Roteiro de Projeto Hidráulico

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Transcrição:

1 Roteiro de Projeto Hidráulico Fases Checklist Acompanhamento e Gestão interna Cliente: Obra: Local: Arquiteto: Tel.: E-mail: 1. ESTUDO PRELIMINAR 1.1. ÁGUA FRIA Definir os volumes do reservatório inferior e superior da seguinte maneira: Número de usuários = Número de dormitórios x 2 pessoas por dormitório x número de apartamentos x número de andares + 2 pessoas (zelador). Volume total de consumo diário = n. de usuários x 300 litros Reservatório superior = 40% do Consumo diário + reserva de incêndio. Reservatório inferior = 60% do consumo diário + reserva de 1 dia. Portanto teremos reserva de água para dois dias. Verificar as medidas do projeto de arquitetura e locais dos reservatórios. Solicitar o Dimensionamento e Diretrizes na Sabesp.

2 1.2. GÁS. 1.2.4. Verificar com a COMGÁs a existência ou não da rede de gás de rua, através de e-mail e carta padrão. Data do contato: Nome: Rede de gás de rua: ( ) SIM ( ) NÃO Caso exista: ( ) Alta Pressão ( ) Média Pressão ( ) Baixa Pressão. Caso não exista, previsão para / /. Local para a instalação dos abrigos do regulador de gás, e medidores individuais dos apartamentos. 1.3. ESGOTO. 1.3.1. Verificar cota do pavimento térreo em relação à rua para ver se têm condições de sair com a rede de esgoto sem recalque. 1.4. ÁGUAS PLUVIAIS. 1.4.1. Verificar a cota do térreo para a saída na sarjeta das águas pluviais. 2. ANTEPROJETO 2.1. REDE DE ÁGUA FRIA. 2.1.1. Definir as prumadas de distribuição de água fria. 2.1.2. Verificar a necessidade da instalação da Válvula redutora de Pressão (para pressões estáticas maiores que 40 mca no ponto mais desfavorável). 2.1.3. Nomear as áreas molhadas sempre dos andares de baixo para cima. 2.1.4. Definir área do barrilete na cobertura e casa de bombas no subsolo. 2.1.5. Locar a posição do hidrômetro geral do prédio. 2.1.6. Definir a bacia com válvula ou caixa acoplada. 2.1.7. Estudar o caminhamento das alimentações dos aparelhos (bacia, lavatórios, chuveiros) para ver se não tem interferências com pilares dentro destas áreas molhadas. (Não precisa fazer o isométrico, somente estudar o caminho). 2.1.8. Todo banheiro de uso coletivo deverá ter torneira de lavagem e deverá ser locada na planta baixa do anteprojeto. 2.1.9. Verificar se a torneira da pia vai ser instalada na parede ou no tampo. 2.1.10. Para cada coluna de distribuição deverá ser instalado um registro no barrilete. 2.1.11. Estudar a possibilidade de colocar os hidrômetros no hall.

3 2.1.12. Prever medição remota no forro do banheiro caso não haja possibilidade de ser instalado no hall. 2.1.13. Na cozinha deverá ser prevista a instalação da MLL e filtro. 2.1.14. Locar as torneiras de jardim e de lavagem nas áreas externas e subsolo. 2.1.15. Verificar como será feita a alimentação de água quente da cozinha (pelo aquecedor central ou será instalado um aquecedor de passagem para atender exclusivamente a pia). 2.1.16. Cada área molhada deverá ter um registro geral separado, exceto em habitações populares. 2.1.17. Caso tenha mais de um banheiro social, verificar se teremos que prever chuveiro elétrico em um deles ou não. 2.1.18. No caso de ser alvenaria estrutural, ver possibilidade de deixar uma parede hidráulica ou fazer enchimento. 2.2. REDE DE ÁGUA QUENTE. 2.2.1. Definir as prumadas de distribuição de água quente. 2.2.2. Verificar a necessidade da instalação da Válvula redutora de Pressão (para pressões estáticas maiores que 40 mca no ponto mais desfavorável) no caso de ser instalado aquecedor central no subsolo. 2.2.3. Estudar o caminhamento das alimentações dos aparelhos (bacia, lavatórios, chuveiros) para ver se não tem interferências com pilares dentro destas áreas molhadas. (Não precisa fazer o isométrico, somente estudar o caminho). 2.2.4. No caso de haver gerador de água quente, prever medição remota no forro do banheiro caso não haja possibilidade de ser instalado no hall. 2.2.5. Verificar como será feita a alimentação de água quente da cozinha (pelo aquecedor central ou será instalado um aquecedor de passagem para atender exclusivamente a pia). 2.2.6. Cada área molhada deverá ter um registro geral de água quente separado. 2.2.7. Caso tenha mais de um banheiro social, verificar se teremos que prever chuveiro elétrico em um deles ou não. 2.2.8. Quando tivermos dois banheiros sociais, é obrigatória a instalação da rede de água quente. 2.2.9. Quando a pressão ultrapassar a 40 mca, deverá ser instalado um outro aquecedor para atender os andares inferiores. 2.2.10. Locar o aquecedor e verificar se cabe no local. 2.2.11. Quando houver central de água quente deverá ser prevista a tubulação e bomba de recirculação. 2.3. REDE DE GÁS. 2.3.1. Caminhamento da rede de gás. 2.3.2. O ponto de gás não pode ser em paredes de dormitórios mesmo que na parte de trás. 2.3.3. A tubulação também não pode passar por áreas de permanência de pessoas. 2.3.4. A tubulação não poderá passar em shafts.

4 2.3.5. A tubulação de distribuição poderá ser pelo enchimento do piso, exceto quando for laje zero. 2.3.6. Caso não tenha condições de fazer os desvios da tubulação da rede de gás no contrapiso do 1 o. pavimento, deverá ser feita o desvio pelo forro do pavimento térreo com encamisamento de toda a tubulação. 2.3.7. De preferência utilizar tubos de cobre com espessura adequada conforme Norma (classe A ou I ). 2.3.8. O cálculo da rede de gás deve ser feita para o ponto mais desfavorável. 2.3.9. Caso as medições sejam nos andares, não esquecer de fazer os tubos de ventilação entre os medidores. 2.3.10. Não esquecer de verificar o volume dos locais onde serão instalados os aquecedores. 2.3.11. Verificar a ventilação da porta entre a área de serviço e a cozinha. 2.3.12. Verificar a necessidade de fazer a ventilação da área de serviço e a parte externa (veneziana na parede). 2.3.13. Dimensionar a chaminé do aquecedor para passar para a arquitetura e cálculo estrutural. 2.3.14. Dimensionar a bateria de GLP utilizar o P-180, no caso de não haver gás de rua. 2.3.15. Dimensionar os abrigos dos medidores de gás. 2.4. REDE DE ESGOTO. 2.4.1. Definir caminhamento de esgoto de maneira a evitar forro no andar de baixo. 2.4.2. Os ralos dos banheiros e área de serviço deverão estar localizados em lugares escondidos, porém de fácil acesso. 2.4.3. Os ralos nos banheiros colocar sempre que possível entre o bidê e a bacia ou entre o lavatório e a bacia. 2.4.4. Os ralos no Box deverão ser locados em posições que a pessoa não pise ao entrar e também não colocar sob o chuveiro. 2.4.5. Separar o esgoto de banheiro, tanques e pias 2.4.6. Separar os tubos de queda, sendo um para o primeiro pavimento, um para o segundo e terceiro, e um para os demais pavimentos. 2.4.7. Juntar os tubos de queda no pavimento térreo. 2.4.8. Não fazer conexões (junção) sob paredes pois dificulta a execução. 2.4.9. A ventilação deverá ir até a cobertura (Prolongamento TV). 2.4.10. Os tubos de queda dos tanques e pias deverão ser prolongados até a cobertura. 2.4.11. Quando houver banheira, a caixa sifonada deverá ter saída de 75mm. 2.4.12. Para as saídas de esgoto de máquina de lavar roupa e louça, deverá ser previsto o sifão de peças. 2.4.13. Quando houver furação de vigas, espaçar os furos em pelo menos 0,60 cm. 2.4.14. Esgoto do bidê deverá ir para o ralo do banheiro.

5 2.4.15. A ventilação deverá estar sempre entre o ralo e a bacia sanitária. 2.4.16. O tubo de ventilação deverá passar sempre por cima do tubo de esgoto. 2.4.17. A conexão da ventilação a prumada deverá sempre ser feita em cota acima da bacia (no caso de prédios) ver detalhe típico. 2.4.18. O poço de recalque de esgoto quando existir, deverá ser separado da água pluvial. 2.4.19. Quando houver banheiro de empregada junto à área de serviço, verificar a possibilidade de eliminar o ralo e o forro da área de serviço, jogando o esgoto para dentro do banheiro da empregada. 2.5. REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS. 2.5.1. Definir caminhamento da rede de águas pluviais de maneira a evitar forro no andar de baixo. 2.5.2. Os ralo deverão estar localizados em lugares escondidos, porém de fácil acesso e que sejam compatíveis com os caimentos dos pisos. 2.5.3. Separar os tubos de queda de AP da cobertura com os do terraço. Não recolher as APs de andares diferentes no mesmo tubo de queda. 2.5.4. Separar os tubos de queda de AP, sendo um para o primeiro pavimento e um para os demais pavimentos (terraço). 2.5.5. Juntar os tubos de queda no pavimento térreo. 2.5.6. Quando houver furação de vigas, espaçar os furos em pelo menos 60 cm. 2.5.7. O poço de recalque de águas pluviais quando existir, deverá ser separado do esgoto. 2.6. INCÊNDIO. 2.6.1. Locar os hidrantes. 2.6.2. O hidrante no pavimento térreo não pode estar localizado a mais de 5 metros da porta de entrada. 2.6.3. Os hidrantes dos demais andares não podem estar localizados a mais de 5 metros da porta da escada. 2.6.4. O comprimento máximo de mangueira é de 30 metros, sendo duas de 15 metros. 2.6.5. O esguicho deve chegar até o ponto mais desfavorável. Não deverá ser considerado o esguicho da água. 2.6.6. Locar os extintores. 2.6.7. Os extintores deverão obedecer as distâncias máximas de percurso do operador conforme decreto que são: metros para classe A, metros para classe B e metros para classe C. 2.6.8. Locar extintor de CO2 na casa de máquinas do elevador, casa de bombas do subsolo e centro de medição. 2.6.9. Locar extintores de PQS quando houver cilindros de GLP, ver tabela da Norma e também na sala do grupo gerador. 2.6.10. Locar a bomba de incêndio.

6 2.6.11. Locar o registro de recalque no passeio. 2.6.12. Fazer o caminhamento da tubulação. 2.6.13. Estudar as posições dos pontos de iluminação de emergência em conjunto com elétrica. 2.6.14. As tubulações não podem passar dentro da caixa de escada. 2.6.15. Compatibilizar as posições dos hidrantes e extintores com os quadros de elétrica. 3. PROJETO EXECUTIVO. 3.1. REDE DE ÁGUA FRIA. 3.1.1. Elaborar os isométricos de todas as áreas molhadas. 3.1.2. O isométrico deve ser feito sempre visto da direita para a esquerda. 3.1.3. Quando houver interferência com pilares ou portas, estudar enchimento ou fazer outro caminho alternativo. 3.1.4. O registro de água fria deverá sempre estar do lado direito do de água quente, assim como o ponto de alimentação para os aparelhos. 3.1.5. Evitar a sifonagem da água fria que pode causar problemas ( ) letra U invertida. 3.1.6. Caso a alimentação venha por baixo, poderá ser colocado o registro mais baixo (50 cm de altura). 3.1.7. Os isométricos deverão ser elaborados de maneira que haja economia de tubos e conexões. 3.1.8. As alturas dos pontos de utilização deverão ser obedecidas conforme tabela. 3.1.9. Não esquecer de torneiras de lavagem para as áreas de uso coletivo ou áreas onde possam ter lavagem constante (uso público coletivo ou individual). 3.1.10. Os pontos da bacia de caixa acoplada deverão estar sempre do lado esquerdo. 3.1.11. No lavatório o ponto de água fria deverá sempre estar do lado direito. 3.1.12. No misturador do chuveiro o ponto de água fria deverá estar sempre do lado direito e da água quente do lado esquerdo. 3.1.13. As alimentações de água fria e quente para o lavatório deverá sempre vir por cima dos pontos de saída, ou seja acima de 58 cm pois irá interferir com a saída de esgoto do lavatório. 3.1.14. Verificar se será previsto ponto para filtro. 3.1.15. Verificar se será prevista a duchinha higiênica. 3.1.16. Quando o apartamento for de alto padrão, o registro poderá ser colocado fora da projeção do chuveiro, junto à entrada do Box. 3.1.17. Quando tiver jardim nas varandas, deverá ser prevista uma torneira de jardim. 3.1.18. Detalhar os pontos de hidrômetro ou medição remota. 3.1.19. Quando tiver dúvida a respeito das conexões utilizadas, verificar catálogos. 3.1.20. Elaborar o esquema geral de água fria.

7 3.1.21. Os cálculos devem ser feitos com memorial de cálculo. 3.1.22. Caso tenha válvula redutora de pressão, dimensionar pela pressão de entrada e pressão de saída, além da vazão. 3.1.23. Sempre deverão ser previstas duas válvulas redutoras, sendo uma reserva (ver detalhe padrão). 3.1.24. Quando houver válvula redutora de pressão, deverá ser criado o mesmo barrilete de distribuição para as colunas dos apartamentos, com a mesma quantidade de registros. 3.1.25. O alimentador da válvula redutora deverá ser de Cobre. 3.1.26. A distribuição no subsolo e instalações aparentes de água fria deverá ser de cobre. 3.1.27. Fazer o caminhamento do sistema de recalque de água para o reservatório superior em cobre. 3.1.28. Dimensionar as bombas de recalque. 3.1.29. Instalar registros nas entradas de alimentação dos reservatórios superiores. 3.1.30. Instalar registros com válvula boia para os reservatórios inferiores. 3.1.31. Fazer o caminhamento da alimentação do hidrômetro geral para o reservatório inferior em cobre. 3.1.32. Drenos de limpeza e ladrão poderão ser de PVC marrom. 3.1.33. A tubulação de aviso de transbordamento (25 mm) do reservatório superior deverá estar desaguando em local de fácil localização poderá ser de PVC marrom. A maior parte da vazão poderá ser jogada nas águas pluviais da cobertura 3.1.34. Inserir detalhes construtivos. 3.1.35. Inserir tabela de alturas. 3.1.36. Inserir notas de água fria (material e bitola). 3.1.37. Passar a potência da bomba para elétrica. 3.2. REDE DE ÁGUA QUENTE. 3.2.1. Elaborar os isométricos de todas as áreas molhadas de maneira que a tubulação horizontal de água quente fique por cima da de água fria. 3.2.2. O isométrico deve ser feito sempre visto da direita para a esquerda. 3.2.3. Quando houver interferência com pilares ou portas, estudar enchimento ou fazer outro caminho alternativo. 3.2.4. O registro de água fria deverá sempre estar do lado direito do de água quente, assim como o ponto de alimentação para os aparelhos. 3.2.5. Evitar a sifonagem da água fria que pode causar problemas ( ) letra U invertida. 3.2.6. Caso a alimentação venha por baixo, poderá ser colocado o registro mais baixo (50 cm de altura). 3.2.7. Os isométricos deverão ser elaborados de maneira que haja economia de tubos e conexões. 3.2.8. As alturas dos pontos de utilização deverão ser obedecidas conforme tabela.

8 3.2.9. No lavatório o ponto de água quente deverá sempre estar do lado esquerdo. 3.2.10. No misturador do chuveiro o ponto de água fria deverá estar sempre do lado direito e da água quente do lado esquerdo. 3.2.11. As alimentações de água fria e quente para o lavatório deverá sempre vir por cima dos pontos de saída, ou seja acima de 58 cm pois irá interferir com a saída de esgoto do lavatório. 3.2.12. Verificar se será prevista a duchinha higiênica e se terá água quente. 3.2.13. Quando o apartamento for de alto padrão, o registro poderá ser colocado fora da projeção do chuveiro, junto à entrada do Box. 3.2.14. Quando tiver dúvida a respeito das conexões utilizadas, verificar catálogos. 3.2.15. Elaborar o esquema geral de água quente. 3.2.16. Os cálculos devem ser feitos com memorial de cálculo. 3.2.17. Caso tenha válvula redutora de pressão, dimensionar pela pressão de entrada e pressão de saída, além da vazão. 3.2.18. Sempre deverão ser previstas duas válvulas redutoras, sendo uma reserva (ver detalhe padrão). 3.2.19. Quando houver válvula redutora de pressão, deverá ser criado o mesmo barrilete de distribuição para as colunas dos apartamentos, com a mesma quantidade de registros válido para água quente e fria. 3.2.20. O alimentador da válvula redutora deverá ser de Cobre. 3.2.21. Todas as distribuições de água deverão ser de cobre. 3.2.22. Instalar registros nas entradas de alimentação das geradoras de água quente. 3.2.23. Colocar na nota o isolamento térmico a ser previsto. 3.2.24. Caso tenham comprimentos muito longos da rede de água quente, deverão ser previstas juntas de expansão. 3.2.25. Todas as conexões dos aquecedores deverão ter união. 3.2.26. Inserir detalhes construtivos. 3.2.27. Inserir notas de água quente (material e bitola). 3.2.28. Caso tenha bomba de recirculação passar a potência para elétrica. 3.3. REDE DE GÁS. 3.3.1. Fazer os isométricos contemplando todos os pontos de consumo de gás. 3.3.2. Tomar cuidado com os detalhes dos aquecedores que tem posições de pontos de gás diferentes. 3.3.3. Fazer o esquema geral de gás. 3.3.4. Detalhar os abrigos dos medidores de gás. 3.3.5. Detalhar o abrigo dos botijões de GLP. 3.3.6. Dimensionar a rede de gás baseado na rede de gás de rua.

9 3.3.7. Lembrar que a tubulação não poderá passar nas paredes dos dormitórios. 3.3.8. Lembrar que a tubulação não poderá passar dentro dos forros (somente se fizer um encamisamento), nem em shafts. 3.3.9. Inserir detalhes de encamisamento e detalhes padrão. 3.3.10. Lembrar das chaminés, ventilação das portas, ventilação dos medidores. 3.3.11. Não pode haver equipamentos elétricos próximos aos abrigos dos cilindros de GLP. 3.3.12. Utilizar tubos de cobre classe adequada de espessura. 3.3.13. Inserir detalhes padrão (fogão, aquecedores, etc). 3.3.14. Inserir notas de gás (material e bitola). 3.4. REDE DE ESGOTO. 3.4.1. Detalhar todas as áreas molhadas em escala 1:20. 3.4.2. Nomear as áreas molhadas sempre dos andares mais baixos para cima. 3.4.3. Procurar colocar os detalhes na seqüência, ou seja A, B, C, etc. na mesma folha. 3.4.4. Detalhe específico do detalhe de esgoto deverá estar na mesma folha. 3.4.5. Tubulação de ventilação deverá passar sempre por cima do esgoto. 3.4.6. Fazer o esquema geral de esgoto e dimensionar. 3.4.7. Para os banheiros utilizar somente o peso da bacia no cálculo do tubo de queda. 3.4.8. Nos desvios do subsolo deverão ter inspeção (junção com tampa). 3.4.9. Furações de viga, obedecer a distancia de 60cm entre os furos. 3.4.10. Colocar nas plantas os FITs dos tubos. 3.4.11. Quando a tubulação passar por baixo da viga, não deverá ter menos que 2,30 m livres abaixo do tubo. 3.4.12. Quando juntar várias pias e tanques, dimensionar adequadamente a rede coletora que une os aparelhos. 3.4.13. Inserir detalhes específicos construtivos. 3.4.14. Inserir tabela de alturas. 3.4.15. Inserir notas de esgoto (material e bitola). Quando for aparente e nos desvios utilizar série R. 3.4.16. Quando houver poço de recalque de esgoto, dimensionar as bombas e detalhar o poço. 3.4.17. Passar a potência da bomba para elétrica. 3.5. REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS.

10 3.5.1. Fazer o esquema geral de águas pluviais e dimensionar. 3.5.2. Deixar folga de 20% no dimensionamento das águas pluviais. 3.5.3. Nos desvios do subsolo deverão ter inspeção (junção com tampa). 3.5.4. Furações de viga, obedecer a distância de 0,60cm entre os furos. 3.5.5. Colocar na planta os FIT dos tubos. 3.5.6. Quando a tubulação passar por baixo da viga, não deverá ter menos que 2,30 m livres abaixo do tubo. 3.5.7. Inserir detalhes específicos construtivos. 3.5.8. Inserir tabela de alturas. 3.5.9. Inserir notas de águas pluviais (material e bitola). Utilizar tubulação série R para as águas pluviais. 3.5.10. Quando houver poço de recalque de águas pluviais, dimensionar as bombas e detalhar o poço. 3.5.11. Passar informações da bomba para Elétrica. 3.6. REDE DE INCÊNDIO. 3.6.1. Fazer o esquema geral de incêndio. 3.6.2. Dimensionar a bomba de incêndio. 3.6.3. Colocar os comprimentos das mangueiras em cada pavimento. 3.6.4. Inserir notas de incêndio. 3.6.5. Utilizar para prédios residenciais tubo de cobre de 2. 3.6.6. Passar potência da bomba para elétrica. 3.6.7. Inserir detalhes padrão. 3.7. FURAÇÕES DE VIGA. 3.7.1. Passar na planta do calculista todas as furações a serem feitas. 3.7.2. Enviar para o calculista. 3.7.3. Receber a confirmação dos furos. 3.8. REVISÕES. 3.8.1. Revisão do segundo projetista. 3.8.2. Revisão Ricardo. 3.8.3. Revisão e comentários do cliente.

11 3.9. MEMORIAL DESCRITIVO. 3.9.1. Elaborar o memorial descritivo. Juntar a capa com o memorial, criando um único arquivo. 3.9.2. Revisão do segundo projetista. 3.9.3. Revisão do Ricardo. 4. APROVAÇÕES. 4.1. SABESP. 4.1.1. Solicitar o envio das plantas aprovadas de prefeitura (cópia). 4.1.2. Fazer carta de pedido de dimensionamento para a Sabesp. 4.1.3. Dar entrada e solicitar guia de recolhimento da taxa a Sabesp. 4.1.4. Enviar a taxa para cliente. 4.1.5. Aguardar o retorno da Sabesp. 4.1.6. Tirar cópia da carta para nosso arquivo. 4.1.7. Enviar o original para o cliente protocolado. 4.2. BOMBEIROS. 4.2.1. Preparar os desenhos de aprovação (formato A2). 4.2.2. Não esquecer de colocar os detectores (se houver escada pressurizada). 4.2.3. Interfone nos subsolos. 4.2.4. Observação quanto as baterias no interfone. 4.2.5. Pára Raios. 4.2.6. Proteção GLPs. 4.2.7. Portas corta fogo PCF. 4.2.8. Bomba de incêndio. 4.2.9. Hidrantes 4.2.10. Extintores. 4.2.11. Iluminação de emergência. 4.2.12. Alarmes e acionadores. 4.2.13. Botoeira da bomba caso exista. 4.2.14. Rotas de fuga. 4.2.15. Sprinkler caso exista.

12 4.2.16. Legenda em todas os desenhos. 4.2.17. Notas gerais. 4.2.18. Fazer memorial descritivo. 4.2.19. Solicitar número das ARTs de projeto de arquitetura, elétrica e pressurização. 4.2.20. ART de hidráulica e bombeiros contemplando as outras ART s de elétrica, arquitetura e pressurização. 4.2.21. Tirar cópia do CREA. 4.2.22. Caso tenha escada pressurizada deverá ser anexado o projeto de pressurização com o memorial de cálculo. 4.2.23. Anexar o memorial de construção civil. 4.2.24. Montar pasta completa. 4.2.25. Fazer carta de envio ao cliente (assinatura e taxas). 4.2.26. Enviar para o cliente assinar os documentos. 4.2.27. Dar entrada no Corpo de Bombeiros. 4.2.28. Recebendo de volta o projeto aprovado, tirar cópia do carimbo de aprovação. 4.2.29. Enviar projeto aprovado ao cliente através de protocolo.