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Transcrição:

DADOS ENVIADOS PELO CANAL DE DÚVIDAS DO ASSOCIADO APEPREM > >> > >> Nome: Eliana Santarosa Mello > >> E-mail: ipmojuridico@hotmail.com > >> Telefone: (14) 3335-1920 > >> Entidade/Empresa: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do > >> Município de Ourinhos - IPMO > >> CNPJ: 05.591.313/0001-85 > >> > >> Dúvida: Prezados. Servidor Público municipal exerceu cargo de dentista à luz > >> da> >> CLT no período de 1986 a 1996, sendo que até 31/03/1992 as > >> contribuições> >> previdenciárias foram vertidas ao INSS, após 01/04/1992 ao RPPS> >> municipal. > >> Em 01/08/1996 ele foi aprovado em concurso público, regularizando sua > >> situação de servidor titular de cargo efetivo com vinculação ao RPPS. > >> Ocorre que todo o período é levado a efeito para fim de obtenção de > >> vantagens estatutárias pessoais (adicional de tempo de serviço, sexta > >> parte, etc.). Em todo esse período ele teve contribuições como > >> autônomo> >> por manter consultoria particular. Caso ele venha a se aposentar no> >> INSS> >> antes do RPPS, fatalmente o período de 1986 a 31/03/1992 que ele> >> trabalhou para o município e verteu contribuições ao INSS será utilizado e quando > >> da> >> aposentadoria junto ao RPPS, a CTC do INSS virá zerada. Pergunta: Como > >> ficam as vantagens pessoais obtidas com o preenchimento dos requisitos > >> tempo no serviço público, efetivo exercício, etc? E meu cálculo atuarial que levou esse período a efeito para fim de projeção de alíquotas e formação de reserva técnica? Grata. Eliana Santarosa > >> Mello

Resposta: Há muito tempo temos orientado os gestores previdenciários, inclusive escrevendo artigos específicos sobre essa matéria, onde alertamos sobre esse problema enfatizado pela consulente. Finalmente o MTPS expediu a Nota Técnica no 12/2015, onde trata minuciosamente do assunto. Também a IN 77/2015, do INSS, dispõe sobre a matéria. O fato é que os períodos de tempo de contribuição do servidor ao RGPS, na condição de celetista, anteriormente à migração para o regime próprio, não podem ser desaverbados se surtiram efeitos na vida funcional do servidor (adicionais, promoções, etc.) A justificativa seria a averbação automática desses períodos, quando da migração dos regimes. É comum, agora, que as Agências do INSS, ao serem procuradas por servidores, exijam declaração de que esse tempo está ou não averbado automaticamente. Nem todos os entes colocaram esse dispositivo em suas leis de migração de regime, mas o fato é que essa averbação foi implícita, se o tempo está sendo considerado para a concessão de vantagens funcionais (como adicionais, sexta parte, promoções, licenças-prêmio, abono de permanência, etc.) Temos recomendado que os gestores editem resolução, mencionando a Nota Técnica no 12/2015 e deixando claro que o tempo anterior de celetista foi averbado automaticamente, está sendo considerado nos benefícios funcionais e que não será feita desaverbação desse tempo. E mais: caso ocorra a utilização desses períodos em aposentadorias no INSS, a situação funcional deles será reposicionada. É o procedimento que alguns entes fizeram.

A nosso ver, os gestores também devem oficiar à Agência do INSS, comunicando a averbação automática dos períodos de tempo do INSS, enquanto servidores celetistas e que estão sendo considerados na concessão de vantagens e benefícios do regime estatutário. É importante a tomada dessas providências, porque como se sabe, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem entendimento de que servidores que mantêm as duas filiações, a do regime próprio e a de autônomo, junto ao RGPS, têm direito às duas aposentadorias. Confira-se a ementa portada pelo seguinte acórdão: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. POSSIBILIDADE DE CÔMPUTO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COMO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, AINDA QUE CONCOMITANTE AO TEMPO DE SERVIÇO COM EMPREGADO PÚBLICO, DESDE QUE NÃO UTILIZADO PARA OBTENÇÃO DE APOSENTADORIA ESTATUTÁRIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. No caso dos autos o autor, em período anterior junho de 1994, possuía dois vínculos com o Regime Geral - um na condição de contribuinte individual e outro como servidor público estadual regido pela CLT. 2. Não pretende o autor a contagem recíproca do tempo de contribuição no período de 1.1.1972 até 1.6.1994 para a concessão das aposentadorias estatutária e previdenciária. O tempo de serviço e as contribuições recolhidas na condição de contribuinte individual não se confundem com o vínculo empregatício mantido como Servidor Público Estadual. 3. É firme o entendimento desta Corte de que o exercício simultâneo de atividades vinculadas a regime próprio e ao regime geral, havendo a respectiva contribuição, não obstaculiza o direito ao recebimento simultâneo de benefícios em ambos os regimes. Precedentes: AgRg no REsp. 1.335.066/RN, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 6.11.2012, AgRg no REsp. 1.063.054/RS, Rel. Min. OG

FERNANDES, DJe 29.11.2010 4. Agravo Regimental do INSS desprovido.(agrg no REsp 1410874/RN, 1ª T, Min. Rel. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe. 07.04.2014) É a manifestação, sub censura, março de 2013 27/03/2016 X mbriguet mbriguet Assinado por: MAGADAR ROSALIA COSTA BRIGUET:24319937872 Magadar Rosália Costa Briguet OAB/SP no. 23.925