Plano de Atividades 2014

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Transcrição:

Plano de Atividades 2014 TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL.

ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA 3 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO 5 A AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL 6 Breve resenha Histórica... 6 A Missão... 13 As Atribuições... 14 A Organização... 17 Os Meios e Recursos... 18 O Orçamento... 19 A ESTRATÉGIA DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL Visão... 20 Valores... 20 Desafios... 21 Identificação e análise aos Stakeholders... 22 Análise SWOT... 23 Objetivos Estratégicos... 24 Objetivos Operacionais QUAR... 25 QUAR 2014... 26 Mapa Estratégico... 29 Principais projetos e atividades para 2014... 31 Fichas dos Programas, Projetos e Atividades das UO... 34 2

NOTA INTRODUTÓRIA O planeamento e o controlo complementam-se e são exigências recíprocas numa qualquer gestão eficiente (Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro) De acordo com o artigo 1º do Decreto-Lei n.º 183/96 de 27 de Setembro, todos os serviços e organismos da administração pública central, institutos públicos que revistam a natureza de serviços personalizados e fundos públicos deverão obrigatoriamente elaborar planos e relatórios anuais de atividades. Paralelamente, a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012 de 31 de dezembro, estabelece o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública e prevê a avaliação dos serviços da administração direta e indireta do Estado. A avaliação dos organismos assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) no qual são evidenciados os objetivos estratégicos e operacionais, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios disponíveis e os resultados obtidos na prossecução dos objetivos. Com base nos diplomas legais acima identificados, concorreram para a elaboração do Plano de Atividades da ANPC, a Missão, a Visão, as orientações estratégicas determinadas por SE o Ministro da Administração Interna e a análise estratégica assente em dois vetores essenciais: a Segurança permanente, das pessoas, instalações e outros meios à responsabilidade da ANPC, com vista à redução do número de baixas; e a Avaliação permanente, de todas as intervenções de serviço, numa busca de aprendizagem em todas as situações, procurando através das lições aprendidas uma cada vez melhor preparação técnica e profissional para a função. 3

O documento que se apresenta é um documento de gestão essencial para a prossecução da missão desta Autoridade, e promove uma cultura de responsabilidade em todos os atos de serviço, traduzindo um compromisso assumido de competência, empenho, colaboração e dedicação por parte de todos os colaboradores da ANPC. 4

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna Gabinete do Secretário de Estado da Administração Interna Secretaria Geral da Administração Interna Presidente da ANPC Diretores Nacionais da ANPC Comandante Operacional Nacional Comandantes Operacionais de Agrupamento Distrital Comandantes Operacionais Distritais Dirigentes das Unidades Orgânicas da ANPC 5

A AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL A Autoridade Nacional de Proteção Civil nasce em 2007, tendo vindo a substituir o Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil o qual resultou da fusão do Serviço Nacional de Proteção Civil, Serviço Nacional de Bombeiros e Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais. Mais recentemente, a ANPC viu as suas atribuições alargadas, aquando da extinção do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE,) com integração das respetivas competências nesta Autoridade. Breve resenha Histórica Serviço Nacional de Proteção Civil Com a extinção da Legião Portuguesa e da Organização Nacional da Defesa Civil do Território, executadas pelo Decreto-Lei n.º 171/74, de 25 de abril, a quem, no regime anterior, estavam atribuídos os meios de ação e os fundos disponíveis para o efeito, e tendo em atenção que o conjunto de disposições legais promulgadas depois do 25 de Abril de 1974 tornou implicitamente obsoleta a Lei n.º 2093, de 2 de junho de 1958, o país ficou desprovido de uma entidade administradora da proteção civil. O atual Sistema de Proteção Civil teve início em 1975 com a publicação do Decreto-Lei n.º 78/75, de 22 de fevereiro, que criou na dependência do Ministério da Defesa Nacional o Serviço Nacional de Proteção Civil, determinando à Comissão Instaladora a sua estrutura e regulamentação. A organização, atribuições e competências do Serviço Nacional de Proteção Civil ficaram estabelecidas com a publicação do Decreto-Lei n.º 510/80, de 25 de outubro. 6

Somente em 1991 com a publicação da Lei n.º 113/91, de 29 de agosto Lei de Bases da Proteção Civil, se procurou sistematizar a arquitetura legislativa dispersa e insuficiente e dar início a uma outra fase, de implementação progressiva do Sistema. Esta Lei de Bases definiu, num primeiro nível, os princípios gerais, o enquadramento, a coordenação, a direção e execução da política de proteção civil, dando competências à Assembleia da República e ao Governo, a par da criação de um Conselho Superior de Proteção Civil e uma Comissão Nacional de Proteção Civil. Esta Lei definiu igualmente a estrutura, serviços e agentes de proteção civil, fixando que o Sistema Nacional de Proteção Civil integrava o Serviço Nacional, os Serviços Regionais e os Serviços Municipais. Estabeleceu ainda o modo de organização dos centros de operações de proteção civil e a necessidade de existirem planos de emergência, como instrumentos privilegiados da aplicação da conduta das operações de proteção civil pelos referidos órgãos de coordenação. O Decreto-Lei n.º 203/93, de 3 de junho, veio estabelecer a organização, atribuições, competências, funcionamento e estatuto dos serviços que integram o Sistema Nacional de Proteção Civil, bem como a orgânica e competências do SNPC. Serviço Nacional de Bombeiros O Serviço Nacional de Bombeiros foi um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira e património próprio. Exerceu a sua ação sobre o território do Continente e esteve sujeito à tutela do Ministro da Administração Interna. Foi criado pela Lei n.º 10/79, de 20 de março, com a finalidade de orientar, coordenar, fiscalizar e apoiar a atividade dos corpos de bombeiros. O Decreto-Lei n.º 418/80, de 29 de setembro, definiu a sua primeira lei orgânica, tendo vigorado, apesar de algumas alterações pontuais, até 15 de fevereiro de 2001, data de início da vigência do Decreto-Lei n.º 293/2000, de 17 de novembro, que procedeu à última alteração orgânica. Com a nova Lei Orgânica, os serviços de inspeção foram reorganizados numa base distrital, sendo as anteriores inspeções regionais substituídas por 7

inspeções distritais. Para articulação da intervenção do SNB, dos corpos de bombeiros e do Serviço Nacional de Proteção Civil, foram criados os Centros de Coordenação de Socorros a nível nacional e distrital (CCS). Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais A Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais foi criada junto do SNPC por Resolução do Conselho de Ministros a 23 de Abril de 1987 com o propósito de apoiar e dinamizar as Comissões Especializadas de Fogos Florestais, articulando e ajustando os programas por estas apresentados com os planos globais em execução. Cumpria-lhe apoiar os órgãos distritais e municipais de proteção civil no que concerne aos incêndios florestais e assegurar a ligação entre as entidades com atribuições no domínio dos incêndios florestais. Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil O SNPC e o SNB desenvolveram ao longo dos anos uma meritória ação de prevenção de acidentes, catástrofes e calamidades bem como de socorro a pessoas e bens. Enfrentaram algumas dificuldades, principalmente de articulação entre os vários serviços e setores envolvidos nas operações de socorro. Foi nesse contexto que o Decreto- Lei n.º 49/2003, de 25 de março, criou o Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil. Pretendeu-se com a fusão do SNPC e SNB introduzir mecanismos que permitissem assegurar atuações atempadas e eficazes na prevenção de acidentes, prestação de socorros, definir linhas de comando, fixar competências e atribuições, otimizar recursos e qualificar agentes, sempre com o objetivo de assegurar à população o socorro atempado em situações de acidente, catástrofe ou calamidade. 8

Autoridade Nacional de Proteção Civil Na prossecução do processo de modernização da Administração Pública, consagrada no Programa do Governo, o Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27 de outubro, veio proceder, no que concerne aos serviços centrais de natureza operacional do Ministério da Administração Interna, à reestruturação do Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil, que passou a designar-se Autoridade Nacional de Proteção Civil. Impôs-se, assim, prosseguir o ciclo regulamentar da reforma, conferindo à ANPC os instrumentos jurídicos e orgânicos necessários a garantir, em permanência, a segurança das populações e a salvaguarda do património, com vista a prevenir a ocorrência de acidentes graves e catástrofes, assegurar a gestão dos sinistros e dos danos colaterais, e apoiar a reposição das funções que reconduzam à normalidade nas áreas afetadas. O Decreto-Lei n.º 75/07, de 29 de março, veio dotar a ANPC com um novo modelo de organização que assegurava o exercício eficiente e oportuno das atribuições que lhe cumpriam, no âmbito da previsão e gestão de riscos, da atividade de proteção e socorro, das atividades dos bombeiros e em matéria do planeamento de emergência. Com a entrada em vigor da Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, que aprovou a Lei de Bases de Proteção Civil, foi redefinido o sistema de proteção civil, assumindo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) um papel fundamental no âmbito do planeamento, coordenação e execução da política de proteção civil. Com o Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, iniciou-se a implementação do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS), passo nuclear reformador da função socorro, definindo-se a organização operacional suportada na caraterização do território nacional e nas características estruturantes dos agentes de proteção civil. 9

Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência O Decreto-Lei 73/2012, de 26 de Março, transferiu para a Autoridade Nacional de Proteção Civil as atribuições do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência, passando a ANPC a ser o órgão responsável por assegurar o planeamento e coordenação das necessidades nacionais na área do planeamento civil de emergência, com vista a fazer face a situações de crise ou de guerra. Tratou-se de um reforço substancial do âmbito de ação da ANPC, o qual passou a englobar as situações de crise e de guerra para além dos acidentes graves e catástrofes. Para entender o planeamento civil de emergência, importa recuar até à origem da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e aos tempos da guerra fria. Na altura, era colocado grande enfoque no apoio civil às ações militares, visando, sobretudo, o planeamento, preparação e recuperação face a um ataque proveniente da então União Soviética. Fundaram-se, assim, os pilares do conceito de planeamento civil de emergência, traduzido basicamente na recolha, análise e partilha de informação destinada a proporcionar o uso efetivo das capacidades e recursos civis em suporte das estruturas militares, tendo em vista o cumprimento dos objetivos da Aliança. Com o fim da guerra fria, a abordagem da NATO à segurança global foi evoluindo, o que suscitou também uma alteração progressiva de paradigma ao nível do planeamento civil de emergência, o qual passou a reconhecer os acidentes graves e catástrofes como ameaças à segurança e estabilidade. Esta evolução viria a materializar-se na definição de cinco áreas específicas de ação em matéria do planeamento civil de emergência: apoio civil a operações de defesa coletiva; apoio a operações de gestão de crises; apoio a Autoridades Nacionais na gestão de emergências; apoio a Autoridades Nacionais na proteção face a armas de destruição maciça; cooperação com países parceiros na preparação e resposta a emergências. Para concretizar, à escala nacional, a aplicação da doutrina da NATO em matéria de planeamento civil de emergência foi pela primeira vez criado, em 1984, o Conselho 10

Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE), a funcionar na dependência do Primeiro-Ministro. Posteriormente, em 1991, ficou legalmente consagrada a existência do Sistema Nacional de Planeamento Civil de Emergência, o qual englobava quer o CNPCE quer um conjunto de Comissões de Planeamento de Emergência de diversos setores da atividade. O planeamento civil de emergência passou assim a ser entendido em Portugal como a atividade que se destina coordenar as componentes e as capacidades não militares da Defesa Nacional e o apoio civil às Forças Armadas, bem como a organizar e preparar os diferentes setores estratégicos da Nação para fazer face a situações de crise ou de guerra, de forma a contribuir para a garantia da liberdade da ação política e governativa, bem como para a segurança e bem estar das populações. Com a extinção do CNPCE e a absorção das suas competências pela ANPC iniciou-se um novo ciclo. Desde abril de 2012, a ANPC assumiu a responsabilidade de assegurar a representação nacional no Comité de Planeamento Civil de Emergência da NATO, tendo também a missão de, à escala nacional, e em parceria com entidades das áreas da indústria, energia, transportes, comunicações, agricultura, ambiente, saúde e ciberespaço, definir, atualizar e implementar as políticas de planeamento civil de emergência. 2013 - Nova Lei Orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil O modelo de organização da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), definido pelo Decreto Lei n.º 75/2007, de 29 de março, alterado pelo Decreto Lei n.º 73/2012, de 26 de março, demonstrou-se, na sua generalidade, adequado para assegurar as suas missões e atribuições. Não obstante, importou introduzir alguns ajustamentos orgânicos por forma a garantir uma maior eficiência e eficácia dos diferentes serviços que compõem esta organização, adequando a sua estrutura às necessidades atuais. Foi neste contexto que, por forma a dotar a ANPC de uma estrutura orgânica mais flexível, menos burocrática e com processos de decisão mais expeditos permitindo uma resposta aos desafios diários e assegurando uma gestão mais eficiente de acidentes graves e 11

catástrofes, foi apresentada, através do Decreto Lei nº 73/2013 de 31 de Maio, uma nova estrutura base do modelo de organização com a introdução de uma nova direção nacional dedicada à gestão dos meios aéreos, integrando competências da EMA Empresa de Meios Aéreos, S.A., no que concerne à gestão do dispositivo de meios aéreos permanente e sazonal para a prossecução das missões públicas atribuídas ao Ministério da Administração Interna, em resultado do processo de extinção daquela empresa. Ao nível da estrutura operacional, evoluiu-se de um modelo de lógica distrital para uma organização apoiada numa lógica supra distrital, concebendo 5 novos agrupamentos de distritos, que refletiram a criação de um modelo mais ajustado à realidade territorial e facilitador de uma operacionalidade mais eficiente, progredindo desta forma, para uma conceção que ultrapassou a divisão administrativa assente em 18 comandos distritais. Por último, por forma a garantir um controlo mais rigoroso das atividades da ANPC reforçou-se igualmente as competências de fiscalização e de auditoria interna. 12

A Missão ( )Planear, coordenar e executar a política de Proteção Civil, designadamente, na prevenção e reação a acidentes graves e catástrofes, de proteção e socorro das populações e de superintendência da atividade dos bombeiros, bem como assegurar o planeamento e coordenação das necessidades nacionais na área do planeamento civil de emergência com vista a fazer face a situações de crise ou de guerra 1. Símbolo O logótipo da ANPC é construído a partir de um símbolo dinâmico, que reflete a missão e os valores da ANPC. O movimento sem-fim das suas linhas transmite o jogo permanente da prevenção reação: a ANPC está sempre presente, sempre alerta, nunca pára. As linhas que se cruzam representam o rigor, a coordenação e integração, o trabalho de uma equipa ativa e multidisciplinar. As três cores simbolizam o foco da atividade da ANPC, centrada no cidadão (laranja), no património (azul) e no ambiente (verde). O círculo que as envolve reforça a coordenação e transmite a imagem de unificação da Autoridade sob um mesmo comando. 1 n.º 1 do Artigo 2.º do Decreto-Lei nº 73/2013, de 31 de maio 13

As Atribuições 1. Atribuições no âmbito da Previsão e Gestão de Risco e Planeamento Civil de Emergência: Assegurar a atividade de planeamento civil de emergência para fazer face, em particular, a situações de acidente grave, catástrofe, crise ou guerra; Contribuir para a definição da política nacional de planeamento civil de emergência, designadamente através da elaboração de diretrizes gerais, promoção da elaboração de estudos e planos de emergência, e prestação de apoio técnico e emissão de parecer sobre a sua elaboração por entidades setoriais; Promover o levantamento, previsão, análise e avaliação dos riscos coletivos de origem natural ou tecnológica e o estudo, normalização e aplicação de técnicas adequadas de prevenção e socorro; Organizar um sistema nacional de alerta e aviso; Proceder à regulamentação, licenciamento e fiscalização no âmbito da segurança contra incêndios; Assegurar a articulação dos serviços públicos ou privados que devam desempenhar missões relacionadas com o planeamento civil de emergência, a fim de que, em situação de acidente grave, catástrofe, crise ou guerra, se garanta a continuidade da ação governativa, a proteção das populações e a salvaguarda do património nacional. 2. Atribuições no âmbito da Proteção e Socorro: Garantir a continuidade orgânica e territorial do sistema de comando de operações de socorro; Acompanhar todas as operações de proteção e socorro, nos âmbitos local e regional autónomo, prevendo a necessidade de intervenção de meios complementares; 14

Planear e garantir a utilização, nos termos da lei, dos meios públicos e privados disponíveis para fazer face a situações de acidente grave e catástrofe; Garantir a disponibilidade dos meios aéreos necessários ao desempenho das atribuições cometidas ao Ministério da Administração Interna; Assegurar a coordenação horizontal de todos os agentes de proteção civil e as demais estruturas e serviços públicos com intervenção ou responsabilidades de proteção e socorro. 3. Atribuições no âmbito dos Bombeiros: Orientar, coordenar e fiscalizar a atividade dos corpos de bombeiros; Promover e incentivar a participação das populações no voluntariado e todas as formas de auxílio na missão das associações humanitárias de bombeiros e dos corpos de bombeiros; Assegurar a realização de formação dos bombeiros portugueses e promover o aperfeiçoamento operacional do pessoal dos corpos de bombeiros; Assegurar a prevenção sanitária, a higiene e a segurança do pessoal dos corpos de bombeiros bem como a investigação de acidentes em ações de socorro. 4. Atribuições no âmbito dos Recursos de Proteção Civil: Contribuir para a requalificação, reequipamento e reabilitação dos equipamentos e infraestruturas dos corpos de bombeiros; Apoiar as atividades das Associações Humanitárias de Bombeiros, da Escola Nacional de Bombeiros e de outras entidades que desenvolvem a sua atividade no âmbito da proteção e socorro, nomeadamente através de transferências, no limite de dotações inscritas no seu orçamento; Garantir a administração e a manutenção da infraestrutura das redes de telecomunicações de emergência em exploração pela ANPC e pelos corpos de bombeiros, sem prejuízo das atribuições da Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos (DGIE) do Ministério da Administração Interna; 15

Assegurar os meios necessários às operações de proteção e socorro; Garantir a operacionalidade das forças especiais de bombeiros. 5. Atribuições no âmbito da Auditoria e Fiscalização: Auditar os restantes serviços da ANPC; Fiscalizar os corpos de bombeiros; Realizar inquéritos e averiguações no âmbito dos acidentes e incidentes de proteção e socorro, sem prejuízo das competências do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves; Instruir os processos de inquérito, disciplinares e de sindicância, determinados pelo presidente da ANPC; Auditar o sistema de controlo interno; Fiscalizar a utilização dos apoios financeiros concedidos pela ANPC. 6. Atribuições no âmbito dos Meios Aéreos: Gerir de forma integrada o dispositivo permanente dos meios aéreos, por forma a garantir a disponibilidade dos meios aéreos necessários às entidades competentes para a prossecução das atribuições cometidas ao Ministério da Administração Interna; Assegurar a gestão da aeronavegabilidade e da qualidade; Assegurar o controlo e o acompanhamento da execução dos contratos de locação de meios aéreos, em coordenação com a DNRPC. 16

A Organização Os Decretos-Lei nº 72 e 73/2013, de 31 de maio, vieram dotar a ANPC com um novo modelo de organização que assegura o exercício eficiente e oportuno das atribuições que lhe cumprem, no âmbito da previsão e gestão de riscos, da atividade de proteção e socorro, das atividades dos bombeiros e em matéria do planeamento de emergência, com vista ao cumprimento da sua missão. 17

Os Meios e Recursos Previsão de efetivos para 2014 Dirigentes Técnicos Assistentes Técnico Assistentes Bombeiros Total superiores técnicos Informática Operacionais Sede 32 58 43 1 10-144 CDOS (18) 41 29 27 - - - 97 FEB - - - - - 254 254 OPTEL+ Técnicos contratados - - - - - - - - - - - - 248 75 Total 73 87 70 1 10 254 818 Este efetivo distribui-se por todo o território nacional, onde a ANPC tem as seguintes infraestruturas: Sede: 1 edifício Comandos Distritais: 18 edifícios Edifícios de apoio: 47 a 50 instalações URL - Unidades de Reserva Logística: 1 FEB - Bases da Força Especial de Bombeiros: 7 CMA - Centros de Meios Aéreos (sazonais): 36 a 40 BHSP - Bases de Helicópteros em Serviço Permanente: 2 18

O Orçamento Orçamento Orçamento Inicial Aprovado Fonte de Financiamento 311 Fonte de Financiamento 352 Fonte de Financiamento 362 Fonte de Financiamento 433 Fonte de Financiamento 510 Fonte de Financiamento 540 A. Funcionamento B. Investimento 125.820.612 76.363.660 69.121 382.131 48.000.000 1.005.700 2.778.243 407.847 2.370.396 Total 128.598.855 76.363.660 407.847 69.121 382.131 48.000.000 1.005.700 A. Funcionamento B. Investimento OE Inicial OE Inicial Transferências do OE 76.363.660 Transferências do OE 407.847 RP afetas a projetos cofinanciados - F. Coesão Fundo de Coesão - PO Valorização Território Auto Financiamento (Receitas Proprias) 69.121 382.131 48.000.000 Transferências entre Organismos 1.005.700 RP afetas a projetos cofinanciados - F. Coesão 2.370.396 Sub-Total 125.820.612 Sub-Total 2.778.243 Total Geral 128.598.855 19

A ESTRATÉGIA DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL Visão Consolidar a ANPC como serviço de excelência, destacando-se pela competência da sua intervenção preventiva e reativa na proteção e socorro dos cidadãos e na defesa do património e ambiente. Valores Os valores que suportam a missão da ANPC, entendidos como princípios intemporais que guiam a nossa atividade, são: Atividade centrada no cidadão Disponibilidade permanente Cultura de exigência, rigor e responsabilidade Trabalho multidisciplinar Melhoria contínua 20

Desafios Desafios Descrição do Desafio Principais Linhas de Ação Aumentar os níveis de proteção dos cidadãos e do património Contribuir para a defesa do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentado Articular as estratégias do setor e enquadrá-las com as políticas governamentais Otimizar o planeamento de emergência, através da sua articulação e integração aos diferentes níveis Articular e integrar as operações de proteção e socorro Melhorar a eficiência organizacional, através do recurso a novas tecnologias da informação e do conhecimento Reforço dos normativos aplicáveis Cidadãos cada vez mais exigentes Enorme sensibilidade da opinião pública face à forma como se lida com a proteção das pessoas e bens Melhoria ao nível da Formação Impactos ambientais elevados Implementação de novos meios e técnicas de prevenção e combate aos incêndios florestais, bem como a outro tipo de desastre ambientais Necessidade de definir as políticas de proteção civil e respetivos planos de implementação Articulação da ANPC face às estratégias definidas pela Tutela Reforço dos normativos aplicáveis Reforço da implementação de planos e programas de proteção civil Reforço da cooperação, no âmbito do planeamento do auxílio externo Implementação do SIOPS até ao nível municipal Criação de Força de Intervenção Rápida, para ocorrer a situações internas e externas de catástrofes típicas Novas tecnologias, como ferramentas de informação e conhecimento Utilização das novas tecnologias para aumentar a eficiência / eficácia da ANPC Aproximação ao cidadão/utilizador Fomento da ligação com os agentes de proteção civil Incremento dum plano sustentado de ações para sensibilização das populações e empresas Reforço do projeto Clube de Proteção Civil Promover a imagem e marca ANPC Acompanhamento das políticas ambientais Articulação com os Ministérios que tutelam as florestas, ambiente, ordenamento do território, educação e obras públicas Acompanhamento dos planos de desenvolvimento Concretização das s definidas pela Tutela Apoio junto da Tutela com estudos de suporte ao desenvolvimento de novos projetos Incremento dos normativos, à escala nacional, regional e local Reforço das inspeções / fiscalizações Articulação das entidades públicas e privadas Aprofundamento da participação Portuguesa nas sedes e projetos internacionais de proteção civil Operacionalizar os projetos Apoio técnico aos corpos de bombeiros e serviços municipais de proteção civil na introdução de novas tecnologias Implementar portal eletrónico de relacionamento com o setor 21

Identificação e análise aos Stakeholders Os atores individuais e organizacionais, pelo impacto que podem exercer na prossecução da missão da ANPC, devem ser tidos em conta aquando da delineação de um plano estratégico, em particular na definição dos objetivos operacionais. É assim fundamental identificar os principais stakeholders e o seu grau de influência ao nível do relacionamento e expetativas relacionais para com a ANPC. Pouco Baixo Instituições Europeias Nível de Interesse Alto Empresas de meios aéreos Autoridades de Proteção Civil dos Estados Membros da UE Estados Membros da União Europeia Universidades Serviços Regionais de Proteção Civil Prestadores de serviços Organizações da Sociedade Civil Poder de influência Muito Outros Ministérios Órgãos de Comunicação Social Agentes de Proteção Civil Liga dos Bombeiros Portugueses Órgãos do Ministério da Administração Interna Órgãos do Ministério das Finanças Órgãos do Ministério da Agricultura e do Mar Órgãos do Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e Energia Escola Nacional de Bombeiros Associação Nacional de Bombeiros Profissionais Serviços Municipais de Proteção Civil Associação Nacional de Municípios Portugueses Associação Nacional de Freguesias Conselho Nacional de Bombeiros Tribunal de Contas Conselho da União Europeia Comissão Europeia Centros de Investigação Colaboradores da ANPC 22

Análise SWOT A análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico e de planeamento estratégico que permite fazer uma avaliação de organizações, equipas ou indivíduos, assim como das respetivas envolventes, no que diz respeito aos seus Pontos Fortes/Pontos Fracos (ambiente interno) e Oportunidades/Ameaças (ambiente externo). Ao nível do ambiente interno, controlado pela organização, será feita uma aposta clara nos pontos fortes e um controlo ativo sobre os pontos fracos, enquanto no ambiente externo, fora do controlo da organização, o esforço irá no sentido de aproveitar as oportunidades e monitorizar as ameaças (e quando possível, controlá-las). Assim, apresenta-se a seguinte matriz SWOT: INTERNO Pontos fortes EXTERNO Oportunidades POSITIVO S1.Transversalidade da missão S2. Cobertura Territorial S3. Proximidade da intervenção e prontidão da resposta S4. Experiência, competência e Saber-fazer O1. Incremento da qualificação de RH O2. Formação de quadros a nível da UE O3.Aumento do reforço da cooperação com a CPLP O4. Proposta de Lei das GOP 2014 O5. Programação nacional dos fundos comunitários 2014-2020 O6. Campanhas de prevenção/sensibilização O7. Articulação com os parceiros Pontos Fracos Ameaças NEGATIVO W1.Sazonalidade e imprevisibilidade do orçamento W2. Restrição da admissão de pessoal técnico qualificado W3. Conceito de disponibilidade permanente diferenciado das FSS T1. Alterações climáticas T2. Aumento de atos terroristas T3. Conjuntura financeira atual 23

Objetivos Estratégicos Os objetivos estratégicos da Autoridade Nacional de Proteção Civil ainda sujeitos a aprovação por parte de SE o Secretário de Estado da Administração Interna para o triénio 2014-2016 são: OE 1 Melhorar a capacidade do Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS), valorizando a formação e treino dos recursos humanos e otimizando os meios operacionais; OE 2 Aperfeiçoar as capacidades de avaliação de risco, alerta e aviso, com vista a reforçar os níveis de prontidão e mobilização do DIOPS e a sensibilização e autoproteção dos cidadãos; OE 3 Reforçar os mecanismos de articulação e coordenação institucional para fazer face a situações de acidente grave, catástrofe, crise ou guerra; OE 4 Afirmar as competências de auditoria, inspeção e fiscalização de âmbito interno e externo. 24

Objetivos Operacionais QUAR A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012 de 31 de dezembro, estabelece o Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública e prevê a avaliação dos serviços da administração direta e indireta do Estado. A avaliação dos organismos assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) no qual são evidenciados os objetivos estratégicos e operacionais, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação e os meios disponíveis dos resultados obtidos na prossecução dos objetivos. Assentes nos objetivos estratégicos, os objetivos operacionais são estabelecidos de acordo com os parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade e com a identificação de indicadores de desempenho que obedecem aos princípios da (a) pertinência face aos objetivos que pretendem medir; (b) credibilidade; (c) facilidade de recolha; (d) clareza; e (e) comparabilidade. Considerados os Objetivos Estratégicos atrás apresentados, são propostos, para 2014, os seguintes Objetivos Operacionais: Eficácia: OB 1 OB 2 Incrementar a interoperabilidade entre as organizações intervenientes no SIOPS e no âmbito do Planeamento Civil de Emergência. Melhorar o conhecimento sobre as vulnerabilidades perante situações de risco Eficiência: OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 Qualidade: OB7 Melhorar o Ataque Ampliado (ATA) aos incêndios florestais nas fases Bravo e Charlie do DECIF. Promover a implementação do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios (RJSCIE) Aumentar a capacidade de regulação e de monitorização da atividade dos Bombeiros Portugueses. Reduzir os custos com as comunicações da ANPC Melhorar a informação técnica/operacional disponibilizada pela ANPC aos serviços e agentes de proteção civil, bem como ao público em geral. 25

QUAR 2014 Objetivos operacionais Meta Ano 2013 Meta Ano 2014 EFICÁCIA (50%) Indicadores OB 1 - Ponderação de 80% 1 Nº de Planos Especiais de Emergência submetidos à aprovação da CNPC (peso 10%) 2 3 2 % de Distritos com Planos Distritais de Emergência de 2ª geração submetidos à aprovação da CNPC (peso 20%) 0 80% Incrementar a interoperabilidade entre as organizações intervenientes no SIOPS e no âmbito do Planeamento Civil de Emergência 3 Nº de acções de treino operacional no âmbito do DECIF, a estabelecer pelo Comando Nacional de Operações de Socorro (peso 20%) n/a 120 4 Nº de exercícios de teste dos Planos Distritais de Emergência (peso 15%) n/a 9 5 Nº de inspeções ao DECIF, à Instrução e ao funcionamento das EIP dos Corpos de Bombeiros (peso 25%) 210 370 6 Nº de meses para apresentação de proposta legislativa de evolução para a área do Planeamento Civil de Emergência (peso 10%) n/a 6 OB 2 Ponderação de 20% 7 Nº de meses para a realização do Estudo do risco de Tsunami para a região do Litoral Alentejano (após a aprovação de candidatura QREN) (peso 60%) n/a 10 meses Melhorar o conhecimento sobre as vulnerabilidades perante situações de risco 8 Nº de novos sectores com infraestruturas críticas nacionais identificadas (peso 40%) 2 1 26

EFICIÊNCIA (30%) Indicadores OB 3 - Ponderação de 30 Melhorar o Ataque Ampliado (ATA) aos incêndios florestais nas fases Bravo e Charlie do DECIF 9 % de ocorrências na fase de ataque ampliado dominadas num periodo inferior a 24 horas. (peso 100%) n/a 95% OB 4 Ponderação de 20% Promover a implementação do Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios (RJSCIE) 10 Apresentação de 1 proposta legislativa de evolução do RJ-SCIE e do regulamento Técnico de SCIE ate setembro 2013 (peso 60%) n/a 1 11 % de redução do tempo de resposta (dias) a pedidos de parecer relativamente ao ano anterior (peso 40%) n/a 10% OB 5 Ponderação de 30 % Aumentar a capacidade de regulação e de monitorização da atividade dos Bombeiros Portugueses 12 13 % de Corpos de Bombeiros monitorizados no âmbito do RNBP (peso 50%) % de monitorizações realizadas pela ANPC aos Planos de Instrução dos Corpos de Bombeiros ( Peso 50%) 20% 25% 15% 25% OB 6 Ponderação de 20% Reduzir os custos com as comunicações da ANPC 14 % de redução do valor anual das comunicações (peso 100%) n/a 5% Qualidade (20%) Indicadores OB 7 Ponderação de 100% 15 Aumentar em 10% a desmaterialização dos processo relacionados com a implementação do Sistema de Gestão da Assiduidade (peso 30%) n/a 10% Melhorar a qualidade do serviço prestado internamente, aos colaboradores da ANPC e externamente, aos cidadãos 16 Nº de suportes técnicos/sensibilização elaborados e divulgados no site da ANPC (peso 40%) 6 6 17 Grau de satisfação dos Stakeholders da ANPC (através da aplicação de um questionário de satisfação) numa escala de 1 a 5 (peso 30%) n/a "3" 27

Meios disponíveis Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Desvio Dirigentes - Direção superior Dirigentes - Direção intermédia e Chefes de equipa Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Encarregado geral operacional Encarregado operacional Assistente Operacional TOTAL 20 16 12 9 8 0 0 5 70 120 1264 1308 36 864 0 0 2540 6132 Orçamento ( ) Estimado Realizado Desvio Global 128.598.855,00 (inclui Orçamento Funcionamento, Investimento e Fundos comunitários) Listagem das Fontes de Verificação: Obj 1 - Ind 1 e 2: ata CNPC; Ind 3 e 4: relatórios CNOS/CDOS GESCOR, Ind 5: relatório DNAF GESCOR, Ind 6: GESCOR; Obj 2 - GESCOR Obj 3 - SADO Obj 4, 5- GESCOR e RNBP; Obj 6 - Relatórios facturação; Obj 7 - GESCOR e histórico site ANPC; 28

Mapa Estratégico O mapa estratégico é uma visualização gráfica que pretende operacionalizar a estratégia para 2014, através de uma representação dinâmica dos objetivos operacionais nas vertentes eficácia, eficiência e qualidade, devidamente enquadrados nos objetivos estratégicos, tendo como referenciais a missão e visão da ANPC. Na página seguinte encontra-se o mapa estratégico da ANPC para o ano de 2014. 29

Mapa Estratégico 30

Principais projetos e atividades para 2014 Presidência: Implementar o Sistema Integrado de Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança no Trabalho; Assegurar o envolvimento da ANPC/MAI no Quadro Estratégico Comum 2014-2020 através da apresentação de propostas que otimizem a capacidade de resposta do sistema de proteção civil; Dar início à preparação de uma candidatura cofinanciada com vista à realização de um exercício internacional de proteção civil integrado no Mecanismo de Proteção Civil da União; Promover um exercício nacional de cidadania sobre sismos área sensibilização e informação ao público; Reformular o site da ANPC. Direção Nacional de Recursos de Proteção Civil: Implementar o Sistema de Controlo Biométrico de Assiduidade; Melhorar a gestão da frota automóvel da ANPC recorrendo ao aluguer de veículos; Desenvolver as ações necessárias à gestão dos meios aéreos próprios do Estado pela ANPC, de modo a assegurar o combate eficaz aos incêndios florestais e o apoio às forças e serviços de proteção civil; Promover o desenvolvimento e a implantação de soluções informáticas de apoio à decisão operacional, de georreferenciação dos veículos da ANPC e dos Corpos de Bombeiros, bem como de vigilância e monitorização de incêndios florestais; Reforçar as infraestruturas e redes de comunicações de apoio às ações de proteção e socorro, designadamente a construção de Instalações para os CDOS de Viseu e CNOS alternativo e Unidade de Reserva Logística de Almeirim. Dar início à concretização do projeto de ampliação do edifício sede da ANPC; Garantir a operacionalidade do sistema CICLOPE Sistema Integrado de Videovigilância Florestal; 31

Direção Nacional de Bombeiros: Regular a atividade dos Bombeiros através da apresentação de propostas de revisão/atualização legislativa; Promover a qualificação técnica dos Bombeiros através da realização de formação pessoal e profissional bem como promover o aperfeiçoamento técnico operacional do pessoal do Corpos de Bombeiros; Promover a criação de um modelo de implementação de um sistema de Reintegração Funcional de Bombeiros Acidentados; Criar um modelo de implementação de Equipas de Observação das Condições de Segurança Operacional dos Bombeiros; Apresentar uma proposta de revisão do Plano de Apoio às Infraestruturas (PAI) e do Plano de Apoio aos Equipamentos (PAE). Direção Nacional de Planeamento de Emergência: Implementar um sistema nacional de alerta e aviso, suportado em legislação enquadradora, integrando as diversas instituições técnico-científicas com competências na monitorização de riscos; Promover a avaliação e evolução do regime jurídico em matéria de segurança contra incêndios em edifícios, bem como a revisão da regulamentação técnica; Dinamizar a plena implementação do regime jurídico relativo à proteção de infraestruturas críticas nacionais, na sua componente safety, em especial no que respeita à apreciação de Planos de Segurança dos Operadores e à elaboração de Planos de Segurança e Proteção Exterior; Promover e coordenar a realização de estudos técnicos relativos à caraterização de riscos que possam afetar o território nacional, através da adoção de metodologias que garantam uma avaliação de riscos, com benefícios de eficiência, eficácia e qualidade para o sistema nacional de proteção civil, nos seus diversos patamares administrativos. 32

Direção Nacional de Auditoria e Fiscalização: Aumentar a operacionalidade do DECIF, através de visitas de fiscalização às EI s integrantes do dispositivo, verificando também a conformidade ou identificando disfunções nas aplicações dos subsídios de funcionamento; Incrementar a operacionalidade dos Corpos de Bombeiros, verificando a conformidade da sua organização com as leis e regulamentos, identificando disfunções e elaborando propostas de solução para os problemas encontrados; Verificar a conformidade, identificando disfunções e propondo correções nas aplicações dos subsídios atribuídos às diferentes entidades que os recebem da ANPC; Fiscalizar o cumprimento de protocolos de funcionamento das EIP, identificando irregularidades e propondo correções; Incrementar a segurança contra incêndios em edifícios através de visitas de inspeção às condições de SCIE, propondo alterações e lavrando autos de notícia para contraordenação ; Melhorar os procedimentos e funcionamento interno da ANPC através de auditorias ao funcionamento dos diferentes serviços que a integram. Comando Nacional de Operações de Socorro: Sistema de Apoio à Decisão Operacional (SADO) - Manutenção Evolutiva; Implementação e substituição do sistema de georeferenciação de meios aéreos e terrestes Implementação de um sistema de "video downlink" entre a ANPC e o sistema de armas C-295M da Força Aérea; Melhoria da eficiência operacional do emprego dos meios aéreos; Acompanhamento das responsabilidades contratuais da ANPC no âmbito dos contratos e protocolos de cooperação; Desenvolver um conjunto de recursos que permitam uma adequada resposta operacional no que concerne à vertente logística das operações de proteção e socorro inerentes aos agentes de proteção civil. 33

Fichas dos Programas, Projetos e Atividades das UO 34

PRESIDÊNCIA

Inspeção de Proteção Civil

Código Código PRESIDÊNCIA - INSPEÇÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Quadro Resumo UO: Inspeção de Proteção Civil Programa Projecto/Actividade 1 1 designação Aumentar a operacionalidade do DECIF e fiscalizar a correcta aplicação dos subsídios atribuídos ao seu funcionamento 1.1 1 Designação Planeamento das acções de inspecção às EIP, ECIN, ELAC, PAL, CMA e CDOS mês início mês fim 0,00 Jun Jun 1.2 1 Inspecção às EIP, ECIN, ELAC, PAL CMA e CDOS 4.769,00 Jun Out 1.3 1 Elaboração de relatório final 0,00 Out Nov Encargos previstos 4.769,00 calendarização 2.1 1 Planeamento das acções inspectivas a efectuar à instrução ministrada nos Corpos de Bombeiros 0,00 Jan Fev 2 1 Incrementar a operacionalidade dos Corpos de Bombeiros 2.2 1 Inspecções à instrução ministrada em 54 Corpos de Bombeiros 5.421,60 Fev Mai 2.3 1 Elaboração de relatório 0,00 Nov Nov 5.421,60 3 2 Inspecionar o cumprimento de protocolos de funcionamento das EIP 3.1 1 3.2 1 Planeamento das acções de inspecção ao cumprimento de protocolos de funcionamento das EIP Inspecção operacional e Auditoria administrativa e financeira por amostragem, às EIP's inspeccionadas no terreno 0,00 Jan Fev 4.417,60 Mar Out 3.3 1 Elaboração de relatório 0,00 Nov Dez 4.417,60 4.1 1 Planeamento e preparação das inspecções de SCIE 0,00 Jan Fev 4 2 Incrementar a segurança contra incêndios em estabelecimentos 4.2 1 Inspecções de SCIE a edifícios 0,00 Fev Dez 4.3 1 Elaboração de relatório sobre resultados das inspecções de SCIE 0,00 Dez Dez 4.4 0 Aumentar as contraordenações processadas 0,00 Jan Dez 0,00 5 2 Inspecção às Despesas Extraordinárias com Incêndios Florestais 5.1 1 5.2 1 5.3 1 Planeamento da acção inspectiva às despesas estraordinárias com Incêndios florestais de 2013 Inspecção por amostragem às contas enviadas pelos CDOS referentes às despesas extraordinárias com incêndios florestais em 2013, verificação de desconformidades e Elaboração de relatório com propostas de regularização sobre a inspecção por amostragem às contas enviadas pelos CDOS referentes às despesas extraordinárias com incêndios 0,00 Jan Fev 0,00 Fev Out 0,00 Nov Nov 0,00

Código Código PRESIDÊNCIA - INSPEÇÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Quadro Resumo UO: Inspeção de Proteção Civil Programa Projecto/Actividade 1 1 6 1 designação Aumentar a operacionalidade do DECIF e fiscalizar a correcta aplicação dos subsídios atribuídos ao seu funcionamento Melhorar os procedimentos e funcionamento interno da ANPC 6.1 1 Designação Elaborar o planeamento da inspecção ao funcionamento e organização de 9 CDOS Encargos previstos calendarização mês início mês fim 0,00 Jan Fev 6.2 1 Inspecção ao funcionamento e organização de 9 CDOS 2.710,60 Fev Nov 6.3 1 Elaboração de relatório final 0,00 Dez Dez 6.4 0 Planear o sistema de controlo interno da ANPC 0,00 Jan Fev 6.5 1 Implementação do sistema de controlo interno da ANPC 0,00 Abr Out 6.6 0 Avaliação do sistema de controlo interno da ANPC 0,00 Nov Dez 6.7 1 Revisão e implementação do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção TOTAL 0,00 Jan Dez 2.710,60 17.318,80

Núcleo de Apoio Técnico e Relações Internacionais

Código Código PRESIDÊNCIA - NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS Quadro Resumo UO: NATRI Programa Projecto/Actividade designação Designação Encargos previstos calendarização mês início mês fim 1.1 1 Instâncias da UE: PROCIV + Comité de Proteção Civil 16.425,00 Jan Dez 1 1 Representações Internacionais 1.2 1 1.3 2 Reunião de Directores Gerais de Proteção Civil da União Europeia Reuniões de âmbito Europeu - Conselho da Europa - Acordo Parcial de Riscos Maiores 6.780,00 Jan Dez 1.545,00 Jan Dez 1.4 2 Representação em Reuniões/Grupos de Trabalho Técnicos 2.400,00 Jan Dez 27.150,00 2.1 1 Cooperação bilateral Portugal-Espanha: Comissão Mista Luso Espanhola 1.160,00 Mar Dez 2 1 Cooperação Bilateral 2.2 1 2.3 1 Cooperação bilateral Portugal-Espanha: Acordo Administrativo sobre Formação Cooperação bilateral Portugal-Espanha - Revisão do Protocolo Adicional 200,00 Abr Dez 0,00 Abr Dez 2.4 1 Cooperação bilateral - Outros países (âmbito internacional) 4.150,00 Abr Dez 5.510,00 3.1 1 Cooperação Multilateral no âmbito da CPLP 9.040,00 Set Out 3 1 Cooperação Multilateral 3.2 1 3.3 1 Cooperação Multilateral no quadro do Projecto Técnicopolicial do MAI/Camões, IP Cooperação Multilateral no quadro do Projecto de Apoio Institucional ao MINT - Moçambique 0,00 Mai Dez 0,00 Jan Jun 3.4 1 Cooperação Multilateral - outros fóruns 5.650,00 Jan Dez 14.690,00 4.1 2 Prog. de Formação do Mecanismo Comunitário da UE 10.990,00 Jan Dez 4 3 Formação Internacional 4.2 2 Prog. de Troca de Peritos da União Europeia 400,00 Jan Dez 4.3 3 Workshops/Seminários temáticos 3.265,00 Jan Dez 14.655,00

Código Código PRESIDÊNCIA - NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS Quadro Resumo UO: NATRI Programa Projecto/Actividade designação Designação Encargos previstos calendarização mês início mês fim 5.1 1 Elaboração dos indicadores de Gestão da ANPC (Plano e Relatório de Actividades, QUAR) 0,00 Jan Dez 1 1 Representações Internacionais 5 1 Apoio Técnico 5.2 1 Sistema Integrado de Qualidade, Segurança e Higiene no Trabalho 1.000,00 Jan Dez 5.3 1 Comissão Nacional de Proteção Civil 0,00 Jan Dez 5.4 1 QREN 0,00 Jan Dez 5.5 1 Assessoria Técnica 1.870,00 Jan Dez 2.870,00 TOTAL 64.875,00

Núcleo de Sensibilização Comunicação e Protocolo

Código Código PRESIDÊNCIA - NÚCLEO DE SENSIBILIZAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PROTOCOLO Quadro Resumo UO: NSCP Programa Projecto/Actividade designação Designação Encargos previstos calendarização mês início mês fim 1.1 1 CURSO GERAL DE PROTEÇÃO CIVIL PARA PROFESSORES 500,00 Jun Nov 1.2 2 REFERÊNCIAL PARA O RISCO 0,00 Jan Mai 1 1 Educação e Promoção do Conhecimento 1.3 1 Exercício Público a Terra Treme 0,00 Mar Out 1.4 1 Consolidação de materiais diversos de forma concertada e articulada: folhetos, cartazes, rollups, filmes, suportes digitais (atualização do Livro Digital), etc, tendo como 0,00 Jan Dez 1.5 3 Dia da Defesa Nacional 100,00 Jan Dez 600,00 2.1 1 PORTAL PROCIV 0,00 Jan Nov 2.2 1 Boletim PROCIV - 12 edições 0,00 Jan Dez 2 2 Comunicação - Assegurar as ações de comunicação interna e externa 2.3 1 Gestão diária da Comunicação social 0,00 Jan Dez 2.4 2 Media Training 0,00 Jan Mai 2.5 3 Promoção de acções de sensibilização para jornalistas 0,00 Fev Mai 2.6 3 Promoção da dimensão "Informação Pública" no contexto dos exercícios operacionais. 0,00 Jan Dez 0,00 3.1 2 Gestão do Atendimento 0,00 Jan Dez 3 3 Relações Públicas e Protocolo 3.2 3 Organização do registo fotográfico da ANPC 0,00 Jan Abr 3.3 1 Organização de eventos 0,00 Jan Dez 0,00 4.1 2 Criação de uma área no SITE para o voluntariado de PC 0,00 Fev Abr 4 2 Cidadania e Voluntariado 4.2 1 Apoio a atividades propostas por organizações de voluntariado 0,00 Jan Dez 0,00 TOTAL 600,00

Gabinete Jurídico

Código Código PRESIDÊNCIA - GABINETE JURÍDICO Quadro Resumo UO: Gabinete Jurídico - GJ Programa Projecto/Actividade 1 1 designação Apoio e assessoria ao Presidente e Direcção da ANPC no âmbito dos assuntos Jurídicos 1.1 1 1.2 1 Acompanhamento da Execução Contratual dos contratos de locação e disponibilização de meios aéreos Analise de Pronúncias Escritas, Reclamações e Recursos Hierárquicos mês início mês fim 0,00 Jan Dez 0,00 Jan Dez 1.3 2 Elaboração e/ou análise de protocolos e contratos 0,00 Jan Dez 1.4 2 Designação Tramitação de processos referentes a prejuízos de meios aéreos Encargos previstos calendarização 0,00 Jan Dez 2.1 1 Assegurar a representação da ANPC/MAI nos processos em contencioso judicial 0,00 0,00 Jan Dez 2 1 Acompanhament o de toda a atividade contenciosa 2.2 1 Acompanhamento de processos judiciais entregues a mandatário externo 0,00 Jan Dez 2.3 2 Dedução de defesa em processos de contra-ordenação 0,00 Jan Dez 2.4 1 Acompanhamento de execuções fiscais 0,00 Jan Dez 0,00 3.1 1 Elaboração de Regulamentação Jurídica 0,00 Jan Dez 3.2 1 Elaboração de Despachos 0,00 Jan Dez 3 1 Elaboração de regulamentação Jurídica 3.3 1 Elaboração de Regulamentos 0,00 Jan Dez 3.4 3 Compilação de legislação para o sector 0,00 Jan Dez 3.5 2 Análise de Projetos de diplomas legais 0,00 Jan Dez 3.6 1 Promover/colaborar na revisão do Regime Jurídico da SCIE 0,00 Jan Dez 0,00 TOTAL 0,00

DIREÇÃO NACIONAL DE RECURSOS DE PROTEÇÃO CIVIL

Núcleo de Gestão Patrimonial

Código Código DIREÇÃO NACIONAL DE RECURSOS DE PROTEÇÃO CIVIL - UNIDADE DE RECURSOS TECNOLÓGICOS/NÚCLEO DE GESTÃO PATRIMONIAL Quadro Resumo UO: NÚCLEO DE GESTÃO PATRIMONIAL Programa Projecto/Actividade designação Designação Encargos previstos calendarização mês início mês fim 1.1 1 Capacidade de Intervenção Operacional 88.980,00 Jan Dez 1 1 PROJETOS COMUNITÁRIOS 1.2 1 1.3 1 Constituição de reserva nacional de emergência e equipamento operacional de proteção civil Construção de instalações para os CDOS de Viseu e CNOS alternativo e Unidade de Reserva Logística de Almeirim (QREN) 98.461,05 Jan Dez 230.625,00 Jan Dez 418.066,05 2.1 1 FARDAMENTO FEB 69.949,49 Jan Jun 2.2 1 FARDAMENTO CNOS/CDOS 48.473,44 Jan Jun 2 1 FARDAMENTO 2.3 1 VESTUÁRIO OPTEL 40.353,53 Jan Jun 2.4 2 VESTUÁRIO MOTORISTAS 3.925,42 Jan Mai 2.5 2 VESTUÁRIO COLABORADORES 21.565,06 Jan Ago 184.266,94 3.1 1 REEQUIPAMENTO FEB 172.790,40 Jan Jun 3.2 2 REEQUIPAMENTO CDOS 60.604,39 Jan Jun 3 2 REEQUIPAMENTO 3.3 2 REEQUIPAMENTO CMA'S 29.318,82 Jan Jul 3.4 2 REEQUIPAMENTO BASES PERMANENTES DA FEB 18.660,18 Jan Ago 3.5 2 REEQUIPAMENTO BHSP 1.796,78 Jan Ago 283.170,57 4 2 GESTÃO E REQUALIFICAÇÃO DA FROTA AUTOMÓVEL 4.1 2 VEÍCULOS FEB 21.279,00 Jan Dez 4.2 1 VEÍCULOS CDOS E PRESIDÊNCIA 120.042,06 Jan Jun 141.321,06 5.1 2 OBRAS DE CONSERVAÇÃO 91.729,71 Jan Dez 5 2 INFRAESTRUTURAS 5.2 2 REINSTALAÇÃO DOS CDOS DE LISBOA E LEIRIA 61.500,00 Jan Dez 153.229,71 TOTAL 1.180.054,33