NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010 Objetivo: Esta norma interna foi constituída com a finalidade de disciplinar os horários de trabalho e o registro de ponto dos empregados, em conformidade com a Portaria 1.510 do Ministério do trabalho e Emprego. Justificativa: Disciplinar o registro e controle dos horários de trabalho dos empregados. Cláusula 1º A partir de 22/03/10 a jornada de trabalho dos empregados e o controle de freqüência serão disciplinados pelas regras estabelecidas na presente norma. Parágrafo 1º Compete, exclusivamente, a direção da Instituição, determinar os cargos e seus respectivos ocupantes da isenção de anotação e registro do ponto. Parágrafo 2º O registro de ponto, para a apuração da jornada de trabalho dos empregados e lançamento na folha de pagamento, tem início sempre no dia 20 de cada mês e encerramento, no dia 19 do mês seguinte. Cláusula 2º Os empregados devem obedecer aos horários de trabalho estabelecidos pela chefia do setor e comunicado ao setor de Recursos Humanos. Parágrafo 1 As alterações de horário de trabalho devem ser informadas ao setor de RH, com antecedência de pelo menos 2 dias úteis do inicio. Cláusula 3º O registro do ponto eletrônico será por meio biométrico, o uso do crachá só será utilizado nos casos dos empregados com a impressão digital prejudicada, seja por acidente ou qualquer outra impossibilidade física. Parágrafo único. O registro do ponto deverá ser feito, exclusivamente, pelo próprio empregado. Cláusula 4º O empregado que deixar de fazer as anotações no referido controle de ponto, deverá comunicar imediatamente a sua chefia. Cláusula 5º O empregado após o registro da jornada de trabalho poderá solicitar ao setor de Recursos Humanos uma cópia de seus registros. Parágrafo único. Independentemente de solicitação, ao final de cada período, o setor de Recursos Humanos emitirá o espelho do ponto e encaminhará ao empregado para sua verificação e assinatura, devendo ser devolvida para arquivo após a conferência. 1
Cláusula 6º O empregado deverá obrigatoriamente registrar, o horário de entrada, o horário do intervalo para refeição e descanso e o horário de saída. Cláusula 7º Quando o empregado for executar serviços externos, as anotações deverão ser feitas em cartões de ponto manuais. Parágrafo único. Quando for solicitada ao empregado a execução de trabalhos externos, a chefia deve fornecer ao mesmo o cartão de ponto manual identificado. Cláusula 8º Nos registros de entrada, inclusive quanto ao retorno do intervalo para refeição e descanso, haverá uma tolerância para o registro antecipado de até no máximo 5 (cinco) minutos em cada um dos registros, sendo que estas variações não serão consideradas para o acúmulo no banco de horas, como crédito. Parágrafo 1º Nos casos em que o empregado não obedecer ao limite previsto nesta cláusula, ele deverá fazer um comunicado, de próprio punho, à chefia imediata, justificando os registros feitos fora dos horários estabelecidos. Parágrafo 2º Fica proibida a não observância do intervalo mínimo para refeição e descanso, além dos limites estabelecidos na presente cláusula. Cláusula 9º Há uma tolerância de até 08 (oito) minutos diários para atrasos ou saídas antecipadas sem justificativa, limitados a no máximo 6 (seis) dias no mês, e no máximo 3 (três) dias na mesma semana. Cláusula 10º A tolerância prevista na clausula anterior será desconsiderada, dentro dos limites estabelecidos, não sendo contabilizadas no Banco de Horas. Cláusula 11º Os atrasos excedentes ao limite de tolerância serão descontados na folha de pagamento de salários. Parágrafo único. - Os atrasos excedentes ao limite de tolerância só serão justificados mediante documentos comprobatórios e acompanhados do relatório próprio da chefia. Cláusula 12º As faltas e ou atrasos não justificados serão descontados em folha de pagamento, bem como acarretarão a perda do descanso semanal remunerado. Cláusula 13º As compensações, só poderão ser feitas, com autorização prévia da chefia, mediante relatório próprio e enviado ao setor de Recursos Humanos na mesma semana. Cláusula 14º Atendo ao disposto na portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa reitera que os registros feitos pelo empregado não poderão ser alterados, ficando obrigados a realizarem os respectivos registros de acordo com a jornada efetivamente cumprida. 2
Clausula 15º As faltas para o trabalho só serão consideradas justificadas, mediante apresentação de documentos conforme previsão legal e anexado ao relatório de justificativa de ausência ao trabalho. Cláusula 16º Nas faltas ocorridas por motivo de doença, o atestado médico deverá ser encaminhado para o setor de Recursos Humanos, anexado ao relatório de justificativa de ausência ao trabalho, até o prazo máximo do primeiro dia de retorno ao trabalho, após o período estabelecido no atestado. Cláusula 17º Quando o período de afastamento por doença for igual ou superior a 15 dias, o empregado deverá encaminhar o atestado médico ao setor de Recursos Humanos, na primeira semana de afastamento. Cláusula 18º Fica terminantemente proibido que o empregado trabalhe mais de 10 (dez) horas diárias, já considerada a jornada normal diária e a jornada de trabalho prorrogada. Parágrafo único: As horas trabalhadas além da jornada normal, serão acrescidas ao banco de horas mediante autorização da chefia. Cláusula 19º É obrigatório obedecer ao intervalo mínimo de 11 (onze) horas entre uma jornada e outra. Cláusula 20º Os casos não previstos nesta norma serão tratados de acordo com o que determina a legislação em vigor. Esta norma entra em vigor em 22 de março de 2010. Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha Administração de Recursos Humanos 3
Anexo Fonte: Base Legal: Legislação Trabalhista CLT, Convenção Coletiva do Trabalho e Legislação complementar. Jornada de Trabalho Art. 58 A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. Art. 58-A Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração na exceda a vinte e cinco horas semanais. Constituição Federal de 1988 Art. 7º São direitos dos trabalhadores... XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Art. 59 A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em numero não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Parágrafo segundo (resumo) limite máximo de 10 (dez) horas diárias de trabalho. Art. 61 Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. Períodos de descanso Art. 66 Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Art. 67 Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência publica ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando do quadro sujeito à fiscalização. Constituição Federal de 1988 4
Art. 7º São direitos dos trabalhadores... XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. Art. 71 Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será no mínimo de 1 (uma) hora e, salvo acordo ou convenção coletiva em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. Parágrafo primeiro. Não excedendo de 6 (seis) horas de trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. Parágrafo segundo. Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. Trabalho Noturno Art. 73 Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. Parágrafo primeiro. Á hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Parágrafo segundo. Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. Quadro de horário Art. 74 O horário de trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma. Parágrafo primeiro O horário de trabalho será anotado em registro de empregados com a indicação de acordos ou contratos coletivos por ventura celebrados. Parágrafo segundo. Para os estabelecimentos de mais de 10 (dez) trabalhadores será obrigatória à anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. Parágrafo terceiro Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o parágrafo primeiro deste artigo. Recursos Humanos /Set/2011 5