Manual da Comissão de Avaliação



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Transcrição:

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SUBSECRETARIA DE GESTÃO DA ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL NÚCLEO CENTRAL DE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO Manual da Comissão de Avaliação Versão 1 abril de 2013 Página 1 de 18

FICHA TÉCNICA Antônio Augusto Junho Anastasia Governador do Estado de Minas Gerais Alberto Pinto Coelho Vice Governador do Estado de Minas Gerais Renata Maria Paes de Vilhena Secretária de Estado de Planejamento e Gestão Paulo Sérgio Martins Alves Secretário Adjunto de Planejamento e Gestão Adriane Ricieri Brito Subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental Otávio Martins Maia Gestor do Núcleo Central de Parcerias com OSCIPs Equipe Técnica André Luiz Veloso Ferreira Eduardo Campos Prosdocimi Felipe Wang Gustavo Henrique Ribeiro Santos Íria Pereira de Melo Luisa De-Lazzari Bicalho Peixoto Resende Luciana Mara Freitas Souza Marcus Vinícius Teodoro Raphael Sardinha Moreira de Castro Tiago Cançado Diniz Página 2 de 18

SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 4 2 - A FUNÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO... 5 3 OS MEMBROS DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO... 6 4 - A PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO... 6 5 - ROTINA BÁSICA DA REUNIÃO PASSO A PASSO... 7 6 - DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO TERMO DE PARCERIA... 8 7 - OS RELATÓRIOS GERENCIAIS... 11 8 AS RECOMENDAÇÕES E O RELATÓRIO DA CA... 13 9 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES (FAQ)... 14 Página 3 de 18

1- INTRODUÇÃO A legislação mineira de Oscip traz ao contexto da execução da parceria o instituto da Comissão de Avaliação - CA, cuja constituição é paritária e multidisciplinar e conta com representantes do Órgão Estatal Parceiro (OEP), da organização parceira qualificada como Oscip, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), do Conselho de Política Pública da área de atuação do Termo (se houver), do órgão público interveniente do Termo de Parceria (se houver) e de um especialista da área objeto do Termo de Parceria, indicado pelo OEP, não integrante da administração pública estadual (quando houver). À Comissão de Avaliação (CA) cabe avaliar os resultados atingidos com a execução do Termo de Parceria e analisar a vinculação dos gastos realizados pela Oscip ao objeto do Termo de Parceria pactuado e sua razoabilidade. A Avaliação da CA ocorre a partir da análise dos Relatórios Gerenciais de Resultados e Financeiro, que é realizada previamente pela da comissão supervisora do Termo de Parceria, com auxílio dos seus assessores jurídico e contábil-financeiro, que atestará a fidedignidade das declarações contidas nos referidos Relatórios e sua conformidade com os modelos produzidos pela SEPLAG. Ademais, a cada período avaliatório, a comissão supervisora apresentará à CA o relatório de checagem amostral, instrumento que verifica a conformidade dos processos de compras e contratações em relação ao Regulamento específico da entidade, subsidiando o trabalho da Comissão de Avaliação. Diante do exposto, este manual é destinado aos membros das Comissões de Avaliação dos Termos de Parceria e possui como objetivo explicitar o funcionamento dessas Comissões e o importante papel de cada um dos atores envolvidos, além de trazer orientações básicas quanto à metodologia de avaliação a ser seguida. Página 4 de 18

2 - A FUNÇÃO DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO A Comissão de Avaliação tem o importante papel de avaliar os resultados atingidos com a execução do Termo de Parceria e analisar a vinculação dos gastos realizados pela OSCIP ao objeto do Termo de Parceria e sua razoabilidade A CA deve refletir acerca do andamento da parceria de forma estratégica e global, analisando os resultados apresentados pela OSCIP no Relatório Gerencial de Resultados e atestados pelo supervisor, utilizando como referência o pactuado no Termo de Parceria. O comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados deverá ser analisado pela CA, bem como as justificativas apresentadas pela Oscip para os resultados não alcançados e as propostas de ação para superação dos problemas enfrentados. Possui também o papel de analisar a qualidade dos indicadores pactuados e das estratégias elaboradas para o desenvolvimento da política pública, assim como os resultados gerados para o público alvo de cada Termo de Parceria. Importante lembrar que a CA deve analisar a razoabilidade dos gastos efetuados pela Oscip em cada período avaliatório e apresentados no Relatório Gerencial Financeiro, tendo em vista a vinculação ao objeto do termo de parceria, bem como os apontamentos feitos pela comissão supervisora e seus auxiliares jurídico e contábil-financeiro no relatório de checagem amostral ou verbalmente na reunião. Página 5 de 18

3 OS MEMBROS DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO Nos termos do 1º do art. 14 da Lei nº 14.870, de 2003, bem como o art. 46 do Decreto 46.020/2012 a CA deverá ser composta de forma paritária e com, no mínimo: I um representante da SEPLAG, indicado por seu dirigente máximo; II um representante do OEP, que será o supervisor; III um representante da Oscip, indicado por seu dirigente máximo; IV um representante do Conselho de Política Pública da área correspondente de atuação, quando houver Conselho ativo na área, indicado por seu dirigente máximo; V um representante de cada interveniente, quando houver, indicado por seu dirigente máximo; e VI um especialista da área objeto do Termo de Parceria, indicado pelo OEP, não integrante da administração estadual, quando houver. A CA será considerada instituída a partir da publicação, no Órgão Oficial de Imprensa dos Poderes do Estado, de ato do dirigente máximo do OEP no qual conste o nome de seus integrantes, no prazo máximo de 30 dias a partir da data da assinatura do Termo de Parceria (art. 46, 1º). Para alteração de qualquer membro da CA, o OEP deverá publicar nova resolução no Órgão Oficial de Imprensa, instituindo nova CA, tempestivamente. Ou seja, não pode ocorrer Comissão de Avaliação sem resolução válida. 4 - A PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO De acordo com o 1º do art. 14 da Lei nº 14.870/03, a CA se reunirá pelo menos uma vez por semestre com o intuito de avaliar os resultados atingidos com a execução do Termo de Parceria. Na prática, no momento de elaboração de Termos de Parceria ou mesmo de Termos Aditivos, a SEPLAG, como gestora do modelo Oscip, tem orientado para que as reuniões da CA sejam trimestrais, a fim de se ter um acompanhamento mais próximo por parte dos membros da CA. Página 6 de 18

A periodicidade da avaliação está explicitada, no próprio Termo de Parceria, no Cronograma de Avaliações, que estabelece os meses de realização das reuniões da CA e os períodos a serem avaliados. Sempre que necessário qualquer membro da CA poderá solicitar reuniões extraordinárias e realizar visitas técnicas na Oscip, bem como no local de realização do objeto do TP, com vistas a obter informações adicionais que auxiliem no desenvolvimento e aprimoramento de seu trabalho. A CA, para subsidiar sua avaliação, poderá solicitar ao OEP e/ou à Oscip os esclarecimentos que se fizerem necessários. 5 - ROTINA BÁSICA DA REUNIÃO PASSO A PASSO São atividades de rotina da Comissão de Avaliação, entre outras: Verificar o atendimento das recomendações feitas na reunião anterior colocando em destaque se a recomendação foi ou não atendida, conforme modelo de relatório de CA. 1) Verificar a entrega do relatório de checagem amostral, ler e emitir recomendações caso necessário. 2) Apreciação do Relatório Gerencial de Resultados colocando (inserindo) as observações acerca de cada indicador e produto logo abaixo de sua respectiva denominação. 3) Verificação da nota obtida conforme sistemática de avaliação. 4) Apreciação do Relatório Gerencial Financeiro evidenciando as observações sobre as receitas e despesas do período. 5) Verificar se os comprovantes de regularidade fiscal, trabalhista e previdenciária estão em dia. 6) Inserir as recomendações ao final do relatório. 7) Imprimir e assinar. Página 7 de 18

6 - DA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DO TERMO DE PARCERIA O Termo de Parceria será avaliado por meio de reuniões da Comissão de Avaliação, que serão realizadas na periodicidade indicada no Anexo II Programa de Trabalho, podendo ser realizadas reuniões de acompanhamento no período entre as reuniões de avaliação. A reunião de acompanhamento é realizada pelos membros da Comissão para verificação da execução parcial do Programa de Trabalho, identificação das falhas e problemas na execução do Termo, realização de recomendações para o sucesso das ações e indicadores. Nessa reunião não há atribuição de nota, mas uma análise geral do status de execução, bem como a observação da vinculação dos gastos ao objeto, a razoabilidade e economicidade dos gastos realizados, além do comprometimento do saldo remanescente. Na reunião de avaliação, além das atribuições anteriores, a Comissão calculará o desempenho, conforme esta metodologia constante e emitirá relatório conclusivo sobre os resultados obtidos no período. A análise da Comissão é realizada por meio dos Relatórios Gerenciais de Resultados e Financeiro. Os relatórios das reuniões de acompanhamento e de avaliação deverão demonstrar o que foi realizado até o momento, o indicativo de alcance do nível de desempenho acordado, os pontos problemáticos e proposições para o alcance das metas pactuadas para o próximo período. Todos os repasses serão precedidos de uma reunião de acompanhamento ou uma reunião de avaliação da comissão que os autorize. Apesar disso, a responsabilidade de efetuar o cálculo que define o valor exato a ser repassado (descontado o saldo remanescente de recursos financeiro) é da Comissão supervisora do Termo de Parceria. Em cada reunião de avaliação, os indicadores constantes do Programa de Trabalho serão avaliados, realizando-se o Cálculo de Desempenho (CD) de cada um e gerando-se uma nota para cada, assim como uma nota geral, considerando-se a representatividade de cada indicador e/ou ação para o Termo de Parceria. Página 8 de 18

A nota obtida pelo alcance dos resultados dos indicadores do Quadro de Indicadores e Metas será calculada pelo somatório da nota atribuída para cada indicador, multiplicada pelo peso percentual respectivo, dividido por 100%. Fórmula 1 (F1) : Σ (nota de cada indicador x peso percentual respectivo) / Σ (pesos das ações do referido período avaliatório) Se na data da reunião de avaliação verificar-se que o cumprimento do indicador se deu fora do período avaliatório, ou seja, tiver havido um atraso no cumprimento da meta, a nota obtida em cada um desses indicadores será multiplicada por um fator de atraso calculado conforme abaixo: Fator de atraso: (30 Nº de dias corridos de atraso) / 30 Nota referente ao alcance dos resultados do Quadro de Ações Ao final de cada período avaliatório será atribuída uma nota referente ao cumprimento das ações, de acordo com o quadro abaixo: Produto Nota atribuída Produto entregue no prazo 10 Produto entregue com atraso (30 Nº de dias corridos de atraso) / 30 Produto não entregue Zero A nota obtida pela entrega dos produtos é calculada pelo somatório da nota atribuída para cada produto, multiplicada pelo peso percentual respectivo, dividido pelo somatório dos pesos percentuais. Fórmula 2 (F2): Σ (nota de cada produto x peso percentual respectivo) / Σ (pesos dos produtos do referido período avaliatório) Página 9 de 18

Nota final A nota final do período avaliatório em questão será calculada pela ponderação das notas do Quadro de Indicadores e Metas e do Quadro de Produtos, de acordo com o respectivo percentual estabelecido no Quadro de Pesos para Avaliação Global. Fórmula 3 (F3): Percentual para os produtos) / 100% (Resultado de F1 x Percentual para Indicadores + Resultado da F2 x O resultado obtido é então enquadrado em uma das seguintes situações: Pontuação Final Conceito 10,00 Excelente De 9,99 a 9,00 Muito Bom De 8,00 a 8,99 Bom De 6,00 a 7,99 Regular Abaixo de 6,00 Insatisfatório Excepcionalidades Para que a regra de atraso de cumprimento de meta de indicadores e ações seja utilizada, no dia da reunião da Comissão de Avaliação deverá ser apresentado um documento complementar ao relatório gerencial, comprovando a realização da meta com o devido atraso. A Comissão de Avaliação somente poderá utilizar-se do expediente da desconsideração de indicadores ou ações, expurgando-os da nota final, em situações excepcionais. Entretanto, para haver essa desconsideração é condição sine qua non (imprescindível) o voto favorável de todos os membros da Comissão presentes na reunião de avaliação, ou seja, quando houver unanimidade entre os membros presentes. A Comissão poderá proceder à análise qualitativa dos resultados obtidos na parceria, podendo, quando verificada a baixa qualidade do resultado, atribuir nota 0 (zero) à ação ou indicador. Caso não seja uma decisão consensual, dever-se-á promover a votação entre os membros, sendo acatada a posição que obtiver maioria simples entre os representantes presentes. Página 10 de 18

Observações Quando, em uma avaliação, o resultado obtido se enquadrar na situação da parceria como INSATISFATÓRIO a Comissão poderá sugerir a rescisão ou a manutenção do Termo de Parceria, justificando o seu posicionamento, cabendo ao Órgão Estatal Parceiro a definição conclusiva. Caso o OEP repasse a parcela de recursos seguinte, considerar-se-á que não há intenção de rescindir a parceria. Caso a Comissão de Avaliação constate alguma irregularidade, ela poderá sugerir a rescisão da parceria, justificando seu posicionamento, ainda que a nota atribuída à parceria seja igual ou superior a 06 (seis). 7 - OS RELATÓRIOS GERENCIAIS Para subsidiar a avaliação realizada pela Comissão, a Oscip deverá apresentar ao OEP, em até quinze dias após o término de cada período avaliatório, Relatório Gerencial de Resultados, e, em até dez dias após o término de cada período avaliatório, Relatório Gerencial Financeiro, elaborados conforme modelos disponibilizados no sítio eletrônico da SEPLAG, contendo: I comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados, acompanhado de justificativas para todos os resultados não alcançados e propostas de ação para superação dos problemas enfrentados; II demonstrativo integral da receita e despesa realizadas na execução, em regime de caixa e em regime de competência; e III comprovantes de regularidade fiscal, trabalhista e previdenciária. Registre-se que os relatórios supracitados deverão estar rubricados e assinados pelo responsável legal do Termo de Parceria ou a quem este delegar. A comissão supervisora do Termo de Parceria tem cinco dias úteis para avaliar e atestar a veracidade e fidedignidade das informações apresentadas em ambos os Relatórios, rubricando-o em todas as folhas, de acordo com a legislação. Quando for necessário, poderá solicitar à Oscip a realização de alterações ou adequações. Entretanto, em atenção ao Manual Página 11 de 18

do Supervisor, sugere-se que o supervisor estabeleça visitas periódicas à entidade com essa finalidade, pois o prazo de cinco dias úteis é apenas para uma verificação geral e final, consolidando uma rotina estabelecida de acompanhamento in loco das ações. Muito embora o monitoramento e a fiscalização do Termo de Parceria sejam realizados pela Comissão Supervisora, o atestado de veracidade e fidedignidade das informações prestadas pela Oscip será feito pelo Supervisor do Termo de Parceria. A comissão supervisora, com o auxílio dos seus assessores jurídico e contábil-financeiro, deverá analisar os relatórios gerenciais conforme disposto no Manual do Supervisor. Abaixo são transcritos os principais pontos a serem observados: a) Verificar se os relatórios gerenciais foram produzidos conforme modelos disponibilizados no sítio eletrônico da SEPLAG; b) Atestar se de fato a Oscip atingiu os resultados apresentados nos Relatórios Gerenciais, verificando todas as fontes de comprovação dos indicadores e produtos; c) Verificar se os Relatórios retratam o período avaliado; d) Verificar se o dispêndio financeiro da Oscip está em conformidade com o objeto do Termo de Parceria, além de analisar a razoabilidade e a economicidade dos gastos; e) Verificar excessos e discrepâncias ocorridas entre o executado e o previsto na Memória de Cálculo; f) Verificar se os bens adquiridos no período avaliado receberam etiqueta enumerando o patrimônio e se são os que foram previstos no TP; g) Verificar se os bens permanentes adquiridos foram devidamente registrados no Relatório Gerencial Financeiro (Valor, Nota Fiscal, destinação), e, posteriormente, no inventário patrimonial da Oscip; h) Verificar se a Oscip seguiu o Regulamento de Compras e Contratações e o regulamento interno contendo normas para concessão de diárias e procedimentos de reembolso, para as contratações e aquisições daquele período avaliatório, bem como se essas compras e contratações estão em conformidade com os princípios dispostos no Regulamento e no Termo de Parceria. Tal procedimento irá gerar o relatório de checagem amostral que deverá ser entregue pela comissão supervisora e seus assessores jurídico e contábil-financeiro, até a data da reunião da CA; Página 12 de 18

i) Verificar se não há irregularidades no que tange às contribuições sindicais, trabalhistas, previdenciárias e fiscais; j) Verificar a forma como a Oscip utiliza assessorias e/ou consultorias e os produtos entregues por essas pessoas físicas/jurídicas; k) Verificar se existe subordinação na prestação de serviços de trabalhador autônomo; l) Verificar se os saldos financeiros do final do período são iguais aos extratos das contas bancárias; m) Observar a coerência dos valores apresentados como recursos comprometidos. Após assinar e rubricar todas as páginas da versão final do Relatório Gerencial de Resultados e do Relatório Gerencial Financeiro, o Supervisor encaminhará uma via de cada um dos Relatórios para cada membro da CA, com no mínimo cinco dias úteis de antecedência da data marcada para a reunião da CA. Cabe à Comissão Supervisora marcar a data e convocar todos os membros para a reunião da CA. 8 AS RECOMENDAÇÕES E O RELATÓRIO DA CA Durante cada reunião da CA deverá ser elaborado relatório conclusivo sobre os resultados obtidos no período, contendo a avaliação das justificativas apresentadas pela Oscip, recomendações, críticas e sugestões. Este relatório deverá ser elaborado conforme modelo disponibilizado no sítio eletrônico da SEPLAG. Os Relatórios deverão demonstrar o que foi realizado até o período avaliatório em questão, o indicativo de alcance do nível de desempenho acordado, os pontos problemáticos e proposições para o alcance das metas pactuadas para o próximo período. Poderá constar do Relatório da CA a indicação da conveniência ou não da prorrogação do Termo de Parceria. Como boa prática o Relatório da CA deverá ser elaborado durante a reunião, em conjunto, por todos os membros. Para tanto, um esboço do relatório deverá ser preparado pela Comissão Página 13 de 18

Supervisora e projetado para o preenchimento em tempo real. Depois de finalizado o relatório deverá ser impresso, assinado e rubricado em todas as páginas. membros deverá ficar com uma via original do Relatório. Cada um dos Caso não haja consenso entre os membros da CA, as decisões deverão ser tomadas por maioria simples. Em caso de empate nas deliberações da CA, caberá ao representante do OEP o voto de desempate ( 2º, art. 46, Decreto 46.020/12). Ainda assim, cada membro tem a prerrogativa de deixar expressa sua opinião vencida no relatório. Caso um membro da CA encontre irregularidades ou inconformidades sanáveis, deverá ordenar à Oscip que as sane em prazo a ser estipulado na reunião da CA, o que constará no Relatório da Comissão. Caso o membro da CA encontre irregularidades insanáveis como, por exemplo, procedimento de compras irregular, deverá relatar o fato à CA e fazer constar no Relatório desta Comissão. A CA, com base no cumprimento de metas, registrado em seus Relatórios, deverá se manifestar favoravelmente ou não ao próximo repasse. Com base no Relatório da CA e no Relatório Gerencial Financeiro, o Supervisor deverá solicitar ao setor financeiro responsável o repasse financeiro para o próximo período, conforme o cronograma de desembolsos previsto no Termo de Parceria e o saldo remanescente. Com exceção do especialista, os membros da CA deverão encaminhar cópia do Relatório da CA para o dirigente máximo do órgão ou entidade que representa. A Oscip, OEP, OEI e SEPLAG após a reunião da CA deverão publicar em seus respectivos sítios eletrônicos o relatório da Comissão de Avaliação em até quinze dias. 9 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES (FAQ) a) Quais são as recomendações que a CA pode fazer? Página 14 de 18

É amplo o rol de recomendações que a CA pode fazer, tendo em vista os inúmeros aspectos inerentes à parceria. O importante a observar é que as recomendações devem ser objetivas e claras e devem conter prazos para a realização, uma vez que o atendimento das recomendações deve ser sempre verificado. Outro ponto é que as recomendações devem ser direcionadas para os atores envolvidos na parceria, ou seja, Oscip, OEP, SEPLAG ou órgãos intervenientes cuja representação é garantida na CA. Por fim, ressalta-se que as recomendações têm caráter imperativo e por isso mesmo distinguem-se das sugestões e críticas. As sugestões e críticas podem ser inseridas no relatório da CA nos espaços destinados à apreciação dos indicadores e produtos. b) Quem preside a reunião da CA? Não há previsão legal que obrigue a designação de presidente para as reuniões da CA, porém, é de praxe que o supervisor conduza a reunião e exerça o papel de presidente. Além disso, é importante ressaltar que ele possui o voto de desempate em casos de decisões tomadas por votação e é o responsável pela produção do relatório ( 7º, art. 45, Decreto 46.020/12). c) Há quorum mínimo para a realização das reuniões? Não há quorum mínimo definido, porém a reunião não se realiza sem a presença do supervisor, pois este é elemento essencial da parceria, sendo o elo entre o OEP e a Oscip. A falta de representante da Oscip também não é comum, porém, pode ocorrer em casos extremos, tais como o descumprimento de prazos para entrega dos relatórios gerenciais ou outras atitudes de caráter meramente protelatório. É importante salientar que qualquer membro da CA pode convocar reuniões extraordinárias com vista à apreciação de quaisquer aspectos relativos à parceria. d) Indicadores podem ser desconsiderados? O expediente de desconsideração de indicadores não é recomendado pela SEPLAG e pela Controladoria Geral do Estado e deve ser evitado. Porém, de acordo com a sistemática de avaliação implantada pela SEPLAG, é possível que um indicador ou produto possa ser desconsiderado se houver unanimidade no entendimento dos membros da CA. Ainda assim, cada membro tem a prerrogativa de deixar expressa sua opinião vencida no relatório. Página 15 de 18

Recomenda-se que tal expediente só seja adotado em casos extremos e legitimamente excepcionais. e) Em qual local deverão ser realizadas as reuniões? Tendo em vista centralização das atividades da administração do Estado de Minas Gerais, a excelente estrutura disponibilizada e por razões de tempo e custo, pede-se para que as mesmas ocorram na Cidade Administrativa, sede do executivo mineiro. f) A Oscip cumpre suas metas, mas em alguns casos depende da atuação do OEP e a meta não é cumprida. Quando isso acontece é possível que se desconsidere o indicador? Não. Na hipótese de não cumprimento da meta por tarefas não cumpridas pelo OEP ou planejamento inadequado não é possível a desconsideração do indicador. É importante observar que a nota obtida é entendida como nota da parceria e não uma nota exclusiva da Oscip. Contudo, deve-se observar a causa e oportunidade do descumprimento de alguma meta pré-estabelecida, como por exemplo, situações de força maior e caso fortuito. g) A CA pode alterar metas, indicadores, prazos e cláusulas do Termo de Parceria? A CA não poderá alterar as cláusulas ou quaisquer itens do programa de trabalho do Termo de Parceria. Ademais nenhuma alteração poderá ser feita sem o devido termo aditivo, obedecendo a todos os trâmites legais impostos, visando à ampla transparência do instrumento. Registre-se que em situações de força maior e caso fortuito, a Comissão de Avaliação deve contextualizar a questão, observar a oportunidade, possibilidade e conveniência de produzir (ou não) qualquer alteração em atributos dos indicadores e/ou produtos pactuados. Caso verifique-se a razoabilidade de proceder a qualquer tipo de alteração neste sentido, todos os membros da CA presentes na reunião deverão estar de comum acordo, sendo que, caso contrário, não é permitida qualquer alteração. Tem-se, portanto, que em situações excepcionais, cuja decisão de alteração de metas, indicadores, prazos e cláusulas seja unânime entre os membros da CA, as alterações poderão ser realizadas. Página 16 de 18

h) A CA tem que verificar as fontes de comprovação dos resultados e dos gastos? Não. A CA durante o trabalho de avaliação parte do pressuposto que são fidedignas e verídicas todas as informações prestadas pela OSCIP nos relatórios gerenciais. Ademais é função do supervisor monitorar e fiscalizar a efetiva realização dos indicadores e ações e validade das fontes de comprovação, bem como os gastos da entidade relativos ao Termo de Parceria, atestando a veracidade e fidedignidade das informações disponibilizadas. Não obstante, qualquer membro da CA poderá solicitar à Oscip, a qualquer momento, qualquer documentação relativa ao termo de parceria. i) A CA autoriza os repasses? A CA não tem competência para autorizar ou não os repasses. É importante observar que o relatório de avaliação da CA não vincula as decisões do OEP. O relatório da CA é conclusivo acerca da nota da entidade em relação os resultados obtidos, conforme metodologia de avaliação estipulada no termo de parceria, e não é em hipótese nenhuma vinculante. Cabe ao ordenador de despesas autorizar ou não repasses, utilizando como subsídio o relatório da CA e as informações produzidas pelo supervisor e, para a definição do valor do repasse, considerar também o abatimento do saldo remanescente. j) Qual o papel do representante do Conselho de Políticas Públicas (CPP) na CA? O papel do representante do Conselho na CA é exatamente o mesmo dos outros membros. Porém, adicionalmente, espera-se que este importante representante leve a visão do Conselho sobre a Política Pública que está sendo desenvolvida por meio da parceria para a CA, e que, de maneira recíproca, informe o CPP sobre o andamento da parceria. Nesse contexto, a expectativa é que a transparência da execução do termo de parceria seja ampliada de maneira tal que possa até mesmo ser influenciada pelos conselheiros do CCP da área. k) Qual o papel do especialista na CA? O papel do membro Especialista na CA é exatamente o mesmo dos outros membros, porém é importante observar que ele é o único membro da CA que não tem vinculo com a administração pública estadual. Adicionalmente espera-se que o especialista contribua, além Página 17 de 18

dos conhecimentos técnicos sobre a política pública parceirizada, com a visão de uma pessoa que está de fora do ambiente público estadual. Nesse contexto, a expectativa é que a transparência da execução do termo de parceria seja ampliada e contribua de maneira decisiva para a formação de uma cidadania ativa e sejam incorporados à discussão dos resultados do Termo de Parceria elementos teóricos e conceituais presentes em uma visão mais ampla relativa à política pública específica. l) Outras pessoas não membros da CA podem participar das reuniões? Não há restrições para a participação de outras pessoas na reunião, contudo o direito a voto é restrito aos membros da CA. Página 18 de 18