Pastoral da Diretoria da Assembléia Geral da IPI do Brasil

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Transcrição:

EDIÇÃO ESPECIAL Nº01 31 de Maio de 2011 Pastoral da Diretoria da Assembléia Geral da IPI do Brasil Caros irmãos e irmãs da IPI do Brasil Tradicionalmente durante o mês de maio, celebramos eventos relativos à vida em família. Sempre usamos essas datas para lembrar a importância da família, os princípios que devem reger a vida em família, o agradecimento a Deus pelas nossas mães, etc. Todavia, este mês foi marcado por uma série de acontecimentos que trazem profundas preocupações com relação à família cristã. No dia 5, o Supremo Tribunal Federal decidiu reconhecer a união estável de casais do mesmo sexo, abrindo espaço para a futura instituição do casamento de casais do mesmo sexo, bem como atropelando a competência do poder legislativo e colocando em questionamento o próprio conceito de família expressos na nossa Constituição: Art.226 A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (grifos nossos) No dia 18, ocorreram manifestações em várias cidades contra o abuso sexual de crianças. Segundo pesquisa efetuada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, cerca de 40% das crianças que sofrem abuso foram vítimas dos próprios pais; 30%, dos padrastos; 15%, de tios; e apenas 3%, de desconhecidos. Isso indica que algo extremamente preocupante está ocorrendo com a família brasileira. Quantas famílias evangélicas fazem parte dessa

triste estatística não o sabemos. Todavia, cremos que este problema não é exclusivo a famílias não evangélicas. Neste mês, ainda, os presbitérios da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA), após mais de 35 anos debatendo o assunto, aprovaram a remoção do Livro de Ordem de uma exigência para ordenação, que estabelecia a obrigatoriedade de vida em fidelidade dentro da aliança de casamento entre um homem e uma mulher ou castidade para os solteiros. Recentemente, também o Senado retomou os debates sobre o PLC 122 que, se aprovado, criminaliza as opiniões consideradas homofóbicas e penaliza qualquer manifestação que condene a prática homossexual, incluindo sermões, pronunciamentos, palestras e artigos escritos. Acrescente-se ainda que o MEC planejava distribuir, nas escolas públicas, material com vistas a combater o preconceito contra homossexuais, mas que, na verdade, fazia apologia desse comportamento. Vários manifestos têm circulado pela internet, tanto expressando opiniões pessoais, como institucionais. Muitas pessoas têm nos escrito perguntando se nossa igreja vai se posicionar sobre esses assuntos, quando, de que forma, etc. Diante disso, queremos ressaltar os seguintes pontos: 1. A última reunião ordinária da Assembléia Geral autorizou a publicação de uma pastoral sobre a sexualidade, a qual estará disponível a todos os irmãos brevemente. 2. Com relação à PCUSA em sua decisão de remover obstáculos legais para a ordenação, temos a ponderar os seguintes tópicos: a) Nossa igreja tem uma profunda dívida de gratidão para com a PCUSA. A atividade missionária desta igreja foi uma das mais belas páginas escritas em toda a história do moderno movimento missionário. Pouquíssimos países no mundo não receberam missionários dessa igreja. Plantaram hospitais, escolas, universidades, orfanatos, obras sociais e igrejas. Enviaram

missionários/as, educadores/as, médicos/as, enfermeiros/as, assistentes sociais e outros tantos profissionais para o mundo inteiro. Cometeram, é verdade, equívocos no trato com as culturas locais. Todavia, estes equívocos jamais vão obscurecer a importância desse trabalho que abençoou milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro. Somos filhos desse movimento. O primeiro missionário presbiteriano que aqui chegou foi enviado pela PCUSA, em 1859. Embora após a nacionalização do presbiterianismo não tenhamos tido apoio ou relacionamento com esta igreja, contudo, a partir de 1983, estabelecida a parceria, recebemos vários missionários que já trabalhavam no Brasil e haviam ficado sem uma igreja que os abrigasse, em virtude do fim do relacionamento com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Fomos profundamente abençoados pela participação desses notáveis homens e mulheres de Deus, que deram suas contribuições ao evangelismo em nosso país e gastaram o melhor de suas vidas servindo à igreja brasileira. Muitos deles ainda permanecem entre nós, mesmo após sua aposentadoria. Outros, aqui morrendo, preferiram ser sepultados neste país como prova de amor a esta terra. b) Ao longo desta parceria, nestes quase trinta anos, muitos projetos foram implementados com o apoio da PCUSA, entre eles o Seminário de Fortaleza, o CTM de Cuiabá, os Projetos Sertão, Amazonas e Gaúcho, os quais receberam recursos humanos e financeiros. Sem a parceria dessa igreja, teríamos levado muito mais tempo para implementar tais projetos. c) Muitos pastores receberam apoio para continuar seus estudos de pós-graduação, não apenas em instituições no Brasil, mas também no exterior. Instituições de pós-graduação parceiras da IPIB tem sido apoiadas também pela PCUSA facilitando, desta maneira, o projeto de capacitação para a docência teológica. d) Este tema tem sido debatido pela PCUSA nos seus últimos 35 anos. Ano após ano, este assunto esteve presente nas reuniões da Assembléia Geral, sendo, no entanto, sucessivamente rejeitado pela maioria dos presbitérios. Contudo, neste ano, a maioria dos

presbitérios optou por remover aquela cláusula que impedia eventuais ordenações de homossexuais praticantes. A partir de julho próximo, entra em vigor a decisão. Poderia se dizer que o grupo que se opunha a estas alterações tenha se cansado e, talvez, muitas igrejas e pastores deixem a denominação, filiandose a outros grupos presbiterianos que procuram manter uma interpretação mais restrita das Escrituras neste assunto. Outros, talvez permaneçam, formando presbitérios delimitados não geograficamente, mas afinados teologicamente. Algumas igrejas têm sinalizado a intenção de permanecer, mantendo seus próprios programas e não enviando mais recursos para o escritório central da igreja. e) Ousaríamos dizer que há um certo descompasso entre as lideranças que defendiam essa causa e a membresia da igreja. Alguns líderes influentes e articulados, mas não em sintonia com uma base mais conservadora ou de perfil mais evangélico, teriam conduzido a igreja a essa decisão. É sabido que a PCUSA vem perdendo milhares de membros por ano. A média tem sido de 40 a 50 mil membros por ano, sucessivamente nos últimos vinte anos. Essas perdas têm sido, geralmente, creditadas às posturas mais liberais e esta última decisão, possivelmente, acentuará esse processo. Diante desses fatos, Pedimos as orações em favor daquela igreja irmã. Oremos pelos irmãos e irmãs daquela igreja que estão sofrendo com essa decisão, bem como pelos missionários que trabalharam aqui no Brasil e agora sentem-se profundamente embaraçados por esta decisão. Oremos pela sua liderança para que reavaliem a decisão tomada, a qual representa uma concessão à cultura ambiente e desprezo pelo ensino claro das Escrituras sobre o assunto. A continuidade ou não da parceria deverá ser avaliada pelos órgãos competentes da nossa igreja no tempo oportuno. A parceria foi firmada mediante autorização da Assembléia

Geral da IPI do Brasil. Portanto, qualquer outra decisão nesse sentido precisará ter um respaldo da Assembléia Geral. 3) Com relação ao PLC 122, ponderamos os seguintes pontos: a) Como cristãos, temos o dever contínuo da oração pelas autoridades conforme a exortação de Paulo: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador (1Tm 2.1-3). Sobretudo para que, editando leis sábias e justas, promovam o bem estar comum, defendam os valores da família base da sociedade e assegurem as liberdades e direitos fundamentais do ser humano. b) Como cidadãos que trabalham, vivem e pagam impostos neste país, temos o dever de cobrar de nossos representantes políticos uma postura a respeito do assunto. Liguemos, escrevamos, enviemos email, protestemos, tornemos conhecido o nosso pensamento sobre o assunto. Foi exatamente por causa da manifestação de descontentamento que a presidente determinou a suspensão do chamado kit gay. Políticos temem a opinião pública. Precisamos exercer nosso direito de cidadania. Na omissão, proliferam decisões das quais discordamos. c) Como denominação, temos de desenvolver uma ação conjunta das igrejas históricas e organismos que compartilham a mesma visão. As igrejas históricas têm se reunido desde o ano passado, tratando de assuntos comuns e este tema têm estado na pauta. Há no momento um manifesto da ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educação Evangélicas) o qual subscrevemos, devidamente autorizados pela COMEX (Comissão Executiva da Assembléia Geral), o qual virá a público em poucos dias. d) Por princípio somos contra o preconceito e a discriminação a

qualquer pessoa ou grupo, mas não podemos aceitamos a mordaça que querem nos colocar, pois a liberdade é um valor que além de ser constitucional, é absolutamente essencial na sociedade. 4) Com relação ao abuso de crianças: a) Urge que cada igreja empreenda ações socioeducativas em suas comunidades, visando à proteção integral da criança, bem como de sua família; b) Urge a criação de projetos sociais que protejam a criança em situação de vulnerabilidade ou de risco. c) Urge a participação dos cristãos nos órgãos de defesa da criança e do adolescente, lutando pela implementação de políticas públicas de proteção e cuidado das nossas crianças, e de combate à violência doméstica. Que Deus na sua infinita graça e misericórdia nos capacite para que nesta hora, levantando nossa voz, possamos contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna ao apontar o caminho de um Reino de paz e justiça. No amor daquele que é o Senhor da Igreja e da História. Diretoria da Assembleia Geral da IPIB Newsletter da IPI do Brasil Ministério da Comunicação: comunicacao@ipib.org Escritório Central: Rua da Consolação, 2121 - Cep: 01301.100 Consolação - São Paulo - SP Fone: (11) 2596-1903 Email: escritorio@ipib.org www.ipib.org