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Transcrição:

Resultados Trimestrais 2004 janeiro - setembro

Resultados trimestrais Janeiro Setembro 2004 ÍNDICE GRUPO TELEFÓNICA 2 Tamanho de Mercado 2 Principais Aspectos a Destacar 3 Resultados Consolidados 4 Dados Financeiros 10 RESULTADOS POR LINHA DE ATIVIDADE 15 Negócio de Telefonia Fixa 15 Grupo Telefónica de España 15 Grupo Telefónica Latinoamérica 24 Negócio de Telefonia Móvel 35 Outros Negócios 49 Negócio de Listas Telefônicas 49 Grupo Terra Networks 52 Grupo Atento 55 Negócio de Conteúdo e Mídia 57 Grupo Telefónica Deutschland 59 ANEXOS 60 Empresas incluídas em cada Demonstrativo Financeiro 60 Participações mais significativas do Grupo Telefónica e suas filiais 61 Eventos Significativos 63 Mudanças no Âmbito e Critérios de Consolidação Contábil 64 Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 1

GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de Mercado EUROPA Espanha LÍNHAS EM SERVIÇO T de España: 19.486 CLIENTES CELULARES T Móviles: 18.697 AFRICA (Dados em milhares) Marrocos CLIENTES CELULARES Medi Telecom: 2.572 Alemanha/UK LÍNHAS ADSL Grupo T Deutschland: 677 América Latina Argentina LÍNHAS EM SERVIÇO T de Argentina: 4.466 CLIENTES CELULARES TCP Argentina: 2.606 El Salvador LÍNHAS EM SERVIÇO T. El Salvador: 61 CLIENTES CELULARES T. El Salvador: 335 Brasil LÍNHAS EM SERVIÇO Telesp: 13.075 CLIENTES CELULARES CRT Celular: 2.953 TeleSudeste Cel: 4.065 TeleLeste Celular: 1.264 Global Telecom: 2.299 Grupo Telesp Cel: 8.757 TeleCentro Oeste: 5.307 Chile LÍNHAS EM SERVIÇO CTC Chile: 2.579 CLIENTES CELULARES CTC Móvil: 3.002 Guatemala LÍNHAS EM SERVIÇO T. Guatemala: 39 CLIENTES CELULARES T. Guatemala: 298 México CLIENTES CELULARES TEM México: 4.495 Peru LÍNHAS EM SERVIÇO T del Peru: 2.269 CLIENTES CELULARES T Móviles: 1.966 CLIENTES TV PAGO Cable Mágico: 356 Porto Rico CLIENTES CELULARES NewComn Wireless: 158 Venezuela LÍNHAS EM SERVIÇO CANTV: 2.943 CLIENTES CELULARES CANTV: 2.747 Nota: Não se incluem os clientes das operadoras latino americanas da Bell South. GRUPO TELEFÓNICA TAMANHO DE MERCADO Dados não auditados (Mil) Totais Ponderadas (*) Set 2004 Set 2003 % Var. Set 2004 Set 2003 % Var. Linhas em serviço (1) 45.594,0 43.449,7 4,9 39.661,8 37.733,0 5,1 Na Espanha 19.486,3 18.887,7 3,2 19.486,3 18.887,7 3,2 Em outros países 26.107,6 24.562,0 6,3 20.175,4 18.845,3 7,1 Clientes Celulares (2) 61.519,5 50.262,0 22,4 36.040,2 29.343,7 22,8 Na Espanha 18.696,8 19.107,9 (2,2) 17.285,2 17.663,4 (2,1) Em outros países 42.822,7 31.154,0 37,5 18.755,1 11.680,3 60,6 Total (3) 107.496,8 94.066,7 14,3 76.078,1 67.421,6 12,8 (*) Ponderadas pela participação econômica da Telefónica em cada uma das companhias. (1) Linhas em serviço: inclui todas as linhas em serviço da Telefónica de España, da Telefónica CTC Chile, da Telefónica de Argentina, da Telefónica del Perú, da Telesp, da CanTV, da Telefónica Móviles El Salvador, da Telefónica Móviles Guatemala e da Telefónica Deutschland. (2) Clientes celulares: inclui todos os clientes celulares da Telefónica Servicios Móviles España, da MediTelecom, da Telefónica Móvil Chile, da TCP Argentina, da Telefónica Móviles Perú, da Brasilcel (a Joint Venture com a Portugal Telecom no Brasil), da NewCom Wireless Puerto Rico, da Telefónica Móviles Guatemala, da Telefónica Móviles El Salvador, da Telefónica Móviles México e da CanTV Celular. (3) Inclui os clientes de TV paga da Cable Mágico no Peru. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 2

GRUPO TELEFÓNICA Principais Aspectos a Destacar Os fatores mais relevantes dos resultados do Grupo Telefónica nos nove primeiros meses do exercício são os seguintes: Sólido comportamento das operações, refletindo no crescimento das receitas (+5,2%), EBITDA (+5,5%) e Resultado Operacional (+18,1%): Solidez do Grupo Telefónica de España, com aumentos de 2,3% nas receitas e de 6,6% no EBITDA. O Grupo Telefónica Latinoamérica apresenta um aumento das receitas e do EBITDA de 2,5% e 1,8% respectivamente. Em euros constantes, eleva-se a 8,0% em receitas e a 7,2% em EBITDA, respectivamente. O negócio de telefonia móvel, ainda que tendo desacelerado seu ritmo de crescimento no terceiro trimestre, aumenta suas vendas em 12,0% e o EBITDA em 3,7% com relação a setembro de 2003. Crescimento sustentado da base de clientes, fruto da intensificação da atividade comercial, fundamentalmente na telefonia móvel e banda larga: Os clientes administrados do Grupo Telefónica totalizam 101,8 milhões (+14,4% vs setembro de 2003). Incluindo os clientes das operadoras da BellSouth 1 atingiriam 114,9 milhões. A base de clientes administrados de telefonia móvel se situa em 58,8 milhões (47,8 milhões a doze meses). O ganho líquido obtido no terceiro trimestre (3,0 milhões de clientes) é 9,2% superior ao obtido no trimestre anterior. As conexões ADSL na Espanha e na América Latina alcançaram os 3,4 milhões, com um ganho líquido no ano de 1,3 milhões de conexões. Crescente eficiência das operações e da geração livre de caixa: A margem EBITDA se situa em 44,7%, superior ao registrado há doze meses (44,6%) e no primeiro semestre do exercício (44,5%). Incremento da geração livre de caixa do Grupo (EBITDA-CapEx) de 6,6%, que alcança 7.397,7 milhões de euros. Obtenção de um lucro líquido consolidado de 2.117,1 milhões de euros, com um crescimento ano-a-ano de 5,1%: Excluindo o resultado extraordinário do efeito líquido do E.R.E.(Programa de Reestruturação de Pessoal) 2003-2007 correspondente às baixas aceitas em 2004, o resultado líquido cresceria 25,4% atingindo 2.526,0 milhões de euros. Forte avanço na rentabilidade, aumentando o lucro por ação 5,9% no período. Redução da dívida financeira líquida em 12,2% no último ano atingindo 17.976,6 milhões de euros. A Telefónica, S.A. prevê encerrar o exercício com um crescimento consolidado do EBITDA de +5%/+7% e do Fluxo de Caixa Operacional (EBITDA-CapEx) de +7%/+9%, ambos em termos constantes 2. 1 Incluindo 13,1 milhões de clientes das filiais da BellSouth, cuja aquisição foi acordada em março, ao final de agosto de 2004, mês em que se finaliza seu terceiro trimestre. 2 Assume-se a manutenção das taxas de câmbio do exercício 2003 e excluem-se mudanças no âmbito de consolidação. Para o cálculo das estimativas dos parâmetros financeiros do Grupo Telefónica de España e do Grupo Telefónica Latinoamérica inclui-se o negócio da Telefónica Empresas na España e na América Latina, respectivamente, nos exercícios 2003 e 2004. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 3

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados Os resultados obtidos pelo Grupo Telefónica e os comentários de gestão incluídos neste relatório são apresentados atendendo às atuações realizadas pelas distintas linhas de negócio existentes no Grupo e que constituem as unidades sobre as quais se realiza a administração destes negócios. Isto significa uma apresentação dos resultados baseada na administração real dos distintos negócios nos quais o Grupo Telefónica está presente, em lugar de atender à estrutura jurídica que constituem as sociedades participadas. Neste sentido, apresentam-se contas de resultados por negócios que pressupõem, basicamente, que cada uma das linhas de negócio participa nas sociedades que o Grupo possui no negócio correspondente, independentemente de que tal participação já tenha sido transferida ou não, ainda que seja a vontade final da Telefónica, S.A. realizá-lo no futuro. Deve-se destacar que esta apresentação por negócios, em nenhum caso altera os resultados totais obtidos pelo Grupo Telefónica e que tais resultados são incorporados desde a data de aquisição efetiva da participação pelo Grupo. A partir do primeiro trimestre de 2004 os resultados da linha de negócio Telefónica Empresas passam a ser incluídos no Grupo Telefónica de España e no Grupo Telefónica Latinoamérica. Desta forma, os resultados da Telefónica Data España e da Telefónica Soluciones se incorporam no Grupo Telefónica de España, enquanto que os resultados da Telefónica Data na América Latina e TIWS são incluídos no Grupo Telefónica Latinoamérica. Por outro lado, os resultados do Grupo Telefónica Deutschland se incorporam a Outras Sociedades do Grupo Telefónica, S.A. Os resultados correspondentes aos nove primeiros meses do exercício mostram a intensificação do esforço comercial em todas as linhas de negócio do Grupo Telefónica, resultando em um sólido crescimento da base de clientes e em um avanço na eficiência das operações e na rentabilidade. Desta forma, as receitas apresentam um crescimento ano-a-ano de 5,2%, a eficiência operacional se situa em 44,7% e o lucro por ação aumenta 5,9%. A dívida líquida se reduz em 1.258,7 milhões de euros com relação a dezembro de 2003, totalizando 17.976,6 milhões de euros. A geração livre de caixa (EBITDA-CapEx) em janeiro-setembro de 2004 alcança 7.397,7 milhões de euros, com um crescimento de 6,6% com relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada fundamentalmente pelo Grupo Telefónica de España (2.943,2 milhões de euros; +16,4% ano-a-ano). A base de clientes administrados pela telefonia fixa, móvel e de televisão paga do Grupo se situa em 30 de setembro em 101,8 milhões, 14,4% acima do apresentado em setembro de 2003 e 3,6% acima de junho de 2004. Incluindo os clientes das operadoras da América Latina da BellSouth 1, os clientes administrados pelo Grupo Telefónica atingiriam 114,9 milhões. Este crescimento se produz principalmente pela forte atividade comercial realizada na Telefónica Móviles, que registra um ganho líquido no último trimestre de 3,0 milhões de clientes e de 11,0 milhões no último ano, alcançando uma base de clientes administrados de 58,8 milhões em 30 de 1 Incluindo 13,1 milhões de clientes das filiais da BellSouth, cuja aquisição foi acordada em março, ao final de agosto de 2004, mês em que se encerra seu terceiro trimestre. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 4

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados setembro. Incluindo os clientes da BellSouth 2, a base de clientes atingiria 71,9 milhões de clientes, dos quais 50,6 milhões corresponderiam a América Latina. As conexões ADSL na Espanha e na América Latina alcançam em 30 de setembro de 2004 os 3,4 milhões, com um crescimento ano-a-ano de 62,4%. Na Espanha, totalizam 2,2 milhões (1,4 milhões há doze meses), alcançando uma participação estimada sobre o mercado total de banda larga de 73,5%. Os clientes ADSL de varejo do Grupo Telefónica na Espanha alcançam 1,7 milhões e representam uma participação estimada de 58,1% sobre tal mercado total. Na América Latina, as conexões ADSL registram um crescimento com relação ao ano anterior de 85,1% alcançando 1,2 milhões, destacando o Brasil (Telesp) com 0,7 milhões (0,4 milhões em setembro 2003). As receitas operacionais do Grupo alcançaram um valor total de 21.926,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,2% com relação aos nove primeiros meses de 2003. Em linha com a tendência registrada ao longo de todo o exercício de 2004, todas as linhas de negócio apresentam um incremento em suas vendas, com exceção ao negócio de Conteúdos e Mídia pela saída do âmbito de consolidação da Antena 3 TV. Excluindo o impacto negativo das taxas de câmbio e eliminando as mudanças no âmbito de consolidação, as receitas cresceriam 8,5% devido principalmente à contribuição do negócio de telefonia celular e do Grupo Telefónica Latinoamérica. Não obstante, produz-se uma ligeira desaceleração frente ao primeiro semestre, quando aumentavam 9,4%. O negócio de telefonia móvel, principal contribuinte do crescimento do Grupo, registra receitas operacionais de 8.447,1 milhões de euros no período janeiro-setembro de 2004, 12,0% acima do mesmo período de 2003. Esta evolução se explica fundamentalmente pela Telefónica Móviles España (+10,5%; receitas por serviços +9,3%), VIVO (+21,0% em moeda local), México (+38,2% em moeda local) e Argentina (+54,3% em moeda local). O Grupo Telefónica Latinoamérica alcança receitas de 5.046,0 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2004, com um crescimento em euros correntes de 2,5%. Em euros constantes esta taxa se eleva aos 8,0% devido ao bom comportamento da Telesp (+16,0%), TASA (+9,4%), ambas em moeda local, e da Telefónica Empresas América (+13,8%) e TIWS (+22,7%), em euros constantes. Por outro lado, CTC registra uma queda de 6,8% em moeda local com relação ao período janeiro-setembro de 2003, ainda que haja uma melhora com relação ao primeiro semestre (-9,4%). VENDAS A TERCEIRO POR LINHAS DE ATIVIDADE (Euros em milhões) 9M 2004 9M 2003 8.000 7.000 6.000 7.633 7.446 7.369 6.459 5.000 4.8494.728 4.000 3.000 2.000 1.000 0 G. Telefónica de España G. Telefónica Latinoamérica Negócio de Telefonía Móvil 391 380 310 298 191 137 Negócio de Listas Telefônicas G.Terra Networks 827 1.031 G. Atento Negócio de Conteúdos e Mídia 356 354 Outros 2 Incluindo 13,1 milhões de clientes das filiais da BellSouth, cuja aquisição foi acordada em março, ao final de agosto de 2004, Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 5

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados As receitas do Grupo Telefónica de España totalizam até setembro um valor absoluto de 8.133,3 milhões de euros, registrando um avanço ano-a-ano de 2,3% e acelerando o ritmo de crescimento registrado tanto no primeiro trimestre (+1,7%) como na primeira metade do exercício (+2,2%). Esta progressiva melhora obedece à maior contribuição das receitas de Internet e banda larga, que até setembro permitiram mais que compensar a queda das receitas dos serviços tradicionais. Por áreas geográficas, até 30 de setembro os 61,5% das receitas consolidadas procedem da Espanha, 0,7 p.p. menor que há um ano, devido à maior aportação do Brasil (17,6% vs 16,8% em setembro 2003), que permite, por sua vez, incrementar o peso das receitas procedentes da América Latina alcançando os 33,5% (32,8% em 30 de setembro de 2003). Os gastos operacionais acumulados ao final do terceiro trimestre (12.610,6 milhões de euros) mantêm o mesmo ritmo de crescimento observado na primeira metade do ano (+4,3%). Esta variação se explica pelo incremento ano-a-ano de 12,3% dos gastos de provisão, principalmente interconexão e compras de terminais, e de 7,0% ano-a-ano dos serviços exteriores pela intensificação da atividade comercial. No sentido contrário, os gastos de pessoal decrescem com relação aos nove meses de 2003 6,0%, fundamentalmente pelo E.R.E. da Telefónica de España 2003-2007. Em uma comparação homogênea, ou seja, eliminando o efeito das taxas de câmbio e as variações no âmbito de consolidação, os gastos operacionais teriam crescido 8,7%, número inferior aos 9,6% de janeiro-junho como conseqüência da maior contenção no negócio de telefonia celular e no Grupo Telefónica Latinoamérica. A inadimplência segue sendo administrada de maneira eficiente, tal e como se reflete a taxa de incobráveis sobre receitas do Grupo Telefónica, que em setembro se situa em 1,3%, representando uma melhora de 0,5 p.p. com relação ao ano anterior e mantendo-se constante com relação ao primeiro semestre. Por linhas de atividade, destaca a diminuição da taxa de insolvências nos últimos doze meses tanto no Grupo Telefónica de España (-0,6 p.p. atingindo 0,5% sobre a receita) como no negócio de telefonia móvel (-0,5 p.p. atingindo 1,0% sobre receitas). Na América Latina, a taxa de inadimplência sobre receitas se reduz em relação a setembro de 2003, registrando uma melhora generalizada em todas as operadoras. A TASA segue mantendo a taxa sobre receitas ao redor de 1%, enquanto que na CTC se situa em 3,7% sobre as receitas e na Telesp, 3,2% sobre as receitas. O EBITDA consolidado no período janeiro-setembro de 2004 totaliza 9.807,0 milhões de euros, superando em 5,5% o obtido no mesmo período do ano anterior. Da mesma maneira que ocorre nas receitas, todas as linhas de negócio apresentam um EBITDA superior ao dos nove primeiros meses de 2003, exceto o negócio de Conteúdo e Mídia, que está afetado pela saída do âmbito de consolidação da Antena 3 TV. Assumindo taxas de câmbio constantes e excluindo as variações no âmbito de consolidação, o crescimento ano-a-ano do EBITDA se eleva a 7,1% (8,2% no primeiro semestre de 2004). Em termos de margem sobre receitas, a evolução até setembro é positiva, alcançando uma margem EBITDA de 44,7%, o que significa uma melhora ano-a-ano de 0,1 p.p. e de 0,2 p.p. sobre o primeiro semestre do exercício. Destacam-se as melhores margens obtidas durante o último ano pelo Grupo Telefónica de España (+1,8 p.p. alcançando 45,9%), o Grupo Atento (+3,5 p.p. alcançando 15,0%), o negócio de listas telefônicas (+3,3 p.p. alcançando 35,8%) e o Grupo Terra Networks (+13,1 p.p. alcançando 1,1%). mês em que se encerra seu terceiro trimestre. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 6

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados Por companhias, o Grupo Telefónica de España é o principal contribuinte do crescimento do EBITDA consolidado pelo segundo trimestre consecutivo, com um nível absoluto de 3.736,2 milhões de euros nos nove primeiros meses do exercício, o que representa 38,1% do total. O crescimento ano-aano do EBITDA alcança 6,6%, acelerando-se com relação aos trimestres anteriores (+4,2% em janeiro-março e +6,2% em janeiro-junho) devido ao maior nível de receitas e à redução de 10,3% dos gastos de pessoal depois das economias obtidas pelo E.R.E. 2003-2007. Por outro lado, a rubrica de serviços exteriores incrementou-se em 14,0% pela maior atividade comercial. O EBITDA do negócio de telefonia celular cresce 3,7% frente aos nove primeiros meses de 2003 alcançando 3.577,8 milhões de euros e significa 36,5% do EBITDA consolidado. Este comportamento se deve fundamentalmente a Telefónica Móviles España, cujo EBITDA mostra um incremento ano-aano de 7,7%. Entretanto, com relação ao primeiro semestre, se produz uma desaceleração no crescimento do EBITDA deste negócio como consequência dos maiores custos comerciais nos principais mercados de operação. Desta forma, a margem EBITDA acumulado até setembro se reduz a 42,4% (45,8% há doze meses). Telefónica Latinoamérica alcança 2.291,8 milhões de euros de EBITDA ao final do terceiro trimestre (23,4% do EBITDA consolidado), com um crescimento de 1,8%, que em euros constantes se eleva a 7,2%. A margem sobre receitas até setembro se situa nos 45,4%, 0,4 p.p. abaixo do registrado há um ano, apesar de produzir uma melhora de 0,7 p.p. sobre a do primeiro semestre. No terceiro trimestre, a margem alcança 46,8% frente aos 46,3% em julho-setembro de 2003. Ao contrário do que ocorria na distribuição de receitas, a Espanha incrementou sua contribuição ao EBITDA consolidado no último ano em 1,3 p.p. alcançando 71,4% enquanto que a contribuição da América Latina se reduziu a 28,3% (30,5% há um ano) pelas menores contribuições do Brasil (17,0%; -0,6 p.p.), Argentina (4,0%; -0,4 p.p.), Peru (3,8%; -0,4 p.p.), Chile (4,1%; -0,5 p.p) e a maior contribuição negativa do México (-1,0%; -0,3 p.p.). EBITDA POR PAÍSES 9M 2004 9M 2003 80 71,4% 70,1% 60 40 20 17,0% 17,6% 0 4,0% 4,4% 3,8% 4,2% 4,1% 4,6% -0,3% -1,0% -20 Espanha Brasil Argentina Perú Chile Resto O resultado operacional acumulado até setembro de 2004 atinge 5.420,5 milhões de euros, o que significa um incremento de 18,1% com relação ao mesmo período do ano anterior. Produz-se uma desaceleração do crescimento obtido em junho (+21,4%), como resultado do menor crescimento do EBITDA, que não é compensado pelo maior decréscimo ano-a-ano das amortizações (-6,7% vs 6,1% no primeiro semestre). Assumindo taxas de câmbio constantes e excluindo as variações no âmbito de consolidação, o resultado operacional teria crescido 18,6%, 2,4 p.p. a menos que em junho. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 7

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados Os resultados negativos de empresas consolidadas por equivalência patrimonial melhoraram no último ano em 112,8 milhões de euros alcançando no período acumulado até setembro 48,6 milhões de euros. Este decréscimo ano-a-ano de 69,9% se explica pela fusão da Via Digital com Sogecable, a venda da Audiovisual Sport, as menores perdas atribuídas a Medi Telcom e IPSE-2000, os melhores resultados da Pearson 3 e o incremento da participação realizado na Portugal Telecom. Os gastos financeiros líquidos totais em setembro de 2004 alcançaram 817,7 milhões de euros vs 750,6 milhões de euros no período de janeiro-setembro do ano anterior. Eliminando o efeito positivo da apreciação do peso argentino no mesmo período de 2003 e os efeitos da ligeira depreciação em 2004, e os resultados positivos pelo cancelamento da dívida denominada em dólares na primeira metade de 2003, os resultados comparáveis (809,7 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2004 vs 1.190,4 milhões de euros no mesmo período de 2003) diminuiriam em 380,7 milhões de euros (-32,0%). Esta diminuição dos gastos financeiros se deve ao decréscimo em 11,6% do saldo médio de dívida líquida, bem como a redução de seu custo médio fundamentalmente pela queda da taxa de juros em euro e em real brasileiro. O fluxo de caixa operacional gerado pelo Grupo Telefónica até setembro de 2004 foi de 4.416,5 milhões de euros, dos quais 973,4 milhões de euros foram dedicados ao pagamento de dividendos por Telefónica S.A., 1.548,8 milhões de euros a investimentos financeiros (líquido de desinvestimentos imobiliários) e 542,4 milhões de euros pelo cancelamento de compromissos adquiridos pelo Grupo, fundamentalmente derivados de programas de redução de empregados. Deste modo, o fluxo de caixa livre depois de investimentos financeiros e dividendos, que é correspondente ao disponível para redução da dívida financeira líquida, foi de 1.351,9 milhões de euros. A dívida líquida do Grupo Telefónica situou-se ao final de setembro de 2004 em 17.976,6 milhões de euros. A redução de 1.258,7 milhões de euros com relação à dívida consolidada ao final do exercício de 2003 (19.235,3 milhões de euros) vem em grande medida motivada pelo mencionado fluxo de caixa livre depois de investimentos financeiros e dividendos (1.351,9 milhões de euros). Igualmente produziu-se um incremento de 39,1 milhões de euros por efeitos de taxas de câmbio sobre a dívida não denominada em euros (devido em sua maior parte pela apreciação do dólar frente ao euro), assim como de 54,1 milhões de euros por variação do âmbito de consolidação e outros efeitos sobre contas financeiras. A amortização do ágio de consolidação reduz-se em 1,7% com relação aos nove primeiros meses do exercício anterior, ficando o gasto em 320,6 milhões de euros. A alocação no quarto trimestre de 2003 de parte do ágio da Telefónica Móviles México como maior valor da licença reduz a dotação à amortização do ágio do negócio de telefonia celular. Por outro lado, a incorporação do ágio da Sogecable em julho de 2003 incrementa o negócio de Conteúdos e Mídia. Os resultados extraordinários contabilizados nos nove primeiros meses do exercício se situaram em 866,4 milhões de euros negativos (-52,3 milhões de euros no mesmo período de 2003), explicados fundamentalmente pela adoção da provisão no valor de 670,0 milhões de euros relativa à adesão em 2004 de 2.417 empregados ao E.R.E. 2003-2007 da Telefónica de España. De forma excepcional foram aceitas no terceiro trimestre 55 demissões adicionais as 2.362 aceitas para 2004. Dentre as demais rubricas extraordinárias, cabem destacar as seguintes: i) Reestruturação do Grupo Terra Networks (-37,5 milhões de euros) e ii) Impacto do Laudo Arbitral concluído em relação com a 3 Em 23 de setembro se procedeu a venda da participação de 4,88% que possuía Telefónica, causando baixa no âmbito de consolidação do Grupo Telefónica desde esta data. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 8

GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados reclamação efetuada pelo Grupo Radio Blanca a Uniprex (-31,4 milhões de euros), laudo que se encontra nestes momentos em fase de apelação pelo Grupo Antena 3TV ante a Audiência Provincial. A provisão para impostos de 976,9 milhões de euros alocada no período janeiro-setembro de 2004 suporá uma reduzida saída de caixa para o Grupo como conseqüência da compensação de bases de taxação negativas registradas em exercícios anteriores. Os resultados atribuídos a sócios externos aportam 273,1 milhões de euros negativos em setembro comparados com os -168,5 milhões de euros em janeiro-setembro de 2003. Este crescimento de 62,1% obedece majoritariamente à participação dos minoritários no maior lucro líquido de Telesp, VIVO e CTC Chile (principalmente pela operação de venda da Telefónica Móvil Chile ao Grupo Telefónica Móviles) e pelo incremento de participação do Grupo na Terra Networks. Como conseqüência do citado acima, o lucro líquido consolidado durante os nove primeiros meses do exercício alcançou 2.117,1 milhões de euros, com um crescimento ano-a-ano de 5,1%. Excluindo o efeito líquido do E.R.E. 2003-2007 correspondente ao exercício de 2004, o lucro líquido alcançaria 2.526,0 milhões de euros, com um incremento de 25,4%. O CapEx acumulado ao final do terceiro trimestre do ano totalizou 2.409,2 milhões de euros, 2,2% acima do registrado no mesmo período de 2003 devido principalmente aos maiores investimentos realizados pelo negócio de telefonia móvel (+45,9%) no desenvolvimento da rede UMTS na Espanha, as redes GSM na Argentina e no México e no incremento da capacidade da rede no Brasil. A base de empregados média do Grupo até 30 de setembro se situa em 153.111 pessoas frente as 150.370 a doze meses (+1,8%). Excluindo o Grupo Atento, se produz uma diminuição ano-a-ano da base de empregados média de 9,3% devido fundamentalmente às demissões de Telefónica de España pelo E.R.E. 2003-2007 e da Telesp durante 2003 e 2004. Estimativas para o conjunto do ano 2004: Sobre a base da revisão de estimativas do Grupo Telefónica Móviles, Telefónica S.A. considera que encerrará o exercício de 2004 4 com: Crescimento do EBITDA consolidado: +5/+7% (previamente +7/+10%). Crescimento do Fluxo de Caixa Operacional (EBITDA-CapEx) consolidado: +7/+9% (previamente +8/+11%). Desta forma, Telefónica S.A. reitera todos os objetivos financeiros já publicados 4 correspondentes a suas filiais Grupo Telefónica de España e Grupo Telefónica Latinoamérica, e mantém, desta forma, os níveis de crescimento já comunicados em termos de receitas, EBIT e CapEx para o Grupo consolidado. 4 Assume-se a manutenção das taxas de câmbio do exercício de 2003, e se exclui mudanças no âmbito de consolidação. Para o cálculo das estimativas dos parâmetros financeiros do Grupo Telefónica de España e do Grupo Telefónica Latinoamérica se inclui o negócio de Telefónica Empresas na Espanha e América Latina, respectivamente, nos exercícios de 2003 e de 2004. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 9

GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros GRUPO TELEFÓNICA DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Setembro 2004 2003 % Var Receita operacional 21.926,5 20.833,2 5,2 EBITDA 9.807,0 9.294,1 5,5 Resultado operacional 5.420,5 4.591,4 18,1 Resultado antes de impostos 3.367,2 3.301,1 2,0 Lucro líquido 2.117,1 2.014,4 5,1 Lucro líquido por ação 0,427 0,403 5,9 Nº médio de ações (milhões) (1) 4.955,9 4.993,9 (0,8) (1) Número de ações médio ponderado do periodo ajustado pelas ampliações de capital gratuitas com base em reservas ocorridas no periodo, que representam uma mudança no número de ações sem a mudança correspondente no Patrimônio, como se tivessem acontecido no início do primeiro periodo apresentado. Trata-se de duas ampliações de capital liberadas com base em reservas de livre disposição, que foram inscritas no Registro Mercantil, nas datas de 18 de fevereiro de 2003 e de 24 de abril de 2003. Desta forma, o valor correspondente a 2003 está afetado pela redução de capital mediante amortização de ações próprias desde 11 de april de 2003, data de sua aprovação pela AGA, que foi inscrita no Registro Mercantil na data de 10 de junho de 2003. Assim, o número médio de ações no periodo é de 4.955.891.361 ações. GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS POR COMPANHIAS Dados não auditados (Milhões de euros) RECEITA EBITDA RESULTADO OPERACIONAL Set 2004 Set 2003 % Var Set 2004 Set 2003 % Var Set 2004 Set 2003 % Var Grupo Telefónica de España 8.133,3 7.946,7 2,3 3.736,2 3.504,4 6,6 1.932,5 1.511,6 27,8 Grupo Telefónica Latinoamérica 5.046,0 4.921,5 2,5 2.291,8 2.252,4 1,8 1.040,9 913,7 13,9 Negócio Telefonia Móveis 8.447,1 7.539,4 12,0 3.577,8 3.451,3 3,7 2.416,3 2.315,4 4,4 Negócio de Listas Telefônicas 452,3 425,8 6,2 162,1 138,4 17,1 145,4 118,8 22,5 Grupo Terra Lycos 406,3 390,1 4,2 4,3 (47,1) c.s. (43,9) (104,3) (57,9) Grupo Atento 432,9 356,6 21,4 64,9 41,0 58,5 36,7 0,2 n.s. Negócios de Conteúdos e Mídia 831,9 1.036,7 (19,8) 127,0 160,8 (21,1) 105,7 121,4 (12,9) Outras sociedades 615,4 602,6 2,1 (119,1) (156,0) (23,7) (218,2) (266,1) (18,0) Eliminações (2.438,7) (2.386,2) 2,2 (38,1) (51,1) (25,4) 5,0 (19,3) c.s. Total Grupo 21.926,5 20.833,2 5,2 9.807,0 9.294,1 5,5 5.420,5 4.591,4 18,1 Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 10

GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA CAPEX POR LINHA DE ATIVIDADE Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Setembro 2004 2003 % Var Grupo Telefónica de España 793,0 976,3 (18,8) Grupo Telefónica Latinoamérica 427,6 407,9 4,8 Negócio Telefonia Móvel 1.076,8 738,1 45,9 Negócio de Listas Telefônicas 12,7 10,2 23,9 Grupo Terra Lycos 15,6 61,1 (74,4) Grupo Atento 14,5 8,9 62,2 Negócios de Conteúdos e Mídia 17,8 129,4 (86,2) Outros e Eliminações 51,3 24,9 106,4 Total Grupo 2.409,2 2.356,9 2,2 GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS CONSOLIDADOS Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Setembro Julho - Setembro 2004 2003 % Var 2004 2003 % Var Receita Operacional 21.926,5 20.833,2 5,2 7.602,0 7.269,9 4,6 Capitalização de despesas (1) 308,6 357,0 (13,6) 102,1 131,1 (22,1) Gastos operacionais (12.271,4) (11.694,2) 4,9 (4.177,9) (3.993,6) 4,6 Provisões (5.133,3) (4.570,9) 12,3 (1.769,3) (1.597,3) 10,8 Despesas com pessoal (3.262,7) (3.470,6) (6,0) (1.085,6) (1.125,9) (3,6) Serviços de terceiros (3.501,0) (3.273,1) 7,0 (1.197,5) (1.117,9) 7,1 Tributos (374,4) (379,5) (1,3) (125,5) (152,5) (17,7) Outras receitas (despesas) líquidas (156,7) (201,9) (22,4) (86,5) (69,3) 24,9 EBITDA 9.807,0 9.294,1 5,5 3.439,6 3.338,1 3,0 Depreciação e Amortizações (4.386,5) (4.702,7) (6,7) (1.440,1) (1.564,8) (8,0) Resultado Operacional 5.420,5 4.591,4 18,1 1.999,5 1.773,4 12,8 Resultados com equivalência patrimonial (48,6) (161,4) (69,9) (22,4) (28,9) (22,5) Resultados financeiros (817,7) (750,6) 8,9 (330,8) (454,1) (27,2) Amortização do ágio (320,6) (326,0) (1,7) (109,0) (113,8) (4,2) Resultados não operacionais (866,4) (52,3) n.s. (140,2) (92,1) 52,3 Lucro antes de impostos 3.367,2 3.301,1 2,0 1.397,1 1.084,4 28,8 Impostos (976,9) (1.118,2) (12,6) (417,9) (402,4) 3,8 Lucro antes dos minoritários 2.390,3 2.182,9 9,5 979,2 682,0 43,6 Participação dos minoritários (273,1) (168,5) 62,1 (116,3) (93,2) 24,7 Lucro líquido 2.117,1 2.014,4 5,1 862,9 588,7 46,6 Número médio ações (milhões) (2) 4.955,9 4.993,9 (0,8) 4.955,9 4.955,9 0,0 Lucro líquido por ação 0,427 0,403 5,9 0,174 0,119 46,6 (1) Inclui obras em andamento. (2) Número de ações médio ponderado do periodo ajustado pelas ampliações de capital gratuitas com base em reservas ocorridas no periodo, que representam uma mudança no número de ações sem a mudança correspondente no Patrimônio, como se tivessem acontecido no início do primeiro periodo apresentado. Trata-se de duas ampliações de capital liberadas com base em reservas de livre disposição, que foram inscritas no Registro Mercantil, nas datas de 18 de fevereiro de 2003 e de 24 de abril de 2003. Desta forma, o valor correspondente a 2003 está afetado pela redução de capital mediante amortização de ações próprias desde 11 de april de 2003, data de sua aprovação pela AGA, que foi inscrita no Registro Mercantil na data de 10 de junho de 2003. Assim, o número médio de ações no periodo é de 4.955.891.361 ações. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 11

GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA BALANÇO CONSOLIDADO Dados não auditados (Milhões de euros) Setembro 2004 2003 % Var Acionistas 0,0 223,6 n.s. Permanente 42.430,9 45.346,1 (6,4) Gastos diferidos 448,4 566,2 (20,8) Diferido líquido 7.288,7 7.311,5 (0,3) Imobilizado líquido 23.249,0 25.034,7 (7,1) Investimentos 11.444,8 12.433,7 (8,0) Ágio 6.099,9 6.628,7 (8,0) Despesas antecipadas 445,2 562,1 (20,8) Ativo circulante 12.164,0 10.508,1 15,8 Estoque 672,8 393,2 71,1 Contas a receber 6.626,5 6.515,0 1,7 Aplicações financeiras 3.488,9 2.708,8 28,8 Caixa e equivalentes 605,9 558,3 8,5 Outros 769,9 332,7 131,4 Total Ativo = Total Passivo 61.140,0 63.268,6 (3,4) Patrimônio líquido 15.819,4 17.178,3 (7,9) Minoritários 3.959,5 4.718,6 (16,1) Diferenças negativas de consolidação 11,2 10,1 11,0 Resultados de exercícios futuros 505,1 772,4 (34,6) Provisões para riscos e gastos 7.802,0 6.548,8 19,1 Dívida de Longo Prazo 15.009,6 19.306,4 (22,3) Dívida com Administrações Públicas longo prazo 755,8 1.300,4 (41,9) Empréstimos e financiamentos 7.571,3 4.806,4 57,5 Juros de empréstimos e financiamentos 288,2 271,9 6,0 Outros 9.417,8 8.355,4 12,7 Dados financeiros Endividamento consolidado (1) 17.976,6 20.462,8 (12,2) Taxa de endividamento consolidado (2) 46,1% 46,1% 0,0 p.p. (1) Dívida líquida = Dívida de Longo Prazo + Empréstimos e financiamentos - Aplicações financeiras a Curto e Longo Prazo - Caixas e equivalentes. (2) Taxa de endividamento = Dívida líquida / (Patrimônio líquido + Participação de minoritários + Resultados de exercícios futuros + Dívida com Administrações Públicas longo prazo + Dívida líquida). Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 12

GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA FLUXO DE CAIXA E VARIAÇÃO DA DÍVIDA Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Setembro 2004 2003 % Var I Fluxo de caixa operacional 8.963,6 8.853,2 1,2 II Outros pagamentos relativos a atividades operacionais (695,0) (697,4) III Pagamento de juros financeiros líquidos (1) (889,9) (1.314,3) IV Pagamento de impostos sobre sociedades (151,0) (167,8) A=I+II+III+IV Fluxo de caixa líquido operacionais antes de investimentos 7.227,7 6.673,7 8,3 B Pagamentos por investimentos em ativos materiais e não materiais (2.526,2) (2.594,9) C=A+B Fluxo de caixa operacional retido 4.701,5 4.078,8 15,3 D Cobrança por desinvestimento em ativos materiais 210,8 330,6 E Pagamentos líquidos por investimentos financeiros (1.759,6) (1.936,5) F Pagamento de dividendos (2) (1.800,8) (821,1) G=C+D+E+F Fluxo de caixa livre depois de dividendos 1.351,9 1.651,8 (18,2) H Efeitos da taxa de câmbio sobre a dívida líquida 39,1 (586,8) I Efeitos de variação do critério sobre a dívida líquida e outros 54,1 168,3 J Dívida líquida no início do período 19.235,3 22.533,1 K=J-G+H+I Dívida líquida no final do período 17.976,6 20.462,8 (12,1) (1) Inclui cobrança de dividendos de filiais não consolidadas globalmente. (2) Pagamento de dividendos da Telefónica S.A. e pagamentos de dividendos a minoritários pelas filiais consolidadas por consolidação global. GRUPO TELEFÓNICA RECONCILIAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA COM EBITDA MENOS CAPEX Dados não auditados (Milhões de euros) Janeiro - Setembro 2004 2003 % Var EBITDA 9.807,0 9.294,1 5,5 - CAPEX apurado no período (taxa de câmbio ao final do ano) (2.409,2) (2.356,9) - Pagamentos extraordinários operacionais e por outros passivos (695,0) (697,4) - Pagamento de juros financeiros líquidos (889,9) (1.314,3) - Imposto pago das sociedades (151,0) (167,8) - Investimento em ativo circulante (960,3) (678,9) = Fluxo de caixa operacional retido 4.701,5 4.078,8 15,3 + Cobrança por desinvestimento em ativos materiais 210,8 330,6 - Pagamentos líquidos por investimento financeiro (1.759,6) (1.936,5) - Pagamento de dividendos (1.800,8) (821,1) = Fluxo de Caixa Livre depois de dividendos 1.351,9 1.651,8 (18,2) Nota: Na Conferência de Investidores de Outubro de 2003, utilizou-se o conceito de "Fluxo de caixa livre" esperado 2003-2006, o qual reflete o cash flow disponível para remuneração ao acionista da matriz Telefónica S.A., proteção dos níveis de solvência (dívida financeira e compromissos) e flexibilidade estratégica. As diferenças com o "Fluxo de caixa operacional" da tabela anterior devem-se a que o "Fluxo de caixa livre" é calculado antes de amortização de outros passivos (por reduções do quadro de pessoal e garantias) e depois do pagamento de dividendos a minoritários, como conseqüência da recirculação de fundos dentro do Grupo. jan-set 2004 jan-set 2003 Fluxo de caixa operacional retido 4.701,5 4.078,8 + Pagamentos por amortização de outros passivos 542,4 556,0 - Pagamento de dividendos a minoritários (827,4) (179,1) = Fluxo de caixa livre 4.416,5 4.455,6 Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 13

GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA MAIS OUTROS PASSIVOS Dados não auditados (Milhões de euros) Setembro 2004 Dívida de Longo Prazo 15.009,6 Empréstimos e financiamentos 7.547,0 Tesouraria (605,9) Investimentos financeiros a CP e LP (1) (3.974,1) A Dívida financeira líquida 17.976,6 Garantias outorgadas a IPSE 2000 557,7 Garantias outorgadas a Sogecable 80,0 Garantias outorgadas a Newcomm 49,2 B Outros passivos por garantias 686,9 Outros passivos brutos por redução de quadro de pessoal (2) 5.302,3 Valor de ativos a longo prazo associados (3) (609,6) Impostos deduzíveis (4) (1.407,6) C Outros passivos líquidos por redução de quadro de pessoal 3.285,1 A + B + C Dívida total + Outros passivos (5) 21.948,6 Dívida financeira líquida / EBITDA 1,4x Dívida total + Outros passivos / EBITDA 1,7x (1) Investimentos financeiros temporários e certos investimentos em ativos financeiros com vencimento a mais de um ano, cujo valor aparece incluído no balanço na conta de "Investimentos". (2) Principalmente na Espanha, com exceção de 53,7 milhões de euros que correspondem à provisão para fundo de pensões de outras sociedades fora da Espanha. Esta cifra aparece refletida dentro da conta de balanço "Provisões para Riscos e Gastos", e é obtida como soma dos conceitos de "Preaposentadorais, Previdência Social e Desvinculações", "Seguro Coletivo", "Provisões Técnicas", "Provisão para os Fundos de Pensão de outras Sociedades". (3) Valor incluído na conta de balanço "Investimentos", rubrica "Outros Créditos". Correspondem principalmente a inverstimentos em Valores de renda fixa e Depósitos a longo prazo, que cobrem a materialização das provisões técnicas das sociedades asseguradoras do Grupo. (4) Valor presente das economias tributárias aos que darão lugar os pagamentos futuros por amortização dos compromissos por redução de quadro de pessoal. (5) Calculado na base do Ebitda dos últimos doze meses, isto é, desde setembro 03 até setembro 04. GRUPO TELEFÓNICA TAXAS DE CÂMBIO APLICADAS Conta de Resultados (1) Balanço e CapEx (2) Jan - Set 2004 Jan - Set 2003 Set 2004 Set 2003 Dólar USA / Euro 1,225 1,110 1,241 1,165 Peso Argentino / Euro 3,592 3,287 3,699 3,397 Peso Chileno / Euro 745,789 733,788 755,584 770,162 Real Brasileiro / Euro 3,639 3,457 3,547 3,406 Nuevo Sol Peruano / Euro 4,093 3,867 4,147 4,058 Peso Mexicano / Euro 13,976 12,131 14,159 12,732 (1) Estas taxas de câmbio são utilizadas para converter as contas de resultado das sociedades estrangeiras do Grupo de moeda local para euros. As contas de resultados das sociedades que utilizam critérios de contabilização com ajustes por inflação (México, Chile, Peru, Colômbia e Venezuela) são convertidas em dólares norte-americanos aplicando a taxa de câmbio do final do período e a posterior conversão a euros é feita de acordo com a taxa de câmbio média. (2) Taxas de câmbio em 30/09/04 e 30/09/03. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 14

RESULTADOS POR LINHA DE NEGÓCIO Negócio de Telefonia Fixa GRUPO TELEFÓNICA DE ESPAÑA As receitas e o EBITDA dos nove primeiros meses do ano do Grupo Telefónica de España apresentam um crescimento acumulado de 2,3% e de 6,6% respectivamente, registrando no terceiro trimestre um crescimento, comparado com o mesmo trimestre de 2003, de 2,6% nas receitas e de 7,5% no EBITDA, fruto do esforço comercial e da eficiência da companhia. O êxito da estratégia da Telefónica de España no desenvolvimento dos serviços de banda larga contribuiu de maneira decisiva na consecução destes resultados. Neste sentido, cabe destacar as seguintes ações comerciais promovidas pela companhia durante os últimos meses: Telefónica de España iniciou no passado 30 de setembro o processo de duplicação da velocidade do serviço ADSL, passando o acesso de 512 Kbps a ser o de menor velocidade, tendo migrado já mais de 94% da planta. Prevê-se que este processo finalize durante o mês de novembro de 2004. A duplicação da velocidade dos acessos permite aos clientes ADSL desfrutar de um melhor acesso tanto da Internet como a ampla gama de Serviços de Valor Adicionado (SVA) comercializados pela Telefónica; esta melhora, sem custo algum para o cliente, realizada tanto sobre os ADSLs varejistas como os de atacado, representa assim um impulso ao mercado em seu conjunto. Apresentação a CMT para sua aprovação de uma nova modalidade ADSL, de nome ADSL a tu medida, com velocidade de download de 512 Kbps e cujo objetivo é reduzir a barreira de entrada aos serviços. Em 7 de outubro de 2004 a CMT decidiu aprovar a comercialização das três seguintes opções: Fim de semana (21,90 euros/mês): Tarifa plana desde as 21 horas da sexta até as 8 horas da segunda, além de 11 horas de navegação gratuita fora deste horário. Noites (21,90 euros/mês): Tarifa plana todos os dias desde as 21 horas até as 8 horas do dia seguinte mais 11 horas de navegação gratuita fora deste horário. Noites + Fins de Semana (29,70 euros/mês): Tarifa plana em noites e finais de semana mais onze horas de navegação gratuita fora destes períodos. Promoção Volta à escola com gratuidade da cota de habilitação do ADSL durante o mês de setembro e assinatura gratuita durante três meses ao Pacote de segurança PC (antivírus + firewall). Promoção ADSL PC, com a comercialização, a preços muito atrativos, de três configurações diferentes de computadores de mesa e portáteis, tanto aos clientes ADSL atuais como aos que solicitem uma nova alta. O pagamento do PC pode ser dividido até em doze vezes mensais sem juros e se realizam através da mesma fatura telefónica. Reforço do catálogo de filmes para o serviço de vídeo sob demanda da Imagenio depois do acordo alcançado com a Buenavista, um dos grandes distribuidores cinematográficos. Depois deste primeiro acordo, Telefónica prevê alcançar novos acordos com outras referências do setor Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 15

Negócio de Telefonia Fixa em um breve prazo. Adicionalmente, foram adicionados três novos canais temáticos (Eurosport, Euronews e Bloomberg) à oferta básica de televisão da Imagenio. Outras ações comerciais de relevância realizadas pela companhia incluem: Campanha de habilitação grátis de linha de 20 a 30 de setembro. Esta campanha obteve um êxito notável ao registrar-se um total de 110.000 altas de linhas durante o período da oferta. Redução, com caráter efetivo desde 31 de outubro de 2004, do preço das chamadas fixo-móvel em cumprimento com a redução de preços do price-cap de 2% (IPC-4%) fixado para 2004. As variações mais importantes se produzem nos horários de maior consumo, alcançando nesta faixa horária reduções entre 10,16% e 7,24% em função do operador de destino. Lançamento da tarifa plana metropolitana a cinco números por 5 euros ao mês, que contribuiu muito positivamente ao êxito das campanhas de recuperação de clientes e contenção de baixas. Captação do tráfego internacional da crescente comunidade de imigrantes através de uma série de produtos, entre os quais destacamos: O cartão atacadista multi destino que, com preços por minuto muito adequados, permitiu incrementar a participação de mercado de Telefónica de España no mercado dos cartões prépagos em 25 p.p. no último ano. Rebaixamento das tarifas para certos destinos internacionais em telefones públicos, o que contribuiu para duplicar, neste trimestre, o volume de minutos do conjunto de tráfego internacional desde telefones públicos com relação ao passado ano para estes destinos. Estas receitas do Grupo Telefónica de España alcançaram, durante os primeiros nove meses do ano, 8.133,3 milhões de euros, o que representa um crescimento com relação ao ano passado de 2,3%, em linha com o crescimento de 2,2% obtido durante os primeiros seis meses do ano. Telefónica de España Matriz contribuiu ao Grupo com receitas operacionais de 7.791,9 milhões de euros, apresentando um crescimento acumulado de 1,7%, depois de registrar no período receitas superiores em um valor de 133,0 milhões de euros aos registrados no período janeiro-setembro de 2003. Analisando a aportação ao crescimento de receitas de cada um dos negócios da Telefónica de España Matriz, se observa a maior contribuição do negócio de Internet e Banda Larga que, com 205,7 milhões de euros, compensa amplamente a contribuição negativa em 168,0 milhões de euros do negócio tradicional de voz. Os negócios de Dados e Soluções e Serviços Atacadistas contribuem ao crescimento com 12,7 e 82,7 milhões de euros respectivamente. As receitas dos Serviços Tradicionais acumulados em setembro alcançaram 5.285,6 milhões de euros. Cabe destacar a positiva evolução registrada no terceiro trimestre, nos quais as receitas caem 1,6%, confirmando a atenuação progressiva no ritmo de queda ao longo de 2004: no primeiro trimestre caíram 4,7%, no acumulado até junho 3,8%, finalizando com uma queda de 3,1% no acumulado até setembro de 2004 frente ao mesmo período de 2003. As receitas por Acesso a Rede de Clientes alcançaram, nos primeiros nove meses do ano, a 2.225,5 milhões de euros, o que representa um incremento de 0,1% com relação ao ano passado. O positivo efeito que implica na subida da assinatura mensal das linhas STB efetuadas no mês de abril deve-se incluir a recarga nas chamadas realizadas desde telefone público a números gratuitos, que a Telefónica de España foi autorizada a cobrar a partir do terceiro trimestre deste ano. Esta recarga aportou 0,6 p.p. de crescimento às receitas por Acesso à Rede de Clientes acumulados até setembro; sem esta contribuição, as receitas cairiam 0,5%. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 16

Negócio de Telefonia Fixa A participação mercado estimada de acesso continua desacelerando sua queda. Ao finalizar o mês de setembro de 2004 se situava em 89,0%, tendo perdido 0,3 p.p. com relação a junho de 2004 e 2,1 p.p. com relação a setembro do ano passado. Em termos absolutos, a perda de linhas (STB + acessos básicos RDSI) durante o trimestre situou-se em 70.122, perda que alcança as 168.575 linhas nos nove primeiros meses do ano, comparado com as 297.951 perdas no mesmo período de 2003. É de se destacar que, das 110.000 novas linhas contratadas dentro da campanha de alta grátis, 41.000 foram efetivamente consideradas altas durante o mês de setembro. O resto das linhas entrou em serviço durante o quarto trimestre do ano. O número de última milha alugada pelos competidores da Telefónica de España durante o terceiro trimestre do ano foram de 16.600 linhas na modalidade de full unbundling e 12.165 linhas na modalidade de unbundling parcial compartilhamento de última milha; a planta total de última milha alugada ao final do mês de setembro situou-se em 72.187, dos quais 57.700 são full Unbundling e 14.487 unbundling parcial. Observa-se durante este trimestre um ligeiro decrescimento no ganho líquido de full unbundling, compensado com o maior crescimento da planta de última milha compartilhada. As receitas por consumo de voz alcançaram até setembro 2.436,8 milhões de euros, o que significa uma queda de 4,0% com relação ao igual período do ano anterior, produzindo-se nos últimos meses um amortecimento no ritmo de queda. Esta menor queda das receitas é principalmente devida à modificação realizada no segundo trimestre do esquema de bonificações do Serviço Integral de Manutenção, SIM, cujo efeito será apreciado até o primeiro trimestre de 2005. Quanto ao tráfego de voz, o volume total estimado do mercado na Espanha, expressado em minutos, experimentou um decrescimento de 5,1% nos nove primeiros meses do ano frente ao mesmo período do ano anterior. A participação de mercado de voz estimada no mês de setembro da Telefónica de España se situa nos 72,7%, somente 0,1 p.p. abaixo da participação registrada em junho e 3,6 p.p. abaixo da participação em setembro de 2003. Durante os últimos trimestres vem sendo produzida uma desaceleração na perda ano-a-ano de participação de mercado, que alcançava 4,6 p.p. nos doze meses até junho de 2004 e 5,2 p.p. nos doze meses até março de 2004. O volume total estimado de minutos cursados pela Telefónica de España nos primeiros nove meses do ano alcançou 92.958 milhões e experimenta um decréscimo ano-a-ano de 6,5%. O tráfego total de saída (incluindo Internet), que significa 55,7% de total do tráfico, alcança os 51.790 milhões de minutos e decresce 15,5% com relação ao mesmo período do ano anterior. Os minutos de saída tradicional elevam-se a 35.478 milhões até setembro e sofrem um decréscimo ano-a-ano de 11,0% como consequência da negativa evolução do mercado e a perda da participação citada anteriormente. Durante os primeiros nove meses do ano mantêm-se a tendência negativa do tráfico, com decréscimos ano-a-ano muito significativos nos tráfegos fixo-fixo nacionais: o metropolitano decresce 13,6%, o provincial 11,1% e o interprovincial 9,5%. O tráfego fixo-móvel, também experimenta uma redução neste período de 1,7%. Somente o tráfego internacional mantém uma tendência positiva com um crescimento ano-a-ano de 2,5%. Os minutos de saída com destino Internet elevam-se até setembro a 16.311 milhões e continua apresentando uma variação ano-a-ano negativa de 23,8% como consequência, principalmente, da canibalização do tráfego de Internet comutado pelos serviços ADSL de banda larga. Finalmente, o tráfego de entrada atinge 41.168 milhões e aumenta 7,9% com relação ao mesmo período do ano anterior. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 17

Negócio de Telefonia Fixa A planta de linhas pré-selecionadas estabilizou-se durante o terceiro trimestre, ao reduzir-se em 312 unidades com relação à planta final do passado mês de junho, e em 34.735 com relação à cota máxima alcançada no mês de março. Entretanto, a colocação em prática do consentimento verbal para realizar a pré-seleção de operadora, pode fazer com que nos próximos meses o ganho líquido de linhas pré-selecionadas volte a registrar valores positivos. Ao final do terceiro trimestre as linhas pré-selecionadas alcançavam 2.296.211. Em relação aos Serviços de Valor Adicionado, é destacável a evolução dos serviços Secretária Eletrônica e Identificação de Chamadas que alcançam até setembro de 2004 a cifra de 11.793.052 e 7.341.306 serviços ativados, respectivamente, com uma evolução positiva no trimestre. Continua, por outro lado, a crescente aceitação do serviço de mensagens de texto cujo número cresceu 3,5% com relação ao trimestre anterior. Por outro lado, a planta de Combinados alcança já a cifra de 879.570. Os Serviços de Internet e Banda Larga registraram receitas acumulados nos nove primeiros meses do ano de 816,3 milhões de euros, o que representa um crescimento ano-a-ano de 33,7%. Ao final de setembro o total de linhas ADSL em serviço alcançava as 2.157.805 o que representa um ganho líquido durante o terceiro trimestre de 114.077 linhas. É de se destacar que, mesmo que esta última cifra represente um decréscimo com relação às 126.892 linhas do terceiro trimestre do passado ano, o ganho líquido de ADSL varejista da Telefónica de España passou desde as 91.351 linhas do terceiro trimestre de 2003 às 104.051 deste ano, resultando numa planta total ao final de setembro de 2004 de 1.443.798 linhas. O decréscimo no ganho líquido de linhas ADSL vem motivado pelo serviço atacadista ao iniciar-se uma migração a serviços baseados em aluguel de última milha. A participação de mercado do serviço varejista de banda larga do Grupo Telefónica se situa em 58,1% frente aos 57,8% registrado no mês de junho passado. Os Serviços de Valor Adicionado sobre a oferta varejista ADSL seguem experimentando um forte impulso e alcançaram 864.442 serviços operacionais. 39,4% de nossos clientes varejistas têm contratado algum serviço de valor adicionado. Dentre os serviços de maior êxito destacam-se as Soluciones ADSL, com um número de unidades operacionais de 153.225, o que significa um crescimento de 9,5% com relação a junho de 2004 (44.347 soluções Net-LAN e acessos remotos). O serviço de manutenção integral ADSL é outro dos serviços com forte crescimento, alcançando já uma planta de 127.687 unidades. CONEXÕES ADSL Set 2004 2.400.000 2.000.000 2.157.805 Set 2003 1.600.000 1.420.458 1.200.000 800.000 400.000 0 715.600 423.548 149.728 180.487 55.893 107.580 166.890 68.197 Telefónica de España Telesp Telefónica de Argentina Telefónica CTC Chile Telefónica del Perú Espanha América Latina Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 18

Negócio de Telefonia Fixa Assim, as receitas procedentes da provisão de serviços de Banda Larga varejista na Telefónica de España apresentam um crescimento de 57,6% até alcançar 621,2 milhões de euros. É importante destacar que 9,2% do ARPU ADSL varejista provém dos Serviços de Valor Adicionado. Por outro lado, as receitas de Internet Banda Estreita seguem deteriorando-se, com uma redução de 9,8% alcançando 195,1 milhões de euros, devido fundamentalmente à migração de clientes aos serviços de banda larga. Os serviços de Dados e Soluções registraram no acumulado até setembro um incremento em suas receitas de 1,9%, alcançando 692,5 milhões de euros. A principal rubrica destas receitas, representando 55,0% das mesmas, está formada pela constituição e exploração de redes privadas virtuais, cujas receitas registram uma ligeira queda de 0,2% como resultado do efeito da migração a produtos de menor preço baseados em tecnologia IP, efeito não completamente compensado pelo crescimento de planta. Por outro lado, no que diz respeito a Soluções e Serviços de Valor Adicionado, a Empresa registra um crescimento ano-a-ano de 18,5%, representando 26,1% do total de receitas de Dados e Soluções, 3,7 p.p. acima que no ano passado. Atualmente, existem 169 contratos de gestão e terceirização dos serviços a grandes empresas, dos quais 49 correspondem a centros de administração de clientes atendidos pela Telefónica, e o número de servidores em hosting cresceu 49,9%. Os Serviços Atacadistas contribuem para as receitas totais com 997,5 milhões de euros, o que significa um crescimento de 9,0% com relação ao mesmo período do exercício anterior. A este crescimento contribuiu de forma importante Outros Serviços para Operadoras Nacionais que com um crescimento no trimestre de 29,3%, reflete o impacto dos contratos firmados com grandes operadores nacionais para o transporte do tráfego de trânsito para as redes de telefonia móvel. Os 27,0% das receitas Atacadistas procedem dos serviços de interconexão nacional, os quais registram um aumento ano-a-ano de 3,4% e são impulsionados basicamente pelo crescimento de 25,9% das receitas de interconexão móvel-fixo e uma ligeira redução das receitas por interconexão fixo-fixo. Adicionalmente ao anterior, é importante destacar o forte crescimento do serviço ADSL atacadista, com receitas que alcança, 168,9 milhões de euros, crescendo 46,9%. Os gastos operacionais do Grupo Telefónica de España apresentam uma redução ano-a-ano de 0,7%, até 4.476,5 milhões de euros. Destaca-se a redução de gastos de pessoal em 10,3% com relação ao mesmo período do exercício anterior, totalizando 1.576,6 milhões de euros, como consequência do programa de desligamento incentivado E.R.E. 2003-2007. A planta de empregados da Telefónica de España matriz fica, ao final de setembro de 2004, em 35.447 empregados, o que representa uma diminuição do quadro de pessoal de 1.612 empregados no ano. Até setembro de 2004, houve uma redução de 1.831 empregados na Telefónica de España, devido ao E.R.E. As demais reduções até completar o total de adesões ao E.R.E. durante 2004, ocorrerão até o final do ano. No sentido contrário aos gastos de pessoal, a maior atividade comercial da Companhia dirigida a incrementar as receitas, tem impulsionado o nível de gastos em Trabalhos, Fornecedores e Serviços exteriores, que cresce 14,0% até os 856,8 milhões de euros. Resultados janeiro setembro 2004 Telefónica 19