PORTARIA INTERMINISTERIAL MS-SEDH Nº 02, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003

Documentos relacionados
Anexo IX - RF Laudo - Física e-ou Visual

CONVÊNIO ICMS 135, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

EDITAL COMPLEMENTAR AO EDITAL UFU/PROGRAD/DIRPS Nº 01/2018

EDITAL COMPLEMENTAR AO EDITAL UFU/PROGRAD/DIRPS Nº 04/2018, DE 06 DE MARÇO DE 2018

CONVÊNIO ICMS 38, DE 30 DE MARÇO DE 2012

Acesso de Pessoas com Deficiência ao Ensino Superior

ANEXO I DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA MATRÍCULA TODOS OS CANDIDATOS

NAGEH Pessoas 15/03/2017

DECRETO N , DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

CARTILHA TRANSPORTE PÚBLICO EM ITAPEVI PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

CONVÊNIO ICMS 50/18, DE 05 DE JULHO DE 2018

DECRETO Nº de 14 de abril de 2016.

ANEXO I. Concurso Vestibular 2019: vagas para o período letivo Ampla Concorrência (50%)

GRATUIDADE - RIOCARD

PROCESSO SELETIVO 2018/1, CAMPUS GOIANÉSIA. ANEXO I e II REQUERIMENTO DE CONDIÇÕES ESPECIAIS

A ISENÇÃO DE TRIBUTOS DE PESSOAS DEFICIENTES RESUMO

PROCESSO SELETIVO 2017/1, CAMPUS RIO VERDE ANEXO I REQUERIMENTO DE CONDIÇÕES ESPECIAIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO ANEXO III - FORMULÁRIO PARA RECURSOS

GLOSSÁRIO. Veja a seguir um glossário das necessidades especiais/educação Especial, segundo o Instituto Ethos (2005).

MATRÍCULAS HORÁRIO. CURSOS MÉDIO INTEGRADO 09 a 10/01/ :00 às 12:00 e 13:00 às 17:00

ANEXO I REQUERIMENTO DE CONDIÇÕES ESPECIAIS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS. Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil

1 - RETIFICAÇÃO QUANTO A LEGENDA DAS VAGAS OFERECIDAS ANEXO I

ANEXO I DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA MATRÍCULA TODOS OS CANDIDATOS

A AVALIAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INCAPACIDADES NOVA CLASSIFICAÇÃO NO BRASIL CLASSIFICAÇÃO. LEI n 7.853/89 e DECRETO n 914/93

FICHA CANDIDATO COTA PCD SISU º SEMESTRE I IDENTIFICAÇÃO II SITUAÇÃO DE DEFICIÊNCIA III TRAJETÓRIA ESCOLAR

1º - As pessoas com deficiência deverão apresentar, no ato do cadastro a seguinte documentação:

Cuidado Integral à Saúde de todos os Trabalhadores: desafio do profissional de saúde. 23/03/2013 Dra. Marcia Bandini

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, de 21 de dezembro de 2018.

DO ESTADO DE PERNAMBUCO ANEXO II FICHA DE INSCRIÇÃO

Fonoaudióloga clínica e educacional

NECESSIDADE DE INCLUSÃO E

Retificação N 01/2017 CALENDÁRIO DE MATRÍCULA DE TURMAS INGRESSANTES - SiSU

Estado do Tocantins Tribunal de Justiça 1ª Vara Cível de Araguatins S E N T E N Ç A

SEGUNDO REMANEJAMENTO CAMPUS SALGUEIRO MODALIDADES: MÉDIO INTEGRADO E SUBSEQUENTE

CHEQUE MORADIA FEV

TERMINOLOGIA UTILIZADA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA POLÍTICA PÚBLICA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANEXO II FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO. Nº DE INSCRIÇÃO Município de concorrência 1. Nome do Candidato

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

ORIENTAÇÕES PARA ISENÇÃO DE IMPOSTOS POR PESSOAS COM

Lei de Cotas 8.813/91 - MTE. Para fins de reserva legal de cargos, o que é pessoa com deficiência?

RESOLUÇÃO Nº 79, DE 15 DE OUTUBRO DE 2014.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE

DEC: DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2006.

PROGRAMA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

ESTUDO DE CASO: EQUOTERAPIA COM UMA CRIANÇA PORTADORA DE DISTÚRBIO AUTISTA ATÍPICO

TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA

ANEXO I DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA MATRÍCULA TODOS OS CANDIDATOS

ANEXO I DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA MATRÍCULA TODOS OS CANDIDATOS

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25)

GRATUIDADE - RIOCARD

ITCD parte III IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores AUDITORIA FISCAL PROF. CHRISTIAN AZEVEDO

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

ANEXO II FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO. 2. Número doc. de Identidade 3. Órgão Expedidor 4. UF

ERRATA Nº 01. Brasil. Lei no 8.662, de 7 de junho de Dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências. brasília, DF, 1993.

DECRETO Nº , DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012 Publicado no D.O.E. nº 242, de 28 de Dezembro de 2012

Preenchimento pelo candidato Nome. Curso. Endereço

ANEXO II FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO. Nº DE INSCRIÇÃO Município de concorrência 1. Nome do Candidato

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas

TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO TGD

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - Ufac PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS - Proaes

SUMÁRIO I. CONTEXTO...1 II. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO IMMES...2

TG D Fon o t n e t : e : CID 10 1

A ISENÇÃO DE TRIBUTOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA FAZENDA

INSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO AVANÇADA INGA COORDENADORIA EXECUTIVA DE CONCURSOS PÚBLICOS - CECOP

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Manual do Usuário

PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUI ZES E OFI CIOS JUDICIAIS: Professor Alexssander Augusto

Instrução Normativa IN nº 375, de 2323/12/2003 da Secretaria da Receita Federal.

A Inclusão Escolar do Aluno Autista: As Contribuições das Aulas de Educação Física

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

2. Vagas disponíveis: 2.1. Foram disponibilizadas vagas nas seguintes disciplinas eletivas (2/2013), conforme quadro abaixo:

Cidade de São Paulo, ter a isenção do Rodízio Municipal.

- Considerando que o Município de Uberlândia assegurou o passe livre nos transportes municipais às pessoas portadoras de deficiências,

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

ANEXO II - FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO. 2. Número do RG (Identidade) 3. Órgão Expedidor 4. UF. 11. UF 12. CEP 13. Telefone residencial /Celular

PROGRAMA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MUNDO DO TRABALHO

2. DOCUMENTOS COMUNS A TODOS OS CANDIDATOS INSCRITOS NA CONDIÇÃO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA Cotas L9, L10, L13 e L14:

REGIMENTO DE POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DO IFRJ

O que é o Autismo? Novos Critérios Diagnósticos para Transtorno do Espectro do Autismo

PROJETO DE LEI N o 2.348, DE 2015 (Apenso: PL nº 2.325/2015)

Cartilha de Orientação. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) Abril/2018

23/09/2016 PEÇA 1) DIREITO MATERIAL

DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO PHAI - PROGRAMA HABITACIONAL DE INTEGRAÇÃO 2009 São Miguel Pta G2 Servidor Público Estadual

ANEXO II CURRICULO VITAE. CARGO: Nº DE INS. I DADOS PESSOAIS DE IDENTIFICAÇÃO Nome:

Programa de apoio ao estudante com. deficiência. Comitê de Inclusão e Acessibilidade

PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO NOTA OFICIAL Nº 5

Transcrição:

PORTARIA INTERMINISTERIAL MS-SEDH Nº 02, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE e o SECRETÁRIO ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, considerando o disposto na Lei n. 10.690, de 16 de julho de 2003, resolvem: Art. 1o- Definir critérios e requisitos para emissão de laudos de avaliação de pessoas portadoras de deficiência mental severa ou profunda, ou autistas com a finalidade de obtenção da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, diretamente ou por intermédio de seu representante legal conforme expresso no artigo 2o-, IV, 4oda Lei no- 10.690/ 2003. Art. 2o- O benefício de que trata esta Portaria deverá ser requerido junto a Secretaria da Receita Federal ou aos órgãos por ela definidos. Parágrafo único. Os formulários de requerimento e laudo de avaliação para a habilitação do beneficiário serão fornecidos pela Secretaria da Receita Federal ou pelos órgãos e instituições por ela definidos. Art. 3o- A condição de pessoa com deficiência mental severa ou profunda, ou autismo será atestada em conjunto por médico e psicólogo, nos formulários específicos citados no parágrafo único do art. 2o-, seguindo os critérios diagnósticos constantes desta portaria, os quais foram estabelecidos no Decreto no- 3.298/99 e no DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Art. 4o- Para os efeitos desta Portaria, considera-se pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

II - deficiência visual - acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20o- (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações; III - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação anterior aos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho. 1o- O preenchimento do laudo referente à deficiência mental deverá atender a definição contida na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), contemplandose, única e exclusivamente, os níveis severo/grave ou profundo da deficiência mental. 2o- O preenchimento do laudo referente à deficiência mental severa deverá atender a definição contida na Classificação Internacional de Doenças (CID-10- código F. 72), observando-se o disposto no 1o- deste artigo e deverão ser atendidos, de forma cumulativa, os seguintes critérios: I - déficit significativo na comunicação, que pode ser manifestado através de palavras simples; II - atraso acentuado no desenvolvimento psicomotor; III - alteração acentuada no padrão de marcha (dispraxia);

IV - autocuidados simples sempre desenvolvidos sob rigorosa supervisão e, V - déficit intelectual atendendo ao nível severo. 3o- O preenchimento do laudo referente à deficiência mental profunda deverá atender a definição contida na Classificação Internacional de Doenças (CID-10- código F. 73), observando-se o disposto no 1o- deste artigo e deverão ser atendidos, de forma cumulativa, os seguintes critérios: a) grave atraso na fala e linguagem com comunicação eventual através de fala estereotipada e rudimentar; b) retardo psicomotor gerando grave restrição de mobilidade, ou seja, incapacidade motora para locomoção; c) incapacidade de autocuidados e de atender suas necessidades básicas; d) outros agravantes clínicos e associação com outras manifestações neuropsiquiátricas; e e) déficit intelectual atendendo ao nível profundo. 4o- No preenchimento de laudo referente ao autismo deverão ser utilizados os critérios diagnósticos baseados no DSM IV - Manuais Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais e na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) enquadrando o Transtorno Autista (F.84.0) e o Autismo Atípico (F.84.1). 5o- No preenchimento de laudo referente ao transtorno autista (F.84.0) deverão ser utilizados os critérios diagnósticos constantes nos Eixos A e B conforme segue: I - Considera-se classificado como Eixo A o indivíduo que apresente um total de seis ou mais das seguintes características comportamentais, observando-se os referenciais mínimos grifados para cada alínea, na seguinte conformidade: a) comprometimento qualitativo da interação social, manifestado por pelo menos dois dos seguintes aspectos:

1. comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como: contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social; 2. fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de desenvolvimento; 3. ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas, tais como: não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse; ou 4. ausência de reciprocidade social ou emocional. b) comprometimento qualitativo da comunicação, manifestado por pelo menos um dos seguintes aspectos: 1. atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada mediante o não acompanhamento comunicação compensando-a por meio de modos lternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica; 2. acentuado comprometimento da capacidade de iniciar ou manter uma conversa, em indivíduos com fala adequada,; 3. uso estereotipado e repetitivo da linguagem idiossincrática; ou 4. ausência de jogos ou brincadeiras de imitação social variadas e espontâneos próprios do nível de desenvolvimento. c) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos: 1. preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse, anormais em intensidade ou foco; 2. adesões aparentemente inflexíveis a rotinas ou rituais específicos e não funcionais; 3. maneirismos motores estereotipados e repetitivos, tais como: a prática de agitar ou torcer mãos e dedos ou movimentos complexos de todo o corpo; ou

4. preocupação persistente com partes de objetos. II - Considera-se classificado como Eixo B o indivíduo que apresente atraso ou funcionamento anormal, com início anterior aos três anos de idade, em pelo menos uma das seguintes alíneas: a) interação social; b) linguagem para fins de comunicação social; ou c) jogos imaginativos ou simbólicos. 6o- No preenchimento de laudo referente ao autismo atípico (F 84.1) deverão ser utilizados os critérios diagnósticos sintomatológicos semelhantes aos do Transtorno Autista. I - No autismo atípico o desenvolvimento anormal e/ou comprometimento pode se manifestar pela primeira vez depois da idade de três anos, ou, ainda diante de anormalidades demonstráveis como insuficientesem uma ou duas das três áreas de psicopatologia requeridas para o diagnóstico de autismo, tais como: interações sociais recíprocas, comunicação e comportamento restrito, estereotipado e repetitivo, a despeito de anormalidades características em outra (s) área(s). II - O Autismo Atípico pode se manifestar até os cinco anos de idade e apresentar-se com menor grau de comprometimento, ou ainda ser associado a outras condições médicas, sendo necessária a presença de pelo menos um critério sintomatológico para os itens da área do comportamento qualitativo de interação social. a) o comprometimento qualitativo da interação social, referido no inciso II do 6o- deste artigo manifesta-se pelos aspectos abaixo relacionados: 1. comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como: contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social; 2. fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de desenvolvimento;

3. ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesse ou realização com outras pessoas; 4. ausência de reciprocidade social ou emocional. III - pode haver ausência dos critérios sintomatológicos em uma das áreas da comunicação e/ou de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Art. 5o- Os modelos de formulários a serem utilizados na emissão dos laudos de avaliação e os critérios técnicos de diagnóstico constam dos Anexos I - Laudo de Avaliação da Deficiência Mental (Severa ou Profunda) e II - Laudo de Avaliação de Autismo (Transtorno Autista e Autismo Atípico), que fazem parte integrante desta Portaria. Art. 6o- Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. HUMBERTO SÉRGIO COSTA LIMA Ministro de Estado da Saúde NILMARIO DE MIRANDA Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República