PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR Orientações para preenchimento do Plano de Trabalho específico para o PRONAF Infra-Estrutura e Serviços Municipais Brasília, fevereiro de 2004
ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO O Modelo de formulário do Plano de Trabalho do PRONAF Infra-estrutura e Serviços Públicos, segue as determinações da Instrução Normativa nº 01/97, da Secretaria do Tesouro Nacional STN. Este formulário é parte integrante do contrato firmado entre a Caixa Econômica Federal CEF e o Município, por força de um contrato de prestação de serviços entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA e a Caixa Econômica Federal CEF. O objeto do Plano de Trabalho não poderá ser alterado sob pena de nulidade do contrato. Alterações no Plano de Trabalho, que não firam o objeto só poderão ser realizados com a aprovação no âmbito dos Conselhos Municipais, Estaduais e do ordenador de despesas do MDA/SAF. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO PLANO DE TRABALHO 1. DADOS CADASTRAIS Nome: nome do órgão ou entidade que encaminha a proposição, no caso a Prefeitura Municipal ou governo estadual ou ONG. CNPJ: número de inscrição do órgão ou entidade proponente no Cadastro Geral de Contribuintes CGC (14 dígitos). Endereço: endereço completo do órgão ou entidade proponente (distrito, bairro, rua, número, etc.). Cidade: nome da cidade onde está localizado o órgão ou entidade proponente. UF: sigla da Unidade da Federação à qual pertence a cidade indicada. CEP: Código de Endereçamento Postal da cidade indicada (8 dígitos). DDD/Telefone: código DDD e número do telefone do órgão ou entidade proponente. Esfera Administrativa: preencher com municipal. Conta Corrente: número da conta bancária específica aberta para receber os recursos do convênio (não preencher). Banco: código do banco em que foi aberta a conta bancária específica (não preencher). Agência: código da agência bancária onde foi aberta a conta específica (não preencher). Praça de pagamento: nome da cidade onde se localiza a agência bancária (não preencher). Responsável: nome do responsável pelo órgão ou entidade proponente (Prefeito). CPF: número da inscrição do responsável pelo órgão ou entidade proponente no Cadastro de Pessoas Físicas CPF (11 dígitos) CI/Órgão Expedidor: número da carteira de identidade do responsável pelo órgão ou entidade proponente, sigla do órgão expedidor e da UF. Cargo: cargo do responsável pelo órgão ou entidade proponente (Prefeito). Função: função do responsável pelo órgão ou entidade proponente (Chefe do Executivo). Matrícula: número de matrícula do responsável pelo órgão ou entidade proponente (se houver). Endereço: endereço residencial completo do responsável pelo órgão ou entidade proponente. CEP: Código de Endereçamento Postal (8 dígitos) do endereço responsável pelo órgão/entidade proponente. 2. OUTROS PARTÍCIPES (Não preencher este campo). 3. DESCRIÇÃO DO ATENDIMENTO 3.1. Título do Programa: 2
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF. 3.2. Duração: Data de início e término da execução do Plano de Trabalho. (Dentro do ano civil em curso) ex.: agosto/00 dezembro/00 3.3. Identificação do Objeto: Conceituar o objeto sucintamente, de tal forma que este tenha a abrangência e correlação direta com o conjunto de Metas do Plano. Ex.: Meta 1) Construção de Açude 2) Construção e Instalação de Poços 3) Reforma de Cisterna 4) Canal de Irrigação coletivo 5) Recuperação de Estrada Vicinal 6) Galpão de Armazenagem SE SÃO ESTAS AS METAS A DESCRIÇAO DO OBJETO SERIA: Objeto: Obras hídricas, escoamento da produção e comercialização. 3.4. Justificativa da Proposição Descrever sucintamente as razões da proposição evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem alcançados, a área geográfica a ser atendida, a população a ser beneficiada (público do PRONAF) e os resultados a serem atingidos. 4. METAS E ESTIMATIVA DE CUSTOS As metas do Plano de Trabalho tem correlação direta com a Natureza da Despesa, base para emissão da Nota de Empenho do Contrato. Os recursos não reembolsáveis MDA/SAF/PRONAF destinam-se ao atendimento de pleitos considerados prioritários para a solução de entraves ao desenvolvimento rural dos municípios beneficiados através da linha de ação PRONAF/Infra-estrutura e Serviços Públicos. Os recursos podem ser utilizados para financiar a aquisição, recuperação, implantação ou construção de empreendimentos que contribuam para a geração de emprego e renda dos agricultores familiares, sendo obrigatória a observância aos seguintes requisitos: Sejam de uso coletivo; Sejam construídos ou instalados em área pública; Sejam geridos por normas definidas conjuntamente pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e a Prefeitura Municipal; Tenham seus benefícios apropriados coletivamente pelos agricultores familiares. Públicos: É vedada a utilização de recursos de custeio do PRONAF/Infra-estrutura e Serviços formação de capital de giro; aquisição de insumos para repasse a agricultores familiares. Quanto a Natureza da despesa, as metas são divididas em: a) Metas do código 33.40.41 Custeio para governos municipais b) Metas do código 33.50.41 Custeio para ONG c) Meta do código 33.30.41 Custeio para governo estadual 3
33, significa custeio; 40 significa repasse a governos municipais; se for uma Ong, escrever 50 ao invés de 40; 41 significa contribuição da união. São aquelas que se referem a gastos de curto prazo, ou seja, aquelas que não implicam em formação de patrimônio. Ex: Capacitação / Treinamentos Cursos de capacitação Campanhas Reformas de Instalações Recuperação de açudes, poços, máquinas e outros. d) Metas do código 44.40.41 - Investimento: governos municipais 44, significa investimento; 40 governos municipais e 41 contribuições. Meta do código 44.30.41 investimento: governos estaduais São aquelas que implicam em formação de patrimônio. Ex: Construções Ampliações Aquisição de máquina, equipamentos, materiais permanentes e outros. 4.1. Ordem de discriminação das metas. 4.2. Código da Natureza da Despesa, para identificação de metas de custeio (33.40.41) e metas de investimento (44.40.41). 4.3. Descrição: Descrever a meta com objetividade. Vale destacar que combustível, lubrificantes, peças de reposição, hora/máquina ou hora/trator, cimento, brita, entre outros, não constitui-se metas. São despesas ou gastos para o alcance de uma meta. Uma única meta não poderá ser desdobrada em custeio e investimento. 4.4. Localização: Descrever com clareza e precisão, localidade e ou comunidade onde será implementada a meta programada. 4.5. Duração: Previsão do mês de início e término para o alcance da meta. 4.6. Indicador Físico: Colocar a unidade de medida física da meta (Km, m2, t, und etc.) e na coluna quantidade o número total de unidades da meta. 4.7. Custo: Neste campo devem ser colocados o valor unitário e o valor total da meta, considerando os recursos financeiros totais (Repasse da União + contrapartida do município) para o atingimento da meta. 4
O valor total ou a soma dos valores das metas correspondem ao orçamento global para o alcance do objeto proposto. 5.CAPACIDADE INSTALADA Descrever a capacidade que a prefeitura ou outro proponente executor tem para o alcance do objeto proposto, em termos de instalações, equipamentos, recursos humanos e outros. 6.BENEFICIÁRIOS indiretamente. Relacionar e quantificar, por meta, o número de famílias beneficiadas direta e No total quantificar os beneficiários diretos e indiretos, sem repetição. 7.METODOLOGIA DE EXECUÇÃO Descrever a metodologia de execução de cada meta, detalhando todos os passos. instrutores. No caso de metas de capacitação descrever o conteúdo dos treinamentos e perfil dos Quando se tratar de metas de investimento, descrever, além da execução para o alcance das metas, a forma de gestão, responsabilidades e manutenção dos bens. 8.CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO Indicar, em unidades monetárias, os valores das parcelas de responsabilidade do Proponente, bem como os valores das parcelas a serem desembolsadas pelo PRONAF, para cada uma das metas previstas. As parcelas discriminadas no Cronograma não tem relação direta com o calendário civil, sendo a primeira coluna correspondente a primeira liberação, e assim sucessivamente, independente do mês da elaboração do Plano. 9.PLANO DE APLICAÇÃO A contrapartida exigida pela legislação obedece o estabelecido na LDO. A partir do exercício fiscal de 2001, nos contratos ou convênios esta contrapartida só poderá ser financeira. Com relação a Natureza da Despesa (Custeio e Investimento), consolidar e transferir os totais do Quadro 4 de Metas para este Campo. Informar o montante de recursos a ser alocado pelo Proponente a título de contrapartida, bem como os valores propostos ao MDA, para Custeio e ou Investimento. 10. DECLARAÇÃO DO PROPONENTE A ser firmada pelo proponente por exigência legal, podendo ser assinada no ato da assinatura do contrato com a CEF. 11. PARECER TÉCNICO DA SECRETARIA-EXECUTIVA ESTADUAL DO PRONAF Descrever a viabilidade das metas, atestando se as mesmas estão coerentes com os princípios e objetivos do PRONAF. 5
O parecer respaldará o ordenador de despesas do programa, quanto aos aspectos técnicos da proposta. EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Relação de documentos exigidos pela Caixa Econômica Federal CEF para formalização do Contrato Fotos da área de intervenção, se for o caso; croqui ou planta de situação em relação à área urbana, se for o caso; declaração de Atendimento a LDO (modelo 01); declaração de contrapartida ou de participação no Programa Comunidade Solidária (modelo 02); declaração do proponente de que encontra-se em situação de adimplência perante a União (modelo 03); comprovação de titularidade da área de intervenção (matrícula atualizada) ou declaração de que a área de intervenção é de uso público (modelo 04); Ata do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural; Cópia do Termo de Posse, da Carteira de Identidade e CPF do Chefe do Poder Executivo; cópia da Lei de Previdência própria ou declaração de inexistência (modelo 05); cópia da Certidão Negativa de Débito junto ao INSS-CND; designação de equipe de coordenação do projeto, contendo os respectivos telefones para contato; Lei Orçamentária Municipal LDO/99 e anexo VII da Lei 4.320 (exercício 2000); Anexos II ou X (Receita), XII, XIII e XIV do balanço de 1999, devidamente assinados pelo contador e Chefe do Poder Executivo; Projetos básicos aprovados pelos órgãos competentes acompanhados pela respectiva ART; Cronograma físico-financeiro; Memorial descritivo dos serviços, produtos e/ou equipamentos, com especificações detalhadas. Observação: Recomenda-se que a Prefeitura entre em contato com a Caixa Econômica Federal, para maiores esclarecimentos e obtenção dos modelos citados como anexo. 6
ALTERAÇÕES NO PLANO DE TRABALHO A Instrução Normativa nº 01, de 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro Nacional STN, em vigor, que disciplina a celebração de convênios e contratos de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos e dá outras providências, instrumento disciplina o repasse de recursos do OGU em seu capítulo IV, das alterações, Artigo 15, Inciso 1º diz: É vedado o aditamento de convênios com o intuito de alterar o seu objeto, entendido como tal a modificação ainda que parcial, da finalidade definida no corrente Plano de Trabalho, configurando mudança do objeto (lato sensu), mesmo que não haja alteração da classificação econômica da despesa. Excepcionalmente, quando se tratar apenas de programação de execução do convênio, admitir-se-á ao órgão executor propor a reformulação do Plano de Trabalho, previamente apreciada pelo CMDR, com parecer da Secretaria Executiva Estadual, e submetida à autoridade competente do órgão ou entidade concedente. 7