Carbono Social Experiências e Resultados do Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha do Bananal

Documentos relacionados
Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais

Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc

COPA VERDE. Exemplo de sustentabilidade ambiental aliada à inclusão social.

Projeto Carbono Florestal

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Relatório de Atividades.

AGINDO NO BOSQUE O QUÊ É O BOSQUE. Causas da imagem atual do Bosque: Você sabia?

Ações Ambientais da Veracel. Virgínia Londe de Camargos Especialista Ambiental Veracel Celulose S.A.

The Nature Conservancy. Mercado Potencial de Espécies Florestais Nativas no Espírito Santo. Vanessa Jó Girão Especialista em Conservação

170 mil motivos para comemorar. 27 de maio dia da Mata Atlântica.

6 ENCONTRO NACIONAL DO CB27 PALMAS. Tocantins PROGRAMA DE GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS E FLORESTAS URBANAS

AÇÕES DA ANA NO FORTALECIMENTO DA INFRAESTRUTURA NATURAL PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA

CORREDOR DE BIODIVERSIDADE DO ARAGUAIA

Projeto Poço de Carbono Florestal Peugeot-ONF: Origem, pesquisas e interação com a sociedade. Roberto Silveira

7ª Reunião 2017 CPB/COPAM Belo Horizonte, 23 de julho de 2017

Foto: Kátia Carvalheiro/BID INFORMATIVO TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS

A CVRD e o mercado de carbono. A CVRD e o mercado de carbono

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha

Síglia Regina Souza / Embrapa. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Metodologia para apoio a restauração nos Programas de Regularização Ambiental. Rubens Benini Novembro 2018

PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MATAS CILIARES E DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

ECONOMIA VERDE NA AMAZÔNIA: DESAFIOS NA VALORIZAÇÃO DA FLORESTA EM PÉ CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO BANCO MUNDIAL

Protocolos de Monitoramento

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO INTEGRAÇÃO LAVOURA, PECUÁRIA, FLORESTA - ilpf

LASE Implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) como alternativa a Reposição Florestal Obrigatória (RFO)

ü Resgatar espécies florestais ameaçadas ou em processo de vulnerabilidade;

Programa Plante Árvore. Instituto Brasileiro de Florestas - IBF

Implicações práticas da ecologia da restauração na adequação ambiental de propriedades rurais. Natalia Guerin

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO MANEJO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS NATIVAS

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO

Restauração Ambiental. Aprendizados operacionais, monitoramentos e controle

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

Contribuições das RPPNs da IP para a Conservação da Biodiversidade. 11 de Novembro de 2016

Keila Malvezzi da Silva

Ações para maior protagonismo de mulheres e jovens na agenda de restauração com sistemas agroflorestais via Projeto Cacau Floresta

LACERDA, Liliane. IASB,

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO PLANTIO DE FLORESTAS COMERCIAIS

Restauração Ecológica

O SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS

EXPERIÊNCIAS DA FOREST TRENDS

As mudanças climáticas globais, os mercados de carbono e perspectivas para empresas florestais brasileiras. FBDS - 10/novembro/2004

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA ESPECIALIZADA

Políticas públicas de PSA no RJ e o caso do Projeto CONEXÃO MATA ATLÂNTICA

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO

FICHA PROJETO - nº 059-P

4 Núcleos de Trabalho. 26 Colaboradores. Entidade civil sem fins lucrativos de caráter socioambiental, fundada em 1996, sediada na cidade de São Paulo

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO ABC AGRICULTURA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

Um modelo sustentável de arranjo produtivo de base florestal. José Totti Diretor Florestal

II Seminário Governança de Terras e Desenvolvimento Econômico Cases Unidade Aracruz

RELATÓRIO DIRETORIA DE DIFUSÃO AGROTECNOLÓGICA. Palmas- TO, 09 de junho de 2015.

Agenda de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Cerrados

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica

Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica. Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI/BMU)

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

Fausto Takizawa. Como chegamos até aqui e aonde queremos chegar?

Centro de Conhecimento em Biodiversidade Tropical - Ecotropical

Plano de Gestão Ambiental. Atualizado em 25 de junho de 2018

Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Semarh Desafio da Prevenção e do Combate a Incêndios, tendo o MIF como redução do Impacto do Fogo.

ASSENTAMENTOS SUSTENTÁVEIS NA AMAZÔNIA APOIO:

PROTEÇÃO DE NASCENTES. Pensando no amanhã

AÇÕES DO PROMATA II NA GESTÃO DE PAISAGENS EM MINAS GERAIS

III Congresso Brasileiro de Eucalipto

Restauração florestal em APP - caso Ceran. Sandro Vaccaro Coord. de Meio Ambiente Cia. Energética Rio das Antas

A C. Caderno de Atividades. Recursos de Sustentabilidade

V. 07, N. 02, 2011 Categoria: Relato de Experiência

PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA NO GUARIROBA

GESTÃO EXECUTIVA E MONITORAMENTO ECOLÓGICO DE PROJETOS DE RESTAURAÇÃO SIR E BANCO DE DADOS PACTO JULIO R. C. TYMUS TNC

Resumo Público do Plano de Manejo Florestal da Fazenda Citróleo

PLANO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL DO XINGU

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS - RAD COM PASTAGEM OU FLORESTAS

Resumo dos Projetos em Curso. Acre Parque Nacional da Serra do Divisor

Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia, Serviços e Desenvolvimento Sustentável. em Microbacias Hidrográficas

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Criando valor econômico com sustentabilidade sócio-ambiental no Brasil

Vivemos numa sociedade acostumada às marcas...

Avaliação Econômica dos Serviços Ambientais providos pelas RPPNs do Mato Grosso do Sul: uma proposta para PSA

Módulo V: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades PROJETOS FLORESTAIS. 23 a 26/10/2006, FIRJAN

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

CMRV Panorama Amapaense

Relatório de Acompanhamento Técnico

GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA. Eng.Ambiental. Bruna de Souza Otoni Prefeitura Municipal de Araçuaí -MG

2ª Conferência Brasileira de Restauração Ecológica SOBRE Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Estado da Bahia

Mural Informativo ...

PROGRAMA DE APOIO PARA AQUISIÇÃO DE MUDAS E INSUMOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES MULTIPLICADORAS PROJETO RURAL SUSTENTÁVEL

Edital de Contratação Verde Novo

RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS DE CLIMA E BIODIVERSIDADE DO CORREDOR SUDESTE DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA (BR-G1003)

Garantiade Qualidadepormeiode Padrões de Produto& de Processo

INDICADORES Gestão e resultados do projeto

Experiência da parceria Embrapa, Emater e Produtor Rural em inovações tecnológicas na produção animal no DF e Entorno

Viveiros Forestales como oportunidad de agronegocios en comunidad rurales. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto, Phd.

A maioria das visitas no site foram do Brasil, Estados Unidos, França, México e Índia, em ordem decrescente.

RELATÓRIO DE PLANTIO DE FLORESTA

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Transcrição:

Carbono Social Experiências e Resultados do Projeto de Seqüestro de Carbono da Ilha do Bananal

Importância da Região Ecotonal do Tocantins Cerrado Pantanal Floresta Tropical

Localização Centro de Pesquisas Palmas Entorno da Ilha do Bananal

HISTÓRICO - Novembro de 1997 edital responsabilidade social AES Barry (Pais de Galles); - Agosto de 1998 - Proposta BICSP I aprovada; - Agosto de 1999 inauguração do Centro de Pesquisas Canguçu; - Janeiro de 2001 Apresentação das pesquisas para o LBA - Abril de 2002 inauguração da Unidade Quelônios pelo Príncipe Charles.

PESQUISAS EM ANDAMENTO

CPC - ESTRUTURA No Centro de Pesquisas Canguçu encontrase uma base de apoio para a estada de pesquisadores com energia, água e logística disponível, e com salas específicas equipadas para pesquisa.

CPC - PARCEIROS NAS PESQUISAS O Instituto Ecológica desenvolve programas na área de pesquisa científica, ancoradas no CENTRO DE PESQUISAS CANGUÇU (CPC) sua base de campo, envolvendo parcerias com universidades nacionais: E três estrangeiras:

PRINCIPAIS LINHAS DE PESQUISA Avaliação da mudança de uso da terra na região da Ilha do Bananal e seu entorno no período de 1986 a 1998. Avaliação do estoque de carbono em função da biomassa vegetal em diferentes fito fisionomias Avaliação dos teores de carbono das diferentes formações florestais na região ecotonal da Ilha do Bananal Análise de estoques e fluxos de carbono em formações florestais na Região Ecotonal da Ilha do Bananal Dimensão Humana nos projetos de mitigação das mudanças climáticas

Estoques de carbono na região ecotonal do Bananal (t/c/ha)* Estoque de biomassa e de carbono de acordo nível de enchente Pantanal Cerrado Flooded Forest 6,34 29,07 98,56 ton/ha 200 150 100 50 153.69 76.85 133.7 116.8 66.85 58.4 biomassa carbono Upland Forest 111,39 0 20 40 60 80 100 120 Tonnes of carbon per hectare 0 enchente baixa enchente média enchente alta Estoque da biomassa de acordo com o DAP Espécies arbóreas com maior atividade fotossintética (floresta alagável) Estoque da biomassa (ton/ha) 25 20 15 10 5 0 6.3-10 10-15. 15-20 20-25 25-30 30-35 35-40 40-45 45-50 50-55 DAP (cm) 55-60 60-65 65-70 70-75 75-80 80-85 85-90 90-95 95-100 100-105 enchente baixa enchente média enchente alta Nome comum Nome científico Fluxo de Carbono (micmol/m2/s-1) Ingá Ingá laurina Willd. 4.8 Marmelada Alibertia sessilis Schuman 4.56 Piraeira Belangera sp. 4 Mororó Bauhinia fortificata Schuman 3.63 Amescla preta Protium heptaphyllum March 3.5 Criolé Mouriri guainensis Aubl. 3.11 Iniaré Cordia sellowiana Cham. 2.57 Ata da mata Duguetia lanceolata St.Hil. 2.38 Farinha seca Balfourodendron riedelianum (Engl.)Egl. 2 Mufumbo Combretum leprosum 2 Média 3.26

PRODUÇÃO CIENTÍFICA Projetos de Pesquisa 16 Artigos 29 Dissertações de mestrado 06 Iniciação científica 07 Livros 04 Estagiários e Voluntários Orientados- 73 Doutoramentos em andamento - 4 (2004)

PUBLICAÇÕES GERADAS Livros publicados em 2004, 2003, 2002 Diagnósticos e manuais publicados em 1999, 2000, 2002 Cartilhas publicadas em 2002 e 2003

AS COMPONENTES SOCIAIS E FLORESTAIS Implantação de 4 Capacitação, viveiros de mudas na educação região ambiental Implantação de Sistemas agroflorestais Distribuição de mudas Suporte de longo prazo para alternativas econômicas 2 Centros de Tecnologias Sustentáveis

SELO DO CARBONO SOCIAL Aumentar os recursos de sustentabilidade das comunidades através da capacitação e da agregação de valores (econômicos e ambientais) aos produtos oriundos do manejo do Bioma Cerrado. Educação ambiental e oficinas de capacitação ; Incentivo ao artesanato, produção de doces e agro floresta utilizando produtos do cerrado; Criação de uma rede sementes para a coleta, venda e troca de sementes do cerrado.

PROCESSO PARA A OBTENÇÃO DE SELO Requisito interno A comunidade precisa conhecer e utilizar a metodologia do carbono social. Recuperação de áreas degradadas, Conservar as RL e APP Implantação de saf s, Manejo ecológico, Participação na rede de sementes e Monitoramentos dos recursos de sustentabilidade. Requisitos externo o Instituto da assistência técnica aos produtores e suporta todo o processo de sustentabilidade de longo prazo e comercialização.

CARBONO SOCIAL Carbono Social é o carbono absorvido/reduzido considerando ações que viabilizem e melhorem as condições de vida das comunidades envolvidas em torno dos projetos de redução de emissões, sendo avaliadas e monitoradas de forma transparente e participativa, sem degradar a base de recursos.

Através da metodologia do carbono social, são avaliados e trabalhados os recursos de sustentabilidade, que são: Natural Estoque de recursos naturais (água, solo) Social Organização comunitária, associação Humano Capacidade/escolaridade/ saúde/motivação Carbono Elegibilidade/retorno às comunidades Financeiro Capital tradicional e condicões físicas Biodiversidade Conjunto de espécies, ecossistemas, (flora, fauna)

OS INDICADORES DO CARBONO SOCIAL 1 2 3 4 5 6 Recurso Social Não-existência de associação formal. Existência de associação formal, desestruturada e com conflitos internos. Existência de associação formal, comandada por dirigentes interessados no fortalecimento do grupo. Existência de associação formal, comandada por líderes e não apenas dirigentes Existência de associação formal, comandada por líderes interessados e relativamente experientes Existência de associação formal, com internalização do espírito comunitário, e comandado por líderes preparados e experientes. Conflitos internos graves e de grande monta. Conflitos internos com alta grau de mediação. Conflitos internos de pequena monta. Conflitos internos passíveis de resolução. Poucos conflitos internos. Nenhum conflito interno ou conflitos dentro do limite tolerável pelo grupo. Grupo totalmente vulnerável a interferência externa Grupo bastante vulnerável a interferências externas, especialmente de políticos locais. Média vulnerabilidade a interferências externas. Pouca vulnerabilidade a interferências externas. Mínima vulnerabilidade a interferência externa. Mínima vulnerabilidade a interferência externa, com grupo articulador de rede institucional. Espírito individualista na maioria da comunidade. Espírito individualista na maioria, mas com abertura para mudanças Espirito associativista em apenas época de crises. Espírito associativista mas com baixo nível de cooperação Espírito de comunidade presente. Espírito de comunidade presente e cooperação entre as pessoas Relações familiares desestruturadas. Relações familiares desestruturadas com conflitos de pequena monta Apenas algumas ligações familiares Ligações familiares existentes na maioria da comunidade. Relações familiares e de parentesco existentes. Relações familiares e de parentesco fortalecidas

Representação Esquemática: Financeiro Natural 6 5 4 3 2 1 0 Social 1998 2001 2003 Biodiversidade Humano Carbono Hexagóno da Comunidade União II

Formação do Hexágono Cada recurso possui indicadores, e recebem uma pontuação de 0 a 6. Os levantamentos das informações para classificar os recursos são feitos através de reuniões participativas, fontes secundários, entrevistas individuais e protocolos de monitoramento; O Monitoramento permite avaliar os avanços e retrocessos dos recursos e o que ocasionou;

O MONITORAMENTO DO CARBONO SOCIAL Item Método de avaliação Responsabilidade Periodicidade Relações sociais Participativo e entrevistas Técnico social Anual Existência de associações Participativo, entrevistas semi estruturadas Técnico social Anual A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA PARA OS PROJETOS DE MDL

AS FERRAMENTAS Ferramenta de análise social Indicadores de Sustentabilidade em projetos de MDL (Mecanismos de desenvolvimento limpo) Hexagon utiliza a metodologia do Carbono Social

CONCLUSÕES O carbono social permite aumentar os recursos de sustentabilidade nas comunidades, onde o retorno financeiro dos projetos de carbono são revertidos na própria comunidade. Neste cenário pode-se restabelecer ou manter áreas vegetais garantindo melhoria de qualidade de vida das comunidades.

Contatos Instituto Ecológica Stefano Merlin stefano@ecologica.org.br Divaldo Rezende divaldo@ecologica.org.br Luiz Eduardo Borges Leal leal@ecologica.org.br Eliana Kelly Pareja pesquisa@ecologica.org.br www.ecologica.org.br