10/10/2013. Associação Nacional de Negócios Cooperativos



Documentos relacionados
Estimulando o investimento sustaintavel na agricultura. Catalysing sustainable Investment in Agriculture

5 Objetivos Principais

O Banco Europeu de Investimento de relance

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

O que é o Banco Europeu de Investimento?

I Fórum Sustentabilidade da Cadeia do Cacau

A Sustentabilidade nos Sistemas Associativistas de Produção

Projeto Setorial de Exportação. ABF Associação Brasileira de Franchising

Cooperativismo. Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da INFRAERO

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

WP WGFA 2/06 Add. 1 Rev. 1

Economia solidária e estratégias para o desenvolvimento do comércio justo

Iniciativas Futuro Verde" do Japão

PERFIL INSTITUCIONAL AGO/2014 ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo?

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Novos Prefeitos e Prefeitas 2013

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo

Soluções Educacionais do Sebrae para a Cooperação e para liderança

Política de Sustentabilidade

O associativismo e o cooperativismo como estratégia para o fortalecimento da agricultura familiar. Águas de Lindóia, 09 de Agosto de 2012

DR. SIZENANDO DA SILVA CAMPOS JÚNIORJ DIRETOR PRESIDENTE DA UNIMED GOIÂNIA

ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL. Um novo setor/ator da sociedade

INSTRUÇÕES DE SOLICITAÇÃO DE VERBAS A FUNDO PERDIDO E FORMATAÇÃO DE PROPOSTA PARA SOLICITANTES ESTRANGEIROS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

REDEPETRO RN. Grandes Compradores, pequenos fornecedores. M.Sc. Gutemberg Dias

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

ORIENTAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE COOPERATIVAS

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

Emergência de cadeias de valor de produtos básicos sustentáveis na Ásia

Projeto: Rede MERCOSUL de Tecnologia

Programa de Capacitação em RPP- Relação Público Privadas

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade Eduardo Guaragna

PROJETO ALTERNATIVO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO - PADRSS

+ BENEFÍCIOS PARA SUA ENTIDADE CONHEÇA NOSSAS SOLUÇÕES

Associativismo e Cooperativismo. Diego Neves de Sousa Analista do setor de Transferência de Tecnologia

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

Cooperativismo - Forma ideal de organização

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

154 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

O cooperativismo de crédito e você

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno.

Apresentação Institucional

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

Promovendo Vínculos no Brasil TNC-PME

Carta Internacional da Educação Física e do Esporte da UNESCO

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

Projeto: Náutica, Portos, Infraestrutura e Logísticas. Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina

18 cidades Latino-Americanas 20 milhões de passageiros diários. 700 km de linhas exclusivas unidades de transporte SECRETARIA EXECUTIVA

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

Programa Voluntários Bradesco

Lusoflora Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas

Os objetivos principais do programa

República dominicana A DOMINICANA É A REPÚBLICA DAS CORES, UM PAÍS DE INESGOTÁVEIS ATRAÇÕES!


das Portugal, 19/05/2009

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Pressão sobre os recursos nos mercados globais de commodities afeta economia global

Rizele Santana Norberto Marques Sereno. Banco do Brasil 18/06/2013

Boletim Benchmarking Internacional. Inteligência de Mercado

O BNDES E A INOVAÇÃO

1. Apresentação. 2. Pontos Fixos de Comercialização Solidária

FEA. Desenvolvimento de Profissionais de Logística com Foco nos Resultados dos Negócios. Sergio Rodrigues Bio

A parceria entre TozziniFreire e PLMJ foi

31º ENCONTRO NACIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR - ENAEX EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA: MITOS E VERDADES

ICC outubro 2012 Original: inglês. Plano de Promoção e Desenvolvimento de Mercado

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE O GOVERNO DO BRASIL E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A AGRICULTURA E A ALIMENTAÇÃO (FAO)

Organizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.

O ENVOLVIMENTO DA IFC COM O CAFÉ

Apresentação Do Banco. Setembro de 2010

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Politica Nacional de Enfrentamento à epidemia de HIV/AIDS no Brasil:

POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

MMX - Controladas e Coligadas

Comparativo entre Projetos, Programas e Portfolio

O QUE SÃO COOPERATIVAS DE CRÉDITO PERFIL INSTITUCIONAL DESEMPENHO ECONÔMICO SOLUÇÕES FINANCEIRAS SUSTENTABILIDADE

BENEFÍCIOS DA PARTICIPAÇÃO NO ACORDO INTERNATIONAL DO CAFÉ DE 2007

Together We Create Value

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ

27/09/2011. Integração Econômica da América do Sul: Perspectiva Empresarial

alimentos para o brasil APRESENTAÇÃO

O Cluster Financeiro

Núcleo de Inovação e Empreendedorismo Renovando e inovando o saber Apoio: Cooperação:

Confiança de lideranças empresariais do Rio Grande do Sul Edição nov/2009 Resultados GERAIS

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

An independent member firm of

PORTUGAL INOVAÇÃO SOCIAL Apoio à Inovação e Empreendedorismo Social

Transcrição:

Organização & agregação de agricultores 3. o Fórum Consultivo Organização Internacional do Café Belo Horizonte, Brasil 10 de setembro de 2013 Associação Nacional de Negócios Cooperativos CLUSA International Estabelecida em 1916, a NCBA CLUSA é a mais antiga e maior associação de cooperativas comerciais dos EUA e, ao mesmo tempo, uma agência de desenvolvimento internacional National Cooperative Business Association 60 anos em desenvolvimento CLUSA International internacional, apoiando pequenos agricultores e cooperativas 29.000 cooperativas nos EUA Mais de 90 milhões de membros $652 bilhões em vendas anuais $3 trilhões em ativos A NCBA CLUSA trabalhou em mais de 80 países da África, Ásia, América Latina & América Central Atualmente trabalhando em 15 países 1

Agregação Produção Mercados Financiamento Insumos Fornecimento Conhecimentos Aptidões 2

Qualidade Quantidade Confiabilidade d O que está DIFICULTANDO O AVANÇO? 3

CONFIANÇA As decisões tomadas pelos pequenos agricultores não são só econômicas elas envolvem a terra, o sustento a vida Os agronegócios consideram os pequenos agricultores muito arriscados e pouco confiáveis Como CONFIANÇA? criar 4

SETOR PRIVADO AGÊNCIAS MULTILATERAIS SERVIÇOS DO GOVERNO OUTROS DOADORES APTIDÕES EMPRESARIAIS & CONHECIMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS ACESSO A MERCADOS PARA PRODUTOS APTIDÕES TÉCNICAS & ACESSO A APOIO PEQUENOS AGRICULTORES ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES ACESSO A SERVIÇOS FINANCEIROS CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO DA PEQUENA AGRICULTURA E DA AGRICULTURA EMERGENTE ACESSO A CONHECIMENTOS SOBRE PRODUTOS E INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO ACESSO A INSUMOS ALIANÇAS INDUSTRIAIS & INTERSETORIAIS PROVEDORES DE SERVIÇOES TÉCNICOS E EMPRESARIAIS Universidades/ Escolas técnicas Modelos de APOIO às organizações de agricultores 5

10/10/2013 PSBC / Grupo de agricultores Organização/Cooperativa de agricultores de tamanho médio Grande empresa cooperativa Provedores de soluções baseados na c (PSBCs PSBCs)/grupos )/grupos de agricu Selecionados por suas comunidades/grupos de agricultores como agentes terceiros Produtos agregados insumos e produção Provisão de serviços de extensão aos GAs Trabalho de vendas/comissões/honorários 6

Organização de agricultores de tamanho médio Mercado/Insumos Crédito 8-10 GAs 2 delegados por GA Comitê Executivo Gerente Técn./ Extensão agr. Disponibiliza financiamento, agrupa serviços, presta assistência técnica a várias centenas de agricultores Engaja-se em agregação em maior escala, através de agricultura sob contrato e outras alianças de negócios Grande empresa cooperativa Serve a milhares de agricultores e emprega centenas de trabalhadores Oferece uma vasta gama de soluções empresariais, mantendo estreita proximidade com os agricultores Disponibiliza processamento agrícola, tecnologia, conjuntos de serviços, exportação, etc. É gerida por profissionais que respondem perante uma diretoria Tende a se concentrar em um único produto básico 7

Princípios cooperativos Princípio cooperativo n. o 1 Participação voluntária e aberta As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas capazes de usar seus serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades da participação, sem discriminação de gênero, social, racial, política ou religiosa. 8

Princípio cooperativo n. o 2 Controle democrático pelos membros As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus membros, que participam ativamente da escolha de suas políticas e da tomada de decisões. Princípio cooperativo n. o 3 Participação econômica dos membros Os membros, e não investidores externos, contribuem para o capital. Os membros se beneficiam na proporção dos negócios que conduzem com a cooperativa, e não em relação ao capital investido. 9

Princípio cooperativo n. o 4 Autonomia e independência As cooperativas são organizações autônomas e independentes controladas por seus membros. Se a cooperativa entra em acordos com outras organizações ou obtém seu capital de fontes externas, isso é feito em condições que garantem o controle democrático pelos membros e mantêm a autonomia da cooperativa. Princípio cooperativo n. o 5 Educação, treinamento e informação As cooperativas oferecem educação e treinamento aos membros, representantes eleitos, gestores e empregados, para que todos possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento de sua cooperativa. Os membros também informam o público sobre a natureza e os benefícios das cooperativas. 10

Princípio cooperativo n. o 6 Cooperação entre cooperativas As cooperativas servem a seus membros com a maior eficácia e fortalecem o setor cooperativo quando trabalham juntas, através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais. As cooperativas frequentemente não têm os recursos necessários ái para atender a todas as necessidades d de seus membros e podem conseguir maiores economias de escala trabalhando com outras cooperativas. Princípio cooperativo n. o 7 Preocupação com a comunidade Ao mesmo tempo que se concentram nas necessidades dos membros, as cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável das comunidades, através de políticas e programas aceitos pelos membros. As cooperativas servem a seus membros com a maior eficácia i e fortalecem o setor cooperativo quando trabalham juntas, através de estruturas locais, nacionais, regionais e internacionais. 11

Nota final Organização forte de agricultores trabalhando em estreita colaboração com todos os participantes do setor = Agregação mais eficiente Obrigado Alex Serrano Vice Presidente para Desenvolvimento 1401 New York Avenue, NW Suite 1100 Washington, DC 20005 202.383.5463 12