38,0 µg/m³ MA: 0 Disponibilidade 24h: 97,0 % Nota: média diária máxima: 203,0 µg/m³ (em 13 de agosto de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: três 1) Não atende ao critério de representatividade

27 Dióxido de Enxofre - SO 2 : O Dióxido de Enxofre é a substância com o maior número de pontos de monitoramento na RMC. O SO 2 foi monitorado nas onze localidades em operação durante o ano de 2009. Em Curitiba todos os registros foram enquadrados na categoria BOA, enquanto que em Araucária foram observados 2 registros na categoria INADEQUADA na Estação REPAR. A média anual registrada nesta estação foi de 14,7 µg/m³, o que atende ao padrão anual de 80 µg/m³. As Tabelas 8 e 9 mostram o resultado do monitoramento de SO 2 em Curitiba e em Araucária respectivamente. Tabela 8 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Curitiba monitoramento de SO 2 no ano de 2009 SO 2 Estação: Curitiba, Santa Casa Disponibilidade 24h: 97,3 % SO 2 Estação: Curitiba, Santa Cândida Disponibilidade 24h: 98,9 % SO 2 Estação: Curitba, Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 8,9 µg/m³ média diária máxima: 26,0 µg/m³ (em 10 de março de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 361 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 2,6 µg/m³ média diária máxima: 6,7 µg/m³ (em 30 de setembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 1,5 µg/m³ média diária máxima: 19,5 µg/m³ (em 26 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (novembro - dezembro) Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 24h: 8,8 % 1) Nota: BOA: 32 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 8,0 µg/m³ média diária máxima: 13,5 µg/m³ (em 10 dedezembro de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero

28 Tabela 9 - Resultados do monitoramento de SO 2 em Araucária monitoramento de SO 2 no ano de 2009 SO 2 Estação: Araucária Assis Automática Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária Assis Manual Disponibilidade 24h: 97,3 % SO 2 Estação: Araucária, Semenário Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária, São Sebastião Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 Estação: Araucária, CSN-CISA Disponibilidade 24h: 49,3 % 1) SO 2 Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 24h: 100 % SO 2 nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 6,4 µg/m³ média diária máxima: 48,4 µg/m³ (em 21 de abril de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 355 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 5,5 µg/m³ média diária máxima: 40,0 µg/m³ (em 03 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 8,1 µg/m³ média diária máxima: 41,0 µg/m³ (em 11 de janeirol de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 365 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 4,7 µg/m³ média diária máxima: 32,0 µg/m³ (em 2 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - outubro) BOA: 178 REGULAR: 2 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 13,5 µg/m³ média diária máxima: 196,7 µg/m³ (em 01 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações da médias diárias (janeiro - dezembro) BOA: 257 REGULAR: 0 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 5,0 µg/m³ média diária máxima: 74,2 µg/m³ (em 6 de maio de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: zero nº de classificações das médias diárias (janeiro - dezembro) Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 24h: 98,9 % Nota: BOA: 344 REGULAR: 15 INADEQUADA: 2 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 14,7 µg/m³ média diária máxima: 563,44 µg/m³ (em 10 março de 2009) nº de ultrapassagens das médias diárias: duas

29 Monóxido de Carbono - CO: Em 2009 o componente CO foi monitorado em três localidades uma em Curitiba na Estação Boqueirão, duas em Araucária nas Estações REPAR e UEG onde as médias diárias obtidas se caracterizam na categoria BOA. As classificações das médias diárias, as médias anuais e as médias diárias máximas estão apresentadas na Tabela 10. O padrão de 8 horas não foi violado nem em Curitiba nem em Araucária. Tabela 10 - Resultados do monitoramento de CO monitoramento de CO no ano de 2009 CO Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 1h: 41,0 % 1) CO Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 1h: 96,3 % CO Estação: Araucária, UEG nº de classificações das médias para 8 horas (agosto - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 449 0 0 0 média máxima 8 horas: 3364 µg/m³ (em 19 de setembro de 2009 às 15-16 hs) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 1055 0 0 0 média máxima 8 horas: 2562 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009 às 00-08 hs) nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero nº de classificações das médias para 8 horas (janeiro - março) BOA REGULAR INADEQUADA MA 119 0 0 0 Disponibilidade 1h: 18,2 % 1) Nota: média máxima 8 horas: 3808 µg/m³ (em 15 de janeiro de 2009 às 00-08 hs) 1) Não atende ao critério de representatividade nº de ultrapassagens das médias e de 8 horas: zero Ozônio O 3 : As concentrações de O3 foram registradas em sete pontos nas estações automáticas. A Tabela 11 apresenta os números de classificações das médias horárias e das médias horárias máximas.

30 Tabela 11 - Resultados do monitoramento de O 3 em Curitiba monitoramento de O 3 no ano de 2009 O 3 Estação: Curitiba, Ouvidor Pardinho Disponibilidade 1h: 99,7 % O 3 Estação: Curitiba, Santa Cândida Disponibilidade 1h: 92,2 %1) O 3 Estação: Curitiba, Boqueirão Disponibilidade 1h: 40,9 % O 3 Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 1h: 99,2 % O 3 Estação: Araucária, CISA Disponibilidade 1h: 98,0 % O 3 Estação: Araucária, UEG Disponibilidade 1h: 80,7 % O 3 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 8648 89 0 0 média horária máxima: 120,2 µg/m³ (em 28 de agosto de 2009 às 15-16 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 7921 172 0 0 média horária máxima: 149,1 µg/m³ (em 16 de setembro de 2009 às 15-16 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (agosto - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 3480 101 0 0 média horária máxima: 146,5 µg/m³ (em 15 de dezembro de 2009 às 15-16 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 8601 83 1 0 média horária máxima: 167,1 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: uma nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 8542 39 0 0 média horária máxima: 116,6 µg/m³ (em 30 de março de 2009 às 15-16 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA REGULAR INADEQUADA MA 7043 25 0 0 média horária máxima: 120,3 µg/m³ (em 29 de março de 2009 às 14-15 hs) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) Nota: Estação: Araucária, REAPAR Disponibilidade 1h: 99,0 % BOA REGULAR INADEQUADA MA 8600 73 0 0 média horária máxima: 152,9 µg/m³ (em 21 de dezembro de 2009 às 08-09 hs) 1) Não atende ao critério de representatividade nº de ultrapassagens das médias horárias: zero

31 Dióxido de Nitrogênio NO 2 : Em 2009 foram registradas 5 violações do parâmetro NO 2, número este menor que os 9 casos observados em 2008. Em Araucária foram observados 97,4% das medições classificadas como BOA, 2,6% na classificação REGULAR e 0,02 % na categoria INADEQUADA. As 5 violações observadas em Araucária ocorreram nas estações UEG (01) e REPAR (04). Em Curitiba não houve violação deste poluente, sendo que foram observados 99,4% das medições na classificação BOA e 0,6% na classificação REGULAR. A Tabela 12 mostra os resultados do monitoramento do NO 2. Tabela 12 - Resultados do monitoramento de NO 2 monitoramento de NO 2 no ano de 2009 NO 2 Estação: Curitiba Praça Ouvidor Pardinho Disponibilidade 1h: 85,2 % NO 2 Estação: Curitiba Santa Cândida Disponibilidade 1h: 94,5 % NO 2 Estação: Araucária Assis automática Disponibilidade 1h: 99,6 % NO 2 Estação: Araucária CSN-CISA Disponibilidade 1h: 83,1 % NO 2 Estação: Araucária UEG Disponibilidade 1h: 91,5 % NO 2 nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8669 REGULAR: 69 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 32,3 µg/m³ média horária máxima: 203,2 µg/m³ (em 4 de junho de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8239 REGULAR: 37 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 20,4 µg/m³ média horária máxima: 151,4 µg/m³ (em 5 de junho de 2009, às 08-09) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 8678 REGULAR: 44 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 23,5 µg/m³ média horária máxima: 192,5 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 7269 REGULAR: 11 INADEQUADA: 0 MA: 0 média anual: 30,2 µg/m³ média horária máxima: 182,4 µg/m³ (em 14 de agosto de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: zero nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) BOA: 7495 REGULAR: 520 INADEQUADA: 1 MA: 0 média anual: 40,0 µg/m³ média horária máxima: 358,1 µg/m³ (em 27 de agosto de 2009, às 06-07) nº de ultrapassagens das médias horárias: uma nº de classificações das médias horárias (janeiro - dezembro) Nota: Estação: Araucária REAPAR Disponibilidade 1h: 84,2 % BOA: 7125 REGULAR: 244 INADEQUADA: 4 MA: 0 1) Não atende ao critério de representatividade média anual: 31,4 µg/m³ média horária máxima: 623,5 µg/m³ (em 8 de junho de 2009, às 09-10) nº de ultrapassagens das médias horárias: quatro

32 As violações aos padrões primários registradas em 2009 e sua distribuição por Estação e Parâmetros, pode ser vista na Tabela 13. Quando o parâmetro foi monitorado e não houve violações, tem-se o valor zero (0) em cor azul, quando o parâmetro não foi monitorado tem-se o traço (-), observase em cor laranja os valores superiores a zero. Tabela 13 - Quantidade de violações por Estação e parâmetro registrado em 2009 MUNICÍPIO ESTAÇÃO PTS FUMAÇA PI SO2 CO O3 NO2 TOTAL STA CÂNDIDA - - - 0-0 0 0 CURITIBA BOQUEIRÃO - - 0 0 0 0-0 STA CASA 0 0-0 - - - 0 PARDINHO 0-0 0-0 0 0 CSN-CISA 1-0 0-0 0 1 ASSIS Automática 0 - - 0-1 0 1 UEG - - 0 0 0 0 1 1 ARAUCÁRIA REAPAR 0-0 2 0 0 4 6 SEMINÁRIO - 0-0 - - - 0 S. SEBASTIÃO - 0-0 - - - 0 ASSIS Manual - 0-0 - - - 0 COLOMBO COLOMBO 10-3 - - - - 13 POR MUNICÍPIO CURITIBA 0 0 0 0 0 0 0 0 ARAUCÁRIA 1 0 0 2 0 1 5 9 COLOMBO 10-3 - - - - 13 TOTAL 11 0 3 2 0 1 5 22 Na Tabela 14 se encontram os registros obtidos na Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar na RMC, mês a mês, a quantidade de violações por estações e os parâmetros durante o ano de 2009. Tabela 14 - Registros de violações aos Padrões Diários, por Mês, Estação Parâmetro em 2009 LOCAL CURITIBA ARAUCÁRIA COLOMBO ESTAÇÕES STC BOQ SC PARD CSN-CISA ASS aut. UEG REAPAR SEM SS ASS man. COL TOTAL Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Março 0 0 0 0 0 1(O 3 ) 0 1(SO 2 ) 0 0 0 2 Abril 0 0 0 0 0 0 0 1(SO 2 ) 0 0 1(PTS) 2 Maio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2(PTS) 2 Junho 0 0 0 0 0 0 0 3(NO 2 ) 0 0 4(PTS) 1(PI) 8 Julho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Agosto 0 0 0 0 0 0 1(NO 2 ) 1(NO 2 ) 0 0 2(PTS) 1(PI) 5 Setembro 0 0 0 0 1(PTS) 0 0 0 0 0 0 1(PTS) 1(PI) 3 Outubro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Novembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Dezembro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ano 2009 0 0 0 0 1 1 1 6 0 0 0 13 22 Em 2009, a Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da RMC contou com 12 de suas 13 estações (sete estações automáticas e cinco manuais). As estações CIC e Boqueirão tiveram a operação interrompida respectivamente, em junho de 2006 e em outubro de 2007, em função de ações

33 de vandalismo. O reinício das operações na Estação Boqueirão ocorreu em agosto de 2009 e da Estação CIC em janeiro de 2011, funcionando agora junto a Polícia Militar, com o propósito de evitar a vandalismo da mesma. De maneira geral podemos concluir que a qualidade do ar na RMC, principalmente nos municípios de Curitiba e Araucária é considerada na maior parte do tempo para todos os parâmetros monitorados como sendo BOA. Em alguns momentos passa a ser considerada REGULAR e em algumas situações pontuais, apresenta violações aos limites estabelecidos. Em 2006 foi instalada a estação de Colombo e após um estudo preliminar, denúncias feitas ao IAP sobre a poluição por materiais particulados provenientes das indústrias de cal e calcário instaladas na região se confirmaram. Mesmo após várias ações de controle realizadas nos empreendimentos locais, inclusive com interdições temporárias das atividades de algumas empresas, a situação ainda exige monitoramento e atenção especial. Em Colombo para o parâmetro PTS, a qualidade do ar esteve abaixo dos índices diários aceitáveis em 2,97% dos dias monitorados (10 dos 327 dias). O padrão primário para a média anual de 80 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90 não foi ultrapassado, apresentando concentração de 65,1 µg/m³. Na mesma estação, o parâmetro PI - Partículas Inaláveis, registrou em 1,06% dos dias dados de qualidade inferior ao padrão primário para medias diárias (3 dos 281 dias monitorados). Para este parâmetro a média anual de qualidade (38,0 µg/m³) não ultrapassou o padrão primário de 50 µg/m³ estabelecidos na Resolução do CONAMA 03/90. 3.5.2 Aspectos que contribuem para a Qualidade do Ar na RMC Em constante busca por um Transporte Sustentável, Curitiba já possui políticas públicas relacionadas com o sistema de transportes e com o uso do solo, que buscam desta maneira ampliar a mobilidade urbana e reduzir os impactos sobre o meio ambiente, melhorando assim a qualidade de vida de sua população. Conforme dados da URBS de Curitiba, a Rede Integrada de Transporte da RMC esta estruturada seguindo as seguintes características: 1. Esquema da Rede Integrada de Transportes - RIT: Integração com o uso do solo e do sistema viário, configurando uma cidade com crescimento linear; Ampla acessibilidade com o pagamento de uma única tarifa; Prioridade do transporte coletivo sobre o individual; Caracterização tronco/alimentador; Terminais de integração fechados; 81 km de canaletas, vias ou faixas exclusivas, caracterizando corredores de transporte; Terminais fora dos eixos principais ampliam a integração;

34 Abrangência Metropolitana. A Figura 2 mostra o Esquema da Rede Integrada de Transporte na RMC. Figura 2 - Esquema da RIT 2. Sistema Trinário de Vias: Via Central: canaleta central exclusiva para a circulação das linhas expressas (transporte de massa) e duas vias lentas para acesso às atividades lindeiras. A via exclusiva confere ganhos significativos para a velocidade operacional das linhas expressas; Vias Estruturais: Duas vias paralelas à via central com sentido único, situadas a uma quadra de distância do eixo, destinadas às ligações centro-bairro e bairro- centro, para a circulação dos veículos privados. A Figura 3 mostra o sistema Trinário de Vias. Figura 3 - Sistema Trinário de Vias 3. Corredores de Transporte: os corredores de transporte coletivo, componentes dos sistemas trinários, são elementos referenciais aos eixos estruturais de desenvolvimento, pois: Ordenam o crescimento linear do centro; Caracterizam as maiores densidades demográficas; Priorizam a instalação de equipamentos urbanos; Concentram a infraestrutura urbana; Definem uma paisagem urbana própria; Traduzem os mecanismos do planejamento integrado do uso do solo; Ordenam o sistema viário e o transporte coletivo;

35 Retenção de destinos (Em 1974, 92% dos usuários se deslocavam até a região central de Curitiba. A partir de 2003, apenas 30% dos usuários tem como destino o centro da cidade). A Figura 4 mostra os corredores de transporte coletivo da RMC. Figura 4 - Corredores de transporte coletivo 4. Estruturação Viária: A Figura 5 mostra a estrutura Viária básica da RMC. Figura 5 - Estrutura Viária Básica

36 5. Terminais de Integração: São equipamentos urbanos que permitem a integração entre as diversas linhas que formam a RIT (expressas, alimentadoras, linhas diretas e interbairros); Possibilitam a implantação de linhas alimentadoras mais curtas, com melhor atendimento aos bairros, ampliando o número de viagens a partir da diminuição do tempo de percurso; A concentração de demanda nestes espaços facilita a substituição de modal nos corredores; Os terminais promovem ainda a estruturação dos bairros, concentrando atividades diversas no seu entorno. A Figura 6 mostra o Modelo Esquemático do Terminal de Integração. Figura 6 - Modelo Esquemático do Terminal de Integração 6. Composição da Frota: A Figura 7 mostra a Composição da Frota da RMC, em 2010. Figura 7 - Composição da Frota da RMC, 2010

37 7. Categoria das Linhas Linhas Expressas: São operadas por veículos tipo biarticulados, na cor vermelha que ligam os terminais de integração ao centro da cidade, através de canaletas exclusivas. Embarques e desembarques são feitos em nível nas estações tubo existentes no trajeto. Linhas Diretas (Ligeirinhos): Operam com veículos tipo padron, na cor prata, com paradas em média a cada 3 km, com embarque e desembarque em nível nas estações tubo. São linhas complementares, principalmente das linhas expressas e interbairros. Linhas Alimentadoras: são operadas por veículos tipo micro, comum ou articulados, na cor laranja que ligam terminais de integração aos bairros da região. Linhas Interbairros: são operados por veículos tipo padron ou articulados, na cor verde, que ligam os diversos bairros e terminais sem passar pelo centro.

38 Linhas Troncais: Operam com veículos tipo padron ou articulados, na cor amarela, que ligam os terminais de integração ao centro da cidade, utilizando vias compartilhadas. 8. Linhas Especiais: Linhas Convencionais: Operam com veículos tipo micro ou comum, na cor amarela, que ligam os bairros ao centro, sem integração. Linha Interhospitais: Liga os principais hospitais e laboratórios em um raio de 2,5 km da área central, com saídas da Rodoferroviária. Linha Turismo: Com saída do centro, passa pelos principais parques e pontos turísticos da cidade (tarifa diferenciada).

39 SITES: Sistema Integrado de Transporte do Ensino Especial. Atende aos alunos da rede de escolas especializadas para deficientes físicos e/ou mentais de Curitiba, sem custo para estes usuários. 9. Evolução da RIT Figura 8 - Evolução da RIT

40 3.6 ASPECTOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS A RMC está localizada no primeiro Planalto do Estado, com um clima subtropical úmido. Os invernos são brandos, com geadas ocasionais e temperaturas mínimas de aproximadamente -3 C. No verão são registradas temperaturas de até 35 C. A umidade relativa varia entre 75 e 85% (média mensal). As precipitações ocorrem durante o ano inteiro, com maior intensidade nos meses de verão (dezembro, janeiro, fevereiro) e menor no inverno (junho, julho, agosto). A velocidade do vento e a estabilidade térmica da atmosfera são os parâmetros mais importantes para as condições de dispersão de poluentes. Boas condições de dispersão expressam que os poluentes estão sendo bem espalhados pelos mecanismos de transporte, evitando assim a acumulação dos mesmos nas proximidades das fontes. Se as condições forem consideradas desfavoráveis à dispersão, observa-se uma acumulação, resultando em altas concentrações dos poluentes ocasionando uma eventual ultrapassagem dos padrões estabelecidos. É importante salientar que uma concentração menor do que a apresentada no ano anterior de certo poluente não significa necessariamente que foi lançada uma menor concentração do mesmo para a atmosfera. Isto também pode ser causado pelas condições mais favoráveis à dispersão atmosférica. Outro fator importante para a qualidade do ar, que não pode ser medido na superfície, é a espessura da camada-limite atmosférica também chamada de camada de mistura para a qual são necessários perfis de temperatura do ar através da camada-limite atmosférica (até no mínimo 2000 m acima da superfície). As condições reais de qualidade do ar na RMC dependem tanto da estabilidade atmosférica avaliada na superfície, quanto da espessura desta camada. Pode-se observar que nos meses de março até outubro as condições desfavoráveis à dispersão prevaleceram, enquanto que no restante do ano, ocorreram condições favoráveis à dispersão. 3.7 POLUIÇÃO SONORA Vesilind e Morgan (2011) caracterizam o som como ondas de pressão que se propagam em um meio, definidas por sua amplitude e frequência, sendo o nível do som designado por db(a) decibéis na escala em A, mais próxima da audição humana. O ruído é como é denominado o som indesejável para os ouvidos dos seres vivos, em especial os humanos. A poluição sonora é caracterizada como sendo o conjunto de todos os ruídos provenientes de uma ou mais fontes, que se manifestam ao mesmo tempo em um determinado local. Considerando que o ruído excessivo causa danos à saúde física e mental, afetando particularmente a audição, a Resolução CONAMA N 272, de 14 de setembro de 2000, estabelece para os veículos automotores nacionais e importados, fabricados após a data de publicação desta Resolução com exceção de motocicletas, bicicletas com motor, motonetas e ciclomotores limites máximos de

ruído. A Tabela 15 apresenta os limites máximos permitidos de ruído de acordo com a Resolução 272/2000. 41 Tabela 15 - Limites de ruído conforme Resolução CONAMA 272/2000 Veículo de passageiro com mais de nove lugares Veículo de carga ou de tração e veículo de uso misto Veículo de passageiro ou de uso misto com PBT maior que 3.500 kg Veículo de carga ou de tração com PBT maior que 3.500 kg Categoria Veículo de passageiro até nove lugares Nível de Ruído db(a) Diesel Injeção Direta Injeção Indireta 74 75 74 PBT até 2.000 kg 76 77 76 PBT entre 2.000 kg e 3.500 kg Potência máxima menor que 150 kw (204 cv) Potência máxima igual ou superior a 150 kw (204 cv) Potência máxima menor que 75 kw (102 cv) Potência máxima entre 75 kw (102 cv) e 150 kw (204 cv) Potência máxima igual ou superior a 150 kw (204 cv) Otto Designação do veículo conforme NBR 6067 PBT: Peso Bruto Total Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585) 77 78 77 78 78 78 80 80 80 77 77 77 78 78 78 80 80 80 A Tabela 16 mostra os Limites máximos de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR8433 veiculo em aceleração. Tabela 16 - Limite máximo de emissão de ruído para veículos novos de duas rodas e assemelhados, segundo a NBR 8433 veiculo em aceleração CATEGORIA NÍVEL DE RUÍDO NÍVEL DE RUÍDO 1ª FASE db(a) 2ª FASE db(a) Até 80 cm³ 77 75 81 cm³ a 125 cm³ 80 77 126 cm³ a 175 cm³ 81 77 176 cm³ a 350 cm³ 82 80 Acima de 350 cm³ 83 80 A redução das fontes do ruído costuma ser a maneira mais eficiente para o controle dos mesmos. Para os ruídos veiculares, a redução da fonte pode ser feita por meio da alteração de projetos de veículos e da pavimentação. Além disso, a adesão da população a transportes alternativos incluindo o transporte público, a bicicleta e o andar à pé reduzem o excesso de ruídos. Para as áreas

42 residenciais, as estratégias de redução do som indesejável incluem o incentivo ao uso de rotas alternativas, a diminuição do limite de velocidade e o replanejamento das vias (VESILIND e MORGAN, 2011).

4 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS EMISSÕES DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES A metodologia de cálculo de emissões de poluentes por veículos automotores apresentada e adotada neste Inventário é, integralmente, a mesma utilizada no programa Breve.py desenvolvido no Lemma (Laboratório de Estudos em Monitoramento e Modelagem Ambiental da UFPR) e utilizado neste trabalho. A metodologia utilizada no programa BReve.py para estimar as emissões de poluentes por veículos automotores foi baseada no Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (denominado daqui em diante apenas de INEA). Este inventário, publicado em Janeiro de 2011, foi elaborado por um grupo de trabalho composto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás). Cabe salientar que o programa Breve.py está disponível gratuitamente no sítio do Lemma (www.lemma.ufpr.br). A descrição desta metodologia é apresentada detalhadamente na sequência. 43 4.1 Como estimar emissões veiculares? A quantidade de poluentes emitidos por automóveis que percorrem uma determinada distância L (pode ser o comprimento de uma via qualquer ou então a distância percorrida durante um determinado período de tempo, por exemplo, um ano) pode ser obtida através de E = F i r,j F onde E i é quantidade emitida do poluente i (em g), F r,j é a quantidade total de veículos da categoria j, F e,i é o fator de emissão do poluente i (dado em g km -1 ) e L é a quilometragem rodada pelo veículo (em km). Especificações sobre as informações necessárias para o cálculo das emissões veiculares, ou seja, sobre categorias de veículos, poluentes considerados e fatores de emissão são apresentados na sequência. e, i L 4.2 Categorias de veículos As categorias de veículos utilizadas pelo INEA e neste Inventário de Emissões com respectivas definições são apresentadas na Tabela 17.

44 Tabela 17 - Categorias de veículos consideradas pelo INEA Categorias Combustível Definição Automóveis Veículos comerciais leves Motocicletas Gasolina Flex Fuel GNV Etanol Gasolina Flex Fuel GNV Etanol Gasolina Etanol Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até 8 pessoas, exclusivo o motorista Veículo automotor destinado ao transporte de pessoas ou carga, com peso bruto total de até 3500 kg Veículo automotor de duas rodas com ou sem sidecar, dirigido em posição montada Caminhões leves, médios e pesados (acima de 3,5, 10 e 15 ton) Diesel Veículo automotor destinado ao transporte de carga, com carroçaria e PBT superior a 3500 kg Ônibus urbanos e rodoviários Diesel Veículo automotor de transporte coletivo Fonte: MMA, 2011. A frota em circulação corresponde à quantidade de veículos que circulam no local para o qual se quer estimar as quantidades de poluentes emitidos. Dados referentes à frota de veículos divididos por categoria, tipo de combustível e ano de fabricação podem ser obtidos junto ao órgão de trânsito (DETRAN) ou então estimados de acordo com informações disponíveis. 4.3 Poluentes considerados Com base no INEA, tipicamente as emissões veiculares compreendem os seguintes poluentes: MP Material particulado: pequenas partículas sólidas ou líquidas compostas pelos mais variados componentes químicos podendo ser inaláveis (quando seu diâmetro é menor que 2,5 µm) ou não-inaláveis. CO 2 Dióxido de carbono: resultante da combustão completa do carbono presente no combustível; importante atualmente devido a sua expressiva contribuição ao efeito estufa. CO Monóxido de carbono: resultante da combustão incompleta do carbono contido no combustível; gás extremamente tóxico. CH 4 Metano: mais simples dos hidrocarbonetos, resultante da combustão; expressivo gás de efeito estufa. NMHC Hidrocarbonetos não-metano: proveniente da combustão incompleta do combustível no motor; compreende todas as substâncias orgânicas geradas no processo de combustão exceto o metano; é precursor na formação do ozônio troposférico (O3), altamente prejudicial à saúde nesse nível da atmosfera. RCHO Aldeídos: os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído; um dos precursores do ozônio troposférico.

45 NO x Óxidos de nitrogênio: formado pela reação de oxigênio e nitrogênio presentes na atmosfera sob condições de alta temperatura e elevada pressão; assim como os NMHC e os RCHO, são precursores do ozônio troposférico. Neste Inventário serão estimadas quantidades dos sete poluentes citados acima; estes sete poluentes também são os considerados pelo INEA e incluem todos os poluentes cujos limites de emissão são regulamentados pelas resoluções CONAMA. O INEA, com base nas resoluções CONAMA e em sua própria metodologia, considera que, de acordo com o tipo de combustível, diferentes poluentes são emitidos. Na Tabela 18 são apresentados os poluentes emitidos de acordo com a categoria de veículo e combustível. Tabela 18 - Poluentes considerados pelo INEA Categoria/Poluente CO NO x MP RCHO NMHC CH 4 CO 2 Automóveis e comerciais leves - Gasolina Automóveis e comerciais leves - Etanol Motocicletas a gasolina Motocicletas a etanol Veículos a diesel Veículos a GNV Fonte: MMA (2011). 4.4 Fatores de emissão veicular Diversos conjuntos de fatores de emissão veicular, tais como os utilizados pela EPA (United States Environmental Protection Agency), podem ser utilizados no cálculo das emissões veiculares; porém, é necessário levar em consideração a composição diferente dos combustíveis, diferentes motores e diferentes limites máximos de emissão (se existirem) existentes no Brasil. Os fatores de emissão de poluentes para cada uma das categorias de veículos, conforme a Tabela 18 são apresentados nesta seção. A Tabela 19 apresenta os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves, por ano de fabricação, para veículos movidos a gasolina e a etanol para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP. Como já citado anteriormente os fatores de emissão foram retirados do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (MMA, 2011); em alguns casos foram feitas algumas adaptações que serão descritas posteriormente. Estes fatores são utilizados para veículos novos e que rodaram até 80000 km. A partir de, e a cada, 80000 km, os fatores de emissão para automóveis e veículos comerciais leves de alguns dos poluentes devem ser incrementados pelos valores apresentados na Tabela 20.

Tabela 19 - Fatores de emissão de escapamento de veículos zero km para CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP para automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina e a etanol, em g km-1 46 Ano de fabricação Combustível CO NO x RCHO NMHC CH 4 MP Até 1983 Gasolina 33 1,4 0,05 2,55 0,45 0,0024 Etanol 18 1 0,16 1,36 0,24 1984 1985 Gasolina 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024 Etanol 16,9 1,2 0,18 1,36 0,24 1986 1987 Gasolina 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024 Etanol 16 1,8 0,11 1,36 0,24 1988 Gasolina 18,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0,0024 Etanol 13,3 1,4 0,11 1,445 0,255 1989 Gasolina 15,2 1,6 0,04 1,36 0,24 0,0024 Etanol 12,8 1,1 0,11 1,36 0,24 1990 Gasolina 13,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0,0024 Etanol 10,8 1,2 0,11 1,105 0,195 1991 Gasolina 11,5 1,3 0,04 1,105 0,195 0,0024 Etanol 8,4 1 0,11 0,935 0,165 1992 Gasolina 6,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0,0024 Etanol 3,6 0,5 0,035 0,51 0,09 1993 Gasolina 6,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0,0024 Etanol 4,2 0,6 0,04 0,595 0,105 1994 Gasolina 6 0,7 0,036 0,451 0,149 0,0024 Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 1995 Gasolina 4,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0,0024 Etanol 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186 1996 Gasolina 3,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0,0024 Etanol 3,9 0,7 0,04 0,44 0,16 1997 Gasolina 1,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0,0011 Etanol 0,9 0,3 0,012 0,22 0,08 1998 Gasolina 0,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011 Etanol 0,67 0,24 0,014 0,139 0,051 1999 Gasolina 0,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011 Etanol 0,6 0,22 0,013 0,125 0,045 2000 Gasolina 0,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0,0011 Etanol 0,63 0,21 0,014 0,132 0,048 2001 Gasolina 0,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0,0011 Etanol 0,66 0,08 0,017 0,11 0,04 2002 Gasolina 0,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011 Etanol 0,74 0,08 0,017 0,117 0,043 Gasolina 0,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011 2003 Etanol 0,77 0,09 0,019 0,117 0,043 Flex (Gas.) 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011 Flex (Etanol) 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 Gasolina 0,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0,0011 2004 Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 Flex (Gas.) 0,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0,0011 Flex (Etanol) 0,46 0,14 0,014 0,103 0,037 Gasolina 0,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0,0011 2005 Etanol 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045 Flex (Gas.) 0,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0,0011 Flex (Etanol) 0,39 0,1 0,014 0,103 0,037 Gasolina 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0,0011 2006 2007 Etanol 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032 Flex (Gas.) 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011 Flex (Etanol) 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 Gasolina 0,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0,0011 2008 Etanol 0,67 0,005 0,014 0,088 0,032 Flex (Gas.) 0,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0,0011 Flex (Etanol) 0,71 0,048 0,0152 0,052 0,019 Gasolina 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011 2009 Flex (Gas.) 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011 Flex (Etanol) 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 Fonte: INEA.

47 Tabela 20 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g km-1 por 80000 km Combustível/Poluente CO NO x NMHC RCHO Gasolina 0,263 0,03 0,023 0,0007 Etanol 0,224 0,02 0,024 0,0028 Fonte: INEA. Para os veículos movidos a GNV, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 21. Na Tabela 22 são apresentadas as quantidades de poluentes emitidos por quilômetro rodado para motocicletas. Para veículos movidos a diesel, os fatores de emissão são apresentados na Tabela 23. Tabela 21 - Fatores de emissão de CO, NO x, RCHO, NMHC e CH 4 para veículos movidos a GNV Combustível/Poluente CO NO x RCHO NMHC CH 4 GNV 0,56 0,29 0,0038 0,026 0,22 Fonte: INEA. Tabela 22 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC, CH 4 e MP para motocicletas, em g km-1 Ano de fabricação CO NO x NMHC CH 4 MP* Até 2002 19,1 0,1 2,21 0,39 0,0287 2003 6,36 0,18 0,71 0,13 0,014 2004 6,05 0,18 0,66 0,12 0,014 2005 3,12 0,16 0,49 0,09 0,0035 2006 2,21 0,17 0,27 0,05 0,0035 2007 1,83 0,16 0,3 0,05 0,0035 2008 1,12 0,09 0,18 0,03 0,0035 2009 Fonte: INEA. 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035 *Para motocicletas usando apenas gasolina.

48 Tabela 23 - Fatores de emissão de CO, NO x, NMHC e MP para motores Diesel, em g km-1 Categoria Ano CO NO x NMHC MP Até 1993 0,77 0,28 4,45 0,274 Comerciais leves Caminhões leves (3,5 10 ton) Caminhões médios (10 15 ton) Caminhões pesados (mais de 15 ton) Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Fonte: INEA. 1994 1997 0,69 0,23 2,81 0,136 1998 2002 0,38 0,13 2,74 0,053 2003 2008 0,35 0,07 1,98 0,033 2009 em diante 0,37 0,07 0,8 0,008 Até 1993 0,92 0,34 5,31 0,328 1994 1997 0,83 0,28 3,36 0,163 1998 2002 0,45 0,15 3,28 0,064 2003 2008 0,42 0,08 2,37 0,04 2009 em diante 0,44 0,09 0,96 0,01 Até 1993 1,26 0,46 7,28 0,449 1994 1997 1,14 0,38 4,6 0,223 1998 2002 0,62 0,21 4,49 0,087 2003 2008 0,58 0,11 3,25 0,054 2009 em diante 0,6 0,12 1,31 0,013 Até 1993 2,21 0,81 12,73 0,785 1994 1997 1,99 0,66 8,04 0,391 1998 2002 1,08 0,37 7,85 0,153 2003 2008 1,01 0,19 5,68 0,095 2009 em diante 1,06 0,2 2,3 0,023 Até 1993 3,06 1,12 17,57 1,084 1994 1997 2,75 0,92 11,1 0,539 1998 2002 1,5 0,51 10,84 0,211 2003 2008 1,39 0,27 7,84 0,131 2009 em diante 1,46 0,28 3,17 0,032 Até 1993 2,32 0,85 13,34 0,823 1994 1997 2,08 0,69 8,43 0,409 1998 2002 1,14 0,39 8,23 0,16 2003 2008 1,06 0,2 5,95 0,099 2009 em diante 1,11 0,21 2,4 0,024 Para o CO 2 o INEA apresenta fatores de emissão em kg L -1. Para compatibilizar as unidades com os outros fatores de emissão foram utilizadas valores médios de quilometragem rodada por litro de combustível (km L -1 ) e fatores de emissão em g km -1 foram obtidos; estas informações são apresentadas na Tabela 24. Tabela 24 - Fatores de emissão de CO 2 por tipo de combustível Combustível Valor do INEA Quilometragem média por litro de combustível Fator de emissão kg de CO 2.L -1 km rodado.l -1 g de CO 2.km -1 Gasolina 2,269 10 227 Etanol 1,233 7 176 Diesel 2,671 6 445 GNV 1,999 7 286 Fonte: baseado no INEA.

Em função dos fatores de emissão, algumas adaptações foram realizadas no desenvolvimento do programa BReve.py. São elas: Para automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis ou Flex foi utilizada a média os fatores de emissão para gasolina e etanol; isto corresponde a dizer que os veículos utilizam 50% do tempo gasolina e outros 50% do tempo, etanol. os novos fatores de emissão para carros Flex (baseados naqueles apresentados na Tabela 19) são apresentados na Tabela 25. Para CO 2 o valor médio foi retirado da Tabela 24; Tabela 25 - Fatores de emissão de escapamento zero km de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4, MP e CO 2 para automóveis e veículos comerciais leves bicombustível ou Flex, em g km-1 49 Ano CO NO x RCHO NMHC CH 4 MP CO 2 2003 0,5 0,09 0,012 0,074 0,026 0,005 202 2004 0,43 0,09 0,0085 0,081 0,028 0,005 202 2005 0,42 0,08 0,0085 0,083 0,032 0,005 202 2006 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202 2007 0,47 0,06 0,0085 0,078 0,027 0,005 202 2008 0,61 0,044 0,0086 0,06 0,021 0,005 202 2009 0,45 0,031 0,0064 0,031 0,011 0,005 202 Os incrementos dos fatores de emissão (a cada 80000 km rodados) para automóveis bicombustíveis ou Flex seguiram a mesma ideia: utilizou-se médias entre os incrementos dos fatores para veículos movidos a gasolina e a etanol. Obtidos a partir da Tabela 20, os incrementos dos fatores de emissão para veículos bicombustíveis, para cada 80000 km, são apresentados na Tabela 26. Tabela 26 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem para veículos bicombustível ou Flex, em g km-1 por 80000 km Poluente CO NO x NMHC RCHO Flex 0,243 0,025 0,024 0,0007 Para incrementar os fatores de emissão de automóveis e veículos comerciais leves considerouse que, em média, a cada 5 anos um veículo roda 80000 km. Assim, os fatores de emissão para CO, NMHC, RCHO e NO x para esta categoria foram incrementados de acordo com o ano de fabricação do veículo da seguinte forma: fabricados de 2005 a 2009: não são incrementados; fabricados de 2000 a 2004: são incrementados uma vez; fabricados de 1995 a 1999: são incrementados duas vezes; fabricados de 1990 a 1994: são incrementados três vezes; fabricados de 1984 a 1989: são incrementados quatro vezes;

50 fabricados até 1983: são incrementados cinco vezes. Para todas as outras categorias de veículos e tipos de combustíveis foram utilizados os fatores de emissão apresentados anteriormente.

51 5 LEVANTAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS DE FROTA VEICULAR Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Paraná possui uma população de 10.444.526 pessoas (dados de 2010), em uma área de aproximadamente 199.317 km 2, distribuída entre 399 municípios. Segundo os últimos dados disponíveis do DETRAN/PR, de março de 2010, o número total de veículos no Estado é de 5.127.648 veículos, o que corresponde a 49,01 veículos por 100 habitantes. No entanto, este índice difere bastante quando calculado separadamente para Capital e interior. Na Capital, sem considerar a região metropolitana, existem 1.210.839 veículos (DETRAN, 2011) e 1.751.907 habitantes (IBGE, 2010), ou seja, 69,11 veículos por 100 habitantes; no interior existem 3.472.792 veículos (DETRAN, 2011) e 8.692.619 habitantes (IBGE, 2010) resultando em 39,95 veículos por 100 habitantes. Para este Inventário os dados da frota móvel foram obtidos na página eletrônica do DETRAN e referem-se à composição da frota por tipo de veículo no mês de março de 2011. As categorias de veículos utilizadas pelo DETRAN diferem das utilizadas no programa BReve.py, sendo necessária uma compatibilização entre as duas classificações. A forma de compatibilização é apresentada na Tabela 27. Tabela 27 - Compatibilização entre as categorias de veículos utilizadas pelo INEA e as categorias utilizadas pelo DETRAN Categoria INEA Automóveis e comerciais leves (Gasolina, Álcool e Flex) Motocicletas Veículos comerciais leves (diesel) Caminhões leves (diesel) Caminhões médios (diesel) Caminhões pesados (diesel) Ônibus urbanos (diesel) Ônibus rodoviários (diesel) Categoria DETRAN Automóvel Ciclomotor, motocicleta, motoneta, quadriciclo, sidecar, triciclo Caminhonete, camioneta Utilitário Caminhão-trator, reboque Caminhão, semi-reboque, trator esteira, trator rodas, trator misto 50% dos micro-ônibus, 50% dos ônibus 50% dos micro-ônibus, 50% dos ônibus, motor casa Cabe salientar que o programa BReve.py permite o cálculo das emissões veiculares por tipo de veículo, ou seja, automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex

52 (bicombustível), motocicletas e veículos movidos a diesel (incluindo comerciais leves a diesel, caminhões leves, médios e pesados, ônibus urbanos e rodoviários). Portanto, de forma geral, os veículos automotores serão classificados dentro destas três categorias. A frota veicular do Estado do Paraná tem evoluído consideravelmente nos últimos anos conforme pode ser observado na Tabela 28 e na Figura 9. Os dados de 2011 correspondem à frota existente até o mês de março de 2011 (DETRAN, 2011) e estão divididos entre Capital, Interior e total do Estado. Tabela 28 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná ANO CAPITAL INTERIOR ESTADO 2000 674781 1676627 2351408 2001 722997 1809260 2532257 2002 761582 1957197 2718779 2003 791286 2138376 2929662 2004 843300 2338872 3182172 2005 907154 2525213 3432367 2006 963464 2712239 3675703 2007 1035819 2963664 3999483 2008 1097830 3260263 4358093 2009 1149456 3534175 4683631 2010 1197974 3843872 5041846 2011 1210839 3916809 5127648 Fonte: DETRAN (2011). Figura 9 - Evolução da frota veicular do Estado do Paraná

A distribuição geral da frota veicular do Estado do Paraná, por faixa de idade, é apresentada na Tabela 29. Esta distribuição está dividida entre Capital e Interior do Estado. Tabela 29 - Composição da frota do Estado do Paraná por idade Região Capital Interior Faixa de idade número de número de % veículos veículos % 0 a 05 anos 522648 45,47 1111906 31,46 06 a 10 anos 190870 16,61 598272 16,93 11 a 20 anos 264270 22,99 930751 26,34 21 a 30 anos 105980 9,22 576250 16,31 acima de 30 anos 65688 5,71 316996 8,97 Total 1149456 100 3534175 100 Fonte: DETRAN (2010). O número de veículos por tipo de combustível é apresentado na Tabela 30. A terceira coluna desta tabela refere-se a adaptação/classificação por tipo de combustível para organização dos dados de entrada do programa BReve.py. Veículos adaptados para uso de GNV foram somados ao número de veículos de seu combustível de origem; veículos que utilizam combustíveis alternativos assim como veículos cadastrados no DETRAN que não utilizam combustíveis foram desconsiderados. A Tabela 31 apresenta, de forma resumida, as quantidades de veículos por tipo de combustível utilizado. 53 Tabela 30 - Distribuição de veículos por tipo de combustível Combustível Número de veículos em 2009 Combustível considerado Álcool 405906 Álcool Álcool/GNV 1610 Álcool Álcool/Gasolina 734748 Flex Diesel 443736 Diesel Diesel/GNV 3 Diesel Elétrico/Fonte externa 99 Desconsiderado GÁS METANO 80 Desconsiderado GNV 28 Desconsiderado Gasogênio 10 Desconsiderado Gasolina/Álcool/GNV 4559 Flex Gasolina/GNV 22056 Gasolina Gasolina 2921204 Gasolina Gasolina/Elétrico 7 Gasolina N/A - Veículos que não utilizam combustível 149585 Desconsiderado TOTAL GERAL 4683631 Fonte: DETRAN (2010).

54 Tabela 31 - Quantidade de veículos por tipo de combustível Veículos por tipo de Tipo de veículo Combustível Até 2002 A partir de 2003 combustível Álcool 407516 12% 10% Automóveis e veículos comerciais Gasolina 2943267 88% 72% leves Flex 739307 0% 18% Todos os veículos movidos a diesel Diesel 443739 100% 100% De acordo com as Tabelas 29 e 31, foram estimadas percentagens de automóveis e veículos comerciais leves conforme o ano de fabricação; estas estimativas, realizadas separadamente para Capital e Interior, são apresentadas na Tabela 32 e foram realizadas de forma a atender a necessidade de entrada de dados no programa BReve.py. Da mesma forma foram estimadas as porcentagens de motocicletas e de veículos movidos a diesel por ano de fabricação apresentadas respectivamente nas Tabelas 33 e 34. Ao ano de 2009 somaram-se as quantidades referentes a 2010 e 2011 até o mês de março visto que os fatores de emissão apresentados no INEA vão até o ano de 2009. Tabela 32 - Estimativas de % de automóveis e veículos comerciais leves de acordo com o ano de fabricação Ano fabricação Capital Interior % por ano de fabricação Até 1983 5,7 8,9 1984 1,31 2,33 1985 1,31 2,33 1986 1,31 2,33 1987 1,31 2,33 1988 1,31 2,33 1989 1,31 2,33 1990 1,31 2,33 1991 2,3 2,63 1992 2,3 2,63 1993 2,3 2,63 1994 2,3 2,63 1995 2,3 2,63 1996 2,3 2,63 1997 2,3 2,63 1998 2,3 2,63 1999 2,3 2,63 2000 2,3 2,63 2001 4,6 3,39 2002 4,6 3,39 2003 4,6 3,39 2004 4,6 3,39 2005 4,6 3,39 2006 9,08 6,29 2007 9,08 6,29 2008 9,08 6,29 2009 em diante 11,86 12,59

55 Tabela 33 - Estimativas de % de motocicletas por ano de fabricação Ano de fabricação Interior (%) Capital (%) até 2002 51,5 38,5 2003 5,67 5,33 2004 5,67 5,33 2005 5,67 5,33 2006 6,3 9,1 2007 6,3 9,1 2008 6,3 9,1 2009 em diante 12,6 18,21 Tabela 34 - Estimativas de % de veículos movidos a diesel por ano de fabricação Ano de fabricação Capital Interior até 1993 21,82 33,12 1994-1997 9,2 10,52 1998-2002 13,58 14,69 2003-2008 37,29 25,93 2009 em diante 18,11 15,74 Para fins de estimativas de quantidades de poluentes emitidos adotou-se a seguinte quilometragem rodada por tipo de veículo (Tabela 35): Tabela 35 - Quilometragem média anual rodada por tipo de veículo Tipo de veículo Capital Interior (km ano -1 ) (km ano 1 ) Automóveis e veículos comerciais leves 20000 16000 motocicletas 20000 16000 Veículos movidos a diesel 96000 96000 Com o intuito de identificar as diferenças de emissões de poluentes nas diferentes regiões do Estado do Paraná, este foi dividido em 6 macrorregiões levando em conta a possível área de circulação das frotas. Os respectivos municípios que compõe cada uma das macrorregiões juntamente com a distribuição geral de suas frotas são apresentados na sequência. Também são apresentadas as composições estimadas das frotas por tipo de veículo, ano de fabricação e combustível conforme as percentagens apresentadas. As macrorregiões foram divididas de acordo com a Figura 10, sendo: Macrorregião 1: Região do Litoral Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba (RMC) Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa Macrorregião 4: Região de Londrina Macrorregião 5: Região de Maringá

56 Macrorregião 6: Região de Cascavel Figura 10 - Macrorregiões do Paraná para o Inventário de emissões de fontes móveis 5.1 Macrorregião 1: Litoral A macrorregião do Litoral é composta por 7 municípios. A Tabela 36 mostra a composição da frota por município e categoria de veículo. As Tabelas 37, 38 e 39 mostram a composição da frota por ano de fabricação estimada conforme descrição anterior respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 36 - Composição da frota veicular Macrorregião Litoral Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ANTONINA 1593 949 224 5 60 99 19 19 2969 GUARAQUECABA 152 155 52 1 1 22 5 4 392 GUARATUBA 5106 2642 842 22 261 308 32 32 9246 MATINHOS 4851 2679 763 16 199 278 25 24 8835 MORRETES 2221 1273 458 11 106 187 24 24 4305 PARANAGUA 23658 13576 2907 106 2131 3072 130 131 45755 PONTAL DO PARANA 2962 1260 483 7 150 221 26 25 5134 Total por categoria 40543 22534 5729 168 2908 4187 261 259 76636 Fonte: DETRAN (2011).

57 Tabela 37 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião Litoral Ano fabricação Total por ano Gasolina Etanol Flex 1983 3636 3200 436 0 1984 944 831 113 0 1985 944 831 113 0 1986 944 831 113 0 1987 944 831 113 0 1988 944 831 113 0 1989 944 831 113 0 1990 944 831 113 0 1991 1067 939 128 0 1992 1067 939 128 0 1993 1067 939 128 0 1994 1067 939 128 0 1995 1067 939 128 0 1996 1067 939 128 0 1997 1067 939 128 0 1998 1067 939 128 0 1999 1067 939 128 0 2000 1067 939 128 0 2001 1372 1208 164 0 2002 1372 1208 164 0 2003 1372 988 138 246 2004 1372 988 138 246 2005 1372 988 138 246 2006 2551 1837 255 459 2007 2551 1837 255 459 2008 2551 1837 255 459 2009 5116 3685 511 920 Total 40543 32983 4525 3035 Tabela 38 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião Litoral Ano de Fabricação Número de motocicletas 2002 11605 2003 1276 2004 1276 2005 1276 2006 1419 2007 1419 2008 1419 2009 2844 Total 22534 Tabela 39 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião Litoral Categoria/Ano de fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 1897 602 841 1485 904 5729 Caminhões leves 55 17 24 43 29 168 Caminhões médios 963 305 427 754 459 2908 Caminhões pesados 1386 440 615 1085 661 4187 Ônibus urbanos 86 27 38 67 43 261 Ônibus rodoviários 85 27 38 67 42 259

58 5.2 Macrorregião 2: Região Metropolitana de Curitiba A Região Metropolitana de Curitiba é composta por 29 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 40. As Tabelas 41, 42 e 43 mostram a composição estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 40 - Composição da frota veicular Região Metropolitana de Curitiba Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ADRIANOPOLIS 787 497 166 1 22 131 10 10 1624 AGUDOS DO SUL 1642 856 295 2 53 343 14 15 3220 ALMIRANTE TAMANDARE 22192 7305 2528 37 630 1689 139 139 34659 ARAUCARIA 35875 9225 4979 154 1939 4312 498 498 57480 BALSA NOVA 2831 1347 459 3 132 446 29 30 5277 BOCAIUVA DO SUL 2048 793 345 5 61 300 15 15 3582 CAMPINA GRANDE DO SUL 10420 2340 1339 27 379 904 60 60 15529 CAMPO DO TENENTE 1361 366 191 2 61 164 20 21 2186 CAMPO LARGO 31669 10269 4797 122 1331 2959 320 324 51791 CAMPO MAGRO 5213 1829 780 21 89 429 35 37 8433 CERRO AZUL 1727 1833 485 5 15 368 29 29 4491 COLOMBO 54247 16704 7265 142 2062 5127 353 361 86261 CONTENDA 3925 1135 708 9 101 703 29 29 6639 CURITIBA 859370 133648 122620 8786 27509 48545 5095 5266 1210839 DOUTOR ULYSSES 383 365 123 1 2 43 5 6 928 FAZENDA RIO GRANDE 17655 3608 1852 23 569 1255 135 136 25233 ITAPERUCU 4479 1765 951 9 96 649 44 43 8036 LAPA 9806 3771 1667 48 425 1395 121 121 17354 MANDIRITUBA 4938 1799 990 15 244 1084 37 37 9144 PIEN 3403 1564 503 8 102 431 17 17 6045 PINHAIS 37206 10800 5433 208 1197 2342 270 270 57726 PIRAQUARA 17095 5999 1693 35 368 563 122 122 25997 QUATRO BARRAS 5892 1336 866 52 363 831 94 95 9529 QUITANDINHA 3142 1720 563 3 111 567 29 29 6164 RIO BRANCO DO SUL 6607 2211 1298 22 353 1045 86 86 11708 RIO NEGRO 10564 3701 1662 28 320 968 55 56 17354 SAO JOSE DOS PINHAIS 84795 20391 11695 479 4574 9214 663 664 132475 TIJUCAS DO SUL 2504 1394 456 8 77 451 20 21 4931 TUNAS DO PARANA 720 497 146 2 25 91 18 19 1518 Total por categoria 1242496 249068 176855 10257 43210 87349 8362 8556 1826153 Fonte: DETRAN (2011).

59 Tabela 41 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Região Metropolitana de Curitiba Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex 1983 70822 62324 8498 0 1984 16329 14370 1959 0 1985 16329 14370 1959 0 1986 16329 14370 1959 0 1987 16329 14370 1959 0 1988 16329 14370 1959 0 1989 16329 14370 1959 0 1990 16329 14370 1959 0 1991 28577 25148 3429 0 1992 28577 25148 3429 0 1993 28577 25148 3429 0 1994 28577 25148 3429 0 1995 28577 25148 3429 0 1996 28577 25148 3429 0 1997 28577 25148 3429 0 1998 28577 25148 3429 0 1999 28577 25148 3429 0 2000 28577 25148 3429 0 2001 41499 36520 4979 0 2002 41499 36520 4979 0 2003 41499 29880 4150 7469 2004 41499 29880 4150 7469 2005 41499 29880 4150 7469 2006 112818 81230 11281 20307 2007 112818 81230 11281 20307 2008 112818 81230 11281 20307 2009 225652 162470 22565 40617 Total 1242496 983234 135317 123945 Tabela 42 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Região Metropolitana de Curitiba Ano Fabricação Número de motocicletas 2002 95891 2003 13283 2004 13283 2005 13283 2006 22665 2007 22665 2008 22665 2009 45333 Total 249068 Tabela 43 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Região Metropolitana de Curitiba Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 38589 16270 24016 65949 32031 176855 Caminhões leves 2238 943 1392 3824 1860 10257 Caminhões médios 9428 3975 5867 16113 7827 43210 Caminhões pesados 19059 8036 11861 32572 15821 87349 Ônibus urbanos 1824 769 1135 3118 1516 8362 Ônibus rodoviários 1866 787 1161 3190 1552 8556

60 5.3 Macrorregião 3: Região de Ponta Grossa A macrorregião de Ponta Grossa é composta por 76 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 44. Nas Tabelas 45, 46 e 47 são apresentadas as composições estimadas das frotas por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 44 - Composição da frota veicular Macrorregião de Ponta Grossa Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ANTONIO OLINTO 1286 712 192 3 16 130 13 16 2366 ARAPOTI 4968 1982 1053 22 240 603 43 43 8954 BITURUNA 3104 1212 828 5 63 412 58 58 5740 BOA VENTURA DE SAO ROQUE 876 516 195 0 50 201 17 17 1872 BOM SUCESSO DO SUL 643 327 194 5 24 134 7 8 1342 CAMPINA DO SIMAO 512 207 138 0 2 68 8 9 944 CANDOI 2715 863 531 7 62 378 52 53 4661 CANTAGALO 1950 521 421 0 48 267 19 22 3248 CARAMBEI 4586 1422 933 33 388 920 38 39 8359 CASTRO 14599 5389 3386 88 851 2169 176 177 26837 CHOPINZINHO 4713 1540 999 13 217 760 38 39 8318 CLEVELANDIA 3749 799 899 22 165 647 31 31 6342 CORONEL DOMINGOS SOARES 650 252 210 4 10 120 14 14 1274 CORONEL VIVIDA 5361 2121 1152 17 133 711 49 52 9596 CRUZ MACHADO 3143 1948 1039 3 85 509 39 41 6807 ESPIGAO ALTO DO IGUACU 651 295 123 0 3 63 7 8 1150 FERNANDES PINHEIRO 882 472 96 0 11 105 10 11 1587 FOZ DO JORDAO 1005 177 157 3 15 80 7 7 1451 GENERAL CARNEIRO 2301 526 571 8 76 440 31 32 3984 GOIOXIM 792 404 179 0 7 97 15 15 1509 GUAMIRANGA 1419 898 236 1 26 162 15 15 2772 GUARAPUAVA 42241 10907 8302 328 2150 5838 389 390 70552 HONORIO SERPA 1123 457 187 1 14 112 15 15 1924 IMBAU 1605 946 336 9 55 230 22 23 3226 IMBITUVA 6132 2717 1033 30 231 818 33 33 11028 INACIO MARTINS 1206 576 342 1 35 268 25 26 2479 IPIRANGA 2758 1267 544 7 73 331 36 37 5052 IRATI 14613 5187 2461 68 640 1724 96 96 24885 ITAPEJARA D'OESTE 2537 1114 439 8 97 396 14 14 4619 IVAI 2179 1656 613 10 51 359 18 22 4908 JAGUARIAIVA 6569 2448 1239 31 509 1079 67 68 12010 LARANJAL 457 474 154 0 2 50 10 9 1156 LARANJEIRAS DO SUL 7171 1533 1390 26 266 846 43 42 11317 MALLET 2575 1318 495 1 70 354 23 24 4859 MANGUEIRINHA 3365 1149 739 9 131 572 37 41 6039 MARIOPOLIS 1486 509 364 3 48 245 17 16 2688 MARQUINHO 616 288 212 0 2 58 10 9 1195 MATO RICO 334 349 99 0 2 39 6 5 834 NOVA LARANJEIRAS 1414 597 341 0 31 159 14 14 2564 NOVA TEBAS 1073 610 264 0 17 106 7 7 2084 ORTIGUEIRA 2790 1805 679 8 56 341 43 42 5764

61 PALMAS 8472 1735 1958 52 365 1238 60 61 13944 PALMEIRA 7311 2540 1611 26 399 1154 53 52 13149 PALMITAL 2137 1228 811 5 40 253 26 25 4517 PATO BRANCO 23295 7335 4759 254 1280 3039 217 218 40415 PAULA FREITAS 1108 499 218 0 42 148 8 8 2034 PAULO FRONTIN 1531 686 236 3 50 199 8 7 2719 PINHAO 4472 1148 1131 12 81 490 54 54 7442 PIRAI DO SUL 4762 1769 850 8 187 521 50 51 8198 PITANGA 6827 2537 1742 12 309 1068 60 61 12616 PONTA GROSSA 85434 22264 14575 526 6533 11798 734 748 142613 PORTO AMAZONAS 794 238 166 1 28 84 9 9 1329 PORTO BARREIRO 597 297 136 1 8 56 9 8 1112 PORTO VITORIA 826 319 160 2 28 187 5 5 1532 PRUDENTOPOLIS 9218 4976 2586 20 240 1249 68 67 18424 QUEDAS DO IGUACU 6215 2259 1098 32 262 802 64 64 10797 REBOUCAS 2661 1309 362 3 56 262 23 23 4700 RESERVA 3755 2050 925 5 162 688 41 41 7668 RESERVA DO IGUACU 879 221 177 0 17 78 13 13 1399 RIO AZUL 3237 1347 419 2 55 248 31 31 5370 RIO BONITO DO IGUACU 2168 962 383 2 26 233 31 30 3835 SANTA MARIA DO OESTE 1467 625 423 2 24 209 13 14 2778 SAO JOAO 2686 880 554 6 84 362 21 21 4617 SAO JOAO DO TRIUNFO 2277 994 361 1 41 226 21 21 3942 SAO MATEUS DO SUL 9711 3880 1726 32 382 945 102 102 16883 SAUDADE DO IGUACU 1091 315 176 3 13 74 14 14 1700 SENGES 3097 1353 632 20 204 556 45 45 5950 SULINA 743 343 106 3 10 80 7 8 1298 TEIXEIRA SOARES 1646 793 292 1 58 215 39 39 3075 TELEMACO BORBA 17518 6509 2423 90 801 1619 193 194 29356 TIBAGI 2785 915 637 18 101 348 38 38 4880 TURVO 2463 1070 670 6 71 454 28 29 4791 UNIAO DA VITORIA 14461 5272 2692 78 506 1576 49 49 24682 VENTANIA 1486 691 226 5 97 233 24 24 2786 VIRMOND 846 194 188 2 25 108 7 7 1377 VITORINO 1422 347 348 9 163 411 11 11 2721 Total por categoria 401547 138390 79522 2016 19720 54112 3788 3832 702945 Fonte: DETRAN (2011).

62 Tabela 45 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Ponta Grossa Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex 1983 35737 31449 4288 0 1984 9350 8229 1122 0 1985 9350 8229 1122 0 1986 9350 8229 1122 0 1987 9350 8229 1122 0 1988 9350 8229 1122 0 1989 9350 8229 1122 0 1990 9350 8229 1122 0 1991 10572 9304 1268 0 1992 10572 9304 1268 0 1993 10572 9304 1268 0 1994 10572 9304 1268 0 1995 10572 9304 1268 0 1996 10572 9304 1268 0 1997 10572 9304 1268 0 1998 10572 9304 1268 0 1999 10572 9304 1268 0 2000 10572 9304 1268 0 2001 13652 12014 1638 0 2002 13652 12014 1638 0 2003 13652 9830 1366 2457 2004 13652 9830 1366 2457 2005 13652 9830 1366 2457 2006 25273 18197 2527 4549 2007 25273 18197 2527 4549 2008 25273 18197 2527 4549 2009 50561 36405 5056 9100 Total 401547 326606 44833 30118 Tabela 46 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Ponta Grossa Ano Fabricação Número de motocicletas 2002 71270 2003 7842 2004 7842 2005 7842 2006 8718 2007 8718 2008 8718 2009 17440 Total 138390 Tabela 47 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Ponta Grossa Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 26337 8365 11681 20620 12519 79522 Caminhões leves 667 212 296 522 319 2016 Caminhões médios 6531 2074 2896 5113 3106 19720 Caminhões pesados 17921 5692 7949 14031 8519 54112 Ônibus urbanos 1254 398 556 982 598 3788 Ônibus rodoviários 1267 402 562 992 605 3828

63 5.4 Macrorregião 4: Macrorregião de Londrina A macrorregião de Londrina é composta por 95 municípios. Na Tabela 48 é apresentada a composição de sua frota veicular por município. As Tabelas 49, 50 e 51 mostram a composição estimada da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel. Tabela 48 - Composição da frota veicular Macrorregião de Londrina Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ABATIA 1277 637 247 0 41 127 18 18 2365 ALVORADA DO SUL 1850 713 370 7 124 353 25 26 3468 ANDIRA 5103 2313 930 13 243 633 48 48 9331 APUCARANA 33632 14097 5500 180 1222 3148 271 275 58324 ARAPONGAS 30723 18436 5009 179 1425 3849 129 129 59882 ARAPUA 618 491 160 0 15 95 11 12 1394 ARIRANHA DO IVAI 355 263 94 1 1 46 6 7 772 ASSAI 4081 2137 863 5 84 483 26 27 7706 BANDEIRANTES 7650 3357 1446 38 352 870 61 62 13837 BARRA DO JACARE 549 346 87 1 9 42 7 7 1048 BELA VISTA DO PARAISO 4076 1252 988 8 332 774 37 38 7506 BOM SUCESSO 1181 365 189 2 57 113 19 19 1945 BORRAZOPOLIS 1797 741 460 2 63 297 5 6 3371 CAFEARA 511 211 77 1 28 36 8 9 881 CALIFORNIA 2032 946 376 5 65 291 12 12 3739 CAMBARA 6222 3457 1179 21 282 916 50 51 12178 CAMBE 24914 11334 3562 55 975 2100 164 166 43270 CAMBIRA 2000 919 447 6 66 261 8 9 3716 CANDIDO DE ABREU 1989 1530 528 1 48 235 24 24 4379 CARLOPOLIS 2956 1592 616 12 95 307 31 32 5613 CENTENARIO DO SUL 2152 1270 363 5 121 163 35 36 4145 CONGONHINHAS 1337 675 254 1 18 122 16 16 2439 CONSELHEIRO MAIRINCK 597 214 135 0 15 38 5 5 1009 CORNELIO PROCOPIO 13328 7168 2590 70 482 1190 101 103 25039 CRUZMALTINA 477 212 120 0 12 75 5 5 906 CURIUVA 2197 1119 468 13 72 258 44 45 4216 FAXINAL 3408 1842 799 10 110 451 22 23 6665 FIGUEIRA 1558 531 321 1 42 153 15 15 2636 FLORESTOPOLIS 2194 549 305 3 136 282 48 49 3566 GODOY MOREIRA 439 462 86 0 2 43 4 5 1041 GRANDES RIOS 947 707 251 2 12 87 6 7 2019 GUAPIRAMA 601 364 131 0 22 111 9 10 1248 GUARACI 1229 430 181 1 33 111 13 21 2012 IBAITI 5838 1876 1164 21 267 644 86 87 9982 IBIPORA 11933 5591 1845 22 451 1109 61 62 21075 ITAMBARACA 1272 526 241 1 52 156 15 16 2280 IVAIPORA 8453 3971 1998 29 231 896 58 60 15696 JABOTI 731 541 198 0 17 74 6 7 1574 JACAREZINHO 8851 4240 1405 35 405 614 97 98 15745 JAGUAPITA 2498 1085 593 8 157 387 32 32 4792 JANDAIA DO SUL 5862 1811 1368 24 261 706 55 56 10143 JAPIRA 775 290 122 0 12 47 3 3 1252 JARDIM ALEGRE 2274 1219 479 1 169 438 16 16 4612

64 JATAIZINHO 2605 1375 489 4 94 352 23 24 4966 JOAQUIM TAVORA 2045 1116 452 9 79 258 13 14 3986 JUNDIAI DO SUL 454 212 70 1 7 29 7 8 788 KALORE 1027 587 174 0 33 154 12 13 2000 LEOPOLIS 710 289 160 0 14 72 5 5 1255 LIDIANOPOLIS 727 464 157 1 36 109 11 11 1516 LONDRINA 173097 66077 28777 1256 6066 10806 1294 1294 288692 LUNARDELLI 996 652 257 3 13 84 6 7 2018 LUPIONOPOLIS 1183 435 283 0 30 107 70 71 2179 MANOEL RIBAS 2675 1104 646 2 159 507 16 16 5125 MARILANDIA DO SUL 1880 1232 359 4 73 280 16 16 3860 MARUMBI 976 515 229 2 23 103 8 9 1865 MAUA DA SERRA 1557 796 267 11 70 235 14 15 2963 MIRASELVA 401 181 78 1 21 40 13 14 748 NOVA AMERICA DA COLINA 691 257 156 4 73 132 8 9 1330 NOVA FATIMA 1554 513 294 0 28 227 17 17 2650 NOVA SANTA BARBARA 741 402 153 0 20 140 5 5 1464 NOVO ITACOLOMI 626 404 119 0 5 77 3 4 1236 PINHALAO 1056 567 332 2 14 90 10 10 2081 PITANGUEIRAS 630 241 120 1 11 57 13 14 1087 PORECATU 3393 1024 421 9 229 521 71 72 5740 PRADO FERREIRA 664 170 104 3 38 109 8 9 1105 PRIMEIRO DE MAIO 2261 1293 549 4 132 336 16 17 4608 QUATIGUA 1688 1054 386 7 108 435 12 14 3702 RANCHO ALEGRE 811 341 177 3 40 113 7 7 1498 RIBEIRAO CLARO 2366 1342 568 20 90 186 24 24 4620 RIBEIRAO DO PINHAL 2334 854 436 6 37 205 27 27 3926 RIO BOM 706 446 180 0 13 73 4 5 1427 RIO BRANCO DO IVAI 531 388 83 1 8 49 6 8 1071 ROLANDIA 15327 7883 2540 48 661 1908 85 87 28541 ROSARIO DO IVAI 758 700 194 1 12 71 12 12 1758 SABAUDIA 1421 787 316 3 77 212 11 11 2839 SALTO DO ITARARE 1129 522 220 4 24 98 8 9 2014 SANTA AMELIA 711 324 133 0 14 78 10 10 1282 SANTA CECILIA DO PAVAO 780 405 151 0 12 72 8 9 1437 SANTA MARIANA 2460 863 458 8 245 459 28 28 4549 SANTANA DO ITARARE 815 516 166 1 45 117 9 9 1670 SANTO ANTONIO DA PLATINA 9717 6041 2129 61 340 692 133 133 19254 SANTO ANTONIO DO PARAISO 573 159 107 1 8 77 5 5 933 SAO JERONIMO DA SERRA 1666 862 334 3 12 137 12 12 3034 SAO JOAO DO IVAI 2365 1776 560 8 55 316 19 20 5119 SAO JOSE DA BOA VISTA 823 797 171 1 52 126 9 31 1982 SAO PEDRO DO IVAI 1933 1072 508 8 173 464 25 26 4210 SAO SEBASTIAO DA AMOREIRA 1747 536 314 6 31 184 20 20 2857 SAPOPEMA 1068 616 209 1 12 102 8 9 2020 SERTANEJA 1423 468 321 4 59 213 15 16 2515 SERTANOPOLIS 3637 2521 971 8 420 913 25 25 8523 SIQUEIRA CAMPOS 4062 2324 737 16 127 389 27 27 7712 TAMARANA 1952 1475 372 3 35 273 20 20 4151 TOMAZINA 1168 753 308 4 17 92 11 11 2364 URAI 2467 1255 600 5 93 333 19 20 4792 WENCESLAU BRAZ 3800 1761 757 7 173 541 44 45 7129 Total por categoria 484654 220577 87597 2339 18887 46884 4014 4108 869008 Fonte: DETRAN (2011).

65 Tabela 49 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Londrina Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex 1983 43134 37958 5176 0 1984 11285 9931 1354 0 1985 11285 9931 1354 0 1986 11285 9931 1354 0 1987 11285 9931 1354 0 1988 11285 9931 1354 0 1989 11285 9931 1354 0 1990 11285 9931 1354 0 1991 12760 11229 1531 0 1992 12760 11229 1531 0 1993 12760 11229 1531 0 1994 12760 11229 1531 0 1995 12760 11229 1531 0 1996 12760 11229 1531 0 1997 12760 11229 1531 0 1998 12760 11229 1531 0 1999 12760 11229 1531 0 2000 12760 11229 1531 0 2001 16478 14501 1977 0 2002 16478 14501 1977 0 2003 16478 11865 1648 2966 2004 16478 11865 1648 2966 2005 16478 11865 1648 2966 2006 30504 21963 3050 5490 2007 30504 21963 3050 5490 2008 30504 21963 3050 5490 2009 61023 43937 6102 10984 Total 484654 394188 54114 36352 Tabela 50 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Londrina Ano Fabricação Número de motocicletas 2002 113597 2003 12499 2004 12499 2005 12499 2006 13896 2007 13896 2008 13896 2009 27795 Total 220577 Tabela 51 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Londrina Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 29012 9215 12867 22713 13790 87597 Caminhões leves 774 246 343 606 370 2339 Caminhões médios 6255 1986 2774 4897 2975 18887 Caminhões pesados 15527 4932 6887 12157 7381 46884 Ônibus urbanos 1329 422 589 1040 634 4014 Ônibus rodoviários 1360 432 603 1065 648 4108

66 5.5 Macrorregião 5: Macrorregião de Maringá Esta macrorregião, de Londrina, é composta por 115 municípios. A composição de sua frota veicular, por município, é apresentada na Tabela 52. As composições estimadas da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 53, 54 e 55. Tabela 52 - Composição da frota veicular Macrorregião de Maringá Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total de veículos por município ALTAMIRA DO PARANA 484 388 188 0 3 41 6 7 1117 ALTO PARAISO 543 319 135 3 17 46 6 7 1076 ALTO PARANA 2475 1449 554 2 82 281 39 39 4921 ALTO PIQUIRI 1640 980 305 3 58 206 17 18 3227 ALTONIA 4134 3215 788 5 180 446 23 23 8814 AMAPORA 692 504 139 2 24 85 21 22 1489 ÂNGULO 531 298 129 0 25 72 4 4 1062 ARARUNA 2749 1918 497 4 96 414 18 21 5716 ASTORGA 6407 2878 1264 18 611 1273 58 58 12567 ATALAIA 809 482 188 0 47 119 15 17 1675 BARBOSA FERRAZ 1937 1419 372 2 20 171 14 15 3950 BOA ESPERANCA 953 673 266 0 46 183 10 11 2142 BRASILANDIA DO SUL 508 389 118 0 9 58 5 5 1092 CAFEZAL DO SUL 789 450 136 0 29 85 12 13 1514 CAMPINA DA LAGOA 2878 1487 701 5 115 464 19 20 5689 CAMPO MOURAO 25385 11572 4822 107 1334 3002 270 277 46770 CIANORTE 20086 13867 3895 86 1013 1835 123 124 41030 CIDADE GAUCHA 2437 1333 395 3 190 351 40 41 4790 COLORADO 6097 2856 1259 16 682 1189 66 67 12233 CORUMBATAI DO SUL 650 487 173 0 6 56 11 12 1395 CRUZEIRO DO OESTE 4615 2532 696 9 146 495 35 36 8564 CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979 DIAMANTE DO NORTE 1331 731 213 1 77 89 12 13 2467 DOURADINA 1383 1222 259 8 182 455 9 10 3527 DOUTOR CAMARGO 1399 964 279 2 82 210 21 21 2978 ENGENHEIRO BELTRAO 3089 1258 665 8 256 550 39 41 5907 ESPERANCA NOVA 432 266 81 2 12 22 2 2 819 FAROL 587 322 115 0 10 84 4 5 1127 FENIX 886 500 178 2 28 118 5 6 1723 FLORAI 1261 614 295 5 67 169 15 15 2441 FLORESTA 1678 873 487 9 81 274 15 16 3433 FLORIDA 666 259 149 0 22 60 11 12 1179 FRANCISCO ALVES 1074 958 214 1 61 173 11 14 2503 GOIOERE 7001 3425 1441 30 437 1009 38 38 13420 GUAIRACA 1000 684 238 0 46 135 13 14 2130 GUAPOREMA 380 263 80 0 20 55 4 7 805 ICARAIMA 1757 1065 368 3 75 130 15 15 3428 IGUARACU 967 351 151 2 82 147 8 10 1717 INAJA 565 280 127 0 21 37 9 10 1049 INDIANOPOLIS 1004 550 190 4 69 189 4 4 2014 IPORA 3205 2286 613 3 158 409 24 24 6722 IRETAMA 1708 973 345 1 33 183 14 16 3272 ITAGUAJE 1176 447 222 3 60 93 13 13 2027 ITAMBE 1314 821 305 5 96 251 12 12 2816 ITAUNA DO SUL 706 471 80 0 25 49 4 4 1339 IVATE 1342 950 255 5 193 218 30 31 3024 IVATUBA 541 258 93 1 23 63 5 6 990 JANIOPOLIS 1155 767 251 1 35 139 11 12 2371 JAPURA 2033 1209 453 4 119 253 9 10 4090 JARDIM OLINDA 560 163 56 0 30 36 4 4 853 JURANDA 1740 1049 502 5 65 325 7 7 3700 JUSSARA 1390 721 257 1 217 266 16 19 2885

67 LOANDA 4943 3110 1124 17 324 580 30 41 10158 LOBATO 965 434 238 3 121 241 15 16 2036 LUIZIANA 1004 430 187 0 21 150 10 10 1812 MAMBORE 3230 1474 1024 6 171 653 16 17 6591 MANDAGUACU 4428 1864 786 13 409 881 29 32 8440 MANDAGUARI 8574 4489 1629 35 367 851 40 41 16027 MARIA HELENA 915 728 179 0 34 108 12 13 1989 MARIALVA 9070 3792 1914 30 738 1489 52 53 17120 MARILENA 1187 1047 208 1 25 118 12 25 2610 MARILUZ 1536 976 283 1 107 254 32 33 3222 MARINGA 132717 54587 23671 1133 10084 17295 676 677 240871 MIRADOR 321 221 43 0 4 13 5 5 612 MOREIRA SALES 2046 1271 367 2 96 276 29 30 4119 MUNHOZ DE MELLO 775 262 140 0 31 73 6 6 1293 NOSSA SENHORA DAS GRACAS 772 173 119 1 20 33 16 17 1151 NOVA ALIANCA DO IVAI 220 201 53 0 6 16 6 6 508 NOVA CANTU 1039 703 240 0 10 106 8 9 2114 NOVA ESPERANCA 7008 3689 1486 20 440 1031 42 42 13759 NOVA LONDRINA 3994 2118 686 12 256 546 22 22 7662 NOVA OLIMPIA 1116 835 223 0 53 111 9 10 2357 OURIZONA 709 348 103 1 31 101 8 9 1307 PAICANDU 7633 4858 998 6 265 552 39 42 14396 PARAISO DO NORTE 2705 1390 541 3 136 269 32 33 5112 PARANACITY 1790 927 342 2 247 277 29 29 3610 PARANAPOEMA 529 187 89 1 17 76 8 9 906 PARANAVAI 22163 15551 4707 106 1223 2588 116 120 46582 PEABIRU 2826 1118 496 2 68 325 19 19 4873 PEROBAL 1052 594 162 1 38 118 15 16 1994 PEROLA 2626 1878 449 13 121 220 8 9 5324 PLANALTINA DO PARANA 750 552 169 2 31 113 9 10 1636 PORTO RICO 460 294 96 1 38 20 3 3 915 PRESIDENTE CASTELO BRANCO 1028 412 172 2 91 125 14 14 1858 QUARTO CENTENARIO 862 405 165 3 49 177 6 7 1674 QUERENCIA DO NORTE 1664 1279 365 6 43 204 13 13 3588 QUINTA DO SOL 929 397 185 3 36 156 9 10 1725 RANCHO ALEGRE DO OESTE 541 360 123 1 95 254 4 5 1383 RONCADOR 1908 1098 576 1 46 329 16 17 3989 RONDON 2091 1040 449 4 165 342 26 27 4152 SANTA CRUZ MONT CASTELO 1880 1080 388 1 46 208 18 19 3640 SANTA FE 2499 1187 477 4 111 271 15 16 4580 SANTA INES 345 101 58 2 5 14 5 6 536 SANTA ISABEL DO IVAI 1940 1186 380 4 98 201 21 22 3852 SANTA MONICA 471 411 76 2 15 52 5 6 1038 SANTO ANTONIO DO CAIUA 447 320 81 0 14 21 6 6 895 SANTO INACIO 1282 554 269 8 77 130 10 11 2339 SAO CARLOS DO IVAI 1222 981 254 1 115 279 16 17 2887 SAO JOAO DO CAIUA 1071 484 227 0 18 78 14 15 1908 SAO JORGE DO IVAI 1291 623 426 3 114 372 10 12 2849 SAO JORGE DO PATROCINIO 1177 1032 280 1 39 134 9 9 2681 SAO MANOEL DO PARANA 409 331 63 0 4 43 6 8 861 SAO PEDRO DO PARANA 413 266 73 0 16 34 3 4 809 SAO TOME 1167 641 183 1 73 136 18 18 2237 SARANDI 17624 13447 2258 11 1097 1831 92 93 36459 TAMBOARA 897 782 223 0 33 85 10 10 2040 TAPEJARA 3078 1758 509 4 331 432 52 52 6218 TAPIRA 1161 850 222 1 37 148 15 15 2448 TERRA BOA 3953 2007 658 6 263 613 37 38 7575 TERRA RICA 3214 2804 602 5 309 404 34 35 7407 TUNEIRAS DO OESTE 1303 1229 264 0 28 125 16 17 2982 UBIRATA 5216 2803 1356 15 273 925 32 32 10651 UMUARAMA 29197 16695 5634 178 1752 3441 141 143 57182 UNIFLOR 504 237 102 0 16 46 8 8 920 XAMBRE 1138 636 175 1 61 125 7 7 2149 Total por categoria 452194 242281 86216 2052 28472 58387 3247 3375 876186 Fonte: DETRAN (2011).

68 Tabela 53 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Maringá Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex 1983 40245 35416 4829 0 1984 10529 9266 1263 0 1985 10529 9266 1263 0 1986 10529 9266 1263 0 1987 10529 9266 1263 0 1988 10529 9266 1263 0 1989 10529 9266 1263 0 1990 10529 9266 1263 0 1991 11906 10478 1428 0 1992 11906 10478 1428 0 1993 11906 10478 1428 0 1994 11906 10478 1428 0 1995 11906 10478 1428 0 1996 11906 10478 1428 0 1997 11906 10478 1428 0 1998 11906 10478 1428 0 1999 11906 10478 1428 0 2000 11906 10478 1428 0 2001 15374 13530 1844 0 2002 15374 13530 1844 0 2003 15374 11070 1538 2767 2004 15374 11070 1538 2767 2005 15374 11070 1538 2767 2006 28461 20492 2846 5122 2007 28461 20492 2846 5122 2008 28461 20492 2846 5122 2009 56933 40993 5693 10247 Total 452194 367797 50483 33914 Tabela 54 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Maringá Ano Fabricação Número de motocicletas 2002 124774 2003 13729 2004 13729 2005 13729 2006 15263 2007 15263 2008 15263 2009 30531 Total 242281 Tabela 55 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Maringá Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 28554 9069 12665 22355 13573 86216 Caminhões leves 679 215 301 532 325 2052 Caminhões médios 9429 2995 4182 7382 4484 28472 Caminhões pesados 19337 6142 8577 15139 9192 58387 Ônibus urbanos 1075 341 476 841 514 3247 Ônibus rodoviários 1117 355 495 875 533 3375

69 5.6 Macrorregião 6: Macrorregião de Cascavel A sexta e última macrorregião considerada é a de Cascavel. Esta é composta por 77 municípios. Para cada município a frota veicular é apresentada na Tabela 56 As composições estimadas da frota por ano de fabricação, respectivamente, para automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel são apresentada nas Tabelas 57, 58 e 59. Tabela 56 - Composição da frota veicular Macrorregião de Cascavel Município/Categoria Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos comerciais leves a diesel Caminhões leves Caminhões médios Caminhões pesados Ônibus urbanos Ônibus rodoviários Total município AMPERE 3897 2359 631 18 184 564 19 19 7691 ANAHY 513 453 126 1 3 67 3 4 1170 ASSIS CHATEAUBRIAND 8698 4832 1899 23 483 1308 43 43 17330 BARRACAO 3181 752 554 10 370 506 30 30 5432 BELA VISTA DA CAROBA 679 573 81 0 8 62 8 9 1420 BOA ESPERANCA DO IGUACU 530 351 79 1 15 71 6 7 1060 BOA VISTA DA APARECIDA 1424 1023 258 4 39 160 13 14 2935 BOM JESUS DO SUL 612 366 98 2 11 53 6 6 1154 BRAGANEY 995 870 256 4 18 151 12 13 2319 CAFELANDIA 3623 1670 786 5 208 710 28 28 7058 CAMPO BONITO 757 324 154 1 13 97 8 8 1362 CAPANEMA 4701 2092 659 9 151 490 28 29 8159 CAPITAO LEONIDAS MARQUES 3505 1855 691 19 176 702 20 21 6989 CASCAVEL 91647 34191 16306 715 5485 10970 527 546 160412 CATANDUVAS 1759 742 345 8 46 207 15 15 3138 CEU AZUL 2674 1195 600 15 390 727 26 27 5654 CORBELIA 4057 1823 1189 28 246 822 27 27 8219 CRUZEIRO DO SUL 1040 548 209 1 55 105 10 11 1979 DIAMANTE DO SUL 426 266 82 1 6 44 4 4 832 DIAMANTE D'OESTE 779 393 150 1 8 70 11 12 1424 DOIS VIZINHOS 10502 4472 1992 24 603 1515 66 70 19245 ENEAS MARQUES 1431 654 236 3 145 301 13 14 2797 ENTRE RIOS DO OESTE 1034 618 249 3 77 175 4 5 2165 FLOR DA SERRA DO SUL 1019 347 144 0 43 132 12 13 1710 FORMOSA DO OESTE 1978 1164 463 3 57 199 20 29 3905 FOZ DO IGUACU 75871 24201 10185 345 3652 5170 905 905 121242 FRANCISCO BELTRAO 22478 9557 4174 166 1275 3045 146 146 40990 GUAIRA 8924 4909 2013 54 834 1527 48 49 18358 GUARANIACU 3032 1014 745 8 144 513 38 38 5535 IBEMA 1096 383 198 4 54 191 9 10 1945 IGUATU 314 330 72 0 6 38 4 5 769 IRACEMA DO OESTE 532 279 125 1 20 80 4 4 1045 ITAIPULANDIA 1858 1394 421 4 101 242 21 21 4063 JESUITAS 2239 1155 608 2 82 277 15 16 4394 LINDOESTE 926 519 180 0 52 148 10 14 1832 MANFRINOPOLIS 463 235 52 0 0 33 10 11 804 MARECHAL CANDIDO RONDON 14099 9166 2706 43 1216 2263 91 91 29679 MARIPA 1601 615 456 4 82 322 10 11 3101 MARMELEIRO 3112 1170 537 4 364 836 27 29 6079 MATELANDIA 3887 1818 731 19 328 823 22 24 7652 MEDIANEIRA 11947 5773 2410 54 930 1819 64 67 23066 MERCEDES 1279 1066 307 3 95 266 16 17 3049 MISSAL 2697 1736 608 5 212 505 25 30 5816 NOVA AURORA 3069 1479 665 2 132 474 20 21 5862 NOVA ESPERANCA DO SUDOESTE 1001 589 166 2 32 149 14 15 1968 NOVA PRATA DO IGUACU 2068 1238 389 5 124 370 15 15 4224

70 NOVA SANTA ROSA 2330 1175 512 4 105 401 15 16 4560 OURO VERDE DO OESTE 1042 594 208 0 30 173 5 7 2052 PALOTINA 8199 4135 2434 21 579 1625 64 65 17119 PATO BRAGADO 1166 725 238 1 57 163 8 8 2348 PEROLA DO OESTE 1587 748 232 3 112 314 10 40 3018 PINHAL DO SAO BENTO 401 366 55 0 5 38 4 5 874 PLANALTO 2830 1766 404 3 115 430 20 20 5587 PRANCHITA 1448 744 333 5 140 380 9 9 3068 QUATRO PONTES 1159 690 265 5 110 291 3 5 2526 RAMILANDIA 528 281 75 0 3 53 7 7 954 REALEZA 4336 2100 949 22 312 819 28 28 8594 RENASCENCA 1387 476 352 2 97 319 14 15 2661 SALGADO FILHO 948 441 182 2 47 143 10 11 1785 SALTO DO LONTRA 3013 1389 489 4 102 331 14 14 5354 SANTA HELENA 5337 3757 976 19 381 762 65 68 11365 SANTA IZABEL DO OESTE 2110 1240 423 10 131 362 17 17 4309 SANTA LUCIA 793 404 160 3 22 101 4 4 1491 SANTA TEREZA DO OESTE 2141 701 410 7 121 293 21 22 3711 SANTA TEREZINHA DO ITAIPU 4942 1392 898 9 449 679 40 41 8455 SANTO ANTONIO DO SUDOESTE 4151 1858 654 10 175 504 27 27 7408 SAO JORGE D'OESTE 2109 967 410 2 69 254 18 18 3847 SAO JOSE DAS PALMEIRAS 702 487 131 1 29 79 16 17 1401 SAO MIGUEL DO IGUACU 6396 2672 1414 30 451 1057 51 52 12125 SAO PEDRO DO IGUACU 1146 670 277 1 45 195 17 17 2367 SERRANOPOLIS DO IGUACU 1207 569 264 2 46 173 10 11 2281 TERRA ROXA 3580 2311 735 9 226 518 25 26 7430 TOLEDO 35390 19226 6636 178 2045 4204 215 224 68118 TRES BARRAS DO PARANA 2094 1305 411 2 88 391 13 14 4318 TUPASSI 1894 1073 567 3 129 411 23 23 4123 VERA CRUZ DO OESTE 1805 728 405 3 151 393 7 8 3500 VERE 1791 814 304 3 70 276 15 16 3289 Total por categoria 421916 188363 77788 1988 25017 55431 3268 3398 777070 Fonte: DETRAN (2011).

71 Tabela 57 - Estimativa de composição de frota de automóveis e veículos comerciais leves movidos à gasolina, álcool e Flex (bicombustíveis) Macrorregião de Cascavel Ano fabricação Veículos por ano Gasolina Etanol Flex 1983 37551 33045 4506 0 1984 9824 8646 1178 0 1985 9824 8646 1178 0 1986 9824 8646 1178 0 1987 9824 8646 1178 0 1988 9824 8646 1178 0 1989 9824 8646 1178 0 1990 9824 8646 1178 0 1991 11109 9776 1333 0 1992 11109 9776 1333 0 1993 11109 9776 1333 0 1994 11109 9776 1333 0 1995 11109 9776 1333 0 1996 11109 9776 1333 0 1997 11109 9776 1333 0 1998 11109 9776 1333 0 1999 11109 9776 1333 0 2000 11109 9776 1333 0 2001 14345 12624 1721 0 2002 14345 12624 1721 0 2003 14345 10328 1435 2582 2004 14345 10328 1435 2582 2005 14345 10328 1435 2582 2006 26555 19121 2655 4779 2007 26555 19121 2655 4779 2008 26555 19121 2655 4779 2009 53117 38245 5311 9561 Total 421916 343167 47105 31644 Tabela 58 - Estimativa de composição de frota de motocicletas movidas à gasolina Macrorregião de Cascavel Ano Fabricação Número de motocicletas 2002 97006 2003 10673 2004 10673 2005 10673 2006 11866 2007 11866 2008 11866 2009 23740 Total 188363 Tabela 59 - Estimativa de composição de frota de veículos movidos à diesel Macrorregião de Cascavel Ano fabricação Até 1993 1994 a 1997 1998 a 2002 2003 a 2008 2009 em diante Totais Veículos comerciais leves 25763 8183 11427 20170 12245 77788 Caminhões leves 658 209 292 515 314 1988 Caminhões médios 8285 2631 3674 6486 3941 25017 Caminhões pesados 18358 5831 8142 14373 8727 55431 Ônibus urbanos 1082 343 480 847 516 3268 Ônibus rodoviários 1125 357 499 881 536 3398

72 6 EMISSÕES VEICULARES INVENTÁRIO DE FONTES MÓVEIS De posse das informações obtidas e apresentadas anteriormente é possível estimar as quantidades de emissões veiculares utilizando o programa BReve.py. As quantidades estimadas de CO, NO x, MP, RCHO, NMHC, CH 4 e CO 2 serão apresentadas separadamente para cada um dos três tipos de veículos (automóveis e veículos comerciais leves, motocicletas e veículos movidos a diesel). Na Tabela 60 temos um resumo da quantidade de veículos divididos por tipos; a participação na quantidade total, em percentagens e para cada macrorregião estão na Figura 11. Percebe-se quantidades totais aproximadas de veículos nas macrorregiões de Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Tabela 60 - Resumo da quantidade de veículos por macrorregião Macrorregião/Categoria Automóveis e veículos Veículos movidos Motocicletas comerciais leves a diesel Litoral 40543 22534 13512 RMC 1242496 249068 334589 Ponta Grossa 401547 138390 162990 Londrina 484654 220577 163829 Maringá 452194 242281 181749 Cascavel 421916 188363 166890 Totais por categoria 3043350 1061213 1023559 Figura 11 - Percentagem de veículos por macrorregião As Tabelas 61 a 66 mostram a quantidade de CO, NO x, RCHO, NMHC, CH 4 e MP, por macrorregião, para cada um dos três tipos de veículos juntamente com o total estimado para cada um deles. Os valores são apresentados em 1000 toneladas para saber a quantidade em toneladas devese multiplicar o valor apresentado na tabela por 1000, por exemplo, a quantidade total de MP emitido na

macrorregião do Litoral é 0,4 x 1000 ton = 400 toneladas ou 400000 kg. Estas tabelas referem-se, respectivamente, às macrorregiões do Litoral, RMC, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Tabela 61 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião Litoral Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 5,079 4,052 1,995 11,127 NOx 0,401 0,046 0,607 1,054 RCHO 0,015 0 0 0,015 NMHC 0,384 0,479 9,943 10,805 CH4 0,021 0,085 0 0,106 MP 0,001 0,007 0,393 0,4 CO2 140,907 91,653 955,219 1187,779 Tabela 62 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Região Metropolitana de Curitiba Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 128,08 45,289 30,551 203,92 NOx 10,671 0,749 9,292 20,712 RCHO 0,417 0 0 0,417 NMHC 9,979 5,557 152,252 167,788 CH4 0,869 0,977 0 1,846 MP 0,042 0,084 6,013 6,139 CO2 5361,507 1631,497 15593,654 22586,659 Tabela 63 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Ponta Grossa Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 50,17 24,984 24,108 99,262 NOx 3,963 0,294 7,329 11,586 RCHO 0,149 0 0 0,149 NMHC 3,792 2,965 120,127 126,883 CH4 0,207 0,524 0 0,731 MP 0,011 0,042 4,745 4,798 CO2 1395,586 599,974 11529,487 13525,047 Tabela 64 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Londrina Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 60,551 39,724 23,138 123,413 NOx 4,783 0,458 7,036 12,277 RCHO 0,18 0 0 0,18 NMHC 4,576 4,699 115,306 124,581 CH4 0,249 0,832 0 1,081 MP 0,013 0,065 4,554 4,633 CO2 1684,382 918,625 11589,295 14192,303 Tabela 65 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Maringá Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 56,496 43,583 26,538 126,617 NOx 4,462 0,498 8,069 13,028 RCHO 0,168 0 0 0,168 NMHC 4,27 5,148 132,242 141,66 CH4 0,233 0,911 0 1,144 MP 0,013 0,071 5,223 5,307 CO2 1571,577 989,575 12856,798 15417,95 73

74 Tabela 66 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Macrorregião de Cascavel Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 52,714 33,927 24,707 111,348 NOx 4,164 0,392 7,511 12,067 RCHO 0,157 0 0 0,157 NMHC 3,984 4,014 123,112 131,111 CH4 0,217 0,71 0 0,927 MP 0,012 0,056 4,863 4,93 CO2 1466,348 786,408 11805,886 14058,641 Para o Estado do Paraná as emissões totais de cada poluente, considerando todas as macrorregiões estão na Tabela 67. Tabela 67 - Quantidades de poluentes emitidos (1000 toneladas) Estado do Paraná Poluente Automóveis e veículos comerciais leves Motocicletas Veículos movidos a diesel Total de poluente emitido (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) (1000 ton) CO 353,09 191,559 131,037 675,687 NOx 28,443 2,437 39,844 70,724 RCHO 1,087 0 0 1,087 NMHC 26,984 22,862 652,983 702,829 CH4 1,795 4,039 0 5,834 MP 0,092 0,324 25,791 26,208 CO2 11620,308 5017,732 64330,339 80968,379 As Figuras 12 a 17 mostram as contribuições, em porcentagem, de cada um dos três tipos de veículos respectivamente para CO, NO x, NMHC, CH 4, MP e CO 2. Para RCHO todas as contribuições são provenientes de automóveis e veículos comerciais leves movidos a gasolina, álcool ou Flex. Ao observar essas figuras é possível verificar que automóveis e veículos comerciais leves tem sua maior parcela de contribuição nas emissões de CO enquanto as motocicletas, mesmo em quantidade bem menor, têm uma contribuição muito maior nas emissões de CH 4. Os veículos movidos a diesel, os quais possuem uma utilização muito maior (em termos de quilometragem rodada por ano considerada neste Inventário), tem uma contribuição expressiva nas quantidades emitidas de NO x, NMHC, MP e CO 2.

75 Figura 12 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO por tipo de veículo Figura 13 - Percentagens de contribuição nas emissões de NOx por tipo de veículo

76 Figura 14 - Percentagens de contribuição nas emissões de NMHC por tipo de veículo Figura 15 - Percentagens de contribuição nas emissões de CH 4 por tipo de veículo

77 Figura 16 - Percentagens de contribuição nas emissões de MP por tipo de veículo Figura 17 - Percentagens de contribuição nas emissões de CO 2 por tipo de veículo A contribuição de cada uma das macrorregiões nas emissões de cada um dos 7 poluentes, em 1000 toneladas, é apresentada na Tabela 68. A Figura 18 representa a parcela de contribuição de cada macrorregião nas emissões de cada um dos sete poluentes.