Inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e adoção de políticas de mudanças climáticas pelas empresas. 16 de Março de 2010
UNIDADE DE NEGÓCIO CARBONO - UNICAR
Efluentes e Resíduos Inventários de Emissões Energia Florestas Gestão de GEE UNIDADE DE NEGÓCIO CARBONO - UNICAR
Fonte: UNEP, 2006. O EFEITO ESTUFA
PROTOCOLO DE KYOTO Regional Caps Emissions reduction COMMITMENT Kyoto Mechanisms (JI, ET, CDM) INCENTIVE to Emissions Reduction (CDM) Anex I - European Union (EU) Anex I - non EU Non-Anex I countries Anex I transition economy Non signatory country Anex I - ratified in 2007, COP13, Bali
ACORDO DE COPENHAGUE 18 de Dezembro de 2009. NAMAs: Ações Nacionais de Mitigação Apropriadas (Nationally Appropriate Mitigation Actions) - países em desenvolvimento = objetivar o crescimento econômico de baixo carbono a partir de atividades voluntárias.
POLÍTICAS NACIONAIS DE MUDANÇA DO CLIMA SÃO PAULO: - Política Estadual de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo (PEMC) de 9 de novembro de 2009; BRASIL: - Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) de 29 de Dezembro de 2009; NAMAs: - enviados à UNFCCC em janeiro de 2010: estimativa de redução: 36.1% to 38.9% até 2020
POLÍTICAS INTERNACIONAIS DE MUDANÇA DO CLIMA Novas legislações internacionais prevêem a criação de um sistema de medida na fronteira denominado Border Carbon Adjustment (BCA) O BCA é uma taxa que compara a intensidade de carbono (tco2e/produto) de produtos importados ao país com a intensidade dos produtos produzidos nacionalmente. A taxa aplicada à importação é proporcional à diferença entre as duas intensidades.
ÍNDICE DE CARBONO EFICIENTE BM&FBOVESPA compara as emissões de Gases de Efeito Estufa de empresas listadas no IBrX 50; componente setorial e componente que compara a empresa com toda a economia; A unidade utilizada para comparar empresas é tco 2 e/renda Bruta (R$); É fundamental conhecer as emissões da empresa e de suas concorrentes.
O QUE FAZER? Onde está o problema? - Combustíveis Fósseis - Criação de Gado - Desmatamento - Etc... Qual é a proporção do problema? - diagnóstico de ineficiência de processos Onde devo atuar? - Definição de prioridades para a mitigação
INVENTÁRIO - FERRAMENTA FUNDAMENTAL Inventário de Emissões de GEE: - conhecer com precisão as emissões; - revelar ineficiência de processos produtivos; - sustentar tecnicamente projetos de mitigação; - revelar oportunidades de projetos de MDL; - estimar as emissões futuras em razão de novos investimentos e/ou crescimento industrial;
OS GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) Dióxido de Carbono (CO 2 ) Metano (CH 4 ) Óxido Nitroso (N 2 O) HFCs Perfluorcarbonos Hexafluoreto de Enxofre (SF 6 ) FONTES TÍPICAS PAG EM 100 ANOS 1996 2001 Queima de combustíveis fósseis. 1 1 Queima de combustíveis fósseis, pilha de carvão (manuseio), decomposição anaeróbica de matéria orgânica, uso de explosivos. Queima de combustíveis fósseis, decomposição de matéria orgânica rica em nitrogênio. Vazamento de gases em processos de refrigeração e em equipamentos de ar condicionado, uso de alguns solventes. Fornos de alumínio são as principais fontes de emissão. Vazamento de isolantes de transformadores e outros equipamentos elétricos. 21 23 310 296 140 11.700 6.500 9.200 120-12.000 5.700 11.900 23.900 22.200 Fonte: IPCC, 2001.
Período Base: Ano, semestre, outros Limites do Inventário: Controle Operacional ou Acionário ESCOPO
CÁLCULO DAS EMISSÕES Adequação de unidades; Conversão para CO 2 equivalente; Cálculo: (1) Emissão = Qa x FEa E emissões de GEE (ton CO2e) Q quantidade de insumo FE fator de emissão a tipo de insumo
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM Instituição de Política Interna de Mudança do Clima POLÍTICA PARA MUDANÇA DO CLIMA Alta Administração PROGRAMAS MDL Projetos de Mitigação FERRAMENTAS Inventário de Emissões
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM Abordagem I Foco: Produtos individuais; Primeiro passo sugerido: Desenvolvimento de um Inventário de Emissões de GEE; Próximos passos: Fica a escolha da empresa.
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM Abordagem II Foco: Estratégia Corporativa de Mudança do Clima; Primeiro passo sugerido: Desenvolvimento de diretrizes para gestão dos GEE; Próximos passos: Desenvolvimento de um Inventário de Emissões de GEE.
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM Calcular Emissões de GEE (Inventário) Auditar Executar Projetos de Redução de GEE Energia Renovável, Eficiência Energética, dentre outros Recalcular as Emissões de GEE Auditar Redução 'Certificada' Diferença de emissões antes e depois dos projetos Neutralizar o restante de Emissões Comprar Offset (CER ou VER) Zero Emissões TORNAR-SE CARBONO NEUTRO
O FUTURO DO INVENTÁRIO Exigência de consumidores; Mobilização da cadeia de fornecedores; Fator decisivo na concorrência industrial; Tendência de um mundo inventariado ;
RUMO À UMA NOVA ECONOMIA Economia de baixo carbono; Incorporar no planejamento os custos provenientes dos impactos socioambientais de longo prazo; Corporações e investidores que estiverem preparados para avaliar riscos e oportunidades estarão a frente de seus competidores; Desafio: Incluir sustentabilidade nos negócios.
10 TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS QUE IRÃO MODELAR A ECONOMIA EM 2010 1.Melhores ferramentas para monitoramento das emissões de GEE: líderes empresariais deveriam reportar um cenário mais real dos verdadeiros impactos de suas empresas no clima. 2.Atenção aos Produtos: cada vez mais os consumidores irão exigir saber o ciclo de vida dos produtos. É por isso que diversas organizações, como por exemplo Gold Standard e GHG Protocol, estão desenvolvendo metodologias para quantificação destes impactos; 3.Mais Esforços para Fomentar a Capacidade de Fornecedores à Endereçar Emissões: há ainda diversas limitações em se saber o ciclo de vida de produtos. Faz-se necessário ainda diversas etapas de quantificação, mais detalhadas, com base em dados estatísticos confiáveis. 4.Aprimoramento do Conhecimento dos Impactos dos Negócios no Clima: as diretorias de mudança do clima das empresas ainda pecam em adereçar todos os esforços necessários para este problema. É necessário traçar metas e cumprir objetivos de acordo com o perfil de cada empresa. 5.Envolvimento mais Significante de Políticas: Até o momento, mais de 1.000 empresas que juntas representam U$11 tri em market capitalization concordam que uma forte política climática é fundamental para um bom negócio.
10 TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS QUE IRÃO MODELAR A ECONOMIA EM 2010 6. Maiores Expectativas de Partes Interessadas: conforme o tema está entrando no cerne dos negócios, stakeholders esperam mais das empresas. Estas devem estar preparadas para novas táticas de investidores e com sua reputação perante a mídia, que tem um papel fundamental em construir a imagem da companhia. 7. Maior Poder de Networks: empresas como o Wall-Mart demonstraram que criando expectativas de melhoria da performance no consumo de energia interna, ao mesmo tempo que promove treinamentos e disponibiliza ferramentas, pode ajudar fornecedores e parceiros a eliminar os obstáculos econômicos para começar a fazer o mesmo. 8. Mais Conexões Climáticas: a eficiência energética, que constitui-se como sendo um dos principais e mais sólidos programas de redução de empresas, deve servir de conexão para a criação de outros programas que envolvem a eficientização dos demais recursos naturais, tais como água, florestas etc. 9. Maior Foco em Adaptação: os gestores de muitas companhias já entendem a importância que a adaptação possui como um tema das mudanças climáticas, e esse promete ser um tema de destaque em 2010. 10. Encontros Políticos com Mais Resultados: o Acordo de Copenhague só foi elaborado a poucas horas do final da COP15. Com isso, esta cada vez mais crescente a necessidade de Fóruns fora dos moldes da UNFCCC, para oferecer uma ação mais responsiva em se desenvolver acordos globais sobre o clima.
Obrigada! Adriana Mello amello@keyassociados.com.br