Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura

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Transcrição:

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT 0278 - Desempenho Acústico, Arquitetura e Urbanismo Transmissão Sonora Alessandra Prata-Shimomura, Denise Duarte, Leonardo Marques Monteiro, Ranny L. X. N. Michalski Ruído Qualquer som indesejável. Efeitos negativos - Psicológicos - Físicos Ficar exposto a níveis elevados de ruído por longos períodos Nada agradável e nem saudável. Fonte: Veja São Paulo, Ed. Abril. 14/05/2008 e 11/08/2010 1

Solução? Isolamento Sonoro Conjunto de elementos construtivos que impedem ou reduzem a transmissão sonora. Isolamento contra: Ruído aéreo Ruído de impacto Absorção extra Reduz a intensidade reverberante, ajudando no isolamento. Redução pequena em comparação ao isolamento. Acústica Arquitetônica Condicionamento acústico - absorção sonora; qualidade acústica Transmissão sonora - isolamento sonoro entre ambientes: - entre espaços - exterior - interior - interior - interior Isolamento sonoro: - minimizar a propagação de sons indesejados e os efeitos negativos do ruído, em edificações e em projetos urbanísticos. Fonte: Veja São Paulo, Ed. Abril. 14/05/2008 2

Transmissão Sonora Em uma edificação, o ruído pode propagar-se e transmitir-se da fonte sonora até o receptor por: - Via aérea - Via estrutural Transmissão Sonora Propagação e transmissão de ruído por: - Ar: paredes divisórias, pavimentos, paredes de fachada. - Impacto (estrutura): passos, quedas de objetos, elevadores, batidas nos fechamentos, vibração de máquinas, etc. 3

Acústica Arquitetônica Diversas fontes de ruído em edificações Fonte: BRUEL & KJÆR Transmissão Sonora Ocorre quando parte da onda sonora se propaga através de uma barreira ou partição. ambiente emissor ambiente receptor 4

Transmissão Sonora Quando uma onda sonora atinge uma parede transmissora de som, esta parede começa a vibrar e através desta vibração o som é transmitido para o ambiente receptor. A variação de pressão de um ambiente induz os anteparos a vibrarem. Este processo vibratório gera do outro lado uma fonte sonora secundária. Quanto maior a massa da superfície,? menor a probabilidade de vibração e menor a transmissão sonora. Transmissão de ruído aéreo entre ambientes Principais elementos responsáveis pela transmissão do ruído aéreo: Janelas, portas, paredes, pisos, tetos, frestas e fendas. A transmissão do ruído aéreo resulta também da vibração dos elementos construtivos. 5

Transmissão de ruído de impacto entre ambientes Transmissão ocorre predominante por via sólida, através da estrutura. Transmissão de ruído de impacto entre ambientes Exemplos de elementos responsáveis pela transmissão do ruído de impacto: Impacto de queda de objetos, passos, pulo de crianças, maquinário, chuva, etc. A transmissão do ruído de impacto resulta de solicitações aplicadas diretamente nos elementos de construção. 6

Transmissão de ruído de impacto entre ambientes A energia sonora propaga-se pela estrutura e pode ser re-irradiada por via aérea, para o pavimento inferior e outros pavimentos. Pode estabelecer campos sonoros incômodos em locais distantes do local de origem da excitação. Transmissão de ruído de impacto entre ambientes Principais fontes de ruído de impacto em edificações: Atividades realizadas por moradores (passos, objetos caindo, arrastar de móveis, marteladas na parede, batidas nos fechamentos, etc.) Atividades comerciais ou industriais. Maquinários diversos e tubulação: elevadores; canalização; sistemas de ventilação e ar condicionado; máquinas de lavar; portões de garagem; etc. Ruídos provenientes de edifícios vizinhos. Tráfego. 7

Transmissão direta Transmissão que se faz diretamente através do elemento de separação. Transmissão secundária ou marginal Transmissão que se dá por outros meios, que não o elemento de separação. Ruído Qualquer som indesejável. Efeitos negativos - Psicológicos - Físicos Ficar exposto a níveis elevados de ruído por longos períodos Nada agradável e nem saudável. Fonte: Veja São Paulo, Ed. Abril. 14/05/2008 e 11/08/2010 8

Solução? Isolamento Sonoro Conjunto de elementos construtivos que impedem ou reduzem a transmissão sonora. Isolamento contra: Ruído aéreo Ruído de impacto Absorção extra Reduz a intensidade reverberante, ajudando no isolamento. Redução pequena em comparação ao isolamento. Avaliação do isolamento sonoro de impacto Métodos de medição ou previsão normas técnicas Quantificação de grandezas acústicas Avaliação comparação com critérios normas técnicas Solução adequada Fonte: ISOVER, 2009 9

Coeficiente de transmissão sonora do material (): Caracteriza a capacidade de uma parede transmitir (ou isolar) som. τ = E E Onde: E t é a energia sonora transmitida pela superfície do material, e E i é a energia sonora incidente na superfície do material. Quanto menor for, menor será a transmissão sonora, ou seja, mais isolante será a parede. Entretanto, diferente do coeficiente de absorção sonora do material (), o coeficiente de transmissão sonora do material () não é o parâmetro mais utilizado para caracterizar a transmissão sonora, mas sim uma grandeza dele derivada (PT). t i Perda na Transmissão Sonora (PT) de um elemento construtivo: ou Índice de Enfraquecimento Sonoro (E) de um elemento construtivo: É a quantidade de energia sonora reduzida na transmissão através do elemento construtivo. É uma característica física determinada por testes em laboratório. Portanto, seu valor é tabelado. Pode também ser calculada em função do coeficiente de transmissão sonorapela equação: 1 PT = 10log τ Expressa em db. Quanto menor for, mais isolante será a parede, e, portanto, maior a PT. Quanto maior for PT, mais isolante será a parede. Apesar dos valores serem tabelados, nos edifícios, a PT varia em função dos elementos, como o tamanho da barreira e a qualidade da construção, assim como falhas de estanqueidade, por exemplo. 10

Exemplo Exemplo 1: Determine a perda na transmissão sonora, para a frequência de 1000 Hz, de uma parede com coeficiente de transmissão sonora em 1000 Hz de 1000 Hz = 0,005. τ = 0,005 PT 1 = 10log τ PT 1 = 10 log = 10 log ( 200) = 23 db 0,005 Parede composta por mais de um material Quando um elemento acusticamente mais fraco, como por exemplo, uma janela ou uma porta, é inserido numa parede (elemento acusticamente mais forte), o desempenho global cai consideravelmente e tende a se aproximar do valor do elemento mais fraco. 11

Elementos heterogêneos paredes de fachadas: Elementos heterogêneos parede com porta: L 1 L 2 = 40 db L 1 L 2 = 27 db 12

Portas: Perda na Transmissão Sonora Composta ou Global (PTc) A perda na transmissão sonora composta ou global PTc é determinada, em db, pela seguinte equação: τ S PT i i τ c = S i Onde: i 1 = 10log τ i τ i 1 PTc = 10log τ c = 10 PT i 10 S i PTc = 10 log τ S S i é a área do elemento i (m 2 ) i é o coeficiente de transmissão sonora do elemento i. i i 13

Exemplo Exemplo 2: Determine a perda na transmissão sonora composta para esta parede. 10 m 3 m PT = janela PT = parede 20 db 50 db 1 m 5 m Exemplo Exemplo 2: S =? janela S =? parede 2 S janela = 3 m S = 50 3 = 47 m parede 2 τ janela = τ parede =?? PT 1 = 10log τ τ = 10 PT 10 PT = 20 db janela PT = 50 db parede τ janela τ parede PT janela 10 2 10 10 0, 01 = = = PT parede 10 5 10 10 0, 00001 = = = τ c =? 14

Exemplo Exemplo 2: τ janela = 0,01 2 S = 3 m janela τ c = τ = 0, 00001 janela janela parede parede parede 2 S parede = 47 m τ τ = c S S janela? + τ + S parede S τ c (0,01 3 + 0,00001 47) = = 0, 0006094 3 + 47 1 PTc = 10log τ c 1 PTc = 10log = 32 db 0, 0006094 Exemplo Exemplo 3: Determine a perda na transmissão sonora composta, para a frequência de 1000 Hz, de um painel com área total de 10 m 2, que apresenta PT = 30 db, ao se inserir um painel de 3 m 2 com PT = 10 db. PT = 1 30 db S = 7 m 2 1 PT = 2 2 10 db S = 3 m 2 1 PT = 10log τ τ = 10 PT 10 τ τ PT1 10 3 1 = 10 = 10 = 0, 001 PT2 10 1 τ 2 = 10 = 10 = 0,1 τ S τ S + τ S (0,001 7 + 0,1 3) + 7 + 3 i i 1 1 2 2 c = = = S S i 1 S2 0,307 τ c = = 0, 0307 10 1 1 PTc = 10log = 10log 15 db τ = c 0, 0307 15

Perda na Transmissão Sonora (PT) de um elemento construtivo: É fortemente dependente da frequência do som incidente. O som que é transmitido para o ambiente receptor apresentará um espectro diferente do som original, pois as altas frequências são mais atenuadas que as baixas. Curva típica de perda na transmissão em função da frequência, de painéis simples (sólidos e homogêneos): Lei da massa Lei da Massa A perda na transmissão sonora aumenta 6 db cada vez que se dobra a massa ou cada vez que se dobra a frequência da onda sonora incidente. perda na transmissão sonora (db) Densidade superficial (kg/m²) frequência (Hz) 16

Lei da Massa Painel simples: A transmissão sonora é controlada pela massa. Lei da Massa Com o aumento da frequência: 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1000 Hz 2000 Hz (x 12) db (x 6) db (x) db (x+6) db (x+12) db 17

Lei da Massa A PT pode ser calculada para partições homogêneas pela Lei da Massa: Partição sólida e homogênea: PT ( f ) = 20log M 47 db Onde: f é a frequência da onda sonora incidente (Hz) M é a densidade superficial da partição (kg/m 2 ) Exemplo Exemplo 4: Qual é a perda na transmissão sonora (PT) para a frequência de 1000 Hz de um painel de compensado, com densidade de 50 kg/m 2? f =1000 Hz M = 50 kg/m 2 ( f ) E = 20 log M 47 ( ) E = 20log 1000 50 47 4 ( ) 4 ( ) ( ) E = 20 log 5 10 47 E = 20log 5 + 20log 10 47 E = 20 0,699 + 20 4 47 E = 14 + 80 47 E = 47 db 18

Exemplo Exemplo 4-b: Qual é a perda na transmissão sonora (PT) para a frequência de 1000 Hz de um painel duplo de compensado, com densidade de 50 kg/m 2 e um espaçamento de 10 cm? f =1000 Hz M = 50 kg/m d = 10 cm = 0,1 m 2 ( d ) E = 20 log M + 34 ( ) ( ) E = 20 log 50 0,1 + 34 E = 20 log 5 + 34 E = 20 0,699 + 34 E = 14 + 34 E = 48 db Lei da Massa Valor de atenuação da intensidade sonora pela lei da massa é baixo. Aumento da massa nem sempre é viável. e = 14 cm L 1 L 2 = 40 db e = 56 cm L 1 L 2 = 50 db 19

Paredes duplas São recomendadas quando se deseja uma elevada perda na transmissão sonora com menor peso e custo. Espaço entre paredes quanto maior o afastamento entre as placas (camada de ar), maior o isolamento sonoro nas baixas frequências. parede dupla com espaçamento de ar L 1 L 2 = 44 db Paredes duplas: Efeito massa mola massa Material (ou sistema) + espaço vazio + material (ou sistema) Material (ou sistema) + material absorvente + material (ou sistema) 20

Paredes duplas: Efeito massa mola massa Quanto maior a massa da mola, maior a capacidade de isolamento sonoro do sistema. L 1 L 2 = 44 db Material de absorção sonora no interior da parede dupla Paredes duplas Os dois paineis da parede dupla devem ser mecânica e acusticamente isolados um do outromelhores resultados. 21

Condições de audibilidade através de uma parede Fonte: CANDIDO, J. Como é medida a perda na transmissão sonora e os parâmetros de isolamento sonoro? Determinados experimentalmente através de ensaios normalizados internacionalmente por normas ISO. As medições podem ser realizadas: Em campo (in situ). Em laboratório (câmaras reverberantes adjacentes). 22

A redução sonora aérea entre ambientes depende dos seguintes fatores: Perda na transmissão sonora (PT) da parede comum que divide a sala emissora da sala receptora. Área da parede. Absorção da sala receptora: O ruído é maior em salas reverberantes (vivas) do que em salas altamente absorvedoras (mortas). Esses três fatores podem ser sistematizados por alguns parâmetros que caracterizam a redução do som entre dois ambientes: Índice de redução sonora aérea da parede [db]: ou Perda na Transmissão (PT) ou Sound Transmission Loss (TL) fonte sonora L1 microfone microfone L2 R L1 L2 10log S = + A Sala emissora Sala receptora L 1 nível de pressão sonora médio na sala emissora, em db. L 2 nível de pressão sonora médio na sala receptora, em db. S área da parede, em m 2. A área de absorção sonora equivalente da sala receptora, em m 2 Sabin. V volume da sala receptora, em m 3. T tempo de reverberação da sala receptora, em segundos. A = 0,161 V T 23

Diferença de Níveis entre Ambientes (D) ou Redução de Ruído (Noise Reduction - NR) L1 fonte sonora microfone microfone L2 Sala emissora Sala receptora É a diferença aritmética entre os níveis sonoros existentes nas salas, expressa em db. Onde: D = L1 L2 L 1 é o nível de pressão sonora médio na sala emissora (db). L 2 é o nível de pressão sonora médio na sala receptora (db). Diferença padronizada de nível entre ambientes [db]: L1 fonte sonora microfone microfone L2 nt Sala emissora D L L Sala receptora T = 1 2 + 10log T0 L 1 nível de pressão sonora médio na sala emissora, em db. L 2 nível de pressão sonora médio na sala receptora, em db. S área da parede, em m 2. T tempo de reverberação da sala receptora, em segundos. T tempo de reverberação de referência (T 0 = 0,5 s). 24

Diferença padronizada de nível de fachada (D 2m,nT ) [db]: T D2 m, nt = L1,2 m L2 + 10log T 0 L 1,2m nível de pressão sonora do lado de fora 2 m na frente da fachada, em db. L 2 nível de pressão sonora médio na sala receptora, em db. T tempo de reverberação da sala receptora, em segundos. T 0 tempo de reverberação de referência (T 0 = 0,5 s). Medição do isolamento sonoro aéreo Instrumentação: - Medidor de nível de pressão sonora (medições em bandas de terço de oitava: 100 Hz a 3150 Hz) - Fonte sonora: Pode ser uma fonte sonora omnidirecional (dodecaedro). - Para medir o tempo de reverberação da sala receptora: Fonte sonora e medidor de nível de pressão sonora. 25

Como é medido? sala emissora sala receptora - Medições de isolamento sonoro aéreo entre cômodos: Na sala emissora ou do lado externo da fachada é gerado um sinal de excitação (ruído branco ou sweep). As diferenças de nível entre os ambientes são calculadas. O tempo de reverberação da sala receptora é medido. Cálculo do parâmetro em função da frequência. Cálculo do valor ponderado do parâmetro: R w ; D nt,w ; D 2m,nT,w. Como são apresentados os resultados das medições? Frequência (Hz) D nt (db) 100 42,8 125 51,1 160 49,3 200 53,0 250 55,2 315 57,5 400 54,5 500 56,7 630 55,9 800 58,7 1000 56,8 1250 58,2 1600 63,2 2000 65,1 2500 67,4 3150 71,6 4000 74,0 5000 78,1 D nt,w = 65 db 26

Como é feita a ponderação? Diferença padronizada de nível entre ambientes ponderada [db]: DnT,w =??? Procedimento descrito na ISO 717-1. Curva de referência (ISO 717-1): em vermelho Como é feita a ponderação? Diferença padronizada de nível entre ambientes ponderada [db]: DnT,w =??? Curva de referência (ISO 717-1): É deslocada na vertical em passos de 1 em 1 db, Até que a soma das diferenças dos valores medidos para os valores da curva de referência seja a maior possível, mas não superior a 32 db. DnT,w = valor lido em 500 Hz da curva de referência deslocada. 27

Como é feita a ponderação? D nt,w = 65 db Diferença padronizada de nível entre ambientes ponderada D nt,w = valor lido em 500 Hz da curva de referência deslocada Como são apresentados os resultados das medições? Relatório volumes dos ambientes resultados em tabela resultados em gráfico resultados em valor único 28

Como são apresentados os resultados das medições? - Valores únicos (ponderados): R w, D nt,w, D 2m,nT,w - Obtidos de acordo com a norma internacional ISO 717-1, fazendo um ajuste gráfico (usando a curva de referência da norma). - Indicam a eficácia da solução construtiva. Índice de redução sonora ponderado R w Diferença padronizada de nível ponderada D nt,w Diferença padronizada de nível de fachada ponderada D 2m,nT,w - Na maioria das vezes, os catálogos de materiais dos fabricantes apresentam apenas os resultados de R w obtidos em laboratório. - Os valores de isolamento sonoro obtidos em campo são mais baixos que os obtidos em laboratório (devido às transmissões marginais presentes). - A norma de desempenho de edificações ABNT NBR 15575 fornece valores M, I e S para estes índices. Exemplo: Parede Knauf W111 Fabricante: Knauf Parede interna que divide ambientes em unidades residenciais e comerciais. É constituída por uma chapa fixada de gesso acartonado de cada lado de uma estrutura formada por perfis de aço galvanizado. 29

Evolução histórica do isolamento sonoro de vedações Evolução histórica do isolamento sonoro de vedações 30

Evolução histórica do isolamento sonoro de vedações Espessura dos componentes Evolução histórica do isolamento sonoro de vedações Densidades superficiais dos componentes 31

Evolução histórica do isolamento sonoro de vedações Índice de redução sonora dos componentes Desempenho acústico de alvenarias e drywall: mesma unidade 32

Desempenho acústico de alvenarias e drywall: entre unidades 33

Avenaria e drywall Além de mais leves do que as paredes de alvenaria, as paredes de drywall apresentam outras vantagens, entre elas: redução de peso da estrutura e fundação, menor espessura com ganho de área útil, redução do volume de material transportado e redução de mão de obra, flexibilidade no projeto (nos layouts), facilidade nas instalações evitando quebras, mínimos desperdício e retrabalho. Exemplo Exemplo 5: Qual é o índice de redução sonora (R) entre duas salas separadas por uma parede de 12 m 2 quando a diferença de níveis entre os ambientes é 40 db. O volume da sala receptora é 50 m 3 e seu tempo de reverberação médio é 0,5 segundos. 34

Exemplo Exemplo 5: Qual é o índice de redução sonora (R) entre duas salas separadas por uma parede de 12 m 2 quando a diferença de níveis entre os ambientes é 40 db. O volume da sala receptora é 50 m 3 e seu tempo de reverberação médio é 0,5 segundos. D = L1 L2 A = 0,161 V T 50 A = = 0,5 D = 40 db 2 0,161 16,1 m Sabin R = L 1 L 2 + 10log S A 12 R = 40 + 10 log = 40 + 10 log 0, 745 16,1 R = 40 1, 28 = 38,7 db 39 db ( ) Transmissão de ruído de impacto entre ambientes A transmissão do ruído de impacto resulta de solicitações aplicadas diretamente nos elementos de construção. Transmissão ocorre predominante por via sólida, através da estrutura. Exemplos: impacto de queda de objetos, passos, pulo de crianças, maquinário, chuva, etc. 35

Avaliação do isolamento sonoro de impacto sala emissora Como medir o isolamento sonoro de impacto? L2 sala receptora - O isolamento sonoro de impacto é quantificado com base num nível de pressão sonora gerado por uma fonte sonora de impacto padronizada localizada na sala emissora, medido na sala receptora. Como medir o isolamento sonoro de impacto? Através de ensaio normalizado internacionalmente por norma ISO. As medições podem ser realizadas: Em campo (in situ). Em laboratório (câmaras reverberantes adjacentes). sala emissora fonte de impacto padronizada sala receptora Fonte: NETO, 2008 36

Como medir o isolamento sonoro de impacto? sala emissora fonte sonora de impacto padronizada sala emissora piso (divisória) L 2 V T sala receptora medidor de nível de pressão sonora L 2 V T Fonte: NETO, 2008 Nível de pressão sonora de impacto padronizado, L nt [db]: L nt T = L2 10log T T tempo de reverberação da sala receptora, em s. T 0 tempo de reverberação de referência (T 0 = 0,5 s). 0 material resiliente L 2 nível de pressão sonora médio na sala receptora quando o piso sob teste é excitado pela fonte sonora de impacto padronizada, em db. Transmissão Direta L2 sala emissora elemento a caracterizar sala receptora Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado [db]: Número único (ponderado). Obtido de acordo com a norma internacional ISO 717-2, fazendo um ajuste gráfico (usando a curva de referência da norma). 37

Como medir o isolamento sonoro de impacto? Instrumentação: - Medidor de nível de pressão sonora (medições em bandas de terço de oitava: 100 Hz a 3150 Hz) - Fonte sonora de impacto padronizada: Máquina de impactos, máquina de sapatear (tapping machine) - Para medir o tempo de reverberação da sala receptora: Fonte sonora específica e medidor de nível de pressão sonora. Como medir o isolamento sonoro de impacto? Fonte sonora de impacto padronizada: Máquina de sapatear (tapping machine) 38

Como medir o isolamento sonoro de impacto? sala emissora - Na sala emissora, é gerado um campo sonoro com a máquina de sapatear. - Na sala receptora, com a máquina ligada, é medido o nível de pressão sonora médio. - O tempo de reverberação da sala receptora é medido. - Cálculo do parâmetro L nt em função da frequência. - Cálculo do valor ponderado do parâmetro: L nt,w. sala receptora Como são apresentados os resultados das medições? Tabela Gráfico L nt,w 39

Como são apresentados os resultados das medições? Nível de pressão sonora de impacto padronizado: L nt ( f ) Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado L nt,w = 51 db Número único obtido de acordo com o procedimento descrito na ISO 717-2. Como é feita a ponderação? Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado L nt,w =??? Curva de referência (ISO 717-2): Valores para Curva de Frequência, Hz Referência 1/3 Oitava 1/1 Oitava 100 62 125 62 67 160 62 200 62 250 62 67 315 62 400 61 500 60 65 630 59 800 58 1000 57 62 1250 54 1600 51 2000 48 49 2500 45 3150 42 *** 40

Como é feita a ponderação? Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado L nt,w =??? Curva de referência (ISO 717-2): É deslocada na vertical em passos de 1 em 1 db, Até que a soma das diferenças dos valores medidos para os valores da curva de referência seja a maior possível, mas não superior a 32 db. L nt,w = valor lido em 500 Hz da curva de referência deslocada. Como é feita a ponderação? Nível de pressão sonora de impacto normalizado ponderado L nt,w = 51 db L nt,w = valor lido em 500 Hz da curva de referência deslocada 41

Ensaio em laboratório Ensaio em laboratório ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção (Coimbra) Fonte: TADEU et al., 2008 42

Ensaio em campo Medições em campo: Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4 Ensaio em laboratório x Ensaio em campo Resultados em laboratório Resultados em campo Local do ensaio em campo: a própria edificação. Ambiente com condições de teste não controladas. 43

Ensaio em laboratório x Ensaio em campo - As medições realizadas em laboratório não contêm a influência das transmissões marginais. Direta Marginal Marginal Ensaio em laboratório x Ensaio em campo Laboratório Campo - Os valores obtidos em campo são mais baixos que os obtidos em laboratório (devido às transmissões marginais presentes em campo). 44

Ensaio em laboratório x Ensaio em campo laboratório in situ Ensaio em laboratório x Ensaio em campo - No que refere aos sons de impacto, a influência da transmissão marginal na transposição dos valores de laboratório para os valores em campo é menor do que em relação aos sons aéreos. 45

Exemplos típicos de pisos sem isolante: Valores de L nt,w medidos Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado Configuração Laje [mm] Total [mm] L nt,w [db] Laje zero 100 100 81 Laje zero 120 120 80 Laje zero 200 200 72 Laje (100) + Contrapiso (40) 100 140 81 Laje (100) + Contrapiso (50) 100 150 71 Fonte: Barry, 2005 Percepção de Ruído de Impacto Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado 46

Soluções Desempenho acústico de pisos Como melhorar? 1. Intervenção no ambiente receptor? 2. Intervenção no piso do ambiente emissor? Se possível nos dois! Fonte: Catálogo Isover s.d. Soluções Desempenho acústico de pisos Nenhuma intervenção (piso sem isolante): 47

Soluções Desempenho acústico de pisos Intervenção no ambiente inferior: Efeito da colocação de um forro isolante no ambiente do piso inferior. Soluções Desempenho acústico de pisos Intervenção no piso que recebe o impacto 48

Soluções Desempenho acústico de pisos Intervenção nos dois ambientes Piso flutuante com forro e paredes isoladas Soluções de isolamento sonoro de impacto Para melhorar o desempenho acústico de pisos, deve-se evitar ou diminuir a propagação sonora nas edificações. - Agir sobre o meio de propagação. Piso flutuante - metodologia geral: - pavimento de suporte sobre o qual assenta uma camada de material resiliente que amortece as vibrações da camada de revestimento do piso. Revestimento final Piso flutuante laje estrutural Camada resiliente 49

Soluções Piso flutuante Redução do ruído de impacto nos pavimentos com aplicação de piso flutuante: Evitar ou diminuir a propagação de sons de impacto. Características do revestimento final: - Pode ser qualquer um (madeira, cortiça, linóleo, vinílico, etc.) Soluções Piso flutuante Tipos de camada resiliente: - Aglomerados de cortiça - Borrachas - Lã de rocha - Lã de vidro - Polietilenos 50

Soluções Piso flutuante Revestimento final Piso flutuante Camada resiliente laje estrutural Soluções Piso flutuante Piso flutuante com lã de vidro durante instalação. 51

Soluções Piso flutuante Revestimento final Piso flutuante Material da camada resiliente Espessura (cm) Diminuição do ruído de impacto (db) graves médios agudos laje estrutural Camada resiliente Lã de rocha 0,9 7 26 39 2,0 12 26 37 Lã de vidro Borracha 0,25 4 16 31 1,3 9 34 47 0,4 3 7 22 1,2 6 23 44 Soluções Piso flutuante Aspectos construtivos: Deve-se tomar cuidado para que o contato entre as superfícies seja feito somente através do material resiliente, evitando as chamadas pontes acústicas. 52

Exemplos de pisos flutuantes: Valores de L nt,w medidos Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado Redução do ruído de impacto com aplicação de piso flutuante: Exemplos: Configuração Laje [mm] Total [mm] L nt,w [db] Laje + manta + piso de madeira 150 200 54 Laje + tratamento acústico + contrapiso 120 185 51 Laje + contrapiso + piso de madeira + tapete 160 215 45 Fonte: Barry, 2005 Soluções Forro suspenso isolante Um forro suspenso pode aumentar o isolamento de um piso em relação aos ruídos aéreos, porém, geralmente, não acrescentam isolamento aos ruídos de impacto. Para se obter isolamento de ruídos de impacto, o forro isolante deve ser completamente fechado e suspenso da laje com isoladores de vibração. 53

Soluções Forro suspenso isolante Para isolar ruídos de impacto: o forro isolante deve ser completamente fechado e suspenso da laje com isoladores de vibração que amortecem as vibrações. Soluções Forro suspenso isolante Deve-se tomar cuidado para que os pontos de contato e suportes dos forros sejam somente através do material resiliente, ou seja, independentes da estrutura, evitando as chamadas pontes acústicas. Quanto menor o número de pontos de contato, maior o isolamento. O isolamento pode ser maior caso o espaçamento entre o forro e a laje seja preenchido com material de absorção sonora. 54

Soluções Enclausuramento: Pode ser necessário isolar o ambiente emissor contra transmissões aérea e por impacto. O ambiente de enclausuramento deve ter: Revestimento absorvente (diminuir o ruído interno); Partições isolantes (isolar transmissão aérea); Piso flutuante (isolar a transmissão por impacto e vibrações). Soluções Enclausuramento: Equipamento sem proteção Equipamento com proteção absorvente (diminuir o ruído externo) Equipamento com proteção isolante (isolar transmissão aérea) Equipamento enclausurado (combinação dos dois casos anteriores) melhor solução acústica 55

Soluções Enclausuramento de máquina: Isoladores de vibração Soluções Enclausuramento de máquina: Máquinas montadas sem e com isoladores. Máquina fixa rigidamente na base. Máquina montada sobre isoladores. 56

Soluções - divisórias: Soluções - pavimentos: 57