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Transcrição:

Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 8 DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 11 Balanço Patrimonial Passivo 12 Demonstração do Resultado 14 Demonstração do Resultado Abrangente 15 Demonstração do Fluxo de Caixa 16 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 17 DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 18 Demonstração do Valor Adicionado 19 Comentário do Desempenho 20 40 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 134 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 136 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 137 138

Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 30/09/2011 Do Capital Integralizado Ordinárias 105.843.818 Preferenciais 0 Total 105.843.818 Em Tesouraria Ordinárias 3.662.000 Preferenciais 0 Total 3.662.000 PÁGINA: 1 de 138

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 1 Ativo Total 3.088.922 2.445.068 1.01 Ativo Circulante 1.547.741 1.065.125 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 112.576 140.956 1.01.02 Aplicações Financeiras 562.228 290.003 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 562.228 290.003 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 562.228 290.003 1.01.03 Contas a Receber 202.984 46.594 1.01.03.01 Clientes 202.984 46.594 1.01.04 Estoques 173.677 137.687 1.01.05 Ativos Biológicos 39.558 69.807 1.01.06 Tributos a Recuperar 387.220 317.387 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 387.220 317.387 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 69.498 62.691 1.01.08.03 Outros 69.498 62.691 1.01.08.03.01 Créditos diversos 69.498 62.691 1.02 Ativo Não Circulante 1.541.181 1.379.943 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 386.606 398.129 1.02.01.06 Tributos Diferidos 179.469 93.273 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 179.469 93.273 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 86.018 181.091 1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 86.018 181.091 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 121.119 123.765 1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 98.885 98.885 1.02.01.09.04 Créditos diversos 13.602 11.529 1.02.01.09.05 Depósitos Judiciais 8.632 13.351 1.02.02 Investimentos 331.225 232.488 1.02.02.01 Participações Societárias 331.225 232.488 1.02.02.01.02 Participações em Controladas 331.225 232.488 1.02.03 Imobilizado 822.679 748.473 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 642.085 634.392 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 180.594 114.081 1.02.04 Intangível 671 853 1.02.04.01 Intangíveis 671 853 1.02.04.01.02 Software 671 853 PÁGINA: 2 de 138

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 2 Passivo Total 3.088.922 2.445.068 2.01 Passivo Circulante 790.694 465.676 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 33.910 23.085 2.01.01.01 Obrigações Sociais 5.544 7.176 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 28.366 15.909 2.01.02 Fornecedores 319.221 212.224 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 310.809 203.066 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 8.412 9.158 2.01.03 Obrigações Fiscais 15.738 14.865 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 12.306 10.562 2.01.03.01.02 Obrigações Fiscais Federais - demais 12.306 10.562 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.416 4.278 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 16 25 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 399.352 187.977 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 382.641 171.365 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 177.860 138.001 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 204.781 33.364 2.01.04.02 Debêntures 10.827 11.202 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 5.884 5.410 2.01.05 Outras Obrigações 22.473 27.525 2.01.05.02 Outros 22.473 27.525 2.01.05.02.04 Outras contas a pagar 22.473 27.525 2.02 Passivo Não Circulante 1.582.133 1.472.898 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.349.653 1.278.689 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.171.472 1.071.871 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 343.863 360.565 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 827.609 711.306 2.02.01.02 Debêntures 170.863 196.717 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 7.318 10.101 2.02.02 Outras Obrigações 51.699 1.623 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 51.699 1.623 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 0 501 2.02.02.01.02 Débitos com Controladas 51.699 1.122 2.02.03 Tributos Diferidos 74.095 86.550 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 74.095 86.550 2.02.04 Provisões 106.686 106.036 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 106.686 106.036 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 12.139 12.530 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 36.647 41.396 2.02.04.01.05 Provisões para contingência 18.099 34.976 2.02.04.01.06 Provisões para perdas em investimentos 39.801 17.134 2.03 Patrimônio Líquido 716.095 506.494 2.03.01 Capital Social Realizado 251.645 251.642 2.03.02 Reservas de Capital 345.207 174.235 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -24.342-10.132 2.03.02.07 Reserva de capital 369.549 184.367 PÁGINA: 3 de 138

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 2.03.03 Reservas de Reavaliação 76.363 78.335 2.03.04 Reservas de Lucros 31.375 31.375 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 31.375 31.375 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 33.524 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -22.019-29.093 PÁGINA: 4 de 138

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2010 à 30/09/2010 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 922.897 2.497.715 842.890 2.377.660 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -779.387-2.097.504-665.676-1.889.863 3.03 Resultado Bruto 143.510 400.211 177.214 487.797 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -88.684-222.381-124.509-345.832 3.04.01 Despesas com Vendas -49.277-149.618-100.501-266.327 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -23.765-67.660-17.806-50.997 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 12.636 0 0 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -512 0-749 -3.694 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -15.130-17.739-5.453-24.814 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 54.826 177.830 52.705 141.965 3.06 Resultado Financeiro -125.280-244.925-18.817-134.725 3.06.01 Receitas Financeiras 11.950 27.494 45.209 19.372 3.06.02 Despesas Financeiras -137.230-272.419-64.026-154.097 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -70.454-67.095 33.888 7.240 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 89.226 97.638-9.419-14.204 3.08.01 Corrente 0 0-5.053-5.053 3.08.02 Diferido 89.226 97.638-4.366-9.151 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 18.772 30.543 24.469-6.964 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 18.772 30.543 24.469-6.964 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) PÁGINA: 5 de 138

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2010 à 30/09/2010 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 4.01 Lucro Líquido do Período 18.772 30.543 24.469-6.964 4.02 Outros Resultados Abrangentes 8.398 7.074-1.563-4.265 4.03 Resultado Abrangente do Período 27.170 37.617 22.906-11.229 PÁGINA: 6 de 138

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -157.403-820 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 30.543-6.964 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -71.475 84.157 6.01.03 Outros -116.471-78.013 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -185.994-120.710 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 558.310 97.371 6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 28.932-32.473 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 243.845-56.632 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 430.959 397.556 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 674.804 340.924 PÁGINA: 7 de 138

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 251.642 174.235 109.710 0-29.093 506.494 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 251.642 174.235 109.710 0-29.093 506.494 5.04 Transações de Capital com os Sócios 3 170.377 0 0 0 170.380 5.04.01 Aumentos de Capital 3 0 0 0 0 3 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-14.210 0 0 0-14.210 5.04.09 Debêntures conversíveis em ações 0 200.000 0 0 0 200.000 5.04.10 ( - ) Encargos em emissão de debêntures conversíveis em ações 0-15.413 0 0 0-15.413 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 30.543 7.074 37.617 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 30.543 0 30.543 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.074 7.074 5.05.02.06 Ajuste de avaliação patrimonial 0 0 0 0 7.074 7.074 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 595-1.972 2.981 0 1.604 5.06.01 Constituição de Reservas 0 595 0 0 0 595 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-1.972 2.981 0 1.009 5.07 Saldos Finais 251.645 345.207 107.738 33.524-22.019 716.095 PÁGINA: 8 de 138

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 247.728 302.888 81.283-105.587-1.447 524.865 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 247.728 302.888 81.283-105.587-1.447 524.865 5.04 Transações de Capital com os Sócios 3.907-9.713 0 0 0-5.806 5.04.01 Aumentos de Capital 3.907-3.614 0 0 0 293 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-6.099 0 0 0-6.099 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0-6.964-4.265-11.229 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0-6.964 0-6.964 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0-4.265-4.265 5.05.02.06 Ajuste de avalição patrimonial 0 0 0 0-4.265-4.265 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0-116.590-2.204 119.498 0 704 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-2.204 3.349 0 1.145 5.06.04 Absorção de reserva de capital 0-116.590 0 116.149 0-441 5.07 Saldos Finais 251.635 176.585 79.079 6.947-5.712 508.534 PÁGINA: 9 de 138

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 7.01 Receitas 2.609.426 2.475.198 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 2.592.168 2.460.892 7.01.02 Outras Receitas 17.258 14.306 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -2.314.130-2.230.155 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.889.132-1.860.083 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -424.998-370.072 7.03 Valor Adicionado Bruto 295.296 245.043 7.04 Retenções -25.235-18.004 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -25.235-18.004 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 270.061 227.039 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 9.755-5.442 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial -17.739-24.814 7.06.02 Receitas Financeiras 27.494 19.372 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 279.816 221.597 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 279.816 221.597 7.08.01 Pessoal 152.866 144.501 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições -43.925-79.475 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 140.332 163.535 7.08.03.01 Juros 135.223 157.590 7.08.03.02 Aluguéis 5.109 5.945 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 30.543-6.964 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 30.543-6.964 PÁGINA: 10 de 138

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 1 Ativo Total 3.424.552 2.659.071 1.01 Ativo Circulante 1.734.218 1.292.481 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 138.173 151.855 1.01.02 Aplicações Financeiras 573.496 424.609 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 573.496 424.609 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 573.496 424.609 1.01.03 Contas a Receber 245.685 79.780 1.01.03.01 Clientes 245.685 79.780 1.01.04 Estoques 229.542 163.571 1.01.05 Ativos Biológicos 39.558 69.807 1.01.06 Tributos a Recuperar 400.624 330.267 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 400.624 330.267 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 107.140 72.592 1.01.08.03 Outros 107.140 72.592 1.01.08.03.01 Créditos diversos 107.140 72.592 1.02 Ativo Não Circulante 1.690.334 1.366.590 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 344.937 234.032 1.02.01.06 Tributos Diferidos 205.149 93.273 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 205.149 93.273 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 7.079 6.241 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 7.079 6.241 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 132.709 134.518 1.02.01.09.03 Tributos a recuperar 109.040 109.106 1.02.01.09.04 Créditos diversos 14.743 12.059 1.02.01.09.05 Depósitos judiciais 8.926 13.353 1.02.03 Imobilizado 1.101.826 950.650 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 846.223 783.109 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 255.603 167.541 1.02.04 Intangível 243.571 181.908 1.02.04.01 Intangíveis 1.089 1.075 1.02.04.01.02 Software 1.089 1.075 1.02.04.02 Goodwill 242.482 180.833 PÁGINA: 11 de 138

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 2 Passivo Total 3.424.552 2.659.071 2.01 Passivo Circulante 943.439 540.782 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 38.266 25.375 2.01.01.01 Obrigações Sociais 6.299 7.746 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 31.967 17.629 2.01.02 Fornecedores 343.179 232.174 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 334.298 222.548 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 8.881 9.626 2.01.03 Obrigações Fiscais 17.472 16.619 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 13.578 12.076 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 833 735 2.01.03.01.02 Obrigações Fiscais Federais- 12.745 11.341 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 3.878 4.513 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 16 30 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 503.238 236.891 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 486.527 219.239 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 218.175 154.749 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 268.352 64.490 2.01.04.02 Debêntures 10.827 11.202 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 5.884 6.450 2.01.05 Outras Obrigações 41.284 29.723 2.01.05.02 Outros 41.284 29.723 2.01.05.02.04 Outras contas a pagar 41.284 29.723 2.02 Passivo Não Circulante 1.734.803 1.578.016 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.498.023 1.397.150 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.319.842 1.187.380 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 473.249 460.573 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 846.593 726.807 2.02.01.02 Debêntures 170.863 196.717 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 7.318 13.053 2.02.02 Outras Obrigações 95.800 5.358 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 95.800 5.358 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 95.800 5.358 2.02.03 Tributos Diferidos 74.095 86.550 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 74.095 86.550 2.02.04 Provisões 66.885 88.958 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 66.885 88.958 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 12.139 12.584 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 36.647 41.396 2.02.04.01.05 Provisões para contingência 18.099 34.978 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 746.310 540.273 2.03.01 Capital Social Realizado 251.645 251.642 2.03.02 Reservas de Capital 345.207 174.235 2.03.02.05 Ações em Tesouraria -24.342-10.132 2.03.02.07 Reserva de capital 369.549 184.367 2.03.03 Reservas de Reavaliação 76.363 78.335 PÁGINA: 12 de 138

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011 Exercício Anterior 31/12/2010 2.03.04 Reservas de Lucros 31.375 31.375 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 31.375 31.375 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 33.524 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -22.019-29.093 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 30.215 33.779 PÁGINA: 13 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2010 à 30/09/2010 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.063.818 2.884.411 909.938 2.542.651 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -909.385-2.465.111-726.833-2.039.011 3.03 Resultado Bruto 154.433 419.300 183.105 503.640 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -93.955-246.752-128.693-348.765 3.04.01 Despesas com Vendas -59.976-177.484-106.630-281.986 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -34.413-87.736-19.969-60.913 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 434 18.468 0 0 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 0 0-2.094-5.866 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 60.478 172.548 54.412 154.875 3.06 Resultado Financeiro -133.844-270.055-20.169-147.108 3.06.01 Receitas Financeiras 10.704 36.834 46.951 19.842 3.06.02 Despesas Financeiras -144.548-306.889-67.120-166.950 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -73.366-97.507 34.243 7.767 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 88.829 124.150-9.690-14.475 3.08.01 Corrente 832 832-5.324-5.324 3.08.02 Diferido 87.997 123.318-4.366-9.151 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 15.463 26.643 24.553-6.708 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 15.463 26.643 24.553-6.708 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 18.772 30.543 24.469-6.964 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -3.309-3.900 84 256 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) PÁGINA: 14 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/07/2010 à 30/09/2010 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 15.463 26.643 24.553-6.708 4.02 Outros Resultados Abrangentes 7.344 7.410-19 -2.621 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 22.807 34.053 24.534-9.329 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 27.170 37.617 22.906-11.229 4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -4.363-3.564 1.628 1.900 PÁGINA: 15 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -184.315-45.281 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 26.643-6.708 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -100.336 59.743 6.01.03 Outros -110.622-98.316 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -209.494-125.385 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 496.614 265.838 6.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 32.400-46.453 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 135.205 48.719 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 576.464 424.009 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 711.669 472.728 PÁGINA: 16 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 251.642 174.235 109.710 0-29.093 506.494 33.779 540.273 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 251.642 174.235 109.710 0-29.093 506.494 33.779 540.273 5.04 Transações de Capital com os Sócios 3 170.377 0 0 0 170.380 0 170.380 5.04.01 Aumentos de Capital 3 0 0 0 0 3 0 3 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-14.210 0 0 0-14.210 0-14.210 5.04.09 Debêntures conversíveis em ações 0 200.000 0 0 0 200.000 0 200.000 5.04.10 ( - ) Encargos em emissão de debêntures conversíveis em ações 0-15.413 0 0 0-15.413 0-15.413 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 30.543 7.074 37.617-3.564 34.053 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 30.543 0 30.543-3.900 26.643 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0 7.074 7.074 336 7.410 5.05.02.06 Ajuste de avaliação patrimonial 0 0 0 0 7.074 7.074 336 7.410 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 595-1.972 2.981 0 1.604 0 1.604 5.06.01 Constituição de Reservas 0 595 0 0 0 595 0 595 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-1.972 2.981 0 1.009 0 1.009 5.07 Saldos Finais 251.645 345.207 107.738 33.524-22.019 716.095 30.215 746.310 PÁGINA: 17 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 247.728 302.888 81.283-105.587-1.447 524.865 670 525.535 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 247.728 302.888 81.283-105.587-1.447 524.865 670 525.535 5.04 Transações de Capital com os Sócios 3.907-9.713 0 0 0-5.806 0-5.806 5.04.01 Aumentos de Capital 3.907-3.614 0 0 0 293 0 293 5.04.04 Ações em Tesouraria Adquiridas 0-6.099 0 0 0-6.099 0-6.099 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0-6.964-4.265-11.229 1.900-9.329 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0-6.964 0-6.964 256-6.708 5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 0-4.265-4.265 1.644-2.621 5.05.02.06 Ajuste de avaliação patrimonial 0 0 0 0-4.265-4.265 1.644-2.621 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0-116.590-2.204 119.498 0 704 0 704 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-2.204 3.349 0 1.145 0 1.145 5.06.04 Absorção de reserva de capital 0-116.590 0 116.149 0-441 0-441 5.07 Saldos Finais 251.635 176.585 79.079 6.947-5.712 508.534 2.570 511.104 PÁGINA: 18 de 138

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2011 à 30/09/2011 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2010 à 30/09/2010 7.01 Receitas 3.191.719 2.781.596 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 3.172.468 2.765.715 7.01.02 Outras Receitas 19.251 15.881 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -2.865.828-2.539.767 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -2.361.535-2.125.744 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -504.293-414.023 7.03 Valor Adicionado Bruto 325.891 241.829 7.04 Retenções -33.063-22.013 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -33.063-22.013 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 292.828 219.816 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 36.834 19.842 7.06.02 Receitas Financeiras 36.834 19.842 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 329.662 239.658 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 329.662 239.658 7.08.01 Pessoal 183.454 162.369 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições -51.831-97.266 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 171.396 181.263 7.08.03.01 Juros 164.805 174.730 7.08.03.02 Aluguéis 6.591 6.533 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 26.643-6.708 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 30.543-6.964 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos -3.900 256 PÁGINA: 19 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do Terceiro Trimestre de 2011 03 de Novembro de 2011 Web: www.minerva.ind.br/ri E-mail: ri@minerva.ind.br 1 PÁGINA: 20 de 138

Comentário do Desempenho Barretos, 3 de novembro de 2011 O (BOVESPA: BEEF3; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters: BEEF3.SA), um dos líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados, que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2011. As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com as regras do IFRS. Destaques do Terceiro Trimestre de 2011 Minerva (BEEF3) Preço em 3-Nov-11: R$4,80 Valor de Mercado: R$508,4 milhões 105.909.718 Ações Free Float 32,5% Teleconferências Português Sexta-feira, 4 de novembro de 2011 9h30 (Brasília) 7h30 (US EDT) Tel.: +55 (11) 3127-4971 Código: Minerva Replay: +55 (11) 3127-4999 Código: 93383960 Inglês Sexta-feira, 4 de agosto de 2011 11h30 (Brasília) 9h30 (US EDT) Tel.: +1 (412) 317-6776 Código: Minerva Replay: +1 (412) 317-0088 Código: 10006363 Contatos de RI: Fernando Galletti de Queiroz Diretor Presidente e de RI Tel.: (17) 3321-3355 ri@minerva.ind.br Continuamos com a expansão da nossa receita bruta, que atingiu o recorde de R$1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2011, 19,3% superior à receita do terceiro trimestre do ano anterior e 12,0% maior que o segundo trimestre de 2011; Expandimos a utilização da nossa capacidade instalada para 78,2%, um aumento de 1,5 p.p. comparado aos 76,7% reportados no segundo trimestre de 2011; As receitas de exportação cresceram 22,3% em relação ao último trimestre com expansão do nosso market share de 21,8% para 24,7%; As vendas da nossa rede de distribuição interna cresceram 41,9% em relação ao terceiro trimestre de 2010, sendo que o volume comercializado de produtos de terceiros sofreu forte aumento de 68,0% no mesmo período; Anunciamos a ampliação da nossa rede de distribuição no mercado interno através da abertura de nosso primeiro Centro de Distribuição na região Nordeste do Brasil, em Fortaleza; O EBITDA totalizou R$90,9 milhões no trimestre com margem de 8,5% e R$322,2 milhões no acumulado dos últimos 12 meses com margem de 8,5%; O lucro líquido no terceiro trimestre totalizou R$15,5 milhões, revertendo o prejuízo auferido no segundo trimestre de 2011. No acumulado no ano o lucro líquido ficou em R$ 26,6 milhões; Encerramos o segundo trimestre de 2011 com R$ 711,7 milhões em caixa, aumentando nossa liquidez para nos beneficiar de eventuais oportunidades que possam ocorrer; Dando continuidade ao processo de desalavancagem, captamos com grande sucesso R$200 milhões em debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, inaugurando o segmento de emissões públicas desses instrumentos no Brasil; Nossa política de hedge cambial se mostrou precisa e eficaz, reduzindo o impacto da variação cambial sobre nosso endividamento. A medida dívida líquida / EBITDA ficou em 3,88x, uma redução de 0,13x em relação ao trimestre anterior; Efetuamos a recompra de nossos bônus de subscrição (BEEF11), obtendo 95% de adesão de todos os bonistas e evitando uma diluição de aproximadamente 28% da base de acionistas. 1 PÁGINA: 21 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Principais Indicadores R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Abate (milhares) 447,4 432,0 3,6% 393,8 13,6% 1.613,0 1.480,8 8,9% Volume de Vendas (1.000 ton) 114,2 102,0 11,9% 97,2 17,5% 384,5 360,0 6,8% Receita Bruta 1.137,4 1.015,1 12,0% 953,6 19,3% 4.011,8 3.376,7 18,8% Mercado Interno 484,1 481,0 0,6% 326,7 48,2% 1.752,9 1.106,0 58,5% Mercado Externo 653,3 534,1 22,3% 626,9 4,2% 2,258,9 2.270,7-0,5% Receita Líquida 1.063,8 940,2 13,1% 909,9 16,9% 3.750,0 3.231,7 16,0% EBITDA 90,9 79,7 14,0% 66,6 36,5% 322,2* 239,9 34,3% Margem EBITDA 8,5% 8,5% 0,0 p.p. 7,3% 1,2 p.p. 8,5% 7,4% 0,9 p.p. Lucro Líquido 15,5 (3,4) n.a. 24,3-36,5% 54,2 1,3 n.a. Margem Líquida 1,5% -0,4% 1,8 p.p. 2,7% -3,0 p.p. 1,4% 0,0% 1,4 p.p. Dívida Líquida/EBITDA 3,88x 3,99x -0,11x 4,04x -0,16x 3,88x 4,04x -0,16x (*) EBITDA pro-forma incl. PUL Mensagem da Administração Mesmo com a entrada da entressafra, onde a oferta de animais tende a ser mais escassa, os preços da arroba do boi gordo continuaram sua trajetória de queda durante o terceiro trimestre de 2011. O indicador ESALQ/BM&FBovespa apresentou queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior, que por sua vez já tinha apresentado redução de 3,5% se comparado ao primeiro trimestre de 2011. A estiagem deste ano foi bem mais amena do que a do ano passado, reduzindo seus efeitos na degradação das pastagens. Além disso, observamos o retorno das chuvas em meados de outubro, o que deve favorecer a recomposição das pastagens e consequentemente a oferta de gado a pasto no decorrer da próxima safra. Por sua vez, o volume de gado confinado durante a entressafra de 2011 aumentou aproximadamente 15% em relação ao ano passado, confirmando nossas pesquisas realizadas ao longo do primeiro semestre. A fase de retenção de fêmeas, que já se prolonga pelos últimos 3 anos, tem dado suporte à produção de bezerros com expressivo aumento do rebanho. De acordo com o IBGE, o rebanho brasileiro atingiu 210 milhões de cabeças em 2010, um nível recorde. Segundo a consultoria AgraFNP, o número de bezerros também vem aumentando ano a ano, chegando a cerca de 50 milhões de cabeças em 2010. Portanto, esperamos no curto prazo que o Brasil entre em um momento bastante favorável do ciclo pecuário, apresentando um cenário de oferta abundante com preços bem mais moderados, reduzindo nossos custos e favorecendo nossas margens. Do lado da demanda, não temos observado qualquer arrefecimento no consumo de carne bovina. Os estoques continuam justos em relação à demanda, suportando preços em patamares elevados. Adicionalmente, observamos certa escassez de carne bovina no mercado devido ao ajuste no ritmo de produção de nossos concorrentes, que 2 PÁGINA: 22 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 aumentou a ociosidade média e a concentração do setor. O Minerva por sua vez conseguiu ampliar a utilização da sua capacidade instalada para 78,2% ante 76,7% no segundo trimestre de 2011, contribuindo com a diluição de custos fixos. Isso foi fruto de nossa estratégia de compras de gado a termo realizadas no primeiro semestre para entrega durante a entressafra. O mercado interno continua bastante aquecido, suportado essencialmente pela ascendência social das classes mais baixas. O faturamento da nossa rede de distribuição interna no terceiro trimestre de 2011 cresceu 41,9% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto que a venda de produtos de terceiros, 68,0% em volume. Nossa abordagem One-Stop-Shop, que oferece uma gama completa de produtos perecíveis, tem colaborado fortemente para essa expansão e também para a fidelização da nossa clientela. Consequentemente, aumentaremos a capilaridade de nossa estrutura logística no mercado doméstico, motivo este da recente divulgação da abertura de mais um Centro de Distribuição, o primeiro na região nordeste do Brasil. Já na Minerva Dawn Farms, a novidade é o steak churrasco, fruto da nossa parceria com empresas de Food Service para o desenvolvimento de novos produtos e que deverá ser lançado no mercado nas próximas semanas. No front externo, nossas vendas cresceram 22,3% em relação ao segundo trimestre. Conseguimos expandir nosso market share para 24,7%, um incremento de 2,9 p.p. em relação ao trimestre anterior. O grande destaque é a crescente demanda advinda da região do Oriente Médio. Fomos beneficiados também pela melhor gestão de nossa carteira comercial, com foco nos mercados mais rentáveis. Ainda no contexto internacional, os japoneses já sinalizaram uma maior flexibilização para a importação de carne produzida pelos EUA, abrindo excelentes oportunidades para o Brasil em outros mercados atendidos pelos americanos. Somando-se a isso, a recente valorização do dólar também contribui para tornar a carne brasileira ainda mais competitiva. Em relação ao surto de febre aftosa no Paraguai, o impacto foi muito reduzido. Redistribuímos os volumes de exportação para as demais plantas, ampliando principalmente as condições para vendas a partir do Brasil. Já adaptamos nossa política comercial para o novo cenário, passando a operar com o mercado interno com uma estrutura mais adequada. A expertise do Minerva na administração de riscos mais uma vez se provou eficaz: nossa política de hedge cambial apresentou grande eficácia na proteção do nosso endividamento em moeda estrangeira, amortecendo o impacto da apreciação do dólar. O Beef Desk, o cerne da nossa política de gestão de riscos, continua pautando nossas decisões, sempre buscando maximizar o retorno de nossas operações e travando nossas margens. Apesar das condições voláteis no mercado de capitais devido à crise da dívida soberana europeia e estagnação da economia americana, tivemos uma atuação bastante ativa durante o trimestre. Captamos com imenso sucesso R$200 milhões em debêntures obrigatoriamente conversíveis, acelerando nosso processo de desalavancagem e inaugurando o segmento de emissões públicas de instrumentos conversíveis no Brasil. Nossa alavancagem, medida pela dívida líquida/ebitda, reduziu-se para 3,88x, mesmo considerando o impacto contábil negativo da variação cambial, evidenciando nosso foco e comprometimento com a desalavancagem da Companhia. Além disso, realizamos a recompra de nossos bônus de subscrição em circulação no mercado, obtendo 95% de adesão entre os bonistas. O resgaste deste instrumento evitou uma diluição imediata da base de acionistas estimada em cerca de 28%. 3 PÁGINA: 23 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Acreditamos que a indústria de proteínas continuará seu processo de consolidação e estamos muito bem preparados para assumir um papel de destaque neste contexto. Estamos sempre atentos às oportunidades que possam aparecer, no entanto, nossas decisões serão sempre pautadas pela racionalidade econômico-financeira e estratégica, dando passos adequados com a estrutura de capital correta. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente Panorama Setorial Fornecimento de Gado O volume de gado confinado durante a entressafra de 2011 aumentou aproximadamente 15% em relação ao ano passado, confirmando nossas pesquisas realizadas ao longo do primeiro semestre. Ademais, a seca do segundo semestre de 2010 impactou a taxa de fertilidade das matrizes, intensificando o seu abate durante o ano de 2011. Observamos também um incremento na oferta de animais semi-confinados em decorrência da maior utilização de suplementação animal pelos pecuaristas. A introdução deste tipo de tecnologia tem sido claramente observada durante a participação do Minerva na primeira edição do Rally da Pecuária, uma expedição nacional com o objetivo de avaliar, diretamente no campo, a situação atual da pecuária bovina de corte nas principais regiões produtoras do país. Essa tendência ganhou força após o ano de 2010, quando os resultados foram bastante positivos para os pecuaristas que investiram nesse tipo de sistema de produção. O volume abatido no Brasil durante o terceiro trimestre de 2011 apresentou queda de 2,3% em relação ao trimestre anterior, principalmente em decorrência do ajuste do ritmo operacional dos principais frigoríficos do país, deixando o mercado ainda mais concentrado, conforme mostra a Figura 1. Apesar de um cenário ainda desafiador do lado da oferta, nossas estratégias de originação de gado, que incluem compras a termo e arbitragens entre as diferentes praças, têm garantido a manutenção da utilização da nossa capacidade instalada em níveis bem acima da média de mercado, aumentando nossa participação de mercado. Figura 1 Evolução do Abate de Bovinos no Brasil (em 1.000 cabeças) 5.735 5.470 5.566 5.394 5.515 5.081 5.096 5.184 5.063 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária, em 19/10/2011. 4 PÁGINA: 24 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Nosso monitoramento do rebanho brasileiro e dos movimentos dos criadores tem sugerido que a inversão do ciclo pecuário, através do descarte forçado de matrizes, está próximo. Dados divulgado pelo IBGE e pela consultoria AgraFNP mostram que o rebanho brasileiro atingiu a marca dos 210 milhões de cabeças em 2010, sendo que o volume de bezerros está próximo de 50 milhões de cabeças. O aumento do estoque influencia o comportamento da curva de preços: mesmo em plena entressafra, onde a oferta de animais tende a ser mais escassa, os preços da arroba do boi gordo cederam 0,9% em relação ao trimestre anterior, conforme mostra a Figura 2 abaixo. Figura 2 Evolução do Preço da Arroba do Boi Gordo 106,2 104,3 100,5 99,7 90,1 78,5 75,0 77,6 81,6 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Fonte: CEPEA/ESALQ O Paraguai vem trabalhando com sucesso no combate ao surto de febre aftosa descoberto no terceiro trimestre, controlando suas fronteiras e erradicando os focos da doença de forma rápida e precisa. A planta do Minerva no Paraguai já reestruturou a sua política comercial para se adaptar a nova situação, passando a operar com foco no mercado interno e com uma estrutura já perfeitamente ajustada para o novo cenário. No Uruguai, o volume de abate foi 6,1% maior que o terceiro trimestre de 2010, resultado da recuperação da pecuária após a seca de 2009/10. Além disso, a especialização em mercados de nicho de alto valor vem ocupando espaço deixado pela Argentina, constituindo uma estratégia bastante adequada do Uruguai e principalmente do Frigorifico Minerva/PUL. Dada essas excelentes perspectivas, foi inaugurada uma sala de abate para 1.400 animais/dia, representando uma das mais modernas e avançadas plantas de abate do mundo. Figura 3 Evolução do Abate de Bovinos no Uruguai (em 1.000 cabeças) Figura 4 Evolução do Abate de Bovinos no Paraguai (em 1.000 cabeças) 612 571 615 579 643 408 574 514 570 433 302 302 352 409 366 328 295 319 277 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Fonte: INAC Fonte: SENACSA 5 PÁGINA: 25 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Mercado Externo É inegável a competitividade do sistema de produção brasileiro, baseado essencialmente na pecuária extensiva, associado às riquezas naturais do nosso continente. Adicionalmente a este fator estrutural, a recente alta do dólar tornou a carne brasileira ainda mais competitiva. Ainda, as diferentes fases do ciclo pecuário em que cada produtor mundial se encontra atualmente favorecerão o Brasil como o grande expoente no comércio de carne bovina nos próximos anos. O Brasil vive um momento único no cenário pecuário mundial: dados mais recentes divulgados pelo IBGE mostram que o rebanho brasileiro atingiu a marca de 210 milhões de cabeças, cerca de 2,1% maior do que em 2009. Isso significa que a fase de retenção de matrizes tem colaborado para uma forte expansão do rebanho brasileiro, impulsionando as expectativas de uma oferta de boi gordo abundante no curto e médio prazos. Além disso, a seca aguda que atinge os Estados Unidos tem acelerado o movimento de abate de matrizes naquele país, induzindo-os a uma escassez de oferta nos próximos anos. Não obstante, apesar dos recentes ajustes nos preços dos grãos em virtude de movimentos de realização de lucros de fundos de investimento no mercado de commodities, os estoques físicos estão bastante justos com a demanda, não apresentando espaço para futuras quedas. Assim, as margens dos confinadores norte-americanos continuam muito pressionadas, encorajando muitos deles a trocarem a atividade da pecuária pela agricultura. A comprovação deste processo é que, segundo dados divulgados pelo USDA, o rebanho americano encontra-se no menor nível em mais de 50 anos. Uma maior restrição na produção leva consequentemente ao reajuste de preços: a Figura 5 mostra a evolução dos preços médios da carne in natura no mercado internacional, sendo que estes atingiram o nível de US$ 5.200/ton na média do terceiro trimestre de 2011. Além disso, observamos um forte incremento da demanda vinda dos países do Oriente Médio, principalmente em função do Ramadã, conforme mostra a Figura 6. 274 4,081 1.120 Figura 5 - Receita e exportação de carne in natura 4,732 4,878 899 967 5,071 5,199 1.059 1.055 190 198 209 203 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Exportação (milhares de toneladas) Receita (US$ milhões) Preço Médio (US$) Italia 4,5% Holanda 5,0% Figura 6 - Destino das exportações brasileiras 3T11 Outros 20,6% Chile 5,3% Venezuela 7,2% Hong Kong 8,3% Egito 11,6% Russia 20,9% Irã 16,6% Fonte: SECEX 6 PÁGINA: 26 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Somando-se a este contexto, os japoneses sinalizaram uma maior flexibilização para a importação de carne produzida pelos EUA, abrindo excelentes oportunidades para o Brasil em outros mercados atendidos pelos americanos. As Figuras 7 e 8 abaixo mostram a evolução mensal dos volumes e preços médios de exportação da carne bovina brasileira. Figura 7 - Volume de carne in natura Figura 8 - Preço médio carne in natura 8,11 8,09 8,17 8,05 8,59 7,84 7,88 8,42 9,22 51,8 67,0 79,6 67,1 63,9 77,7 62,8 65,9 74,2 4,84 4,85 4,92 5,08 5,32 4,94 5,04 5,27 5,27 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 jan-11 fev-11 mar-11 abr-11 mai-11 jun-11 jul-11 ago-11 set-11 Volume (mil toneladas) US$/Kg R$/Kg Fonte: SECEX Mercado Interno O desempenho do mercado interno continua apresentando números vigorosos, na esteira dos expressivos aumentos na renda. Segundo pesquisas conduzidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgadas pelo Banco Central, as classes A, B e C representavam 45% da população brasileira em 2003. Em 2011, esta camada da população se expandiu para 66%. Em 2014, a expectativa é que ela atinja a marca dos 72%. Observamos, portanto, um crescimento consistente do contingente de consumidores, aumentando consideravelmente a demanda por proteínas. Segundo estudo divulgado pela Nielsen, o crescimento do segmento de consumo no primeiro semestre de 2011 foi de 3,7% em volume em relação ao mesmo período de 2010. Além disso, a mesma pesquisa aponta que a região nordeste tem apresentado um crescimento excepcional. Muito tem se falado da classe C, mas no caso do nordeste, 53% do crescimento, em valor, do consumo foram representados pelas classes D e E. E foi justamente baseado neste consumo robusto que o Minerva divulgou a abertura de seu mais recente Centro de Distribuição, em Fortaleza, no estado do Ceará. Minerva Análise dos Resultados Abates Nosso volume de abate no terceiro trimestre de 2011 apresentou um aumento de 3,6% em relação ao segundo trimestre do ano, atingindo 447.400 mil cabeças. Apesar da redução do ritmo operacional de alguns de nossos 7 PÁGINA: 27 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 concorrentes, o Minerva conseguiu ampliar a utilização da sua capacidade instalada para 78,2% ante 76,7% no segundo trimestre de 2011, contribuindo para a diluição de custos fixos e ampliando nossa participação no mercado. Isso foi possível graças à nossa estratégia de compra de gado, principalmente as operações a termo para entrega futura, realizadas ao longo do primeiro semestre. Figura 10 - Utilização da capacidade instalada de abate (%) 76,7% 78,2% 69,9% 71,0% 72,5% 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Receita Bruta Consolidada R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Receita Bruta 1.137,4 1.015,1 12,0% 953,6 19,3% 4.011,8 3.376,7 18,8% Divisão Carnes 905,7 819,8 10,5% 695,8 30,2% 3.188,7 2.521,4 26,5% Divisão Outros 231,7 195,3 18,3% 257,8-10,1% 823,1 855,3-3,7% R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Mercado Interno 484,1 481,0 0,6% 326,7 48,2% 1.752,9 1.106,0 58,5% % Receita Bruta 42,6% 47,4% -4,8 p.p. 34,3% 8,3 p.p. 43,7% 32,8% 10,9 p.p. Divisão Carnes 390,9 362,7 7,8% 278,8 40,2% 1.438,6 945,2 52,2% Outros 93,2 118,3-21,2% 47,9 94,6% 314,3 160,8 95,5% R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Mercado Externo 653,3 534,1 22,3% 626,9 4,2% 2.258,9 2,270,7-0,5% % Receita Bruta 57,4% 52,6% 4,8 p.p. 65,7% -8,3 p.p. 56,3% 67,2% -10,9 p.p. Divisão Carnes 514,8 457,1 12,6% 417,0 23,5% 1.750,0 1.576,2 11,0% Outros 138,5 77,1 79,6% 209,9-34,0% 508,8 694,5-26,7% A receita bruta totalizou R$1.137,4 milhões, 12,0% maior em relação ao trimestre anterior e 19,3% em relação ao mesmo período de 2010. A participação das vendas no mercado interno representou 42,6% enquanto que as exportações representaram 57,4% das vendas totais. As vendas para o mercado externo tiveram um expressivo aumento de 22,3% no comparativo com o segundo trimestre de 2011. As Figuras 11 e 12 abaixo mostram a composição das vendas no segundo e terceiro trimestres de 2011. 8 PÁGINA: 28 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Figura 11 - Composição da receita bruta consolidada 2T11 (%) Figura 12 - Composição da receita bruta consolidada 3T11 (%) Outros MI 11,7% Carnes ME 45,0% Outros MI 8,2% Carnes ME 45,3% Carnes MI 35,7% Outros ME 7,6% Carnes MI 34,4% Outros ME 12,2% ME Mercado Externo, MI Mercado Interno Além do aumento das vendas, o market share do Minerva nas exportações de carne in natura (US$ FOB) durante o terceiro trimestre de 2011 atingiu 24,7%, 2,9 p.p. acima do registrado no trimestre anterior, conforme mostra a Figura 13. Figura 13 - Evolução da participação de mercado (baseado na receita em US$ milhões) 24,7% 21,8% 1.058,5 1.054,5 230,9 260,9 2T11 3T11 Brasil Minerva Share Minerva (%) Fonte: Secex Divisão Carnes A Divisão Carnes, que engloba carne in natura, industrializada e outros subprodutos de carne, cresceu 30,2% comparado com o mesmo período de 2010 e 10,5% em relação ao trimestre anterior. A maior variação ocorreu no faturamento do mercado interno, que apresentou uma forte expansão de 40,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas exportações, o Minerva apresentou crescimento de 23,4% em relação ao mesmo trimestre de 2010. 9 PÁGINA: 29 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Segue abaixo o detalhamento completo da divisão carnes: Faturamento (R$ Milhões) 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Carne In Natura ME 479,4 427,6 12,1% 397,8 20,5% 1.640,6 1.490,1 10,1% Carne Processada ME 4,8 2,1 128,3% 0,0 n.a. 9,8 20,2-51,4% Outros ME 30,7 27,4 11,9% 19,3 59,0% 99,6 65,9 51,2% Sub-Total ME 514,8 457,1 12,6% 417,0 23,4% 1.750,0 1.576,2 11,0% Carne In Natura MI 338,7 307,2 10,2% 242,9 39,4% 1.235,3 797,5 54,9% Carne Processada MI 4,0 5,0-21,2% 0,2 N.A. 19,3 9,2 109,7% Outros MI 48,3 50,5-4,4% 35,8 35,0% 184,0 138,5 32,9% Sub-Total MI 390,9 362,7 7,8% 278,8 40,2% 1.438,6 945,2 52,2% Total 905,7 819,8 10,5% 695,9 30,2% 3.188,7 2.521,4 26,5% Volume (milhares de tons) 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Carne In Natura - ME 56,2 50,7 10,8% 52,6 7,0% 186,3 201,6-7,6% Carne Processada - ME 0,5 0,2 130,7% 0,0 n.a. 1,1 1,9-44,5% Outros - ME 5,9 4,2 39,7% 4,3 35,7% 17,6 13,2 33,5% Sub-Total - ME 62,6 55,2 13,5% 56,9 10,1% 204,9 216,7-5,4% Carne In Natura - MI 42,3 39,1 8,3% 34,3 23,4% 149,8 118,6 26,3% Carne Processada - MI 0,6 0,7-20,7% 0,0 n.a. 2,7 1,1 158,3% Outros MI 8,6 7,0 22,9% 6,0 44,0% 27,0 23,6 14,6% Sub-Total - MI 51,6 46,9 10,1% 40,3 27,8% 179,6 143,3 25,3% Total 114,2 102,0 11,9% 97,2 17,5% 384,5 360,0 6,8% Preço Médio ME (US$/kg) 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Carne In Natura - ME 5,21 5,30-1,7% 4,32 20,5% 5,34 4,18 27,8% Carne Processada - ME 5,44 5,66-3,9% 0,0 n.a. 5,54 5,90-6,1% Outros ME 3,20 4,11-22,2% 2,55 25,2% 3,43 2,82 21,4% Total 5,02 5,21-3,6% 4,19 19,9% 5,18 4,11 25,9% Média Dólar (fonte:bacen) 1,64 1,59 2,9% 1,75-6,5% 1,65 1,77-6,8% Preço Médio ME (R$/kg) 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Carne In Natura - ME 8,53 8,43 1,2% 7,57 12,7% 8,81 7,39 19,2% Carne Processada - ME 8,91 9,00-1,1% 0,00 n.a. 9,14 10,45-12,5% Outros ME 5,23 6,53-19,9% 4,47 17,1% 5,66 5,00 13,2% Total 8,22 8,28-0,7% 7,33 12,1% 8,54 7,27 17,4% Preço Médio MI (R$/kg) 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Carne In Natura - MI 8,00 7,86 1,8% 7,08 13,0% 8,25 6,72 22,7% Carne Processada - MI 6,87 6,91-0,6% 8,49-19,1% 7,03 8,66-18,8% Outros MI 5,58 7,18-22,2% 5,95-6,3% 6,81 5,87 15,9% Total 7,58 7,74-2,1% 6,91 9,7% 8,01 6,60 21,4% ME- Mercado Externo, MI Mercado Interno 10 PÁGINA: 30 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Divisão Outros Este segmento totalizou R$231,7 milhões no terceiro trimestre de 2011, um crescimento de 18,6% em relação ao trimestre anterior. A divisão Outros no mercado interno continua apresentando desempenho excepcional, crescendo 94,6% no comparativo com o terceiro trimestre do ano passado. A nossa rede de distribuição interna, incluída no segmento Outros, cresceu 41% no terceiro trimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado. Continuamos com a abordagem One-Stop-Shop, que fideliza cada vez mais nossos clientes, além de proporcionar a otimização e racionalização da nossa estrutura logística. O volume comercializado de produtos de terceiros durante o terceiro trimestre aumentou 68% em relação 2010, mostrando a pujança do mercado interno. A nossa planta de processados, a Minerva Dawn Farms, também tem batido recordes de faturamento e volume mês a mês. Temos desenvolvidos muitos produtos novos em parceria com o segmento de Food Service, acompanhando a demanda exponencial do mercado de restaurantes e cadeias de fast-food. Nosso mais novo lançamento é o steak churrasco, que deverá ter sua comercialização iniciada nas próximas semanas. O segmento Outros no mercado externo apresentou uma expansão de 79,6% em relação ao último trimestre, impulsionado principalmente pela retomada das exportações de boi vivo. Tivemos um excelente desempenho nas exportação para o Oriente Médio, principalmente em função das celebrações do Ramadã. Também tivemos um bom desempenho nas exportações para o Caribe, ampliando nossa participação no mercado. Em função da instabilidade econômica da Itália, maior comprador de couros do Brasil, alteramos nossa estratégia e focamos nossos esforços em dois nichos distintos: o atacadista dentro do mercado interno e a indústria automotiva na exportação. Racionalizamos nossas operações e transformamos muitos custos fixos em variáveis, obtendo assim uma maior flexibilidade operacional com redução da ociosidade. Dessa forma, ampliamos as possibilidades de arbitragem entre os mercados de couro verde e industrializados (wet blue e semi-acabado). Conseguimos, portanto, atingir níveis de rentabilidade acima da média do mercado. Além disso, aumentamos o rendimento de nossa produção explorando melhor as vendas de uma quantidade menor de couros com metragem maior, obtendo uma excelente aceitação por parte dos clientes. A taxa de câmbio também favoreceu na recomposição de margens, ampliando a competividade do couro brasileiro no mercado internacional. Receita Líquida Consolidada A receita líquida no terceiro trimestre de 2011 totalizou um recorde histórico de R$1.063,8 milhões, um avanço de 13,1% em relação ao último trimestre e 16,9% em relação ao mesmo período do ano passado. R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Receita Bruta 1.137,3 1.015,1 12,0% 953,5 19,3% 4.011,8 3.376,7 18,8% Deduções e Abatimentos (73,5) (74,9) -1,8% (43,6) 68,5% (261,8) (145,0) 80,6% Receita Líquida 1.063,8 940,2 13,1% 909,9 16,9% 3.750,0 3.231,7 16,0% % Receita Bruta 93,5% 92,6% 0,9 p.p. 95,4% -1,9 p.p. 93,5% 95,7% -2,2 p.p. 11 PÁGINA: 31 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Lucro Bruto O CMV da Companhia encerrou o terceiro trimestre de 2011 em R$909,3 milhões, equivalente a 85,5% da receita líquida, implicando um lucro bruto de R$154,4 milhões no trimestre. A margem bruta totalizou 14,5%. R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Receita Líquida 1.063,8 940,2 13,1% 909,9 16,9% 3.750,0 3.231,7 16,0% CMV (909,3) (797,1) 14,1% (726,8) 25,1% (3.187,9) (2.584,6) 23,3% % Receita Líquida 85,5% 84,8% 0,7 p.p. 79,9% 5,6 p.p. 85,0% 80,0% 5,0 p.p. Lucro Bruto 154,4 143,1 7,9% 183,1-15,7% 562,0 647,1-13,1% Margem Bruta 14,5% 15,2% -0,7 p.p 20,1% -5,6 p.p. 15,0% 20,0% -5,0 p.p. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Despesas com Vendas (60,0) (56,2) 6,7% (106,6) -43,8% (250,6) (356,3) -29,7% % Receita Líquida 5,6% 6,0% -0,4 p.p. 11,7% -6,1 p.p. 6,7% 11,0% -4,3 p.p. Despesas G&A (34,4) (28,8) 19,3% (20,0) 72,3% (98,0) (78,1) 25,0% % Receita Líquida 3,2% 3,1% 0,1 p.p. 2,2% 1,0 p.p. 2,6% 2,4% 0,2 p.p. As despesas com vendas totalizaram R$60 milhões, um aumento de 6,7% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 43,8% em relação ao terceiro trimestre de 2010. Este aumento em relação ao segundo trimestre ocorreu devido ao aumento das exportações no trimestre, que aumentam os custos logísticos. Como percentual da receita líquida, as despesas comerciais sofreram uma contração de 0,4 p.p. e 6,1 p.p. em relação ao último trimestre e ao mesmo período do ano passado, respectivamente. As despesas gerais e administrativas somaram R$34,4 milhões, e permaneceram praticamente estáveis em termos relativos. EBITDA O EBITDA durante o terceiro trimestre de 2011 totalizou R$90,9 milhões, uma expansão de 14,0% quando comparado ao segundo trimestre de 2011 e 36,2% em relação ao terceiro trimestre de 2010. A margem EBITDA ficou em 8,5%, uma expansão de 0,1 p.p. e 1,2 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2011 e terceiro trimestre de 2010, respectivamente. A expansão da margem em relação ao último ano reflete a melhor qualidade de nossos canais de distribuição, tanto doméstico quanto externos, bem como nossa gestão estratégica das informações, através das decisões tomadas do Beef Desk. O EBITDA pro-forma dos últimos 12 meses, que inclui as operações do PUL no quarto trimestre de 2010, atingiu R$ 322,2 milhões, um aumento de 34,3% se comparado com o mesmo período do ano passado. 12 PÁGINA: 32 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Resultado antes part. minoritários 15.5 (3,4) n.a. 24,3-36,5% 56,4 1,1 n.a. (+) IR e CS e Diferidos (88.8) 2,1 n.a. 9,7 n.a. (183,0) 16,7 n.a. (+) Resultado Finan. Líquido 133.8 69,4 92,8% 20,2 n.a. 363,3 184,2 97,3% (+) Depreciação e Amortização 10.7 10,4 2,9% 7,8 38,2% 39,9 33,6 18,7% (+) Despesas não-recorrentes 19.7 1,2 n.a. 4,6 n.a. 39,3 4,5 n.a. EBITDA 90,9 79,7 14,0% 66,6 36,2% 322,2* 239,9 34,3% Margem EBITDA 8,5% 8,5% 0,1p.p. 7,3% 1,2p.p. 8,6% 7,4% 1,2p.p. *Pro-forma do frigorífico PUL Segue abaixo em detalhe a composição do EBITDA Ajustado do terceiro trimestre de 2011. R$ Milhões 3T11 EBITDA 71,2 (+) OPA - Bônus de Subscrição (BEEF11) 18,1 (+) Outras Despesas Não-Recorrentes 1,6 EBITDA Ajustado 90,9 Margem EBITDA 8.5% EBIT (Resultado Operacional) O EBIT, resultado operacional antes de despesas financeiras e impostos, foi de R$80,1 milhões no terceiro trimestre de 2011, crescimento de 15,6% em relação ao trimestre anterior e 36,2% em relação ao terceiro trimestre de 2010. R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% EBITDA 90,9 79,7 14,0% 66,6 36,5% 322,2* 239,9 34,2% Depreciação (10,7) (10,4) 2,9% (7,8) 38,2% (39,9) (33,6) 18,7% EBIT 80,1 69,3 15,6% 58,8 36,2% 282,3 206,3 36,8% Margem EBIT 7,5% 7,4% 0,2p.p. 6,5% 1,1p.p. 7,5% 6,4% 1,1p.p. *Pro-forma do frigorífico PUL Resultado Financeiro R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Despesas Financeiras (13,3) (92,4) -85,6% (67,1) -80,2% (300,8) (224,2) 34,2% Receitas Financeiras 10,7 8,1 31,6% 9,4 14,1% 46,8 33,3 40,6% Variação Cambial (131,2) 14,8 n.a. 37,6 n.a. (109,4) 6,7 n.a. Resultado Financeiro (133,8) (69,4) 92,8% (20,2) n.a. (363,3) (184,2) 97,3% % Receita Líquida -12,6% -7,4% - 5,2 p.p. -2,9% -9,7 p.p. -9,7% -5,7% -4,0 p.p. 13 PÁGINA: 33 de 138

Comentário do Desempenho Resultados do 3T11 O resultado financeiro líquido, incluindo a variação cambial não caixa sobre nossa dívida, atingiu R$ 133,8 milhões negativos. O grande impacto negativo advindo da variação cambial não-caixa da dívida foi reduzido fruto da marcação a mercado dos instrumentos derivativos de hedge utilizados pela companhia. O quadro abaixo apresenta um detalhamento do resultado financeiro do terceiro trimestre de 2011: R$ Milhões 3T11 Receitas Financeiras 10,7 Juros Passivos + Tarifas Bancárias (56,2) Resultado de Derivativos 42,7 Variação Cambial (131,2) Resultado Financeiro Líquido (133,8) Lucro Líquido O lucro líquido do período totalizou R$15,5 milhões, uma grande melhoria em relação ao resultado negativo de R$(3,4) no último trimestre. No acumulado de 12 meses, o lucro líquido acumulou R$54,2 milhões. R$ Milhões 3T11 2T11 Var.% 3T10 Var.% 12M 3T11 12M 3T10 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido 15,5 (3,4) n.a. 24,3-36,5% 54,2 1,1 n.a. % Margem Líquida 1,5% -0,4% 1,8 p.p. 2,7% -1,2 p.p. 1,5% 0,0% 1,5 p.p. Estrutura de Capital Encerramos o terceiro trimestre de 2011 com R$ 711,7 milhões em caixa. Continuamos com um perfil de endividamento bastante alongado, conforme mostra a Figura 14. Do total do endividamento da Companhia, 55,7% são denominados em dólar, em linha com nosso mix de vendas entre mercado doméstico e exportações. 711,7 Figura 14 - Perfil da Dívida (R$ Milhões) 688,5 338,1 200,9 82,7 93,3 126,3 60,5 167,8 113,8 29,0 76,3 8,8 15,3 Caixa 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Após 2019 Captamos no mês de Agosto de 2011 aproximadamente R$200 milhões em debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações. Dada a natureza e característica patrimonial deste instrumento e o princípio da essência 14 PÁGINA: 34 de 138