1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 6º CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL I NOME DO CURSO: DIREITO / CIÊNCIAS ECONÔMICAS 2. EMENTA DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL: conceito, histórico. Atos de Comércio. Comerciante: qualidade, prerrogativas e obrigações. Empresa e Empresário. Registro de Comércio. Propriedade Industrial. Comerciante/Empresário Individual. 3. OBJETIVOS Proporcionar o desenvolvimento de competências e habilidades capazes de compreender o Direito Comercial/Empresarial, a caracterização e distinção entre comerciante e empresário, segundo a Teoria dos Atos de Comércio, da Teoria da Empresa em uma perspectiva multidisciplinar; Apreender os princípios, as fontes e as características específicas do Direito Comercial/Empresarial brasileiro, relacionando-os com o momento jurídico, econômico e social contemporâneo; Identificar a figura do comerciante/empresário, ante a teoria dos Atos do Comércio, da Teoria da Empresa e sob a perspectiva dos Direitos Humanos; Conhecer os procedimentos específicos relacionados ao Registro público e a Propriedade Intelectual, revelando origem, composição e importância. Propiciar o conhecimento dos referenciais teóricos do Direito Comercial/Empresarial brasileiro a fim de atuar diante de casos concretos; Pesquisar sobre atualidades do o Direito Comercial/Empresarial, a fim de conhecer novos institutos, a partir de artigos científicos e jurisprudência atualizada, visando produzir discussões e construir uma visão crítica do Direito Comercial/Empresarial. 4. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender os procedimentos relacionados à Teoria Geral do Direito Empresarial e da prática jurídica empresarial; Problematizar os fatos sociais que envolvam a aplicação dos direitos humanos, do meio ambiente e a dinâmica empresarial. Desenvolver a capacidade de atuar diante de casos concretos que envolvam problemáticas passíveis de solução pela utilização do fenômeno e da técnica jurídica, finalizando na aplicação justa e equânime do Direito, como meio indispensável para a realização da Justiça e da paz social.
5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I 1. NOÇÃO E ÂMBITO DO DIREITO COMERCIAL. c) Dos Atos de Comércio. d) Autonomia do Direito Empresarial. e) Fontes do Direito Empresarial. f) Características do Direito Empresarial. g) Direito Empresarial, perspectiva Social e Direitos Humanos. 2. EMPRESÁRIO COMERCIAL. a) Empresário comercial. b) Conceitos e aspectos definidores. c) Espécies: Empresário Individual e a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada EIRELI 3. A EMPRESA. a) Noção. b) Conceitos. c) Abstração. d) Distinção entre empresa e sociedade. 4. CAPACIDADE PARA SER EMPRESÁRIO. a) Condições para o exercício da atividade comercial. b) Capacidade. c) Mulher casada. d) Incapacidade. e) Menor comerciante. f) Autorização. g) Suprimento. h) Menor como sócio de sociedade comercial. i) Interdito. j) Funcionários públicos. k) Incompatibilidades. l) Proibição. m) Falido. n) Estrangeiro. UNIDADE II 1. REGISTRO PÚBLICO DOS EMPRESÁRIOS. a) Organização do registro do empresário. b) Juntas Comerciais. c) Matrícula arquivamento registro autenticação dos livros. d) Proibição de arquivamento. 2. OBRIGAÇÕES COMUNS A TODOS OS EMPRESÁRIOS. a) Obrigações básicas estabelecidas pelo Código Civil. b) Livros Empresariais: livros obrigatórios comuns livros obrigatórios especiais livros facultativos livros fiscais. c) Valor probante dos livros empresariais. d) Exibição dos livros empresariais - em juízo. Recusa de exibição judicial. e) Sigilo dos livros comerciais. f) Conservação escrituração comercial. 3. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA. a) Nome comercial. b) Conceito. c) Natureza jurídica. d) Espécies. e) Sistemas. f) Exclusividade e Alienabilidade. 4. DOS AUXILIARES DO COMÉRCIO/PREPOSTOS. a) Colaboradores da empresa. b) Conceito e Classificação. c) Auxiliares dependentes internos: Gerentes - empregados - contadores (guarda-livros). d) Auxiliares dependentes externos: Vendedores viajantes e pracistas. e) Auxiliares independentes. f) Corretores. g) Leiloeiros. h) Representantes comerciais. UNIDADE III 1. ELEMENTOS DO EXERCÍCIO DA EMPRESA
a) Fundo de Comércio. b) Título de Estabelecimento. c) Aviamento. b) Clientela: Conceito. c) Concorrência desleal. d) Desvio de clientela. e) Convenções de não concorrência. Cláusula de não restabelecimento. g) Convenções lícitas. h) Cláusulas restritivas. 2. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL a) noções gerais b) elementos do estabelecimento empresarial. c) locação empresarial O ponto. d) Alienação do estabelecimento empresarial O trespasse 3. PROPRIEDADE INDUSTRIAL a) Noções Gerais. b) Regime jurídico. c) Bens integrantes da propriedade industrial: Invenção Modelo de utilidade Desenho Industrial - Marca. d) Patenteabilidade. e) Registrabilidade. f) INPI. 6. MÉTODO DIALÉTICO 1. PROBLEMATIZAÇÃO Momento de sensibilização Estreitamento entre a prática social e o conhecimento. Caminho de predisposição para a aprendizagem significativa, considerando os alunos visuais, auditivos e cinestésicos. PERGUNTAS DESAFIADORAE E MOTIVADORAS DE CURIOSIDADE Objetivo: selecionar e fazer as principais interrogações, instigando a imaginação. Discutir problemas. Meta: estimular o maior número possível de perguntas. Papel docente: desafiar a identificação dos limites e possibilidades do conhecimento,a partir de sua prática social,explicitando a problemática do conteúdo, justificando sua importância, mediante: a) Breve roda de discussão, opiniões e crenças; b) Perguntas norteadoras. 2. INSTRUMENTALIZAÇÃO Momento de apropriação É a introdução ao conhecimento sistemático. Caminho de acesso aos instrumentos científicos. CONTEÚDO PROPRIAMENTO DITO Objetivo: responder à problematização, apropriando-se dos conhecimentos. Meta: Exercitar os instrumentos possibilitadores de construção de conhecimento. Papel docente: por à disposição dos aprendentes o conteúdo sistematizado mediante: a) Apresentação do conhecimento Científico por meio de ações docentes; b) Utilizar recursos necessários à aprendizagem. 3. CATARSE Momento de significação É a purificação: compreensão da problematização e instrumentalização. ELABORA ÇÃO DE NOVOS CONHECIMENTOS Objetivo: purificar as informações demonstrando por fala e atitudes o essencial que se compreendeu. Saber expressar os pensamentos, ideias e conceitos. Meta: Nova posição mental do aprendente em relação ao conteúdo.
Papel docente: instigar o aprendente a demonstrar a nova posição mental (= o que aprendeu), mediante: a) O aprendente manifesta a nova postural mental por um RESUMO de tudo o que aprendeu; b) O aprendente expressa essa síntese através de avaliação oral ou escrita (formal ou informal). 4. SINTÉSE Momento de formação É a consolidação da aprendizagem. Crítica ao conhecimento-científico PRÁTICA SOCIAL FINAL Objetivo: Expressar a percepção das transformações ocorridas: conceituais, procedimentais e atitudinais. Meta: Nova produção (oral ou escrita) cultivando a constituição de significados. Novo agir, pensar, fazer. Papel docente: constar o assumir do aprendente na nova postura de ação: a) Pela nova postura prática, novas atitudes, novas disposições; b) Pelo compromisso e pelas ações que o aprendente se dispõe a executar. 7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina e incide sobre a frequência e aproveitamento nas ações acadêmicas do discente, ambas eliminatórias. A avaliação do aproveitamento será feita levando em consideração o grau em que os objetivos foram ou deixaram de ser alcançados pelo/a discente, e será traduzida em nota que varia de zero a dez, admitindo-se o meio ponto. Para efeito de verificação do aproveitamento final de conteúdo, o/a discente deverá ser submetido, no mínimo, a três Avaliações Regulares, realizadas em conformidade com o Calendário Acadêmico da FEST, no horário de aula do professor. Cada Avaliação Regular constitui-se de duas partes: a primeira parte é composta de uma prova escrita e sem consulta, realizada individualmente e correspondendo a 70% da nota. A segunda parte, que correspondente à 30% (trinta por cento) da nota, é de livre arbítrio do docente e deverá contemplar outro instrumento de avaliação que não prova escrita, contemplando em cada uma das avaliações regulares um instrumento diferenciado, podendo ser seminário, trabalho em dupla, trabalho individual, autoavaliação, debate, painel, prova oral, júri simulado, mapa conceitual, resumo ou outra estratégia. Em relação à primeira parte, a prova, esta deverá ser elaborada pelo docente da disciplina e conter 10 (dez) questões de múltipla escolha, correspondente à 30% (trinta por cento) da nota e 2 (duas) questões discursivas, correspondente à 40% (quarenta por cento) da nota. Em relação à segunda parte, de livre arbítrio do docente, está assim constituída: Para a Primeira Avaliação Regular consistirá na aplicação de atividades de fixação, correspondente à 30% (trinta por cento) da nota. Para a Segunda Avaliação Regular consistirá na aplicação de atividades de fixação, correspondente à 30% (trinta por cento) da nota. Para a Terceira Avaliação Regular consistirá na aplicação de atividades de fixação, correspondente à 30% (trinta por cento) da nota. O/A discente que, ao final da segunda Avaliação Regular alcançar uma média inferior a 7,0 e igual ou superar a 5,0, considerando para o cálculo da média a somatória da primeira e segunda
Avaliação Regular, poderá substituir a menor nota, quer seja da Primeira ou da Segunda Avaliação Regular. Para substituir a menor nota, quer seja a Primeira ou Segunda Avaliação Regular, o/a discente deverá elaborar um artigo científico de revisão de conteúdo, fundamentado teoricamente em, no mínimo, três autores que discorram sobre o conteúdo referente ao mesmo da nota a ser substituída. O referido artigo científico deverá atender ao disposto nas normas da Fest e ser entregue ao professor da disciplina, cuja nota poderá ser substituída, até o dia 30 de maio do corrente semestre. O mencionado artigo científico será avaliado pelo professor da respectiva disciplina e pelo coordenador de Pós Graduação da FEST, que atribuirão nota, variando de zero a dez, admitindo-se meio ponto. Acresce-se que se a nota do artigo científico for superior à nota a ser substituída e maior que sete, esse poderá ser publicado. Entretanto, se a nota do artigo científico for inferior a menor nota da média (1ª ou 2ª Avaliação Regular), será mantida a nota anterior. Em caso de não realizar a prova, em uma das Avaliações Regulares, independentemente do motivo, o discente poderá requerer junto ao protocolo geral, na Recepção da Fest, no prazo de três dias úteis após a execução da Avaliação Regular não realizada pelo/a discente, o direito a realização de Avaliação de Segunda Chamada. Portanto, a Avaliação de Segunda Chamada é uma oportunidade para o/a discente que, por algum motivo, não pode comparecer no dia da prova escrita da 1ª ou 2ª Avaliação Regular. A Avaliação de Segunda Chamada poderá ser realizada mediante o pagamento da taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais) e o deferimento do da Coordenadoria de vínculo do/a discente. Deferido o pedido, a Coordenadoria também definirá a data, que não poderá ser em horário que o/a discente deveria estar em sala de aula. O deferimento do requerimento para a realização da prova de Avaliação de Segunda Chamada dar-se-à somente se esse estiver sido realizado dentro do prazo e anexado o comprovante de pagamento da taxa acima referida. A falta de pagamento da taxa implica na impossibilidade de realizar a Avaliação de Segunda Chamada, ficando, portanto, o/a discente com nota 0 (zero) na prova para a qual havia feito a solicitação. Ressalta-se que da Terceira Avaliação Regular não haverá Avaliação Substitutiva e nem Avaliação de Segunda Chamada. Será considerado aprovado o/a discente que alcançar, no final do semestre, com base nas três Avaliações Regulares, nota média igual ou superior a sete, bem como tenha obtido o mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de presenças. O/A discente que após as três Avaliações Regulares alcançar nota média inferior a cinco, está reprovado, não sendo permitido a este a realização de Avaliação Final. Também está reprovado o/a discente que após ser submetido à avaliação final obtenha nota inferior a sete. O/A discente que, após as três Avaliações Regulares, alcançar nota média final inferior a sete e igual ou superior a cinco, será submetido a uma Avaliação Final que será constituída de uma prova, individual, sem consulta, contendo 10 (dez) questões de múltipla escolha, versando sobre o conteúdo programático da disciplina, na sua integralidade, devendo o mesmo, obrigatoriamente, atingir no mínimo a nota sete, desprezadas as notas das demais avaliações anteriores. 8. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 19.ed. São Paulo - SP: Saraiva, 2015. V.1. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresa comercial: empresários individuais, microempresas, sociedade empresáriais, fundo de comércio. Colaboração de Carlos Henrique Abrão. 38.ed.rev.atual.ampl. Rio de Janeiro - RJ: Forense, 2015. 489 p. RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. 4.ed.rev.atual. São Paulo - SP: Método, 2014. 840 p. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 33.ed.rev.atual. São Paulo - SP: Saraiva, 2014. V.1. COMPLEMENTAR: BERTOLDI, Marcelo M. Curso avançado de direito empresarial. Colaboração de Márcia Carla Pereira Ribeiro. São Paulo - SP: Revista dos tribunais, 2013. 859 p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 23.ed. São Paulo - SP: Saraiva, 2011. 501 p. ELISABETE, Vido. Prática empresarial. 4.ed.rev. atual. ampl. São Paulo - SP: Revista dos tribunais, 2013. 381 p. (Prática Forense; v. 5). FÁZZIO, Júnior, Waldo. Fundamentos de direito empresarial: empresarial, sociedade comerciais, títulos de crédito. 3.ed. São Paulo - SP: Atlas, 2002. 153 p.. Manual de direito empresarial. 2.ed. São Paulo - SP: Atlas, 2002. 785 p. GUSMÃO, Mônica. Lições de direito empresarial. 6. ed. Rio de Janeiro -RJ: Lumem Juris, 2007. 487 p. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: direito societário: sociedades simples e empresariais. 2. ed. atual. São Paulo - SP: Atlas, 2007. V.2. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito empresarial e de empresa. 7.ed. São Paulo - SP: Saraiva, 2010. V.1. RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial: teoria resumida e questões comentadas. São Paulo - SP: Método, 2011. 203 p. ROCHA, Artur Antonio da. Manual de direito empresarial. Rio de Janeiro - RJ: GZ Editora, 2009. 149 p. REVISTA MAGISTER DE DIREITO EMPRESARIAL, CONCORRENCIAL E DO CONSUMIDOR. Porto Alegre - RS: Magister, 2005. Bimestral. Inclui jurisprudência. Sinopse legislativa, destaques dos volumes anteriores e índice alfabético-sistemático. ISSN 1807-9970.
REVISTA DE DIREITO EMPRESARIAL - REDE. São Paulo - SP: Revista dos tribunais, 2013. Bimestral. Inclui bibliografia, jurispruências. ISSN 2318-7689. REVISTA BRASILEIRA DE DIREITO COMERCIAL. Porto Alegre - RS: Lex Magister:Instituto dos Advogados de São Paulo, 2014 -. Bimestral. Inclui jurisprudência comentado, sipnose legislativa, índice alfabético-remissivo. Substitui a Revista Magister de direito empresarial, concorrencial e do consumidor a partir do v.1, out./nov.,2014. ISSN 2179-9148. REVISTA JURÍDICA CONSULEX. Brasilia - DF: Consulex, 1996 -. Quinzenal. ISSN 1519-8065. LOCAL: Imperatriz - MA MÊS/ANO: JANEIRO/2018 NOME DO PROFESSOR: Me. GUSTAVO C. LEITE (gustavocarvalho@fest.edu.br) / POLLYANNA KAMADA (pollymotta@yahoo.com.br) ASSINATURA DOS PROFESSORES: