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Transcrição:

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Laboratório de Transportes LabTrans Núcleo de Estudos de Tráfego NET Convênio 0056/2007 Processo: 002829/2007-31 CGPERT/DNIT e LabTrans/UFSC Elaborar diretrizes técnicas e parâmetros operacionais para que o DNIT execute projetos de monitoramento de tráfego na Malha Rodoviária Federal Projeto II Projeto Trienal de Coleta de Tráfego Fase 4 Realização das Coletas de Cobertura Manuais e Automatizadas Produto 4.3 Relatório de Coleta de Cobertura Dezembro de 2010

FICHA TÉCNICA DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Luiz Antônio Pagot Diretor Geral DNIT Hideraldo Luiz Caron Diretor de Infra-Estrutura Rodoviária Luiz Cláudio dos Santos Varejão Coordenador Geral de Operações Rodoviárias João Batista Berretta Neto Coordenador de Operações Rodoviárias Elmar Pereira de Mello Engenheiro Técnico SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL/DNIT/SC João José dos Santos Superintendente Regional de Santa Catarina Edemar Martins Supervisor de Operações Névio Antonio Carvalho Área de Engenharia e Segurança de Trânsito UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC Alvaro Toubes Prata Reitor Carlos Alberto Justo da Silva Vice Reitor Edison da Rosa Diretor do Centro Tecnológico Antonio E. Jungles Chefe do Departamento de Engenharia Civil LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA LabTrans Amir Mattar Valente Coordenador Técnico do Convênio Equipe técnica NET Alexandre Hering Coelho Marco Túlio Pimenta Paôla Tatiana Felippi Tomé Ricardo Rogério Reibnitz Rubem Queiroz Valter Zanela Tani 2

APRESENTAÇÃO Estando motivados com a constante melhoria e modernização da infraestrutura do transporte rodoviário brasileiro e tendo em vista a importância de estudos relativos à operação das rodovias, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) celebram o convênio 0056/2007 Processo: 002829/2007-31. Este convênio conta com a participação da Coordenação Geral de Operações (CGPERT) do DNIT para a execução de dois diferentes projetos, contextualizados na avaliação de condições de tráfego. A UFSC, por meio do Laboratório de Transportes do seu Departamento de Engenharia Civil, se sente honrada em contribuir com a realização destes dois projetos de tamanha influência no desenvolvimento do país. As três premissas da educação universitária o ensino, a pesquisa e a extensão podem se beneficiar da experiência adquirida com a realização dos projetos. A UFSC pode com isto aprimorar a mão de obra disponibilizada à sociedade para o desenvolvimento viário, visando melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Os dois projetos que constituem o convênio são os seguintes: Projeto I: Análise e Tratamento Estatístico dos Resultados de Contagens de Tráfego - quatro meses de duração; Projeto II: Projeto Trienal de Coleta de Tráfego - três anos de duração. Os projetos são estruturados em fases, conforme os seus planos de trabalho, tendo sido previsto pelo menos um produto em cada uma delas. O presente relatório aborda a fase 4 do projeto II, que está estruturado da seguinte forma: Fase 1: Análise e Concepção o Produto 1: Relatório de Análise e Concepção Fase 2: Estudo de Localização dos Postos Permanentes o Produto 2: Relatório de Localização dos Postos Permanentes 3

Fase 3: Definição das Coletas de Cobertura Manuais e Automatizadas o Produto 3: Relatório de Definição das Coletas de Cobertura Fase 4: Realização das Coletas de Cobertura Manuais e Automatizadas o Produto 4: Relatório de Coletas de Cobertura Fase 5: Sistema de Cadastro o Produto 5: Relatório de Sistema de Cadastro Fase 6: Monitoramento e Análise dos Dados de Tráfego o Produto 6: Relatórios Anuais de Monitoramento e Coleta de Tráfego o Produto 7: Relatório Final do Projeto Trienal de Coleta de Tráfego Neste contexto, o presente relatório refere-se à fase 4: Realização das Coletas de Cobertura Manuais e Automatizadas, no qual são apresentados os procedimentos das contagens de cobertura integrantes do novo Plano Nacional de Coleta de Tráfego, realizadas no período. 4

LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DUP... 20 Figura 2 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DUP... 25 Figura 3 - Localização do trecho de contagem na BR 262 SUP... 30 Figura 4 - Localização do trecho de contagem na BR 116 SUP... 35 Figura 5 - Localização do trecho de contagem na BR 135 SRO... 40 Figura 6 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DRO... 45 Figura 7 - Localização do trecho de contagem na BR 116 DUM... 50 Figura 8 - Localização do trecho de contagem na BR 135 SRM... 55 Figura 9 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DRM... 60 Figura 10 - Localização do trecho de contagem na BR 116 - SUO... 65 Figura 11 - Localização do trecho de contagem na BR 050 DRP... 70 Figura 12 - Localização do trecho de contagem na BR 050 DUP... 75 5

LISTA DE TABELAS Tabela 1. Localização dos postos de contagem... 13 Tabela 2. Classes homogêneas de segmentos de rodovias... 14 Tabela 3. Classificação veicular adotada nas contagens... 14 Tabela 4. Estatísticas das contagens na BR 040 DUP... 21 Tabela 5. Estatística F para contagens BR 040 DUP... 21 Tabela 6. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DUP... 22 Tabela 7. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 DUP23 Tabela 8. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 DUP... 24 Tabela 9. Estatísticas das contagens na BR 356 - SUM... 26 Tabela 10. Estatística F para contagens BR 356 - SUM... 26 Tabela 11. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 356 - SUM... 27 Tabela 12. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 356 - SUM28 Tabela 13. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 356 SUM... 29 Tabela 14. Estatísticas das contagens na BR 262 SUP... 31 Tabela 15. Estatística F para contagens BR 262 SUP... 31 Tabela 16. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 262 SUP... 32 Tabela 17. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 262 SUP33 Tabela 18. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 262 SUP... 34 Tabela 19. Estatísticas das contagens na BR 116 SUP... 36 Tabela 20. Estatística F para contagens BR 116 SUP... 36 Tabela 21. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 SUP... 37 Tabela 22. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 SUP38 Tabela 23. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 SUP... 39 Tabela 24. Estatísticas das contagens na BR 135 SRO... 41 Tabela 25. Estatística F para contagens BR 135 SRO... 41 Tabela 26. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 135 SRO... 42 Tabela 27. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 135 SRO43 Tabela 28. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 135 SRO... 44 6

Tabela 29. Estatísticas das contagens na BR 040 - DRO... 46 Tabela 30. Estatística F para contagens BR 040 - DRO... 46 Tabela 31. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DRO... 47 Tabela 32. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 - DRO48 Tabela 33. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 - DRO... 49 Tabela 34. Estatísticas das contagens na BR 116 DUM... 51 Tabela 35. Estatística F para contagens BR 116 DUM... 51 Tabela 36. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 DUM... 52 Tabela 37. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 DUM53 Tabela 38. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 DUM... 54 Tabela 39. Estatísticas das contagens na BR 135 SRM... 56 Tabela 40. Estatística F para contagens BR 135 SRM... 56 Tabela 41. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 135 SRM... 57 Tabela 42. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 135 SRM58 Tabela 43. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 135 SRM... 59 Tabela 44. Estatísticas das contagens na BR 040 - DRM... 61 Tabela 45. Estatística F para contagens BR 040 - DRM... 61 Tabela 46. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DRM... 62 Tabela 47. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 - DRM63 Tabela 48. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 - DRM... 64 Tabela 49. Estatísticas das contagens na BR 116 - SUO... 66 Tabela 50. Estatística F para contagens BR 116 - SUO... 66 Tabela 51. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 - SUO... 67 Tabela 52. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 - SUO68 Tabela 53. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 - SUO... 69 Tabela 54. Estatísticas das contagens na BR 050 DRP... 71 Tabela 55. Estatística F para contagens BR 050 DRP... 71 Tabela 56. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 050 DRP... 72 Tabela 57. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 050 DRP73 Tabela 58. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 050 DRP... 74 7

Tabela 59. Estatísticas das contagens na BR 050 DUP... 76 Tabela 60. Estatística F para contagens BR 050 DUP... 76 Tabela 61. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 050 DUP... 77 Tabela 62. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 050 DUP78 Tabela 63. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 050 DUP... 79 8

SUMÁRIO 1 Introdução... 11 1.1 Objetivos... 12 1.1.1 Objetivo geral do projeto... 12 1.1.2 Objetivos específicos da fase... 12 2 Procedimentos para a realização das coletas de cobertura... 13 2.1 Informações gerais... 13 2.2 Expansão dos dados... 15 3 Coletas de cobertura realizadas... 20 3.1 Posto 1: BR 040 - DUP... 20 3.1.1 Estimativa do volume de tráfego... 21 3.2 Posto 2: BR 356 SUM... 25 3.2.1 Estimativa do volume de tráfego... 26 3.3 Posto 3: BR 262 SUP... 30 3.3.1 Estimativa do volume de tráfego... 31 3.4 Posto 4: BR 116 SUP... 35 3.4.1 Estimativa do volume de tráfego... 35 3.5 Posto 5: BR 135 SRO... 40 3.5.1 Estimativa do volume de tráfego... 41 3.6 Posto 6: BR 040 DRO... 45 3.6.1 Estimativa do volume de tráfego... 46 3.7 Posto 7: BR 116 DUM... 50 3.7.1 Estimativa do volume de tráfego... 50 3.8 Posto 8: BR 135 SRM... 55 3.8.1 Estimativa do volume de tráfego... 56 3.9 Posto 9: BR 040 - DRM... 60 3.9.1 Estimativa do volume de tráfego... 61 3.10 Posto 10: BR 116 - SUO... 65 3.10.1 Estimativa do volume de tráfego... 65 9

3.11 Posto 11: BR 050 DRP... 70 3.11.1 Estimativa do volume de tráfego... 71 3.12 Posto 12: BR 050 DUP... 74 3.12.1 Estimativa do volume de tráfego... 75 4 Considerações finais... 80 Referências bibliográficas... 81 10

1 INTRODUÇÃO Um sistema de transportes eficiente é um dos fatores essenciais para o bom andamento de qualquer país. No Brasil, onde o modal rodoviário tem uma participação expressiva no transporte de bens e pessoas, é ainda mais importante que a nação disponha de dados sobre essa movimentação. Esses dados referem-se às características dos fluxos nos diversos pontos da malha rodoviária brasileira, e são essenciais para a manutenção e o planejamento das estradas. Tendo isso em vista e devido à atual escassez de dados observados referentes à movimentação nas rodovias federais, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) solicitou junto ao Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) o projeto e a implantação de um sistema capaz de coletar e processar informações a cerca do tráfego nas rodovias federais brasileiras. É importante salientar que atualmente não há nenhum programa de contagem de tráfego permanente na malha rodoviária federal brasileira, o que ressalta ainda mais a importância da implantação de um sistema eficaz. Durante 24 anos, entre 1977 a 2001, funcionou um programa de contagem denominado Plano Nacional de Contagem de Tráfego, ou PNCT, que sob administração do já extinto Departamento Nacional de Estrada e Rodagens (DNER), era responsável pela coleta e processamento dos dados do tráfego. Neste contexto, este relatório apresenta as contagens de cobertura realizadas durante o ano de 2010 pelo DNIT em parceria com o Labtrans/UFSC, sendo que essas contagens foram realizadas para fornecer subsídios para a implementação do novo PNCT. Dessa forma, o presente relatório tem a seguinte estrutura: Capítulo 1: Introdução - Além da introdução, tem por finalidade apresentar os objetivos do relatório. Capítulo 2: Procedimentos para a realização das coletas de cobertura Contêm a apresentação dos procedimentos adotados relacionados à 11

localização, freqüência, duração das coletas de cobertura e metodologia para a expansão dos dados. Capítulo 3: Coletas de cobertura realizadas Neste capítulo são apresentadas as coletas de cobertura realizadas no ano de 2010. Capítulo 4: Considerações finais 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivo geral do projeto Estabelecer parâmetros operacionais rodoviários por classe funcional e volume, na Malha Rodoviária Federal. Além disso, criar subsídios para a análise da capacidade das rodovias e de acidentes, proposição de melhorias no Sistema Viário Nacional e a criação de critérios para a exigibilidade de projetos, através da organização de um banco de dados que contemple informações volumétricas e classificatórias da malha rodoviária federal. 1.1.2 Objetivos específicos da fase Têm-se como objetivos específicos desta fase do projeto: Apresentar os procedimentos adotados para a realização de coletas de cobertura que servirão para integrar o banco de informações do novo PNCT. Expor as informações sobre as coletas de cobertura realizadas no ano de 2010, tais como: localização, período, dados coletados, equipamentos utilizados, entre outros. Apresentar os volumes de tráfego obtidos nas tais coletas, bem como a expansão para o VMDa. 12

2 PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DAS COLETAS DE COBERTURA 2.1 Informações gerais Com o intuito de fornecer dados mais atualizados de tráfego e dessa forma, proporcionar auxílio para a implementação do Plano Nacional de Contagem de Tráfego (PNCT), foram realizadas doze contagens de cobertura em rodovias localizadas no estado de Minas Gerais. Essa atualização dos dados é necessária para a validação dos locais de postos de contagem permanente, que foram definidos através dos dados de tráfego de anos anteriores. Ainda, pretendia-se descobrir possíveis problemas que possam vir a ocorrer durante as contagens, para que dessa forma, seja possível a prevenção dos mesmos. As contagens mencionadas tiveram durações diferentes, sendo que a duração média foi de 14 dias ininterruptos. Os locais foram determinados em conjunto com o DNIT e o Labtrans/UFSC, e são apresentados na Tabela 1. Tabela 1. Localização dos postos de contagem Posto Rodovia Trecho do PNV Classe Km 1 BR 040 040BMG0262 DUP 443 2 BR 356 356BMG0210 SUM 265,4 3 BR 262 262BMG0490 SUP 281 4 BR 116 116BMG1190 SUP 414 5 BR 135 135BMG0750 SRO 400 6 BR 040 040BMG0550 DRO 716 7 BR 116 116BMG1275 DUM 526 8 BR 135 135BMG0750 SRM 406 9 BR 040 040BMG0550 DRM 727 10 BR 116 116BMG1350 SUO 702,5 11 BR 050 050BMG0260 DRP 144,5 12 BR 050 050BMG0270 DUP 174,5 13

Salienta-se que a classe mencionada na Tabela 1 refere-se a classe homogênea no qual o trecho está inserido, sendo que a classificação adotada pelo DNIT leva em consideração três especificações: tipo de pista (simples ou dupla), ocupação da região lindeira (urbana e rural) e curvatura vertical do segmento (plano, ondulado e montanhoso). Suas combinações resultam em doze classes apresentadas na Tabela 2. Tabela 2. Classes homogêneas de segmentos de rodovias Classe Código Tipo de pista Uso do solo lindeiro Perfil do segmento 1 SRP Simples Rural Plano 2 SRO Simples Rural Ondulado 3 SRM Simples Rural Montanhoso 4 SUP Simples Urbano Plano 5 SUO Simples Urbano Ondulado 6 SUM Simples Urbano Montanhoso 7 DRP Dupla Rural Plano 8 DRO Dupla Rural Ondulado 9 DRM Dupla Rural Montanhoso 10 DUP Dupla Urbano Plano 11 DUO Dupla Urbano Ondulado 12 DUM Dupla Urbano Montanhoso Os dados coletados nas contagens foram: velocidade, volume, número de eixos e peso individual, sendo que no presente relatório serão abordados apenas os dados de volume. As contagens foram classificatórias, abordando 12 classes de veículos de acordo com a Tabela 3. Tabela 3. Classificação veicular adotada nas contagens Eixos Descrição Peso 2 Bicicletas ou motocicletas 2 Veículos de passeio e utilitários. Leve 3,4 ou 5 Reboque, trailer, barco, etc. 14

Eixos Descrição Peso 2 Caminhões ou ônibus de dois eixos 3 Caminhões ou ônibus de três eixos Médio > 3 Caminhões de quatro eixos 3 Veículos com três eixos articulados 4 Veículo com quatro eixos articulados 5 Veículo com cinco eixos articulados 6 > 6 > 6 Veículos com seis ou mais eixos articulados Caminhão bi-trem ou caminhão pesado com reboque Duplo rodo-trem ou caminhão pesado com dois reboques Pesado 2.2 Expansão dos dados O principal objetivo buscado com a coleta de dados é possuir os volumes de tráfego atualizados dos trechos em questão, sendo que essas informações também podem servir para a atualização dos outros trechos das rodovias brasileiras, através da utilização de métodos de expansão. A medida mais utilizada para expressar a movimentação em determinado trecho é o Volume Médio Diário Anual (VMDa), pois o mesmo expressa a sazonalidade do trecho ao longo do tempo. O VMDa é dado pela expressão (2.1). n x i i = 1 VMDa = (2.1) 365 onde: x i : Veículos que trafegaram naquele trecho durante o período de um ano. Como para o cálculo do VMDa observado, as coletas devem ser realizadas em um grande período (um ano), muitas vezes a sua utilização se dá através da expansão de dados coletados em períodos menores que um ano. Por essa razão, como para 15

as presentes contagens a duração foi de 14 dias, essa expansão teve que ser realizada. Num primeiro momento, como as contagens tinham dados de pelo menos uma semana, a expansão foi feita para o mês em questão. Usualmente, nos estudos de tráfego se assume que todas as semanas dentro do mesmo mês são iguais e, portanto, o Volume Médio Diário Semanal (VMDs) 1 pode ser assumido como Volume Médio Diário Mensal (VMDm) 2. Mesmo essa sendo uma prática usualmente utilizada, o ideal é que se verifique através de análises estatísticas se a variação entre conjuntos de dias em semanas diferentes apresentam variações elevadas, o que pode inviabilizar esse tipo de expansão. Além disso, como para esta metodologia são utilizadas médias, é importante verificar se a mesma não será enviesada por considerar dados que se diferem muito uns dos outros. Para isso, utilizar-se-á o valor F, onde se o valor dessa estatística for menor que o valor crítico da distribuição F, pode-se dizer que, para uma região de rejeição de 5%, os valores das médias dos volumes de tráfego não são significativamente diferentes nas semanas em que se realizaram as coletas. De acordo com Anderson et al (2007), o valor da distribuição F tem k 1 graus de liberdade no numerador e N k graus de liberdade no denominador. O valor da estatística F é dado pela equação (2.2). 1 VMDs: é dado pela soma de todos os veículos que passam num determinado trecho no intervalo de uma semana e dividido por 7. 2 VMDm: é dado pela soma de todos os veículos que trafegam por um determinado trecho no intervalo de um mês e dividido pelo número de dias do mês em questão. 16

F = Sb Sw 2 2 = k i = 1 n ( X i k i = 1 i VMD ( k 1) ( n 1) Var i N k N i ) 2 (2.2) onde: i: semanas de contagem (i = 1,2,...,k) n i : número de observações na semana i; X i : média das observações da semana i; VMD N : Volume Médio Diário encontrado para todas as observações N; k: número de semanas de contagem; Var i : variância das observações da semana i; N: número total de observações. Para o cálculo do VMD, o cálculo é bastante simples, dado pela média das observações coletadas. Assim, ele é definido de acordo com (2.3). VMD N = N j = 1 Vol N j (2.3) em que: j : cada um dos dias da contagem (j = 1, 2,..., N). Vol j : Volume diário de cada dia j. A partir da verificação da baixa variância entre as semanas do mês, pode-se assumir que o VMD encontrado também é o VMD do mês em questão. Para a expansão desses dados para o VMDa, deve ser levado em consideração o Volume Horário de Pico (VHP), que corresponde ao volume de veículos na hora de pico. Para se chegar ao VHP, deve-se identificar primeiramente o horário que mais 17

possui volume de tráfego ao longo do dia, que é definido como o horário de pico, para cada um dos dias analisados. Segundo o DNER (1999), deve-se assumir que o valor do horário de pico corresponde a 8,5% do VMDa de rodovias rurais, quando não existirem maiores informações sobre o comportamento do tráfego. Sendo assim, a partir da identificação do VHP, pode-se chegar ao VMDa através da equação (2.4). VHPi VMDa i = (2.4) 0,085 onde: VDMa i : volume médio diário anual estimado no dia i. VHP i : volume horário de pico do dia i. Para se chegar ao VMDa global de um trecho de uma rodovia, basta calculá-lo através das médias dos VMDa i analisados, como mostra a equação (2.5). VMDa = n i = 1 VMDa N i (2.5) Com o intuito de verificar se o valor encontrado para o VMDa está dentro de um intervalo de confiança, devem ser calculados os limites superior (LS) e inferior (LI) da distribuição, sendo que o VMDa encontrado deve estar dentro deste intervalo. Para o cálculo dos limites, de acordo com Hair (2005), os mesmos podem ser obtidos, para um intervalo de confiança de 95%, através do acréscimo (limite superior) e a diminuição (limite inferior) de 1,96 vezes o desvio padrão, conforme mostra a equação (2.6). VMDa 1,96DesvPad < VMDa < VMDa + 1, 96 DesvPad (2.6) Da mesma forma, para o cálculo da contagem classificatória, alguns pontos devem ser analisados. Assume-se que a quantidade de um tipo de veículo j, no fluxo N de veículos, tem distribuição de probabilidade binomial que pode ser aproximada a uma distribuição normal com média igual NP j e variância igual a NP j Q j. Isso é válido se N 18

não for suficientemente grande e p não for próximo de 0,5. De acordo com Freund (2006) essa condição geralmente é verificada se as duas inequações seguintes são satisfeitas: NP > 5 e NQ > 5 j j onde: N: número de observações. P j : probabilidade de ocorrência de j. Q j : P j -1. 19

3 COLETAS DE COBERTURA REALIZADAS Neste capítulo estão expostas informações a respeito das coletas de coberturas realizadas no estado de Minas Gerais e os resultados alcançados com tais. Sendo assim, os próximos tópicos abordam cada um dos trechos de forma individual. 3.1 Posto 1: BR 040 - DUP A classe homogênea DUP dupla, urbana e plana - foi representada na contagem realizada na BR 040, nos meses de agosto e setembro de 2010. Esse trecho localiza-se nas proximidades da cidade de Paraopeba, na mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, conforme mostra a Figura 1. Figura 1 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DUP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 27 de agosto e terminou no dia 11 de setembro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos TRS. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento, cujo carregador é solar. O layout utilizado no levantamento foi de piezo Laço piezo para 20

obter o máximo de dados possíveis, como: velocidade, volume, número de eixos e peso individual. 3.1.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 4. Estatísticas das contagens na BR 040 DUP Grupo 1 Grupo 2 28-ago quinta-feira 6.510 4-set quinta-feira 10.675 29-ago sexta-feira 8.012 5-set sexta-feira 4.671 30-ago sábado 3.958 6-set sábado 4.883 31-ago domingo 5.528 7-set domingo 6.547 1-set segunda-feira 5.364 8-set segunda-feira 7.340 2-set terça-feira 8.676 9-set terça-feira 6.179 3-set quarta-feira 11.827 10-set quarta-feira 7.228 Média: 7.125 Média 6.789 n: 7 n: 7 Variância: 6.893.470 Variância: 4.024.457 VMD: 6957 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 5. Estatística F para contagens BR 040 DUP Sb 2 Sw 2 395.136 65.507.560 F: 0,01 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. 21

Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 6. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DUP Dia Horário de pico VHP VMDai 28/ago 17:00 536 6.306 29/ago 17:00 961 11.306 30/ago 17:00 313 3.682 31/ago 17:00 389 4.576 01/set 16:00 531 6.247 02/set 09:00 576 6.776 03/set 17:00 825 9.706 04/set 10:00 896 10.541 05/set 17:00 375 4.412 06/set 08:00 371 4.365 07/set 17:00 528 6.212 08/set 17:00 603 7.094 09/set 10:00 518 6.094 10/set 17:00 519 6.106 Média 567 6.673 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 22

Tabela 7. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 DUP Classe Representatividade por dia 28/08/2010 29/08/2010 30/08/2010 31/08/2010 01/09/2010 02/09/2010 03/09/2010 04/09/2010 05/09/2010 06/09/2010 07/09/2010 08/09/2010 09/09/2010 10/09/2010 Pi 1 1% 1% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 2% 3% 2% 1% 1% 1% 1% 2 76% 80% 60% 68% 58% 46% 55% 65% 66% 61% 69% 68% 65% 70% 65% 3 8% 6% 11% 10% 9% 12% 10% 9% 9% 12% 7% 10% 11% 11% 10% 4 1% 1% 1% 2% 2% 2% 2% 2% 3% 2% 2% 2% 2% 1% 2% 5 3% 1% 6% 5% 6% 5% 5% 3% 2% 6% 3% 5% 5% 3% 4% 6 6% 5% 8% 8% 9% 11% 8% 7% 10% 9% 10% 8% 7% 7% 8% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 1% 1% 6% 1% 5% 10% 8% 6% 1% 2% 1% 1% 3% 1% 4% 9 3% 2% 6% 3% 7% 8% 7% 5% 4% 3% 4% 2% 4% 3% 5% 10 2% 2% 2% 1% 3% 5% 4% 3% 2% 1% 2% 1% 2% 1% 2% 11 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 23

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 8. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 DUP j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0094 0,9906 29,9076 58,6190 66 7 124 2 0,6453 0,3547 147,8991 289,8823 4.489 4.199 4.779 3 0,0951 0,9049 90,6804 177,7336 662 484 839 4 0,0178 0,9822 40,8509 80,0677 124 44 204 5 0,0406 0,9594 60,9894 119,5393 282 163 402 6 0,0803 0,9197 83,9905 164,6214 558 394 723 7 0,0007 0,9993 8,2433 16,1568 5 0 21 8 0,0381 0,9619 59,2113 116,0541 265 149 381 9 0,0456 0,9544 64,4923 126,4050 317 191 444 10 0,0245 0,9755 47,7876 93,6637 170 77 264 11 0,0018 0,9982 12,9885 25,4575 12 0 38 12 0,0009 0,9991 9,0515 17,7409 6 0 24 24

3.2 Posto 2: BR 356 SUM A contagem do trecho pertencente a classe homogênea SUM foi realizada na rodovia BR 356, entre o município de Muriaé e a divisa dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, conforme mostra a Figura 2. Figura 2 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DUP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 17 de setembro e terminou no dia 02 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 25

3.2.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 9. Estatísticas das contagens na BR 356 - SUM Grupo 1 Grupo 2 18/set sábado 9.223 25/set sábado 9.252 19/set domingo 6.768 26/set domingo 6.976 20/set segunda-feira 10.107 27/set segunda-feira 9.664 21/set terça-feira 9.773 28/set terça-feira 9.368 22/set quarta-feira 10.252 29/set quarta-feira 9.973 23/set quinta-feira 10.073 30/set quinta-feira 10.319 24/set sexta-feira 10.659 01/out sexta-feira 10.571 Média: 9.551 Média 9.446 n: 7 n: 7 Variância: 1.700.440 Variância: 1.416.271 VMD: 9499 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 10. Estatística F para contagens BR 356 - SUM Sb 2 Sw 2 38.278 18.700.268 F: 0,00 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um 26

dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 11. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 356 - SUM Dia Horário de pico VHP VMDai 18/set 11:00 703 8.271 19/set 11:00 495 5.824 20/set 17:00 830 9.765 21/set 17:00 771 9.071 22/set 17:00 804 9.459 23/set 17:00 810 9.529 24/set 17:00 818 9.624 25/set 11:00 745 8.765 26/set 18:00 500 5.882 27/set 17:00 748 8.800 28/set 17:00 775 9.118 29/set 17:00 774 9.106 30/set 17:00 792 9.318 01/out 17:00 809 9.518 Média 741 8.718 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 27

Tabela 12. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 356 - SUM Representatividade por dia Classe 18/09/2010 19/09/2010 20/09/2010 21/09/2010 22/09/2010 23/09/2010 24/09/2010 25/09/2010 26/09/2010 27/09/2010 28/09/2010 29/09/2010 30/09/2010 01/10/2010 Pi 1 20% 15% 20% 21% 21% 21% 21% 19% 18% 20% 13% 20% 21% 21% 20% 2 68% 73% 63% 60% 61% 60% 62% 67% 70% 63% 68% 61% 61% 62% 64% 3 1% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 2% 1% 2% 1% 1% 1% 4 7% 5% 9% 10% 9% 10% 10% 7% 4% 9% 10% 9% 9% 9% 9% 5 2% 3% 3% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 3% 4% 3% 3% 3% 3% 6 0% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 9 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 10 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 11 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 28

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 13. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 356 SUM j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,1953 0,8047 144,5599 283,3374 1.855 1.572 2.138 2 0,6384 0,3616 175,2075 343,4068 6.064 5.721 6.407 3 0,0137 0,9863 42,3455 82,9973 130 47 213 4 0,0861 0,9139 102,2942 200,4966 818 617 1.018 5 0,0272 0,9728 59,3657 116,3568 259 142 375 6 0,0052 0,9948 26,1050 51,1658 49 0 100 7 0,0007 0,9993 9,8453 19,2967 7 0 26 8 0,0109 0,9891 37,8578 74,2012 104 29 178 9 0,0103 0,9897 36,8622 72,2500 98 26 170 10 0,0079 0,9921 32,3364 63,3794 75 12 139 11 0,0032 0,9968 20,5826 40,3418 30 0 71 12 0,0011 0,9989 11,9518 23,4256 10 0 34 29

3.3 Posto 3: BR 262 SUP A contagem do trecho pertencente a classe homogênea SUP foi realizada na rodovia BR 262, na região metropolitana de Belo Horizonte, conforme mostra a Figura 3. Figura 3 - Localização do trecho de contagem na BR 262 SUP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 04 de outubro e terminou no dia 19 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 30

3.3.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 14. Estatísticas das contagens na BR 262 SUP Grupo 1 Grupo 2 05/out terça-feira 2.580 12/out terça-feira 3.195 06/out quarta-feira 2.803 13/out quarta-feira 2.842 07/out quinta-feira 2.820 14/out quinta-feira 3.077 08/out sexta-feira 3.710 15/out sexta-feira 3.440 09/out sábado 4.185 16/out sábado 2.818 10/out domingo 3.025 17/out domingo 2.290 11/out segunda-feira 2.473 18/out segunda-feira 3.522 Média: 3.085 Média 3.026 n: 7 n: 7 Variância: 397.257 Variância: 177.898 VMD: 3056 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 15. Estatística F para contagens BR 262 SUP Sb 2 Sw 2 12.126 3.450.932 F: 0,00 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um 31

dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 16. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 262 SUP Dia Horário de pico VHP VMDai 05/out 07:00 229 2.694 06/out 07:00 225 2.647 07/out 07:00 252 2.965 08/out 17:00 325 3.824 09/out 12:00 337 3.965 10/out 12:00 245 2.882 11/out 14:00 183 2.153 12/out 15:00 386 4.541 13/out 07:00 263 3.094 14/out 12:00 280 3.294 15/out 18:00 261 3.071 16/out 11:00 224 2.635 17/out 17:00 184 2.165 18/out 07:00 298 3.506 Média 264 3.103 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 32

Tabela 17. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 262 SUP Representatividade por dia Classe 05/10/2010 06/10/2010 07/10/2010 08/10/2010 09/10/2010 10/10/2010 11/10/2010 12/10/2010 13/10/2010 14/10/2010 15/10/2010 16/10/2010 17/10/2010 18/10/2010 Pi 1 0,14 0,14 0,13 0,11 0,11 0,15 0,15 0,11 0,15 0,13 0,23 0,26 0,23 0,26 0,1628 2 0,71 0,69 0,71 0,76 0,79 0,80 0,71 0,80 0,70 0,72 0,59 0,53 0,53 0,55 0,6903 3 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,05 0,02 0,0149 4 0,06 0,07 0,07 0,06 0,04 0,03 0,06 0,03 0,08 0,08 0,07 0,06 0,04 0,07 0,0589 5 0,05 0,06 0,06 0,04 0,03 0,01 0,05 0,03 0,04 0,05 0,03 0,05 0,06 0,04 0,0422 6 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,0127 7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0004 8 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01 0,0035 9 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,02 0,01 0,0054 10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,03 0,02 0,0062 11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,01 0,0021 12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0007 33

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 18. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 262 SUP j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,1628 0,8372 76,3524 149,6506 497 348 647 2 0,6903 0,3097 95,6335 187,4417 2.110 1.922 2.297 3 0,0149 0,9851 25,0309 49,0605 45 0 94 4 0,0589 0,9411 48,7077 95,4671 180 85 276 5 0,0422 0,9578 41,5793 81,4955 129 47 210 6 0,0127 0,9873 23,1329 45,3406 39 0 84 7 0,0004 0,9996 4,2417 8,3138 1 0 10 8 0,0035 0,9965 12,1445 23,8031 11 0 34 9 0,0054 0,9946 15,1249 29,6449 16 0 46 10 0,0062 0,9938 16,2283 31,8075 19 0 51 11 0,0021 0,9979 9,5292 18,6773 7 0 25 12 0,0007 0,9993 5,4753 10,7316 2 0 13 34

3.4 Posto 4: BR 116 SUP A classe homogênea SUP simples, urbana e plana - foi representada na contagem realizada na BR 116, no mês de novembro de 2010. Esse trecho localiza-se nas proximidades da cidade de Governador Valadares, conforme mostra a Figura 4. Figura 4 - Localização do trecho de contagem na BR 116 SUP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 14 de novembro e terminou no dia 29 de novembro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos TRS. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento, cujo carregador é solar. O layout utilizado no levantamento foi de piezo Laço piezo para obter o máximo de dados possíveis, como: velocidade, volume, número de eixos e peso individual. 3.4.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o 35

volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 19. Estatísticas das contagens na BR 116 SUP Grupo 1 Grupo 2 15/nov segunda-feira 17.462 22/nov segunda-feira 18.116 16/nov terça-feira 18.866 23/nov terça-feira 17.121 17/nov quarta-feira 18.613 24/nov quarta-feira 18.120 18/nov quinta-feira 18.359 25/nov quinta-feira 17.555 19/nov sexta-feira 19.061 26/nov sexta-feira 17.432 20/nov sábado 18.098 27/nov sábado 20.614 21/nov domingo 14.251 28/nov domingo 17.014 Média: 17.816 Média 17.996 n: 7 n: 7 Variância: 2.749.441 Variância: 1.521.038 VMD: 17906 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 20. Estatística F para contagens BR 116 SUP Sb 2 Sw 2 113.761 25.622.873 F: 0,00 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. 36

Tabela 21. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 SUP Dia Horário de pico VHP VMDai 15/nov 18:00 1.244 14.635 16/nov 17:00 1.372 16.141 17/nov 17:00 1.371 16.129 18/nov 17:00 1.263 14.859 19/nov 18:00 1.386 16.306 20/nov 11:00 1.165 13.706 21/nov 18:00 979 11.518 22/nov 17:00 1.277 15.024 23/nov 17:00 1.341 15.776 24/nov 17:00 1.338 15.741 25/nov 17:00 1.197 14.082 26/nov 11:00 1.237 14.553 27/nov 11:00 1.430 16.824 28/nov 18:00 1.153 13.565 Média 1.268 14.918 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 37

Tabela 22. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 SUP Representatividade por dia Classe 15/11/2010 16/11/2010 17/11/2010 18/11/2010 19/11/2010 20/11/2010 21/11/2010 22/11/2010 23/11/2010 24/11/2010 25/11/2010 26/11/2010 27/11/2010 28/11/2010 Pi 1 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 2 61% 73% 68% 59% 58% 70% 66% 63% 62% 65% 63% 62% 66% 63% 64% 3 8% 7% 8% 9% 10% 7% 7% 9% 9% 10% 10% 10% 9% 8% 9% 4 1% 1% 2% 2% 2% 2% 3% 3% 4% 3% 3% 3% 3% 4% 3% 5 5% 5% 5% 6% 7% 5% 5% 6% 6% 6% 7% 5% 5% 6% 6% 6 9% 5% 7% 9% 9% 6% 7% 8% 8% 7% 8% 8% 7% 8% 8% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 3% 2% 2% 3% 5% 4% 4% 4% 3% 2% 3% 3% 2% 4% 3% 9 9% 4% 5% 7% 6% 4% 5% 5% 4% 4% 3% 4% 3% 5% 5% 10 3% 2% 3% 3% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 11 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 38

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 23. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 SUP j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0068 0,9932 40,9459 80,2541 121 41 201 2 0,6430 0,3570 239,2187 468,8686 11.514 11.045 11.983 3 0,0869 0,9131 140,6641 275,7016 1.556 1.281 1.832 4 0,0258 0,9742 79,2243 155,2796 463 307 618 5 0,0575 0,9425 116,1976 227,7473 1.029 801 1.257 6 0,0756 0,9244 131,9577 258,6372 1.353 1.094 1.612 7 0,0004 0,9996 9,9479 19,4979 7 0 27 8 0,0310 0,9690 86,5520 169,6420 555 386 725 9 0,0468 0,9532 105,4433 206,6688 838 631 1.044 10 0,0202 0,9798 70,2853 137,7593 362 224 500 11 0,0014 0,9986 18,3994 36,0629 24 0 60 12 0,0046 0,9954 33,9357 66,5139 83 17 150 39

3.5 Posto 5: BR 135 SRO A contagem do trecho pertencente a classe homogênea SRO foi realizada na rodovia BR 135, entre os municípios de Montes Claros e Bocaiúva, conforme mostra a Figura 5. Figura 5 - Localização do trecho de contagem na BR 135 SRO A contagem mecanizada iniciou-se no dia 07 de outubro e terminou no dia 15 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 40

3.5.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 24. Estatísticas das contagens na BR 135 SRO Grupo 1 Grupo 2 08/out sexta-feira 8.505 12/out sexta-feira 7.311 09/out sábado 9.093 13/out sábado 6.658 10/out domingo 6.865 14/out domingo 6.866 11/out segunda-feira 6.587 15/out segunda-feira 7.760 Média: 7.763 Média 7.149 n: 4 n: 4 Variância: 1.502.948 Variância: 240.245 VMD: 7456 N: 8 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 25. Estatística F para contagens BR 135 SRO Sb 2 Sw 2 753.379 5.229.578 F: 0,14 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 6 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 5,99 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 5,99, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. 41

Tabela 26. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 135 SRO Dia Horário de pico VHP VMDai 08/out 18:00 579 6.812 09/out 14:00 620 7.294 10/out 10:00 499 5.871 11/out 14:00 452 5.318 12/out 09:00 484 5.694 13/out 10:00 443 5.212 14/out 17:00 460 5.412 15/out 18:00 519 6.106 Média 507 5.965 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 42

Tabela 27. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 135 SRO Representatividade por dia Classe 08/10/2010 09/10/2010 10/10/2010 11/10/2010 12/10/2010 13/10/2010 14/10/2010 15/10/2010 Pi 1 0,05 0,05 0,07 0,05 0,05 0,04 0,04 0,03 0,0473 2 0,60 0,60 0,49 0,55 0,59 0,57 0,54 0,55 0,5650 3 0,06 0,06 0,08 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,0579 4 0,06 0,05 0,05 0,06 0,04 0,07 0,07 0,07 0,0572 5 0,12 0,12 0,15 0,13 0,13 0,13 0,15 0,14 0,1330 6 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,0067 7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0010 8 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,02 0,02 0,03 0,0171 9 0,03 0,04 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,05 0,0410 10 0,04 0,05 0,07 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,0515 11 0,01 0,01 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,0180 12 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,0042 43

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 28. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 135 SRO P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 0,0473 0,9527 51,8418 101,6100 353 251 454 0,5650 0,4350 121,0745 237,3061 4.213 3.976 4.450 0,0579 0,9421 57,0514 111,8208 432 320 544 0,0572 0,9428 56,7248 111,1806 427 315 538 0,1330 0,8670 82,9241 162,5313 991 829 1.154 0,0067 0,9933 19,9081 39,0198 50 11 89 0,0010 0,9990 7,8063 15,3003 8 0 23 0,0171 0,9829 31,6784 62,0897 128 66 190 0,0410 0,9590 48,4418 94,9460 306 211 401 0,0515 0,9485 53,9628 105,7671 384 278 490 0,0180 0,9820 32,4904 63,6811 134 71 198 0,0042 0,9958 15,8096 30,9868 31 0 62 44

3.6 Posto 6: BR 040 DRO A classe homogênea DRO dupla, rural e ondulada - foi representada na contagem realizada na BR 040, no mês de setembro e outubro de 2010. Esse trecho localizase nas proximidades da cidade de Oliveira Fortes, conforme mostra a Figura 6. Figura 6 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DRO A contagem mecanizada iniciou-se no dia 30 de setembro e terminou no dia 15 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos TRS. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento, cujo carregador é solar. O layout utilizado no levantamento foi de piezo Laço piezo para obter 45

o máximo de dados possíveis, como: velocidade, volume, número de eixos e peso individual. 3.6.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 29. Estatísticas das contagens na BR 040 - DRO Grupo 1 Grupo 2 01/out sexta-feira 10.378 08/out sexta-feira 13.362 02/out sábado 8.591 09/out sábado 11.341 03/out domingo 7.688 10/out domingo 7.662 04/out segunda-feira 8.442 11/out segunda-feira 8.340 05/out terça-feira 8.709 12/out terça-feira 9.910 06/out quarta-feira 9.047 13/out quarta-feira 9.165 07/out quinta-feira 9.800 14/out quinta-feira 9.605 Média: 8.951 Média 9.912 n: 7 n: 7 Variância: 801.460 Variância: 3.688.414 VMD: 8988 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 30. Estatística F para contagens BR 040 - DRO Sb 2 Sw 2 5.988.012 26.939.246 F: 0,22 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. 46

Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 31. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DRO Dia Horário de pico VHP VMDai 01/out 18:00 906 10.659 02/out 16:00 657 7.729 03/out 17:00 652 7.671 04/out 16:00 555 6.529 05/out 08:00 597 7.024 06/out 16:00 619 7.282 07/out 15:00 679 7.988 08/out 17:00 974 11.459 09/out 16:00 791 9.306 10/out 17:00 603 7.094 11/out 15:00 601 7.071 12/out 12:00 851 10.012 13/out 15:00 598 7.035 14/out 16:00 673 7.918 Média 697 8.198 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 47

Tabela 32. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 - DRO Representatividade por dia Classe 30/09/2010 01/10/2010 02/10/2010 03/10/2010 04/10/2010 05/10/2010 06/10/2010 07/10/2010 08/10/2010 09/10/2010 10/10/2010 11/10/2010 12/10/2010 13/10/2010 Pi 1 1% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2 50% 61% 68% 73% 58% 50% 52% 53% 68% 72% 72% 62% 68% 59% 63% 3 10% 9% 7% 5% 9% 11% 10% 10% 7% 7% 6% 9% 7% 9% 8% 4 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 5 5% 5% 4% 4% 6% 6% 6% 6% 5% 4% 4% 6% 4% 6% 5% 6 12% 9% 7% 6% 10% 12% 12% 11% 7% 6% 7% 8% 8% 9% 9% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 6% 4% 4% 3% 4% 5% 5% 5% 3% 3% 3% 4% 3% 4% 4% 9 10% 7% 6% 4% 8% 10% 10% 10% 6% 4% 5% 7% 6% 7% 7% 10 4% 3% 3% 3% 3% 4% 4% 4% 2% 2% 3% 3% 3% 3% 3% 11 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 48

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 33. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 - DRO j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0038 0,9962 21,5462 42,2305 34 0 76 2 0,6266 0,3734 169,8166 332,8406 5.632 5.299 5.965 3 0,0821 0,9179 96,3756 188,8962 738 549 927 4 0,0127 0,9873 39,2585 76,9467 114 37 191 5 0,0508 0,9492 77,0965 151,1090 457 306 608 6 0,0854 0,9146 98,1135 192,3025 767 575 960 7 0,0002 0,9998 4,8985 9,6011 2 0 11 8 0,0386 0,9614 67,6406 132,5756 347 214 480 9 0,0689 0,9311 88,9403 174,3230 620 445 794 10 0,0285 0,9715 58,3794 114,4237 256 141 370 11 0,0016 0,9984 14,1307 27,6961 15 0 42 12 0,0008 0,9992 9,9959 19,5920 7 0 27 49

3.7 Posto 7: BR 116 DUM A classe homogênea DUM dupla, urbana e montanhosa - foi representada na contagem realizada na BR 116, no mês de setembro de 2010. Esse trecho localizase nas proximidades da cidade de Oliveira Fortes, conforme mostra a Figura 7. Figura 7 - Localização do trecho de contagem na BR 116 DUM A contagem mecanizada iniciou-se no dia 16 de setembro e terminou no dia 30 de setembro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos TRS. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento, cujo carregador é solar. O layout utilizado no levantamento foi de piezo Laço piezo para obter o máximo de dados possíveis, como: velocidade, volume, número de eixos e peso individual. 3.7.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o 50

volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 34. Estatísticas das contagens na BR 116 DUM Grupo 1 Grupo 2 17/set sexta-feira 13.448 24/set sexta-feira 12.670 18/set sábado 17.995 25/set sábado 8.627 19/set domingo 9.789 26/set domingo 8.744 20/set segunda-feir 11.644 27/set segunda-feira 9.697 21/set terça-feira 10.675 28/set terça-feira 12.579 22/set quarta-feira 11.239 29/set quarta-feira 14.244 23/set quinta-feira 11.619 Média: 12.344 Média 11.094 n: 7 n: 6 Variância: 7.450.475 Variância: 5.634.340 VMD: 11767 N: 13 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 35. Estatística F para contagens BR 116 DUM Sb 2 Sw 2 5.053.271 72.874.550 F: 0,07 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 11 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,84 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,84, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. 51

Tabela 36. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 DUM Dia Horário de pico VHP VMDai 17/set 17:00 1.024 12.047 18/set 09:00 1.279 15.047 19/set 18:00 643 7.565 20/set 17:00 930 10.941 21/set 17:00 778 9.153 22/set 17:00 841 9.894 23/set 17:00 857 10.082 24/set 17:00 979 11.518 25/set 10:00 547 6.435 26/set 17:00 649 7.635 27/set 08:00 742 8.729 28/set 17:00 1.071 12.600 29/set 17:00 1.165 13.706 Média 885 10.412 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 52

Tabela 37. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 DUM Classe Representatividade por dia 17/09/2010 18/09/2010 19/09/2010 20/09/2010 21/09/2010 22/09/2010 23/09/2010 24/09/2010 25/09/2010 26/09/2010 27/09/2010 28/09/2010 29/09/2010 Pi 1 0,01 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,03 0,02 0,03 0,02 0,01 0,0167 2 0,70 0,69 0,69 0,69 0,68 0,65 0,65 0,68 0,58 0,65 0,61 0,67 0,67 0,6674 3 0,10 0,08 0,06 0,10 0,09 0,10 0,11 0,10 0,12 0,07 0,12 0,08 0,10 0,0953 4 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,02 0,0206 5 0,04 0,03 0,03 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,02 0,06 0,04 0,05 0,0427 6 0,07 0,08 0,10 0,07 0,07 0,09 0,08 0,07 0,12 0,10 0,09 0,09 0,08 0,0839 7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0011 8 0,02 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,0176 9 0,03 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,05 0,03 0,03 0,03 0,0344 10 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,02 0,03 0,01 0,02 0,01 0,0156 11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0012 12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,0034 53

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 38. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 DUM j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0167 0,9833 50,0828 98,1623 197 99 295 2 0,6674 0,3326 183,9025 360,4490 7.853 7.493 8.214 3 0,0953 0,9047 114,5887 224,5938 1.121 896 1.345 4 0,0206 0,9794 55,4207 108,6245 242 134 351 5 0,0427 0,9573 78,9478 154,7377 503 348 658 6 0,0839 0,9161 108,2343 212,1393 988 775 1.200 7 0,0011 0,9989 12,8771 25,2391 13 0 38 8 0,0176 0,9824 51,3865 100,7176 208 107 308 9 0,0344 0,9656 71,1322 139,4190 405 265 544 10 0,0156 0,9844 48,3426 94,7515 183 89 278 11 0,0012 0,9988 13,6299 26,7145 14 0 41 12 0,0034 0,9966 22,7864 44,6613 40 0 85 54

3.8 Posto 8: BR 135 SRM A classe homogênea SRM simples, rural e montanhosa - foi representada na contagem realizada na BR 135, nos meses de outubro e novembro de 2010. Esse trecho localiza-se nas proximidades da cidade de Montes Claros, conforme mostra a Figura 8. Figura 8 - Localização do trecho de contagem na BR 135 SRM A contagem mecanizada iniciou-se no dia 29 de outubro e terminou no dia 13 de novembro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos TRS. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento, cujo carregador é solar. O layout utilizado no levantamento foi de piezo Laço piezo para obter o máximo de dados possíveis, como: velocidade, volume, número de eixos e peso individual. 55

3.8.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 39. Estatísticas das contagens na BR 135 SRM Grupo 1 Grupo 2 30/out sábado 6.262 06/nov sábado 5.103 31/out domingo 5.178 07/nov domingo 5.352 01/nov segunda-fe 6.712 08/nov segunda-fe 5.824 02/nov terça-feira 5.368 09/nov terça-feira 5.741 03/nov quarta-feira 6.081 10/nov quarta-feira 5.864 04/nov quinta-feira 5.609 11/nov quinta-feira 6.598 05/nov sexta-feira 5.843 12/nov sexta-feira 7.650 Média: 5.865 Média 6.019 n: 7 n: 7 Variância: 284.445 Variância: 736.447 VMD: 5942 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 40. Estatística F para contagens BR 135 SRM Sb 2 Sw 2 83.161 6.125.352 F: 0,01 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um 56

dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 41. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 135 SRM Dia orário de pic VHP VMDai 30/out 09:00 406 4.776 31/out 17:00 409 4.812 01/nov 09:00 621 7.306 02/nov 15:00 402 4.729 03/nov 09:00 413 4.859 04/nov 15:00 372 4.376 05/nov 16:00 395 4.647 06/nov 17:00 355 4.176 07/nov 10:00 426 5.012 08/nov 07:00 383 4.506 09/nov 17:00 389 4.576 10/nov 16:00 420 4.941 11/nov 17:00 470 5.529 12/nov 18:00 530 6.235 Média 428 5.034 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 57

Tabela 42. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 135 SRM Representatividade por dia Classe 30/10/2010 31/10/2010 01/11/2010 02/11/2010 03/11/2010 04/11/2010 05/11/2010 06/11/2010 07/11/2010 08/11/2010 09/11/2010 10/11/2010 11/11/2010 12/11/2010 Pi 1 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 2 44% 40% 42% 47% 46% 44% 45% 40% 34% 46% 47% 41% 43% 53% 44% 3 5% 3% 5% 3% 7% 8% 6% 5% 4% 5% 6% 5% 6% 5% 5% 4 1% 1% 1% 1% 2% 1% 2% 1% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 5 4% 2% 4% 3% 4% 4% 4% 4% 3% 3% 4% 3% 4% 3% 4% 6 17% 19% 19% 19% 18% 20% 18% 20% 21% 17% 15% 21% 21% 17% 19% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 7% 8% 7% 7% 6% 7% 7% 7% 8% 7% 7% 7% 6% 5% 7% 9 11% 12% 11% 10% 9% 9% 9% 12% 14% 9% 9% 10% 11% 8% 10% 10 8% 10% 8% 7% 6% 5% 7% 9% 11% 8% 7% 8% 7% 6% 7% 11 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12 2% 2% 2% 1% 2% 1% 2% 2% 3% 2% 3% 2% 2% 1% 2% 58

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 43. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 135 SRM j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0042 0,9958 18,4545 36,1708 25 0 61 2 0,4398 0,5602 141,8338 277,9943 2.613 2.335 2.891 3 0,0529 0,9471 63,9574 125,3564 314 189 440 4 0,0137 0,9863 33,1628 64,9992 81 16 146 5 0,0356 0,9644 52,9657 103,8127 212 108 316 6 0,1859 0,8141 111,1686 217,8905 1.105 887 1.323 7 0,0008 0,9992 8,1208 15,9167 5 0 21 8 0,0666 0,9334 71,2692 139,6876 396 256 536 9 0,1034 0,8966 87,0192 170,5577 615 444 785 10 0,0742 0,9258 74,8731 146,7512 441 294 587 11 0,0039 0,9961 17,8535 34,9928 23 0 58 12 0,0189 0,9811 38,9452 76,3326 113 36 189 59

3.9 Posto 9: BR 040 - DRM A contagem do trecho pertencente a classe homogênea DRM foi realizada na rodovia BR 040, nas proximidades do município de Oliveira Fortes, conforme mostra a Figura 9. Figura 9 - Localização do trecho de contagem na BR 040 - DRM A contagem mecanizada iniciou-se no dia 02 de outubro e terminou no dia 16 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O 60

espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 3.9.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 44. Estatísticas das contagens na BR 040 - DRM Grupo 1 Grupo 2 03/out Domingo 6.020 10/out Domingo 7.204 04/out Segunda-feira 7.910 11/out Segunda-feira 7.950 05/out Terça-feira 7.804 12/out Terça-feira 12.013 06/out Quarta-feira 7.856 13/out Quarta-feira 9.978 07/out Quinta-feira 8.801 14/out Quinta-feira 9.082 08/out Sexta-feira 10.557 15/out Sexta-feira 9.519 09/out Sábado 13.778 16/out Sábado 14.024 Média: 8.961 Média 9.967 n: 7 n: 7 Variância: 6.348.343 Variância: 5.555.312 VMD: 8998 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 45. Estatística F para contagens BR 040 - DRM Sb 2 Sw 2 6.584.322 71.421.934 F: 0,09 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. 61

Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 46. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 040 - DRM Dia Horário de pico VHP VMDai 02/out 15:00 410 4.824 03/out 16:00 528 6.212 04/out 07:00 544 6.400 05/out 08:00 541 6.365 06/out 17:00 503 5.918 07/out 15:00 575 6.765 08/out 17:00 893 10.506 09/out 10:00 1.096 12.894 10/out 17:00 599 7.047 11/out 17:00 556 6.541 12/out 15:00 1.363 16.035 13/out 10:00 738 8.682 14/out 16:00 637 7.494 15/out 16:00 814 9.576 16/out 09:00 994 11.694 Média 719 8.464 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 62

Tabela 47. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 040 - DRM Representatividade por dia Classe 03/10/2010 04/10/2010 05/10/2010 06/10/2010 07/10/2010 08/10/2010 09/10/2010 10/10/2010 11/10/2010 12/10/2010 13/10/2010 14/10/2010 15/10/2010 16/10/2010 Pi 1 3% 2% 2% 2% 1% 1% 2% 3% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2 71% 59% 51% 50% 54% 69% 78% 70% 64% 78% 64% 54% 61% 64% 64% 3 0% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 4 7% 12% 13% 13% 12% 9% 7% 9% 11% 5% 11% 12% 10% 10% 10% 5 7% 9% 12% 12% 11% 7% 4% 6% 7% 5% 9% 12% 9% 8% 8% 6 0% 0% 0% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 1% 0% 0% 7 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 8 3% 4% 5% 5% 5% 4% 2% 2% 5% 2% 3% 4% 4% 3% 4% 9 4% 7% 9% 10% 9% 5% 3% 4% 6% 4% 6% 9% 7% 6% 6% 10 3% 4% 5% 4% 5% 3% 2% 3% 3% 2% 3% 4% 3% 3% 3% 11 1% 2% 2% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 12 0% 0% 0% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 63

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 48. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 040 - DRM j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0168 0,9832 46,7308 91,5924 151 59 242 2 0,6414 0,3586 174,5729 342,1630 5.771 5.429 6.113 3 0,0086 0,9914 33,6475 65,9492 78 12 144 4 0,0999 0,9001 109,1612 213,9559 899 685 1.113 5 0,0819 0,9181 99,7989 195,6059 737 541 932 6 0,0044 0,9956 24,1538 47,3415 40 0 87 7 0,0016 0,9984 14,4109 28,2453 14 0 42 8 0,0357 0,9643 67,5431 132,3845 321 189 454 9 0,0613 0,9387 87,3363 171,1792 552 381 723 10 0,0324 0,9676 64,4072 126,2382 291 165 417 11 0,0124 0,9876 40,2939 78,9761 112 33 191 12 0,0037 0,9963 21,9598 43,0412 33 0 76 64

3.10 Posto 10: BR 116 - SUO A contagem do trecho pertencente a classe homogênea SUO foi realizada na rodovia BR 116, entre os municípios de Fervedouro e Muriaé, conforme mostra a Figura 10. Figura 10 - Localização do trecho de contagem na BR 116 - SUO A contagem mecanizada iniciou-se no dia 20 de setembro e terminou no dia 05 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 3.10.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o 65

volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 49. Estatísticas das contagens na BR 116 - SUO Grupo 1 Grupo 2 21/set terça-feira 13.896 28/set terça-feira 11.782 22/set quarta-feira 14.399 29/set quarta-feira 14.344 23/set quinta-feira 14.786 30/set quinta-feira 14.608 24/set sexta-feira 14.781 01/out sexta-feira 13.933 25/set sábado 11.416 02/out sábado 8.854 26/set domingo 9.139 03/out domingo 9.198 27/set segunda-feira 14.141 04/out segunda-feira 13.498 Média: 13.223 Média 12.317 n: 7 n: 7 Variância: 4.582.211 Variância: 5.895.064 VMD: 12770 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 50. Estatística F para contagens BR 116 - SUO Sb 2 Sw 2 2.872.022 62.863.647 F: 0,05 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. 66

Tabela 51. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 116 - SUO Dia Horário de pico VHP VMDai 21/set 07:00 1.120 13.176 22/set 07:00 1.125 13.235 23/set 07:00 1.136 13.365 24/set 07:00 1.068 12.565 25/set 11:00 892 10.494 26/set 16:00 646 7.600 27/set 07:00 1.193 14.035 28/set 07:00 887 10.435 29/set 07:00 1.070 12.588 30/set 07:00 1.117 13.141 01/out 18:00 1.035 12.176 02/out 11:00 905 10.647 03/out 15:00 698 8.212 04/out 07:00 1.138 13.388 Média 1.002 11.790 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 67

Tabela 52. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 116 - SUO Representatividade por dia Classe 21/09/2010 22/09/2010 23/09/2010 24/09/2010 25/09/2010 26/09/2010 27/09/2010 28/09/2010 29/09/2010 30/09/2010 01/10/2010 02/10/2010 03/10/2010 04/10/2010 Pi 1 0,27 0,27 0,25 0,25 0,25 0,25 0,26 0,16 0,14 0,15 0,15 0,13 0,10 0,12 0,1990 2 0,52 0,53 0,53 0,54 0,55 0,52 0,54 0,62 0,66 0,65 0,65 0,68 0,67 0,68 0,5933 3 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,04 0,03 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,03 0,0277 4 0,07 0,07 0,07 0,07 0,05 0,04 0,06 0,08 0,06 0,05 0,05 0,03 0,02 0,05 0,0584 5 0,05 0,04 0,05 0,04 0,05 0,06 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,07 0,05 0,0475 6 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,0183 7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0005 8 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,0095 9 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,02 0,03 0,02 0,0163 10 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,02 0,0195 11 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,0073 12 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0026 68

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 53. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 116 - SUO j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,1990 0,8010 168,8124 330,8723 2.541 2.210 2.872 2 0,5933 0,4067 207,6941 407,0804 7.577 7.170 7.984 3 0,0277 0,9723 69,3890 136,0024 354 218 490 4 0,0584 0,9416 99,1347 194,3039 746 551 940 5 0,0475 0,9525 89,9619 176,3254 607 431 783 6 0,0183 0,9817 56,7010 111,1340 234 123 345 7 0,0005 0,9995 9,7442 19,0986 7 0 26 8 0,0095 0,9905 40,9747 80,3105 121 41 201 9 0,0163 0,9837 53,5849 105,0264 209 103 314 10 0,0195 0,9805 58,4721 114,6053 249 134 364 11 0,0073 0,9927 35,9790 70,5188 93 23 164 12 0,0026 0,9974 21,5358 42,2102 33 0 75 69

3.11 Posto 11: BR 050 DRP A contagem do trecho pertencente a classe homogênea DRP foi realizada na rodovia BR 050, nas proximidades do município de Uberaba, conforme mostra a Figura 11. Figura 11 - Localização do trecho de contagem na BR 050 DRP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 10 de setembro e terminou no dia 25 de setembro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 70

3.11.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. Tabela 54. Estatísticas das contagens na BR 050 DRP Grupo 1 Grupo 2 11/set sábado 9.309 18/set sábado 9.604 12/set domingo 9.077 19/set domingo 9.045 13/set segunda-feira 9.876 20/set segunda-feira 9.984 14/set terça-feira 10.412 21/set terça-feira 10.242 15/set quarta-feira 6.005 22/set quarta-feira 10.906 16/set quinta-feira 9.013 23/set quinta-feira 11.040 17/set sexta-feira 12.330 24/set sexta-feira 12.239 Média: 9.432 Média 10.437 n: 7 n: 7 Variância: 3.602.831 Variância: 1.117.593 VMD: 9935 N: 14 K: 2 Conforme já exposto, os dados foram separados em dois grupos para a análise da variância através do teste F, cujo resultado encontra-se na próxima tabela. Tabela 55. Estatística F para contagens BR 050 DRP Sb 2 Sw 2 3.538.108 28.322.544 F: 0,12 Para os dados analisados, a estatística F possui 1 grau de liberdade no numerador e 12 graus de liberdade no denominador, possuindo, dessa forma, um F crítico de 4,75 (SPIEGEL, 1994). Como o teste F apresentou um valor inferior a 4,75, pode-se assumir que as médias populacionais são iguais. Após a confirmação da igualdade das médias, foi identificado o horário de pico de cada um dos dias de contagens, no qual são apresentados na Tabela que segue. Essa tabela mostra, além do Volume Horário de Pico (VHP), o VMDa para cada um 71

dos dias, com base no seu volume de pico, e assumindo que esse representa 8,5% do VMDa. Tabela 56. VHP para cada um dos dias da contagem na BR 050 DRP Dia Horário de pico VHP VMDai 11/set 15:00 605 7.118 12/set 17:00 712 8.376 13/set 07:00 644 7.576 14/set 09:00 676 7.953 15/set 06:00 414 4.871 16/set 17:00 724 8.518 17/set 17:00 887 10.435 18/set 14:00 607 7.141 19/set 17:00 757 8.906 20/set 08:00 676 7.953 21/set 18:00 713 8.388 22/set 09:00 694 8.165 23/set 17:00 728 8.565 24/set 17:00 874 10.282 Média 694 8.161 A Tabela seguinte mostra as representatividades médias por dia das classes veiculares. 72

Tabela 57. Representatividade das classes de veículos do trecho na BR 050 DRP Classe Representatividade por dia 11/9 12/9 13/9 14/9 15/9 16/9 17/9 18/9 19/9 20/9 21/9 22/9 23/9 24/9 Pi 1 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 2 57% 66% 59% 52% 49% 54% 57% 56% 62% 58% 52% 49% 50% 57% 56% 3 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 4 11% 8% 12% 12% 14% 13% 12% 11% 8% 12% 12% 14% 13% 12% 12% 5 8% 6% 8% 9% 10% 8% 8% 8% 7% 8% 9% 10% 10% 8% 8% 6 0% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 7 1% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 0% 1% 1% 1% 0% 1% 1% 8 5% 4% 5% 6% 7% 6% 5% 6% 4% 5% 7% 7% 6% 6% 6% 9 6% 5% 5% 7% 7% 6% 6% 6% 5% 5% 7% 7% 8% 6% 6% 10 5% 5% 4% 6% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 6% 6% 6% 4% 5% 11 4% 2% 3% 4% 4% 3% 3% 4% 3% 3% 4% 4% 4% 3% 3% 12 1% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 1% 1% 1% 1% 73

A próxima análise tem como objetivo determinar o intervalo de confiança de cada uma das classes de veículos. Para tanto, admite-se: j: Classe de veículo (j = 1, 2,..., 9) P j : probabilidade de ocorrência de j Q j : probabilidade de não-ocorrência de j (1 P j ) Desv j : desvio-padrão de j dado por: NP Q j j u j : 1,96 * Desvj VMDa j : Volume Médio Diário Anual da classe j (dado por VMDa * P j ) LI j : Limite inferior de j dado por: VMDa j u j LS j : Limite superior de j dado por: VMDa j + u j Sendo assim, tem-se que a tabela que segue apresenta os volumes por classe de veículo, bem como os limites de confiança. Tabela 58. VMDa por classe de veículo para o trecho na BR 050 DRP j P j Q j Desv j u j VMDa j LI j LS j 1 0,0113 0,9887 39,4485 77,3191 112 35 190 2 0,5554 0,4446 185,3222 363,2315 5.517 5.154 5.881 3 0,0133 0,9867 42,7701 83,8295 132 49 216 4 0,1167 0,8833 119,7461 234,7023 1.160 925 1.394 5 0,0833 0,9167 103,0292 201,9372 827 625 1.029 6 0,0057 0,9943 28,0975 55,0710 57 2 112 7 0,0059 0,9941 28,4991 55,8583 58 3 114 8 0,0563 0,9437 85,9656 168,4925 559 391 728 9 0,0614 0,9386 89,5006 175,4212 610 434 785 10 0,0512 0,9488 82,2028 161,1175 509 348 670 11 0,0335 0,9665 67,0761 131,4691 333 201 464 12 0,0061 0,9939 29,0315 56,9018 61 4 117 3.12 Posto 12: BR 050 DUP A contagem do trecho pertencente a classe homogênea DUP foi realizada na rodovia BR 050, nas proximidades do município de Uberaba, conforme mostra a Figura 12. 74

Figura 12 - Localização do trecho de contagem na BR 050 DUP A contagem mecanizada iniciou-se no dia 14 de outubro e terminou no dia 28 de outubro. Para a coleta de dados foi utilizado o sistema classificador de veículos MetroCount. O equipamento consiste em uma unidade de armazenamento a prova de intempéries com saída para duas mangueiras pneumáticas. Para uma melhor fixação das mangueiras no pavimento foi aplicado uma fita autocolante. O espaçamento de uma mangueira para outra foi de um metro, para resultar em dados de velocidade mais precisos. 3.12.1 Estimativa do volume de tráfego A expansão do volume de tráfego segue a metodologia apresentada no item 2.2. Dessa forma, num primeiro instante é apresentada a tabela seguinte que mostra o volume coletado por dia e as demais estatísticas que objetivam analisar a variância entre os dias da contagem. 75