PROGRAMA. Profa. Dra. Patrícia Perrone Campos Mello

Documentos relacionados
PLANO DE ENSINO. Profa. Dra. Patrícia Perrone Campos Mello

DIREITO CONSTITUCIONAL CONTEMPORÂNEO UNICEUB Professor LUÍS ROBERTO BARROSO

Direito Internacional e Direitos Humanos

PLANO DE ENSINO. CURSO: MESTRADO EM DIREITO Semestre: CARGA HORÁRIA SEMESTRAL AULAS SEMANAIS 1. DISCIPLINA PERº

6 Referências bibliográficas

Sumário. CAPÍTULO 02 (DES)GOVERNANÇA NA ATUAÇÃO DO EXECUTIVO E JUDICIÁRIO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BRASILEIRA Amanda Sanches Daltro de Carvalho

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

O ELEMENTO HERMENÊUTICO NA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL

6 Referências Bibliográficas

16/04/2015 PLENÁRIO : MIN. TEORI ZAVASCKI

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

DIREITO CONSTITUCIONAL O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS NORMATIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CCJE - FACULDADE NACIONAL DE DIREITO PPGD PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

AQUINO, Tomás de. SUMA TEOLÓGICA: QUESTÃO 90. In: LOPES, José Reinaldo de Lima. Curso de História do Direito. São Paulo: Método, p

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Programa de Pós-Graduação em Direito PPGD PLANO DE ENSINO

Estabilidade Constitucional

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UFRJ FACULDADE NACIONAL DE DIREITO PPGD

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO

DIREITO 2º PERÍODO BIBLIOGRAFIA BÁSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

Unidade II Elementos Introdutórios à Teoria da Constituição - 11/04.

CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Sergio Fabris editor

DIREITO 4º PERÍODO BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Sumário. Apresentação Supremo Tribunal Federal: Entre A Soberania Popular e o Contramajoritarianismo? André Fellet CONSTITUIÇÃO E POLÍTICA

13. Regime da disciplina: Anual( ) Semestral ( X )

Direitos Fundamentais e Controle de Constitucionalidade

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60

6 Referências Bibliográficas

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

A TENSÃO ENTRE CONSTITUCIONALISMO E DEMOCRACIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Trad. de Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.

Programa de Pós-graduação em Direito

JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL E A POLÍTICA ORÇAMENTÁRIA: A INTERVENÇÃO JUDICIAL NA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

BIBLIOGRAFIA. BARROSO, Luís Roberto. O Direito Constitucional e a Efetividade de suas Normas. 5ª ed., Rio de Janeiro: Renovar, p.

DIREITO 2º PERÍODO BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PLANO DE CURSO : JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL (CÓD. ENEX 60120) ETAPA: 4ª TOTAL DE ENCONTROS:

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO

4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE 14, 3º, II,

Destaques penais do STF em ) Interrogatório do acusado Informativo 812 ADPF 378/DF, rel. min. Edson Fachin, julgada em dezembro de 2015, rito

Advogada. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal. Pós- Graduada em Direito do Trabalho pela Universidade Paulista - UNIP.

7 Referências Bibliográficas

Supremo Tribunal Federal

Aula 01 TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 1

PLANO DE ENSINO EMENTA

Súmario CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13

02/12/2015 PLENÁRIO : MINISTRO PRESIDENTE EDUCAÇÃO - FNDE

Federalismo. Professor : Siddharta Legale

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

1 Direito processual constitucional, 7

Coordenadoras. Inês Virgínia Prado Soares Flávia Piovesan. Impacto das Decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos na Jurisprudência do STF

1.1.b. O Poder Executivo e sua expansão

Ficha de unidade curricular. Curso de Justiça Constitucional

HERMENÊUTICA. Elementos de interpretação tradicionais. Princípios de interpretação constitucional

Exercícios de Fixação Controle de Constitucionalidade

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA. DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado

CONSTITUIÇÃO E SUPREMACIA CONSTITUCIONAL...

AMB 2007 PROGRAMAÇÃO DO CURSO PROVISÓRIO

BRI-0025 Teoria do Estado II (Constitucionalismo Comparado) 1º Semestre de 2019 OBJETIVO E MÉTODOS

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A TEORIA DO PENSAMENTO JURÍDICO DO POSSÍVEL

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23

:LUIS ALEXANDRE RASSI E OUTRO(A/S) :RELATOR DO HC Nº DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PLANO DE CURSO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM PODER LEGISLATIVO

DISCIPLINA HSP 5807 FUNDAMENTOS DO DIREITO SANITÁRIO

Objetivos da disciplina: discutir assuntos clássicos e contemporâneos essenciais ao Direito Constitucional e à sua compreensão.

Sumário. Prefácio...31

PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE FUMEC ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: INSTITUIÇÕES SOCIAIS, DIREITO E DEMOCRACIA

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1

11/09/2017 PRIMEIRA TURMA : MIN. ALEXANDRE DE MORAES PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matérias previdenciárias no Supremo Tribunal Federal: como chegar e como atuar

CARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL

Teoria da Decisão Judicial em tempos de Neoconstitucionalismo: o necessário controle do ativismo judicial no Estado de Direito 1

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E SELETIVIDADE DECISÓRIA

ESCOLA DE FORMAÇÃO PROGRAMAÇÃO DE 2011 (SEGUNDO SEMESTRE) Segunda-feira Das 15h30 às 17h30. Quarta-feira Das 15h30 às 17h30

Universidade de São Paulo Faculdade de Direito SYLLABUS 2017

STJ A NOVA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL. Ponderação, direitos fundamentais e relações privadas

Informativo janeiro/2018

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2011. Curso DIREITO. Teórica Prática Total Teórica Prática Total

Ficha de unidade curricular. Mestrado em Direito e Ciência Jurídica. Justiça Constitucional Turma A

Sumário 1. CONSTITUCIONALISMO,CONSTITUIÇÃO E CLASSIFICAÇÕES

AULA 3 Métodos de interpretação constitucional 2; Questão de concurso

Efetivação de Direitos Fundamentais pelo Estado. Nível: Doutorado Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3

Sumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13

MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO

Fundamentos Filosóficos do Estado de Direito: democracia, cooperação social, direitos fundamentais e humanos. o Prof. Dr. José Marcos Miné Vanzella

constitucionais complexas, antes nos limites da esfera pública política e agora travado na esfera pública judicial, pressupondo-se que as decisões

Capítulo I CONSTITUIÇÃO E SUPREMACIA CONSTITUCIONAL Capítulo II CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: A GARANTIA DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO...

Plano de Ensino. Curso: Disciplina: Turma: Turno / Campus: Professor: Direito Defesa da Constituição C Noturno Sergio Antonio Ferreira Victor.

PROGRAMA 2º Semestre de 2016

Competências, processo de tomada de decisões e Recursos no STF

AULA 17: PROCESSO LEGISLATIVO

Cronograma de Trabalho

Polo ativo: uma das pessoas públicas ou privadas prevista no art. 103 da CF. Presidente da República. Mesa do Senado Federal

Direitos políticos. Conceitos fundamentais. Direitos políticos positivos. Direitos políticos positivos e direitos políticos negativos.

A NOVA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES DIANTE DO ESTADO SUPRANACIONAL

28/05/2015 PLENÁRIO : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

DIREITO 3º PERÍODO BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Supremo Tribunal Federal

Transcrição:

MESTRADO EM DIREITO DISCIPLINA: TEORIA DO DIREITO PÚBLICO PROGRAMA TEORIA DO DIREITO PÚBLICO JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL E DEMOCRACIA: CONGRESSO X CORTES BREVE DESCRIÇÃO: Profa. Dra. Patrícia Perrone Campos Mello O objetivo do curso é investigar as contradições entre Democracia e Jurisdição Constitucional e analisar os casos judiciais paradigmáticos do constitucionalismo contemporâneo (brasileiro e norte-americano), nos quais o Congresso ou o Poder Executivo e as Cortes entraram em choque. A partir do estudo das tensões entre tais conceitos e instituições pretende-se propor standards e limites para a atuação de cada qual. Pré-Requisito: Inglês. EMENTA: O conceito de Democracia liga-se ao governo pelo povo, quer por meio de sua manifestação direta a respeito dos assuntos de interesse público, quer por meio da manifestação de seus representantes, eleitos pelo voto popular e sujeitos ao controle democrático. A Jurisdição Constitucional, por sua vez, pode ensejar a declaração da nulidade das decisões tomadas pelos representantes do povo deputados, senadores e presidente da República por juízes que não foram eleitos, que ocupam seus cargos a título vitalício e que não se sujeitam ao controle democrático. Há, portanto, uma situação de tensão entre a ideia de Democracia e a concepção de Jurisdição Constitucional. A compreensão de tal tensão é importante para a definição dos limites de cada qual de tais conceitos e de seu alcance e constitui um tema clássico estudado no âmbito do Direito Constitucional: "a legitimidade democrática da jurisdição constitucional". Com o propósito de debatêlo, a disciplina traz os principais autores e teorias sobre o tema. O embate entre Cortes, Congresso e Executivo em torno do alcance da jurisdição constitucional e da esfera de influência e de poder de tais instituições está presente, ainda, em casos paradigmáticos do constitucionalismo contemporâneo. Com o objetivo de aproximar teoria e prática, a disciplina traz uma seleção de casos brasileiros e norteamericanos em que essa tensão se mostrou presente. Serão examinados, dentre outros, casos em que o Supremo Tribunal Federal e/ou parte de seus ministros: (i) declarou a inconstitucionalidade do financiamento privado de campanhas eleitorais, (ii) validou o cumprimento de pena antes do trânsito em julgado da decisão criminal condenatória, 1

(iii) determinou a prisão de senador da República, (iv) reduziu o alcance do foro especial por prerrogativa de função e (v) manifestou-se pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Serão analisados, ainda, casos em que a Suprema Corte norte-americana: (i) definiu as bases da jurisdição constitucional, (ii) curvou-se ao Executivo e ao Congresso em matéria de intervenção na economia, mudando a sua jurisprudência, (iii) determinou o vencedor das eleições presidenciais de 2000, (iv) protegeu o direito de defesa dos prisioneiros de Guantánamo e (v) validou a discriminação racial. PROGRAMA: I. FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Aula 1: Exposição inaugural sobre o programa. Aula 2: Fundamentos do controle de constitucionalidade II. A DIFICULDADE CONTRAMAJORITÁRIA Aula 3: A crítica democrática à jurisdição constitucional: Constitucionalismo popular Aula 4: A crítica institucional à jurisdição constitucional III. DEFESA DA LEGITIMIDADE DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL Aulas 5 e 6: A legitimação substancial: Dworkin e Alexy Aulas 7 e 8: A legitimação procedimental: Ely e Habermas Aula 9. A representação argumentativa Aula 10. A legitimação deliberativa IV. DESMISTIFICANDO A DEMOCRACIA E A JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL Aula 11: Falhas representativas nas instâncias majoritárias Aula 12: Subjetividade, ideologia e estratégia nas Cortes Constitucionais Aula 13: Constitucionalismo democrático Aula 14: Teoria dos diálogos institucionais Aula 15: Teoria da reputação judicial METODOLOGIA: BIBLIOGRAFIA: Cada aula envolverá a leitura de um ou dois textos e o exame de um caso judicial relevante, decidido pelo Supremo Tribunal Federal ou pela Suprema Corte norte- 2

americana, que revele uma situação de tensão entre a Corte Constitucional e o Poder Legislativo e/ou Executivo. RELATORIAS: Os textos e casos que constituem a bibliografia obrigatória de cada aula serão distribuídos para a relatoria dos alunos, por ordem alfabética, salvo interesses específicos dos mestrandos. Cada texto será relatado por um aluno. Os alunos relatarão tantos textos quantos lhes forem distribuídos. Os demais alunos participarão dos debates. A participação nos debates será avaliada em todas as aulas. * FICHAMENTO: Não será exigido fichamento. A leitura efetiva será avaliada por meio das manifestações e da participação nos debates. FORMA DE AVALIAÇÃO: Apresentação dos textos como relator e participação nos debates 30 pontos. Artigo de conclusão de disciplina, entre 15 e 25 páginas, formatado para publicação, conforme normas da Revista de Direito Internacional da Uniceub 70 pontos. A não apresentação do artigo ensejará o lançamento de menção SR. BIBLIOGRAFIA: BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALEXY, Robert. Ponderação, jurisdição constitucional e representação. In: HECK, Luís Afonso (org./trad.). Constitucionalismo discursivo. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015, p. 155-166.. Direitos Fundamentais no Estado Constitucional Democrático. Para a relação entre direitos do homem, direitos fundamentais, democracia e jurisdição constitucional. Revista de Direito Administrativo, n. 217, jul./set., 1999, p. 55-66. ARGUELHES, Diego Werneck; LEAL, Fernando. O argumento das "capacidades institucionais" entre a banalidade, a redundância e o absurdo. Revista Direito Estado e Sociedade, n. 38, p. 6-50, jan/jun/2011. BARROSO, Luís Roberto. BARROSO, Luís Roberto. Constituição, democracia e supremacia judicial: Direito e política no Brasil contemporâneo. Disponível em: <http://www.luisrobertobarroso.com.br/wpcontent/themes/lrb/pdf/constituicao_democracia_e_supremacia_judicial.pdf>. 3

. O controle da constitucionalidade do direito brasileiro. Saraiva: 2004, p. 3-10. BICKEL, Alexander. The Least dangerous Branch. The Supreme Court at the Bar of Politics. New Haven: Yale University Press, p. 1-34 e 245-273. BINENBJON, Gustavo. A Nova Jurisdição Constitucional Brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, p. 106-119. BRANDÃO, Rodrigo. Mecanismo de Diálogos Constitucionais os EUA e no Brasil. In: SARMENTO, Daniel. Jurisdição constitucional e política. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 351-390. DWORKIN, Ronald. Império do Direito. Jefferson Luiz Camargo [trad.]. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 271-331.. Uma Questão de Princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 80-103. EASTON, David. A Re-Assesment of the Concept of Political Suport. British Journal of Political Science. v. 5, n. 4, out. 1975, p. 435-457. ELY, John Hart. Democracy and Distrust. A Theory of Judicial Review. Cambridge: Harvard University Press, p. 73-183. GAROUPA, Nuno; GINNSBURG, Tom. A Theory of Judicial Reputation. Judicial Reputation: A Comparative Theory. Chicago: The University of Chicago Press, 2015. LAIN, Corinna. Upside-Down Judicial Review. The Georgetown Law Journal, v. 101, 2012, p. 113-183. MELLO, Patrícia Perrone Campos. Comportamento Ideológico e Estratégico no Supremo Tribunal Federal. In: SARMENTO, Daniel. Jurisdição constitucional e política. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 273-311.. Entre o Congresso e a Opinião Pública: a Missão do Supremo Tribunal Federal Revisitada. In: BRANDÃO, Rodrigo; BAPSTISTA, Patrícia (org.). Direito Público. Rio de Janeiro: Freitas Bastos. v. 8, 2015, p. 411-434.. Nos Bastidores do Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 371-378. MENDES, Conrado Hübner. Desempenho deliberativo das cortes constitucionais e o STF. In: MACEDO JR., Ronaldo Porto; BARBIERI, Catarina Cortada (org.). Direito, interpretação, racionalidade e instituições. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 337-361. 4

PEREIRA, Jane Reis Gonçalves. Representação Democrática do Judiciário: reflexões preliminares sobre riscos e dilemas de uma ideia em ascensão. Disponível em: <https://www.academia.edu/11309248/representa%c3%a7%c3%a3o_democr%c3% A1tica_do_Judici%C3%A1rio_reflex%C3%B5es_preliminares_sobre_os_riscos_e_dile mas_de_uma_ideia_em_ascens%c3%a3o>. POST, Robert; SIEGEL, Reva. Roe Rage: Democratic Constitutionalism and Backlash. Faculty Scholarship Series. Paper 169, 2007, p. 373-433. Disponível em: <http://digitalcommons.law.yale.edu/fss_papers>. REIS, Jane. Retrospectiva Direito Constitucional 2008: A expansão do Judiciário e o constitucionalismo cosmopolita. Revista de Direito do Estado, v. 13, 2009. Disponível em: < http://works.bepress.com/janereis/2/>. SCHMITT, Carl. La Defensa de la Constitución. Madrid: Technos, 1998. SOUZA NETO, Cláudio Pereira. Jurisdição Constitucional, Racionalidade Prática e Democracia. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. WALDRON, Jeremy. A essência da oposição ao Judicial Review. In: BIGONHA, Antônio Carlos Alpino; MOREIRA, Luiz. Legitimidade da Jurisdição Constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. p. 93-159. CASOS A SEREM ANALISADOS: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: ADI 5.127, Rel. Min. Rosa Weber (Contrabando legislativo em medida provisória. Voto do Ministro Fachin.) ADI 5537 MC (Exclusão de questões políticas do conteúdo escolar.) HC 126.292, Rel. Min. Teori Zavascki; ADCs 43 e 44 MC, Rel. Min. Marco Aurélio (Execução da pena após decisão condenatória de 2º grau. Voto do Min. Teori Zavascki). ADI 4.650, Rel. Min. Luiz Fux (Financiamento de campanhas eleitorais. Voto do Ministro Fux.) AP 937 QO, rel. Min. Barroso 5

(Foro especial por prerrogativa de função. Voto oral do Ministro Barroso.) RE 635.659, rel. Min. Gilmar Mendes (Descriminalização da maconha para uso pessoal.) RE 566471 RG, Rel. Min. Marco Aurélio (Medicamentos de alto custo. Voto do Ministro Barroso.) ADPF 54, Rel. Min. Marco Aurélio (Anencefalia e interrupção da gestação. Voto majoritário e decisão monocrática que indeferiu o ingresso da CNBB como "amicus curiae".) AC 4.039, Rel. Min. Teori Zavascki (Prisão de Senador) ADI 4277 e ADPF 132, Rel. Min. Ayres Britto (Uniões homoafetivas. Votos do Min. Ayres Britto e do Min. Gilmar Mendes.) SUPREMA CORTE DOS ESTADOS UNIDOS: Marbury v. Madison, 5 U.S. 137 (1803) (Afirmação da jurisdição constitucional nos EUA e atuação judicial estratégica) West Coast Hotel v. Parrish, 300 U.S. 379 (1937)). (Submissão da Corte à vontade popular. Voto majoritário e Wikipedia.) Korematsu v. United States, 323 U.S. 214 (1944) (Discriminação racial e campos de concentração nos EUA) Boumediene v. Bush, 553 U.S. 723 (2008) ( Emergency powers e direito de defesa dos detidos em Guantanamo). Obergefell v. Hodges, 576 U.S. (2015) (Casamento entre pessoas do mesmo sexo.) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALEXY, Robert. Teoria de Los Derechos Fundamentales. Centro de Estudios Constitucionales, 1993. (Trecho em que critica a teoria de John Hart Ely). BARROSO, Luís Roberto. Contramajoritário, representativo e iluminista: Os Papéis das Cortes Constitucionais nas Democracias Contemporâneas. Disponível em: 6

<http://www.luisrobertobarroso.com.br/wp-content/uploads/2015/12/o-papel-dascortes-constitucionais.pdf>. ELSTER, John. Ulysses and the Sirens. Cambridge: Cambridge University Press, 1979. HÄBERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional. A Sociedade Aberta dos Intérpretes da Constituição. Contribuição para a Interpretação Pluralista Procedimental da Constituição. Ed. Sérgio Antônio Fabris, 1997, p. HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Flávio Beno Siebeneichler (Trad.). Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 2003, p. 297-354. HAMILTON, Alexander. O Federalista n. 78. In: MADISON, James; HAMILTON, Alexander; JAY, John. Os Artigos Federalistas. Apresentação: Isaac Kramnick; tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. KRAMER, Larry. Democracia deliberativa e constitucionalismo popular: James Madison e o "interesse do homem". In: BIGONHA, Antônio Carlos Alpino; MOREIRA, Luiz. Limites do Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 85-158. MENDONÇA, Eduardo. A Jurisdição constitucional como canal de processamento do autogoverno democrático. In: SARMENTO, Daniel. Jurisdição constitucional e política. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 133-177. POSNER, Richard. How Judges Think. Cambridge: Harvard University, 2008. RAWLS, John.O Liberalismo Político. Ed. Ática, 2000, p. 273-302. SARMENTO, Daniel. Ubiqüidade Constitucional: Os dois lados da moeda. Disponível em: <https://fabioshecaira.wikispaces.com/file/view/art.+sarmento+- +Ubiquidade+Constitucional.pdf>. SUNSTEIN, Cass; SCHKADE, David; SAWICKI, Andres. Are Judges Political?: An Empirial Analysis of the Federal Judiciary. Brooking Instituion Press, 2006. SUNSTEIN, Cass; VERMEULE, Adrian. Interpretation and Institutions. Public Law and Legal Theory Working Paper n. 28, University of Chicago, 2002, p. 1-48. TUSHNET, Mark. Ceticismo sobre o judicial review. In: BIGONHA, Antônio Carlos Alpino; MOREIRA, Luiz. Limites do Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 221-241. 7