BEING GLOBAL RESULTADOS 1.º TRIMESTRE 2013 MAIO DE 2013
ANÁLISE DE RESULTADOS ANEXOS DESTAQUES
página 3 Proveitos Operacionais de 128 M, a registar uma subida de14,0 % quando comparado com o ano anterior, a refletir melhorias significativas no volume de negócios das duas áreas core business: Construção Metálica e Solar Portugal representa apenas 12% do total de Proveitos Operacionais, o que comprova os esforços de internacionalização EBITDA de 2,6 M (que compara com 10,3 M no 1T12), que reflete principalmente: 1) custos registados na Austrália na área de Construção Metálica, relacionados com a reestruturação ainda em curso nesta geografia e 2) a fraca performance no mercado dos Estados Unidos na Martifer Solar, que acabou por afetar a margem consolidada no negócio Resultado Líquido Consolidado de -13,9 M, com impacto negativo de Encargos Financeiros Líquidos de 11,2 M Total de Carteira de Encomendas de 550 M : Construção Metálica (307 M ) e Solar (243 M ) Total da Dívida Líquida Consolidada de 385 M, ligeiramente mais elevada que no final do ano 2012 (377 M ), devido essencialmente ao CAPEX de 4,7 M e ao investimento em Fundo Maneio
DESTAQUES ANEXOS ANÁLISE DE RESULTADOS
página 5 CONTRIBUIÇÕES PARA O RESULTADO LÍQUIDO 0,64 RE Developer 0,4 Solar 0,2 Metallic Constructions 2 1 0 Prio Energy -1-2 -3-4 -4,73-5 -6 Nutre -7-7,5-8 * A Nutre e a Prio Energy são consolidadas pelo método de equivalência patrimonial
página 6 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Valores Reportados - não auditados YoY 1T2013 1T2012 M - IFRS Var. % Proveitos Operacionais 128,0 112,2 14,0% EBITDA 2,6 10,3-74,5% Margem % 2,0% 9,2% -7,1 pp EBIT -2,9 5,4 s.s. Margem % -2,2% 4,8% -7,0 pp Resultado Financeiro -11,2-8,2-36,3% Resultado antes de impostos -14,0-2,9 <-100% Impostos 0,0 1,7 s.s. Resultado dos ativos detidos para venda 0,2 0,0 s.s. Resultado Líquido Consolidado -13,9-4,6 <-100% Atribuível a interesses não controlados 0,3 0,1 >100% ao Grupo -14,2-4,7 <-100% Proveitos operacionais trimestrais aumentaram 14,0 % numa base comparável para os 128,0 M EBITDA trimestral de 2,6 M, registou uma diminuição YoY de 74,5 %, com uma margem de 2,0 %, que compara com 9,2 % no mesmo período do ano anterior Encargos Financeiros Líquidos cifraram-se nos 11,2 M, comparáveis com 8,2 M no 1T 2012. Este aumento é totalmente explicado pelas perdas registadas em empresas associadas no 1T 2013 que passam de 0,4 para 3,8 M. Ou seja, a contribuição líquida da aplicação do método de equivalência patrimonial às associadas Prio Energy e Nutre (detidas a 49 %) foi de 4,1 M O Resultado Líquido Consolidado do 1T2013 ascendeu a -13,9 M, que compara com -4,6 M YoY
página 7 PROVEITOS OPERACIONAIS Proveitos Operacionais 1T2013 1T2012 M Peso M Peso Var. % Martifer Consolidado 128,0 112,2 14,0% Construção Metálica 66,3 51,8% 61,2 54,5% 8,4% Solar 58,8 46,0% 51,3 45,7% 14,6% RE Developer 3,8 3,0% 3,4 3,1% 10,4% Outras -1,0-0,8% -3,7-3,3% 73% África & Arábia Saudita 17% América Latina 23% América do Norte 3% Outros 1% Portugal 12% União Europeia 44% Excl. PT Proveitos operacionais no 1T2013, aumentaram 14,0% YoY para os 128 M, a refletir melhorias significativas de volume das duas áreas core business, fruto da concretização das suas fortes carteiras de encomendas Construção Metálica registou um aumento de 8,4 % YoY nos Proveitos Operacionais; Os mercados mais fortes foram o Brasil, a Arábia Saudita, Angola e França; No Solar o crescimento foi de 14,6 % YoY, com os mercados de Portugal, Reino Unido e México com as maiores contribuições O peso de Portugal no 1T2013 foi de 12 % o que compara com 19 % em 2012, e que mostra mais uma vez o resultado da estratégia de internacionalização do Grupo
página 8 EBITDA EBITDA 1T2013 1T2012 M Margem M Margem Var. % Martifer Consolidado 2,6 2,0% 10,3 9,2% -74,5% Construção Metálica -1,0-1,6% 4,1 6,6% >-100% Solar 1,4 2,3% 4,9 9,5% -71,6% RE Developer 2,5 66,6% 1,7 49,1% 49,7% Outras -0,3-0,3-21,0% O EBITDA de 2,6 M (que compara com 10,3 M YoY), reflete principalmente : 1) custos registados na Austrália na área de Construção Metálica, relacionados com reestruturação em curso ainda nesta geografia e 2) a fraca performance no mercado dos Estados Unidos na Martifer Solar, que acabou por afectar a margem consolidada no negócio, ou seja: Na Construção metálica registou-se aprox. 4,5 M de perdas registadas na Austrália relacionadas com a reestruturação em curso e margem negativa nalgumas obras. Relembramos que está em curso um plano de reorganização do negócio nesta geografia Na Solar, o EBITDA está principalmente afetado pela performance negativa nos Estados Unidos, que apresentou um EBITDA negativo de 2,9 M. Entretanto, já está em marcha desde o início do ano um conjunto de medidas que passam por: controlo a 100 % da atividade, alteração do management e alteração do plano operacional e estratégico Relativamente às restantes subsidiárias com o contributo para o EBITDA, será de referir o contributo positivo da RE Developer de 2,5 M (+ 49,7% YoY)
página 9 CONSTRUÇÃO METÁLICA Tendências Setoriais Na Europa, o ambiente do setor da construção no 1T2013 nada alterou relativamente ao ano 2012: Indicadores continuam a dar sinais de depressão em todos os segmentos PANORAMA INTERNACIONAL políticas de austeridade implementadas nos vários países e a situação financeira do setor público afetou totalmente a procura de infraestruturas e edifícios Euroconstruct baixou as suas estimativas de crescimento para o setor da construção na Europa de +0,4 % para -1,5 % em 2013 Crescimento económico e a procura no setor da construção tem sido conduzido apenas pelos mercados emergentes, onde tem existido uma procura significativa por estruturas metálicas, principalmente na Ásia e na América do Sul
página 10 CONSTRUÇÃO METÁLICA Carteira de Encomendas por geografia GEOGRAFIA VALOR (M ) % Brasil 90,0 29% Arábia Saudita 61,4 20% França 46,0 15% Angola 30,0 10% Reino Unido 23,4 8% Portugal 22,0 7% Espanha 14,9 5% Roménia 8,8 3% Polónia 4,0 1% Austrália 3,4 1% Peru 3,0 1% TOTAL 307
página 11 CONSTRUÇÃO METÁLICA Resultados CONSTRUÇÃO METÁLICA 1T2013 1T2012 Var.% M Proveitos Operacionais 66,3 61,2 8,4% EBITDA -1,0 4,1 s.s. Margem EBITDA -1,6% 6,6% -8,2 pp EBIT -3,0 1,9 s.s. Margem EBIT -4,5% 3,1% -7,6 pp Encargos financeiros líquidos 3,4 3,3 4,2% Impostos 1,1 0,6 97,7% Resultados de ativos detidos para venda 0,0 0,0 s.s. Resultado Líquido -7,5-1,9 <-100% Atribuível a Int. não controlados 0,1 0,1 43,0% Atribuível ao Grupo -7,7-2,0 <-100% Proveitos Operacionais registaram um aumento de 8,4 % relativamente ao 1T2012, para os 66,3 M, apesar das dificuldades vividas no setor, principalmente na Europa EBITDA do 1T2013 cifrou-se nos -1,0 M, que compara com 4,1 M no 1T12, reflete efeitos de aprox.4,5 M de perdas registadas na Austrália, relacionadas com a reestruturação em curso e margem negativa nalgumas obras; As Amortizações diminuíram, no1t2013, 10,5 % para os 1,9 M Os Encargos Financeiros Líquidos sofreram um ligeiro aumento de 4,2 % para os 3,4 M A Dívida Financeira Líquida a 31 de março de 2013 atingiu 122 M, mais 2 M que no final do ano de 2012. Da Dívida Líquida Total, 27 M estão alocados a projetos na área de Retail, considerada como uma área não core O CAPEX total no 1T 2013 atingiu os 2,2 M, valor que corresponde a investimento de manutenção diverso na construção metálica
página 12 SOLAR Tendências Setoriais DESTAQUES De acordo com a BNEF (Bloomberg New Energy Finance) o setor solar PV continua com as margens sob pressão no 1T2013 Procura no 1T2013 foi acima do esperado, com o Reino Unido e a Grécia surpreendentemente fortes Estimativas da BNEF indicam que o ano 2013 irá ser superior ao ano 2012: Procura do setor está mais forte e os preços deverão estabilizar Revisão em alta para 2013 aponta para um cenário médio de 36,46 GW de novas construções Capacidade produtiva instalada excedentária continua a existir: De acordo com a BNEF só em 2014 2015 a capacidade irá convergir com a procura, efeito da consolidação do setor 1T2013 relativamente calmo no que diz respeito ao financiamento de projetos e empresas solar PV Desafios que se colocam para o futuro: (1) Descida do custo de capital (2) Novas formas de financiamento Mercados mais fortes e que funcionam atualmente como drivers são o Japão e a China
página 13 SOLAR Carteira de Encomendas por geografia PAIS M México 81,5 Reino Unido 31,6 Portugal 18,7 EUA 17,7 Canada 17,4 Ucrânia 14,8 França 12,0 Roménia 7,0 Grécia 5,9 Espanha 4,3 Brasil 4,0 Itália 3,4 Índia 0,4 Bélgica 0,2 Outros 24,1 TOTAL 243
página 14 SOLAR Resultados SOLAR 1T2013 1T2012 Var.% M Proveitos Operacionais 58,8 51,3 14,6% EBITDA 1,4 4,9-71,6% Margem EBITDA 2% 9% -7,1 pp EBIT 0,3 4,1-91,8% Margem EBIT 0,6% 7,9% -7,3 pp Encargos financeiros líquidos 1,3 2,0-37% Impostos -1,2 1,1-209,8% Resultado Líquido 0,2 1,0-76,7% Atribuível a interesses não controlados -0,3-0,4-31,0% Atribuível ao Grupo 0,5 1,4-63,9% Proveitos Operacionais aumentaram 14,6 % YoY, totalizando 58,8 M. Os mercados com contribuição mais elevada foram: México, Portugal, Itália, Reino Unido e EUA EBITDA foi de 1,4 M, com a margem EBITDA 7,1 pp abaixo da margem no período homólogo, principalmente afetado pela performance negativa nos Estados Unidos, que apresentou um EBITDA de - 2,9 M. Entretanto, já está em marcha desde o início de 2013 um conjunto de medidas que passam por: controlo a 100 % da atividade, alteração do management e alteração do plano operacional e estratégico CAPEX registado no 1T2013 foi de 1,8 M explicado pelo investimento em desenvolvimento de projetos, principalmente em Itália (1,3 M ) Dívida Líquida manteve-se nos 62 M
página 15 RE DEVELOPER Resultados RE Developer 1T2013 1T2012 Var.% M Proveitos Operacionais 3,8 3,4 10,4% EBITDA 2,5 1,7 49,7% Margem EBITDA 66,6% 49,1% 17,5 pp EBIT 0,5 0,2 >100% Margem EBIT 13,7% 5,5% 8,2 pp Encargos financeiros líquidos 0,1 0,6-84% Impostos 0,0 0,1-99% Resultado Líquido 0,4-0,5 s.s. Atribuível a interesses não controlados 0,1 0,1-5% Atribuível ao Grupo 0,3-0,6 s.s. Proveitos operacionais da RE Developer atingiram 3,8 M no 1T2013, o que corresponde a um crescimento de 10,4 %, relativamente ao período homólogo, justificado pelo início de operação da totalidade do parque eólico da Roménia. EBITDA atingiu os 2,5 M no 1T2013, apresentando uma melhoria de 49,7 % YoY; representa uma margem de 67 %, que compara com 49,1 %, no período homólogo O CAPEX total em no 1T2012 foi de 0,7 M, já ajustado do investimento de M na finalização da construção do projeto eólico Wiatrowa na Polónia, o qual foi classificado como detido para venda A Dívida Líquida Total no 1T2013 está nos 40,8 M, já ajustada do valor do ativo detido para venda (Wiatrowa) no valor de 11,7 M
NUTRE PRIO ENERGY DESTAQUES ANÁLISE DE RESULTADOS ANEXOS página 16 OUTRAS PARTICIPADAS PROVEITOS OPERACIONAIS 118 M EBITDA 4.4 M RESULTADO LÍQUIDO 1.3 M PROVEITOS OPERACIONAIS 7,7 M VALORES A 100% A Prio Energy e a Nutre são detidas a 49 % pelo grupo Martifer, e consolidadas pelo método de equivalência patrimonial EBITDA 1,6 M RESULTADO LÍQUIDO -9,6 M
página 17 DÍVIDA LÍQUIDA M Construção Metálica Solar RE Developer Holding Martifer Consolidado Dívida Financeira 93 63 26 161 343 Dívida Financeira alocada a áreas não operacionais 27 27 Dívida Líquida sem Recurso 15 15 Total Dívida Líquida 122 63 41 161 385 Nota: Dívida Líquida = Empréstimos + Leasing Financeiro (+/-) Derivados Disponibilidades e Equivalentes A Dívida Líquida consolidada do Grupo a 31 de março de 2013 totalizava 385 M, ligeiramente acima dos 377 M registados no final do ano de 2012. O valor foi já ajustado da dívida do ativo detido para venda (Wiatrowa) no valor de 11,7 M O Grupo continua focalizado na obtenção de um nível de endividamento entre 230 a 250 M até ao final de 2014. Considerando o nível de endividamento atual (385 M ), é objetivo do Grupo prosseguir uma redução adicional de 135 a 155 M até ao final de 2014, através da venda de ativos não core, especialmente parques eólicos, projetos solares e, residualmente, pela venda de projetos imobiliários.
página 18 CAPEX CAPEX O investimento total em ativos fixos no 1T 2013 foi de 4,7 M maioritariamente aplicado em: M 14 12 10 11,8 1) Desenvolvimento de parques na Martifer Solar (1,8 M ), principalmente em projetos em Itália. Este valor não corresponde a investimento de longo praz 8 6 4 2 0 1T2012 4,7 1T2013 2) Aprox. 0,7 M aplicados na unidade de construção metálica na Arábia Saudita e investimento de manutenção diverso na construção metálica (2,2 M ) 3) Na área de RE Developer, investimento de 0,7 M no desenvolvimento e construção de parques eólicos
DESTAQUES ANÁLISE DE RESULTADOS ANEXOS
página 20 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS M 1T2013 1T2012 Var. % Proveitos operacionais 128,0 112,2 14,0% Resultados operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA) 2,6 10,3-74,5% Margem EBITDA 2,0% 9,2% -7,2 pp Amortizações e depreciações 4,5 4,5-1,5% Provisões e perdas de imparidade 1,0 0,4 >100% Resultados antes de impostos e encargos financeiros (EBIT) -2,9 5,4 s.s. Margem EBIT -2,2% 4,8% -7,0 pp Resultados financeiros -11,2-8,2-36,3% Resultados antes de impostos -14,0-2,9 <-100% Impostos 0,0 1,7 s.s. Resultados de ativos detidos para venda 0,2 0,0 s.s. Resultado líquido do exercício -13,9-4,6 <-100% a interesses não controlados 0,3 0,1 >100% ao Grupo -14,2-4,7 <-100% por ação -0,146-0,048
página 21 BALANÇO M 1T2013 2012 Var. % Ativos Fixos (incluíndo Goodwill) 296,0 331,8-10,8% Outros ativos não correntes 186,4 187,7-0,7% Inventários e devedores correntes 447,1 383,8 16,5% Disponibilidades e equivalentes 33,0 38,0-13,2% Ativos detidos para venda 42,0 35,1 19,5% Ativo total 1.004,5 976,4 2,9% Capital próprio 162,9 176,3-7,6% Interesses minoritários 53,0 51,0 3,9% Total do capital próprio 215,9 227,3-5,0% Dívida e leasings não correntes 164,1 177,1-7,3% Outros passivos não correntes 39,8 38,2 4,3% Dívida e leasings correntes 254,3 238,1 6,8% Outros passivos correntes 312,2 286,2 9,1% Passivos relacionados com ativos detidos para venda 18,2 9,5 91,1% Passivo total 788,6 749,1 5,3%
página 22 DIRETORA DE INVESTOR RELATIONS E COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Sónia Baldeira T. +351 232 767 702 F. +351 232 767 750 www.martifer.com