Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES
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- Paula Franco Castilhos
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1 Sistemas de Aquecimento Solar
2 Qualidade e normas
3 Aquecimento solar no Brasil Início mercado: 70 s Mercado crescido nos anos 80 Alguns fabricantes, projetistas e instaladores sem capacitação Descrédito solar
4 Normatização assegura Qualidade construtiva Caracteriza desempenho Qualidade do projeto e instalação
5 Normas ABNT NBR Projeto e instalação água quente predial NBR Coletores - desempenho NBR Reservatórios desempenho NBR Sistemas de aquecimento solar de água em circuito direto Projeto e Instalação (substitui a NBR Execução de instalações de sistemas de aquecimento solar)
6 Caracterização de Coletores Indoor Procedimento atual: testes estáticos Outdoor Indoor Outdoor
7 Caracterização de Coletores Procedimento novo: testes quase-dinâmicos
8
9 Etiquetagem PROCEL Governo recomenda produtos. Rotulagem, ou etiquetagem. Brasil: um dos únicos a recomendar coletores solares (Flórida FSEC).
10 Uma geladeira ruim ocupa o espaço de qualquer outra geladeira. O desempenho do coletor está vinculado à condição operacional Um coletor de baixo desempenho pode ser utilizado em maior quantidade, se o preço permitir. Diferença
11 Eficiência de coletores Eficiência 100% 80% aquecimento de piscina água quente residencial ar quente residencial água para processo (industrial) tubo evacuado 60% 40% plástico placa plana 20% 0% (T - Tamb) [ C]
12 Europa Não se recomenda coletores. Apenas se caracteriza cada coletor
13 Projeto e Dimensionamento Consumo de água quente Métodos de estimativa do desempenho f-chart TRNSYS NBR 15569
14 Projeto e Dimensionamento Projetar o sistema Estimar a energia fornecida pelo sistema de aquecimento solar Dimensionar o tamanho das instalações Fornecer subsídios para a análise econômica
15 Simulação do Desempenho Simulações simplificadas pouco controle sobre os parâmetros de projeto menor precisão pré-dimensionamento conhecimento técnico intermediário dados de irradiação solar médios mensais Simulações detalhadas maior controle sobre os parâmetros de projeto maior precisão projetos maiores necessário conhecimento técnico avançado dados de irradiação solar em base horária
16 ABNT NBR Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto Projeto e Instalação
17 Objetivos NBR Esta Norma estabelece os requisitos para o Sistema de Aquecimento Solar (SAS), considerando aspectos de concepcção, dimensionamento, arranjo hidráulico, especificação de componentes, instalação e manutenção, onde o fluido de transporte é a água. Esta Norma se aplica a SAS compostos por coletores solares planos, com ou sem reservatórios térmicos, e com eventual sistema de aquecimento auxiliar. Esta Norma é aplicável aos sistemas onde a circulação de água nos coletores solares se faz por termossifão ou por circulação forçada. Esta Norma não é aplicável ao aquecimento de água de piscinas e nem a sistemas de aquecimento solar em circuito indireto.
18 Classificação dos SAS NBR Atributo Categorias I II III Arranjo Solar mais auxiliar Somente solar Pré-aquecimento solar Circulação Natural ou termosifão Forçada - Regime Acumulação Passagem - Armazenamento Convencional Acoplado Integrado Alimentação Exclusiva Não exclusiva - Alívio pressão Respiro Conjunto Válvulas -
19 Inclinação das placas
20 Azimute das placas
21 Orientação das placas [Wh/m 2 ] Irradiação Solar horizontal inclinação = 28 / azimute = 0 inclinação = 28 / azimute = Mês
22 Esquema de circuito para termossifão
23 Esquema de circuito para circulação forçada
24 Valores sugeridos para consumo diário de água quente Peças Consumo mínimo Consumo máximo Ciclo diário (minuto/pessoa) Ducha de banho 3,0 l/min 15,0 l/min Lavatório 3,0 l/min 4,8 l/min Ducha higiênica 3,0 l/min 4,8 l/min Banheira 80 l 440 l Banhos Pia de cozinha 2,4 l/min 7,2 l/min Temperatura de consumo ( C) Lava-louças (12 pessoas) Máquina de lavar roupa 20 l 20 l Ciclo de lavagem l 200 l Ciclo de lavagem 39-40
25 Metodologia de cálculo sugerida a) Determinar o volume de água quente consumida: V = ( Q t frequência _ de _ uso) pu consumo u b) Calcular o volume do sistema de armazenamento ( T T c) Calcular a demanda de energia útil [kwh/dia] E útil = V armaz. V V = consumo ( T armaz. armaz. ρ C p ( Tarmaz. Tambiente consumo T ambiente ambiente ) ) )
26 Metodologia de cálculo sugerida d) Calcular a área coletora: A coletora = ( E útil + E perdas ) FC PMDEE instal I G 4,901 E = 0, 15 perdas E útil PMDEE = 4,901 ( FR ( τα) 0,0249 FRU L ) FC instal = 4 1 [1,2 10 recom ( β β ) + 3,5 10 γ 2 ]
27 Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares: 1. Identificar localização das prumadas, ponto de abastecimento de água fria e ponto de entrega de água quente. 2. Verificar as características da fonte de energia elétrica como tensão de alimentação compatível com o equipamento, quadro de comando, corrente dos disjuntores compatível com o equipamento, bitola e estado de conservação dos cabos de ligação, uso de DR's. 3. Verificar o estado de conservação das tubulações de água fria/quente existentes, bem como sua adequação no tocante a dimensões, isolamento térmico, conexões para admissão, saída e dreno da água. 4. Identificar para o(s) coletor(es) solar(es), reservatório(s) térmico(s) e caixa(s) d'água, se o local onde cada um será instalado comportará os mesmos.
28 Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares : 5. Verificar se a orientação do local de instalação do(s) coletor(es) solar(es) está para o Norte ou se o desvio existente não está acima do recomendado. 6. Identificar possíveis sombreamentos no local de instalação do(s) coletor(es) solar(es) devido construções vizinhas, árvores, obstáculos ou o próprio telhado. 7. Verificar se há condições estruturais mínimas para onde o peso do(s) coletor(es) solar(es), respectivos suportes, reservatório(s) térmico(s) e caixa(s) d'água serão transportados e instalados. 8. Verificar as condições de acesso ao(s) coletor(es) solar(es) e reservatório(s) térmico(s) para realização da instalação e posterior manutenção e limpeza.
29 Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Para avaliação da viabilidade técnica para instalação do SAS devem ser realizadas as seguintes verificações preliminares : 9. Verificar a acessibilidade dos equipamentos nos locais de instalação e, caso seja necessário, se existe condições para transporte vertical. 10. Identificar todo o material que possa ser necessário na instalação ou as distâncias aos fornecedores de materiais mais próximos. 11. Verificar se a pressão do ponto de alimentação hidráulica do SAS é compatível com as características dos produtos a serem instalados. 12. Verificar origem e qualidade do abastecimento de água fria.
30 Roteiro de verificações preliminares para avaliação de viabilidade para instalação do SAS Na identificação do não atendimento das condições de instalação, o responsável pela instalação deve comunicar ao responsável pelo SAS para que sejam providenciadas as correções necessárias que possibilitem a sua correta instalação e operação.
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