CAPÍTULO I Das disposições Gerais

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Transcrição:

LEI MUNICIPAL Nº 1561/02, de 01 de Agosto de 2002. Dispõe sobre a Política de Assistência Social no Município, Cria o Conselho Municipal de Assistência Social, O Fundo Municipal a ele vinculado e dá outras providências. WOLMIR ÂNGELO DALL`AGNOL, Prefeito Municipal de Itatiba do Sul, Estado do Rio Grande do Sul em exercício, no uso de suas atribuições, faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a presente Lei: CAPÍTULO I Das disposições Gerais Art. 1º - A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado é a Política de Seguridade Social não contributiva que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.. Art. 2º - A Assistência Social tem por objetivos: I a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III a promoção de sua integração ao mercado de trabalho; IV a habilitação e/ou reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso, que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, garantindo o repasse da esfera federal. CAPÍTULO II Do Sistema Municipal de Assistência Social Art. 3º - O conjunto dos serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social prestadores por órgãos públicos e por organizações de Assistência Social, sem fins lucrativos - Rede Municipal de Assistência Social e a instância deliberativa composta pelos diversos setores envolvidos na área, conforme a Lei nº8742/93, constituem o Sistema Municipal de Assistência Social-SMAS. Art. 4º - O Sistema Municipal de Assistência Social tem como base as seguintes diretrizes:

I descentralização e regionalização das ações e dos recursos das três instâncias de governo na prestação de serviços assistenciais; II articulação das ações dos prestadores de serviços públicos privados; III planejamento, organização, execução e avaliação de atividades preventivas concomitantes às ações emergenciais; IV participação popular através de organizações representativas da sociedade civil ou outros; V implementação de ações e serviços de acesso universal para efetivação da Assistência Social; CAPÍTULO III Da Gestão Art. 5º - Compete a Secretaria Municipal de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social. I coordenar, executar e articular as ações municipais no campo da Assistência Social, conforme o disposto nos artigos 22, 23, 24 e 25 da Lei nº8.472, de 07 de dezembro de 1993. II propor ao Conselho Municipal da Assistência Social CMAS, a Política Municipal de Assistência Social, suas normas gerais, bem como os critérios de prioridade e de elegibilidade, além de padrões de qualidade na prestação de benefícios, serviços, programas e projetos. III elaborar o Plano Municipal de Assistência Social, respeitando as diretrizes estabelecidas pelo CMAS. IV encaminhar à apreciação do CMAS, mensalmente, de forma analítica, relatórios de atividades e de realização financeira de recursos; V elaborar e submeter ao Conselho Municipal de Assistência Social os Programas anuais e Plurianuais de aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Assistência Social; VI proceder à transferência dos recursos destinados à Assistência Social, na forma prevista em lei; VII prestar assessoramento técnico à entidades e organizações de assistência social; VIII coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro de entidades e organizações de assistência social no município; IX articular-se com os órgãos responsáveis pelas Políticas Sócio-Econômicas Setoriais, visando à elevação do patamar mínimo de atendimento às necessidades básicas; X prestar apoio administrativo necessário ao funcionamento do CMAS; XI expedir os atos normativos necessários à gestão do Fundo Municipal de Assistência Social FMAS, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Municipal de Assistência Social-CMAS;

XII formular política para qualificação sistemática e continuada de recursos humanos no campo da Assistência Social; XIII desenvolver estudos e pesquisas para fundamentar as análises de necessidade e formulação de proposição para a área. (Redação do Art. 1º da Lei Municipal 1612/03). CAPÍTULO IV Do Conselho Municipal de Assistência Social Seção I Da Criação e Natureza do Conselho Art. 6º - Fica criado o Conselho Municipal de Assistência Social CMAS, órgão deliberativo, de caráter permanente e âmbito municipal, disposto na Lei federal nº8.742, de 7 de dezembro de 1993. Seção II Art. 7º - Compete ao Conselho Municipal de Assistência Social: I definir as prioridades da política de assistência social; II estabelecer as diretrizes a serem respeitadas na elaboração do Plano Municipal de Assistência Social; III aprovar o Plano e a Política Municipal de Assistência Social; IV acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços de assistência prestados à população pelos órgãos, entidades públicas e privadas no Município; V definir critérios de qualidade para o funcionamento dos serviços de assistência social públicos e privados no âmbito municipal; VI aprovar critérios para elaboração de contratos ou convênios entre o setor público e as entidades privadas que prestam serviços de assistência social no âmbito municipal; VII - apreciar e aprovar previamente os contratos e convênios referidos no inciso anterior; VIII elaborar e aproar o seu regimento interno; IX zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social; X convocar ordinariamente, a cada 04 (quatro) anos, ou extraordinariamente, por maioria absoluta de seus membros, a Conferência Municipal de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliar a situação da Assistência Social e do CMAS e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema descentralizado de Assistência Social; (Redação do Art. 2º da Lei Municipal 1612/03). XI estabelecer diretrizes e critérios para o repasse de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social FMAS, ou do orçamento, às entidades e organizações de assistência Social governamentais e não governamentais;

XII apreciar e aprovar previamente os repasses referidos no inciso anterior; XIII - apreciar e aprovar a proposta orçamentária para compor o orçamento municipal; XIV aprovar critérios de concessão e valor dos benefícios eventuais; XV acompanhar e avaliar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas, projetos, serviços e benefícios aprovados; XVI definir critérios de inscrição e funcionamento e fiscalizar as entidades e organizações de assistência Social, governamentais e nãogovernamentais; XVII examinar denúncias relativas à área de Assistência Social e encaminha-las ao Ministério Público quando necessário; XVIII divulgar, no Diário Oficial do Estado ou do Município, todas as suas resoluções, bem como as contas do Fundo Municipal de Assistência Social aprovadas; Art. 8º - O funcionamento das entidades e organizações de Assistência Social no Município de ITATIBA DO SUL/RS, dependem de prévia inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social. Parágrafo Único: O Conselho Municipal de Assistência Social poderá não conceder a inscrição à entidade ou Às organizações assistenciais ou cassá-lo quando estas estiverem em desacordo com esta lei. Parágrafo Segundo: Fica assegurada aos conselheiros do Conselho Municipal da Assistência Social, quando em representação do órgão colegiado o direito à ressarcimento, pelo município das despesas com transporte, estadia e alimentação quando ocorrerem. (Redação do Art. 3º da Lei Municipal 1612/03). Seção III Da Composição Art. 9º - O Conselho de Assistência Social CMAS é composto por 10 membros e respectivos suplentes, de acordo com os seguintes critérios: I 05 representantes Governamentais; II 05 representantes não-governamentais, da sociedade civil, escolhidos dentre representantes das organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio, sob fiscalização do Ministério Público; 1º - Cada Titular do CMAS terá um suplente, oriundo da mesma categoria representativa; 2º - Somente será admitida a participação dno CMAS de entidades juridicamente constituídas e em regular funcionamento;

3º - A soma dos representantes de que trata o II, do presente artigo não será inferior à metade do total de membros do CMAS; 4º - Os representantes das entidades componentes do CMAS, serão indicados por suas respectivas entidades e posteriormente, nomeadas pelo Prefeito Municipal. 5º - Os representantes do Governo Municipal serão de livre escolha do Prefeito; 6º - O exercício da função de Conselheiro é considerado serviço público relevante, e não será remunerado; 7º - O Mandato das entidades componentes do CMAS será de 02 (dois) anos, podendo haver recondução; (Redação do Art. 4º da Lei Municipal 1612/03). resoluções; 8º - As decisões do CMAS serão consubstanciadas em Art. 10º - A diretoria do CMAS será eleita dentre seus membros, bem como poderá prever no seu regimento, outras estruturas de funcionamento; Art. 11º - O Poder Executivo Municipal dará suporte administrativo ao CMAS; CAPÍTULO V Do Fundo Municipal de Assistência Social Art. 12º - Fica criado o Fundo Municipal de Assistência Social, destinado a captação, e aplicação de recursos a serem utilizados segundo a Lei Federal nº8.742/93 e as deliberações do Conselho Municipal de Assistência Social. Art. 13º - O FMAS será vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente sob orientação e controle do CMAS. Art. 14º - Constituirão receitas do Fundo Municipal de Assistência Social: I dotação consignada anualmente no Orçamento Municipal e as verbas adicionadas que a lei estabelece no decurso de cada exercício; II doações, auxílios, contribuições, subvenções e transferências de recursos de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, governamentais ou não-governamentais de qualquer natureza; III transferências de recursos financeiros oriundos dos Fundos Nacional e Estadual de Assistência Social ( FNAS e FEAS);

IV produto de aplicações financeiras dos recursos disponíveis, respeitada a legislação em vigor e da venda de materiais, publicações e eventos; V recursos advindos de auxílios, convênios, acordos e contratos firmados entre o município e Instituições Privadas e Públicas, Nacionais e Internacionais, Federais, estaduais e Municipais para repasse a entidades executoras de programas de ações de Assistência Social; VI outras receitas que lhe vierem a ser destinadas; Parágrafo Único: Os recursos do Fundo Municipal de Assistência Social serão depositados em conta especial em estabelecimentos oficial de crédito. Art. 15º - Os recursos do FMAS serão aplicados em: I financiamento total ou parcial de programas, projetos, atividades e serviços de assistência social desenvolvidos por órgãos governamentais ou não-governamentais, quando em sintonia com a política e Plano Municipal de Assistência Social; II pagamento pela prestação de serviços a entidades de direito público e privado para execução de programas e projetos específicos do setor de assistência social; III desenvolvimento de programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos na área de assistência social; IV pagamento dos benefícios eventuais, conforme o disposto no inciso I do artigo 15 da Lei Orgânica da Assistência Social. Art. 16º - O repasse de recursos para entidades e organizações de assistência social, devidamente registradas no Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS, será efetivado por intermédio do FMAS, de acordo com critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Assistência Social. Parágrafo Único: As transferências de recursos para organizações governamentais e não-governamentais de assistência social serão processadas mediante convênios, contratos, acordos, ajustes ou similares, obedecendo à legislação vigente sobre a matéria e de conformidade com os programas, projetos e serviços aprovados pelo Conselho Municipal de Assistência Social. Art. 17º - As contas e os relatórios do gestor do Fundo Municipal de Assistência Social serão submetidos à apreciação do Conselho Municipal de Assistência Social CMAS, mensalmente, de forma sintética e, anualmente, de forma analítica. Art. 18º - Caberá a uma Comissão coordenar o processo de eleição do primeiro mandato dos representantes da sociedade civil para o CMAS, no prazo de até 45 dias após a publicação desta lei.

Art. 19º - O FMAS será regulamentado através de Decreto Executivo no prazo máximo de 45 dias. Art. 20º - O CMAS, após a posse, irá elaborar e aprovar o regimento Interno no prazo de 60 dias, após a publicação desta lei. Art. 21º - As despesas decorrentes da presente lei, correrão por conta da seguinte dotação orçamentária: ÓRGÃO: 08 - SECRETARIA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 02 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Art. 22º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 23º - Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Leis Municipais 1154/96, 1167/96, 1287/98 e 1288/98. (Redação do Art. 5º da Lei Municipal 1612/03). GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ITATIBA DO SUL, 01 de Agosto de 2002. WOLMIR ÂNGELO DALL AGNOL Prefeito Municipal Registre-se, publique-se, cumpra-se. Em data supra. LUIZ CARLOS TECZAK Secretário Municipal

da Administração ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL