FREQUÊNCIA DE NEOPLASIA EM CÃES NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2008.

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Transcrição:

FREQUÊNCIA DE NEOPLASIA EM CÃES NA CIDADE DO RECIFE NO ANO DE 2008. Laila Carina Soares dos Santos¹, Rebeca Marques S. Leitão², Cristiane Maia da Silva³, Acácio Teófilo da Silva Filho 4, Renata Ferreira 5, Hugo Barbosa do Nascimento 6, Aderaldo Alexandrino Freitas 7. Introdução Entende-se como neoplasia, um grupo de doenças caracterizadas pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas [2,3]. A neoplasia (gr. neo + plasis = neoformação) é uma proliferação local de clones celulares átipicos sem causa aparente, de crescimento excessivo, progressivo e ilimitado, incoordenado e autônomo (ainda que se nutra à custa do organismo, numa relação tipicamente espoliativa), irreversível ( persistente mesmo após a cessação dos estímulos que determinam a alteração), e com tendência a perda de diferenciação celular) [3,4]. A cada ano, cresce o número de pessoas e de animais domésticos acometidos por algum tipo de neoplasia. O estilo de vida da sociedade moderna contribui para aumentar a exposição da população a alguns fatores ambientais, nutricionais, químicos e hormonais potencialmente carcinogênicos. É claro que a interferência do homem nos hábitos alimentares dos animais e no seu ambiente também o coloca sob o mesmo risco. Talvez essa seja uma das explicações pela qual a frequência de algumas neoplasias se equivale no homem e nos animais. Dentre os mamíferos domésticos, as espécies mais acometidas pelas neoplasias são as espécies de maior sobrevida, isto é, animais de estimação como os cães e gatos [2]. Pelo exposto, percebe-se que dados epidemiológicos têm sido utilizados para obtenção de informações sobre as incidências de várias doenças, inclusive as neoplasias, complicadas de acordo com a idade, sexo, raça ou ambiente. Isso pode apontar na direção da emergência de doenças significativas em medicina veterinária e identificar os fatores de risco para essas doenças [1,5]. Epidemiologia é a ciência que estuda os fenômenos de saúde-doença, suas causas e fatores determinantes nas populações [5]. Nessa perspectiva, com este trabalho tem-se o objetivo de realizar o levantamento dos diagnósticos referenciados de neoplasia em cães atendidos no Hospital Veterinário da UFRPE no ano de 2008 para apresentar a ocorrência de doenças neoplásicas nesta espécie, segundo as variáveis consideradas. Material e métodos Foi realizado o levantamento das fichas clínicas dos cães atendidos com diagnóstico durante o ano de 2008 do arquivo do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco, considerando as variáveis: localidade (Recife, Olinda, Jaboatão, Paulista, Camaragibe e outras); tipo racial (com raça definida, mestiça, sem raça definida); sexo (masculino e feminino); idade (de 0 a 0,5 anos; de 0,5 a 1,0; de 1,0 a 2; até 9,0 ou mais anos); e diagnóstico proposto na ficha clínica. A pesquisa foi baseada na contagem dos diagnósticos neoplásicos, e foram levados em consideração todos os animais com o diagnóstico definido na ficha clínica, após a coleta dos dados, realizou-se o cálculo das freqüências absolutas e relativas, e em seguida a construção de tabelas e gráficos para melhor apresentação da ocorrência de doenças neoplásicas, contabilizadas no ano de 2008. Resultados e Discussão Do total de problemas de saúde em cães diagnosticados em 2008, 6,28% (243/3866) corresponderam às neoplasias. Observou-se que a maior freqüência de diagnósticos de neoplasia (19,35%), encontram-se em animais na faixa entre 9 + anos de idade, sugerindo que com o avançar da idade os cães sofrem com mudanças nas funções glandulares e diminuição da imunidade, o que pode predispor a esse tipo de problema. Nas outras faixas etárias a freqüência de diagnósticos de neoplasias apresentou-se na ordem crescente à medida que a idade aumenta. Porém é importante lembrar que o fator genético também contribui na frequência de neoplasia e pode acontecer em qualquer fase da vida, sendo mais frequente na senilidade. No município de Olinda foi observada a segunda maior freqüência (11,72%) de diagnósticos de neoplasia que pode 1. Primeiro autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife-PE. CEP: 52171-900 E-mail: lailacarinasoares@yahoo.com.br 2. Segundo Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife-PE. CEP: 52171-900 3. Terceiro Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife-PE. CEP: 52171-900 4. Técnico administrativo do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife-PE. CEP: 52171-900

ser explicado tanto pelo fator econômico, pois em outras localidades o tratamento para neoplasia é economicamente inviável, além disso, no HV UFRPE se encontram os profissionais especializados nessa patologia. As freqüências de diagnósticos de neoplasias entre cães mestiços foi de 10,19%. Correspondendo a 90% e 65% maior que nos animais com raça e sem raça definida respectivamente. Este resultado não sugere correspondência biológica, no entanto pode indicar erros na notificação ou influência da prevalência na população de origem. Há maior freqüência de neoplasias em fêmeas quando se comparando com machos, isto sugere que os fatores hormonais são mais expressivos neste sexo. Agradecimentos Ao Professor de Epidemiologia e Planejamento em Saúde Animal Aderaldo Alexandrino de Freitas, e aos colegas do setor de Epidemiologia Veterinária da UFRPE. Referências [1] ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. 2004. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 5ª ed. São Paulo: ed. Manole. v. 1 e 2. [2] ROSENTHAL, R. C. 2004. Segredos em Oncologia Veterinária. Porto Alegre: ed. Artmed. [3] SANTOS, J. A. 1988. Patologia Geral dos Animais Domésticos. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. Guanabara Koogan. [4] WITHROW, S. J.; MacEWEN, E. G. 2006. Small Animal Clinical Oncology. 4ª ed. Philadelphia: ed. W. B. Saunders. [5] PEREIRA, M. G. 1995. Epidemiologia Teoria e Prática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Gráfico 1. Frequência de neoplasias em cães atendidos no Hospital Veterinário DMV/UFRPE, conforme a idade, no ano de 2008. Gráfico 2. Frequência de neoplasias em cães atendidos no Hospital Veterinário DMV/UFRPE, conforme a localidade, no ano de 2008. Gráfico 3. Frequência de neoplasias em cães atendidos no Hospital Veterinário DMV/UFRPE, conforme a raça, no ano de 2008.

Gráfico 4. Frequência de neoplasias em cães atendidos no Hospital Veterinário DMV/UFRPE, conforme o sexo, no ano de 2008.