Christian Robert dos Rios Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP

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Transcrição:

As Políticas Públicas de Assistência Educacional de Jovens e Adultos em Situação de Restrição de Liberdade em Perspectiva com o Direito Fundamental à Educação Christian Robert dos Rios Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: depolchristian@hotmail.com Cinthia Maria Ramazzini Remaeh Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: cinthia.mramazzini@globo.com Comunicação Oral Pesquisa em andamento 1. Introdução A atual perspectiva da assistência educacional prevista na Lei de Execução Penal apoia-se na promulgação da Constituição Federal de 1988 até os dias atuais, de acordo com a qual, o não cumprimento ou o cumprimento incipiente pelos órgãos administrativos da prestação educacional aos sujeitos que dela necessitam, incluindo-se as pessoas submetidas à execução penal, suscita reflexões sobre a concretização do direito fundamental à educação. Não obstante as regras e princípios informadores próprios da execução penal, a educação é um direito social fundamentado no valor universal da dignidade humana. Nessa linha, as complexidades reveladas pela não efetivação de políticas educacionais no especial âmbito da execução penal, conclamam a comunidade científica ao avanço sobre as dificuldades de ordem teórica e prática em se estabelecer os delineamentos da perspectiva das atuais políticas educacionais, que, se associados à superação do modelo liberal de cidadania e à afirmação dos direitos sociais, colocam a educação 1

no centro dos mais qualificados debates científicos, justificando assim o presente estudo. Não seria desacertado afirmar que a educação, entre todas as atividades humanas, se destaca pelo seu caráter criador capaz de levar a pessoa à realização de suas potencialidades físicas, morais, espirituais e intelectuais, sendo, consequentemente, o vetor pelo qual a pessoa humana, criança ou adulta, se desenvolve (ANTIQUE, 2006). A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, ao cuidar do direito à educação, declarou expressamente a sua tríplice finalidade: o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.noutro prisma e utilizando-se de terminologia distinta para referir-se à educação, a Lei de Execução Penal - Lei 7.210/84 - impõe a prestação da assistência educacional aos presos, isto é, detém a finalidade de encampar a perspectiva da prevenção de crimes e orientação de retorno ao convívio social. Segundo Julião (2012), no contexto da prática carcerária brasileira, a importância da educação não tem sido reconhecida pelos administradores públicos. Diante desse quadro, em que se desvela a não prestação ou a prestação insuficiente de políticas educacionais na execução penal, cabe questionar se o direito à assistência educacional, assim denominado na Lei de Execução Penal, está dotado da fundamentalidade e da universalidade do direito à educação previsto na Constituição Federal, conjuntura em que as perspectivas gravadas nas atuais políticas públicas devem ser objeto de reflexão. Nessa direção, no decorrer da pesquisa procurar-se-á aclarar as perspectivas das atuais políticas públicas educacionais implementadas no sistema prisional, partindo-se do pressuposto constitucional que elevou a educação como direito fundamental. 2. Metodologia No decorrer desta pesquisa, primeiramente serão identificados e avaliados os sujeitos, interesses e racionalidades presentes na ordem jurídica disciplinadora da educação sob a perspectiva da assistência educacional na execução penal, bem como os caracteres da atual política educacional implementada neste campo especial de responsabilidade do Estado. Os fundamentos teóricos encontrados serão acareados de maneira que se possa averiguar a real participação do Poder Judiciário no incremento da política educacional na execução penal. Depois do estudo doutrinário, far-se-á uma análise desse instituto à luz de todo sistema de 2

política educacional pátrio, com o objetivo de se chegar às conclusões pragmáticas a respeito do tema. Nesse processo, será utilizado o método dedutivo, partindo-se do conceito geral de educação para a sua particularização no âmbito da execução penal. Para coleta de informações, empregar-se-á o método bibliográfico e documental, pelos quais serão analisadas as principais produções científicas ligadas ao tema. 3. Resultados parciais Os resultados alcançados até a presente fase da pesquisa são decorrentes em grande parte de pesquisa bibliográfica sobre um estudo realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro pelo pesquisador Elionaldo Fernandes Julião, no cotejamento com dados estatísticos tornados públicos pelo Departamento Penitenciário Nacional e pelo Conselho Nacional de Justiça. Elionaldo Fernandes Julião (2012), na conclusão de sua obra Sistema Penitenciário Brasileiro: A educação e o trabalho na Política de Educação Penal, resultante de tese de doutorado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Estado do Rio de Janeiro, assenta que embora os projetos laborativos e educacionais para jovens e adultos privados de liberdade acumulem uma longa história no país, pode-se tacitamente afirmar que ainda não existe uma política pública de educação e de trabalho para o sistema penitenciário. Ainda são ações isoladas (projetos) sem a institucionalização de uma proposta político-pedagógica que abarque as características e finalidades de tal realidade, bem como de investimentos e repasses de recursos financeiros (p. 382). Dados tornados públicos no ano de 2014 pelo Departamento Penitenciário do Ministério da Justiça e divulgados em 21 de agosto daquele mesmo ano na revista eletrônica Último Segundo, atestam que apenas dez por cento da população carcerária brasileira tem acesso à educação. Mais recentemente, em artigo sob o título Inferno Atrás das Grades, produzido pela jornalista Camila Almeida e publicado em recente edição (344, de março de 2015) da revista Super Interessante, confirmam que ainda na atualidade dez por cento da população carcerária desenvolve atividade educacional (fonte informada: Conselho Nacional de Justiça). 3

4. Considerações finais O Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação editou a Resolução nº 2, de 19 de maio de 2010, dispondo sobre as Diretrizes Nacionais para a Oferta de Educação para Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade, contudo, os primeiros levantamentos realizados junto ao Ministério da Educação indicam que as ações apregoadas naquele texto normativo não se concretizaram, a despeito do transcurso de quase cinco anos desde a sua entrada em vigor. Conclui-se, a partir das pesquisas realizadas até o momento, não existir efetiva política pública de educação para jovens e adultos em restrição de liberdade, o que afronta o mandamento constitucional que impõe ao estado a concretização universal do direito à educação.os bancos de dados abertos e os trabalhos científicos disponibilizados no meio acadêmico, apontam a existência de uma política pública apenas formalmente posta de assistência educacional a adultos privados de liberdade, havendo uma valorização discursiva de ressocialização materializada em normas e planos que não são postos em prática, o que patenteia uma realidade que se contrapõe a esse pseudo esforço humanitário do poder público, qual seja um movimento político e ideológico, que valoriza a segregação e o controle social de uma massa de seres humanos aos quais, em verdade, priva-se o acesso a um dos direitos imanentes da dignidade humana: a educação. Palavras-chave: assistência educacional; educação de jovens e adultos em situação de privação de liberdade; políticas públicas de educação; direito à educação. Referências: ALMEIDA, Camila. Inferno atrás das grades. Revista Super Interessante, edição número 344, São Paulo: Editora Abril, 2015. ANTIQUE, Andraci Lucas Veltroni. Federação e competência para legislar: estudo de um caso. Bauru: Edite, 2006. BRASIL. Resolução nº 2, de 19 de maio de 2010, Ministério da Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5142& Itemid=>. Acesso em 12 de março de 2015. JULIÃO, Elionaldo Fernandes. Sistema penitenciário brasileiro: a educação e o trabalho na política de execução penal. Petrópolis: De Petrus et Alii; Rio de Janeiro: Faperj, 2012. LIRA, Davi. Em SP, só 6% dos detentos estudam dentro das prisões, São Paulo: IG, 21 de ago 2014. Disponível em: <htttp://ultimosegundo.ig.com.br/educação/2014-08- 4

21/em-sp-so-6-dos-tentos-estudam-dentro-das-prisoes-no-ceara-indice-e-de-25.html.>.Acesso em: 21 set 2014. 5