Edital Chamada para Habilitação de Instituições Credenciadas ao CATI no Programa Prioritário Softex

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Transcrição:

Edital Chamada para Habilitação de Instituições Credenciadas ao CATI no Programa Prioritário Softex Brasília, 21 de março de 2018 A Softex Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro, no âmbito do convênio com a Secretaria de Política de Informática (SEPIN) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações (MCTIC) e com o apoio institucional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tornam público a presente Chamada e convidam Instituições Credenciadas junto ao Comitê da Área de Tecnologia e Informação (CATI) à se habilitarem para a execução de projetos de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no âmbito do Programa Prioritário Softex com empresas de grande, médio e pequeno porte. 1. OBJETIVO Habilitar instituições credenciadas ao Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI) para identificação de suas áreas de atuação e projetos nas esferas de conhecimento e tecnologia referentes a Internet das Coisas (IoT), mobilidade, energia e saúde para futuro Edital Tecnologias Digitais Emergentes a ser promovido no âmbito do Programa Prioritário Softex, cujo valor previsto é de R$ 5.373.970,00 (cinco milhões, trezentos e setenta e três mil, e novecentos e setenta reais). Após a habilitação das Instituições Credenciadas ao CATI (ICC), as mesmas serão selecionadas para atuarem como Instituições de Apoio aos projetos de pesquisa que serão selecionados em outra chamada a ser realizada pela Softex voltada para Tecnologias Digitais Emergentes, que tem como propósito fomentar maior integração entre as ICC, empresas de grande, médio e pequeno porte, para a execução de projetos de pesquisa. A vigência da presente chamada terá duração de 12 meses. Esta iniciativa se baseia: na atuação do CATI, que realiza atividades relacionadas à gestão dos recursos destinados à pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da 1

informação, oriundos dos investimentos realizados pelas empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que fizeram jus aos benefícios fiscais previstos na Lei de Informática nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, e alterada pela Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001. e Lei nº 11.077, de 30 de dezembro de 2004. nas ações do Programa Prioritário Softex, cujo foco é o desenvolvimento de mercados e o aumento sustentável da competitividade da Indústria Brasileira de Software e Serviços IBSS por meio da produção e disseminação de informação qualificada, apoio ao empreendedorismo e implementação de atividades, conforme resultados e boas práticas adquiridos. 2. JUSTIFICATIVA O futuro próximo acena para uma nova revolução industrial, fortemente dependente das tecnologias da informação e comunicação e que subsidiam o desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias digitais, novos processos de produção industrial (indústria 4.0), máquinas e equipamentos mais conectados em rede, robôs autônomos que performam por meio de dados sistematizados conforme as tecnologias de aprendizado de máquina (machine learning), analytics e big data para aprimorar seu desempenho. A importância do setor de TIC torna-se cada vez mais substancial e a alta performance da indústria de software, hardware e serviços de TI é crucial para garantir a competitividade das empresas e indústrias, bem como assegurar maior qualidade de vida à sociedade. Atualmente, a Indústria Brasileira de Software e Serviços (IBSS) compõem o maior mercado deste setor na América Latina e se depara com situações de fragilidade e oportunidade, como: Cresce a taxas médias de 8% ao ano, totalizando US$ 19,5 bilhões em 2012 e previsão de US$ 60 bilhões em 2020; Absorve 600 mil pessoas, sendo 80%, assalariadas. Por outro, esta indústria caracteriza-se por: Pulverização de competências; Carência em recursos humanos especializados e de nível técnico; Baixa densidade tecnológica; Falta de posicionamento consolidado e de uma identidade e imagem robustas; Baixa indução governamental ao longo dos anos; 2

Investimento direto estrangeiro pouco equacionado: Baixa agregação de valor para o País na área de TICs; Acentuado movimento de aquisição de empresas nacionais pelo capital estrangeiro; Portanto, temos de um lado, um mercado com crescimento robusto, mas uma IBSS fragilizada a ponto de não lograr aproveitar as oportunidades que surgirão no curto e médio prazos, implicando em intensificação da importação de tecnologia e ampliação da participação de empresas estrangeiras no Brasil. Por outro lado, a Indústria Brasileira em geral sofre com a falta de arranjos produtivos nacionais sólidos e com preços e condições competitivas. Neste cenário, o desenvolvimento de políticas públicas que contribuam para o aumento da competitividade da indústria brasileira tem papel fundamental para a inovação, em função de que: "A C&T é uma das áreas da economia em que a existência de externalidades e retornos sociais maiores do que os custos privados justificam plenamente a forte presença do Estado no fomento às atividades inovadoras. As políticas públicas devem, nesse sentido, fomentar atividades socialmente relevantes e, além disso, dar os incentivos adequados aos agentes econômicos (inclusive, neste contexto, pesquisadores e instituições de pesquisa) (DE NEGRI, F., 2017, p. 26-27). As principais iniciativas de políticas públicas, no que tange ao financiamento para a inovação na última década oscilaram entre incentivos de apoio financeiro direto, de crédito e fiscais, além de medidas regulatórias como os fundos setoriais de C&T (a partir de 1999), a Lei de Inovação (Lei nº 10.973, de 2004), Lei do Bem (Lei nº 11.196, de 2005) e Lei da Informática (regulamentada pelo decreto nº 5.906, de 2006). A Lei da Inovação criou regras para facilitar a cooperação entre universidades, institutos de pesquisa e empresas privadas, através da participação de pesquisadores em projetos de pesquisa com empresas e a comercialização da propriedade intelectual derivada dessa parceria. Essa iniciativa mitigou os riscos e incerteza quanto aos resultados do processo de inovação das empresas e possibilitou o compartilhamento de recursos econômicos e financeiros entre os setores público e privado. De forma complementar, a Lei do Bem e a Lei da Informática ampliaram a abrangência da Lei da Inovação e facilitaram a utilização de incentivos fiscais para a realização de investimentos privados em P&D. 3

Neste sentido, o Programa Prioritário Softex 1 tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento de mercados e o aumento sustentável da competitividade da Indústria Brasileira de Software e Serviços (IBSS), através de suas diretrizes estratégicas que abrangem não apenas o mapeamento do panorama geral do setor de TI por meio da produção de estudos setoriais, novas tecnologias e disseminação de informação qualificada; como também o apoio ao empreendedorismo neste setor por meio da promoção, fomento e criação de empresas de tecnologia da informação e comunicação. O emprego de tecnologias digitais pela indústria brasileira por meio da incorporação das mesmas às cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores pode proporcionar um grande salto de produtividade. Desse modo, o desenvolvimento do setor de software permite não apenas o fortalecimento e consolidação da TI no Brasil, como também contribuir para maior competitividade das empresas brasileiras como um todo. Assim, a Softex tem como finalidade contribuir para o fomento de atividades socialmente relevantes e prover incentivos adequados aos pesquisadores e instituições credenciadas ao CATI para maior sinergia com o mercado. O propósito da Softex nesta chamada é dar suporte na elaboração de políticas de inovação, com foco em resultados concretos e volumes relevantes de investimentos. O objetivo é desenvolver mecanismos institucionais que permitam selecionar e apoiar projetos capazes de trazer soluções para os problemas mais prementes da sociedade brasileira. Além disso, é fundamental construir um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento de tecnologias da informação e comunicação, que permita às empresas serem mais competitivas em termos mundiais, reduzindo a burocracia e possibilitando maior dinamismo ao sistema de inovação. Infraestrutura de Pesquisa e Política de Inovação Nas últimas décadas o país foi capaz de estruturar um parque científico expressivo, com algumas universidades e instituições de pesquisa reconhecidos internacionalmente. No entanto, e apesar das diferenças socioeconômicas entre as regiões brasileiras, grande parte dos laboratórios não dispõem de infraestrutura para a realização de pesquisa de ponta, conforme sugere estudo realizado pelo IPEA em conjunto com o CNPq e Finep 2. Mais de 2 mil laboratórios foram levantados nessa pesquisa e foi constatado que geralmente tratam-se de espaços pequenos, vinculados a um professor, dentro de 1 Para maiores informações sobre Programas e Projetos Prioritários em TI - PPIs ver https://facti.com.br/duvidas-frequentes/. 2 http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/pdfs/livros/livros/livro_sistemas_setoriais.pdf 4

departamentos nas universidades brasileiras. Geralmente, os equipamentos desses laboratórios são utilizados apenas por aquele professor responsável e seus orientandos e a estrutura é normalmente utilizada para formação de capital humano e principalmente pesquisa básica. (DeNegri, 2017). Isso indica que o alto volume de investimento realizado nas universidades e centros de pesquisa foi direcionado principalmente para a capacitação de recursos humanos, de modo que atualmente o país não possui infraestrutura e não gera pesquisas suficientes para abrigar a quantidade de doutores que forma. Para amenizar o baixo grau de inovação resultante de grande parte dos laboratórios existentes no Brasil e estimular o desenvolvimento da pesquisa aplicada e a inovação com foco em resultados, o Programa Prioritário Softex objetiva promover maior conexão entre as ICC e empresas com a finalidade de integrar pesquisadores com grandes laboratórios e centros de pesquisa em nível nacional e internacional. O Programa, ao mesmo tempo visa maximizar os recursos empregados e estimular que os laboratórios existentes e participantes desta chamada tornem-se infraestruturas abertas e multiusuário, com regras claras e transparência na utilização dos equipamentos. Com isso, se espera: - reforçar a base científica brasileira e promover sua conexão com empresas do setor de TI, para a produção de tecnologias de alto valor agregado e capacidade de competir com os melhores centros mundiais; - contribuir para o desenvolvimento de infraestrutura de pesquisa com escala relevante, objetivos claros, multidisciplinares e orientados a resultados; - gerar sentido estratégico aos investimentos públicos em P&D, que devem ser mais orientados a resultados. - colaborar para o aprimoramento do ambiente institucional que afeta a C&T no Brasil. P&D orientada a resultados A existência de uma infraestrutura de pesquisa adequada é requisito fundamental para o desenvolvimento da ciência e tecnologia (C&T), porém não é suficiente para promover a interação entre pesquisadores e o setor produtivo na geração de processos e produtos inovadores. Neste sentido, não existe processo de inovação que possa prescindir exclusivamente de uma infraestrutura laboratorial capaz de realizar desde a pesquisa básica até o desenvolvimento e a engenharia de produtos e processos. 5

Criar novos produtos ou processos requer graus variados de pesquisa básica, aplicada, desenvolvimento e engenharia, bem como ensaios e testes necessários à introdução das inovações no mercado. Mesmo inovações mais simples, como a adaptação de um produto ao mercado local ou a introdução de uma nova máquina no processo produtivo utilizam, em algum grau, serviços de engenharia ou a realização de ensaios e testes. Inovações mais sofisticadas, por sua vez, requerem muitas vezes grande intensidade de pesquisa e desenvolvimento de protótipos e produtos. O desenvolvimento de produtos e serviços inovadores para atender uma demanda tecnológica e resolver problemas reais da sociedade está sujeito a um risco de mercado (aceitação do produto), e a um risco tecnológico (conseguir desenvolver o produto/serviço). Por essa razão, projetos de P,D&I com viés de atender demandas crescentes de tecnologias de alto valor agregado precisam vencer desafios não apenas tecnológicos, mas também de inserção mercadológica para o desenvolvimento e escalabilidade de produtos e serviços. As Instituições credenciadas ao CATI tem acesso a equipe técnica (professores, pesquisadores, especialistas técnicos), infraestrutura (laboratórios, equipamentos, etc..) e/ou conhecimento adquirido na execução de projetos de P&D e desenvolvimento tecnológico com outros parceiros. Podem prover adequado apoio ao desenvolvimento tecnológico de produtos e serviços inovadores baseados em software, hardware e serviços de TI, no entanto, encontram-se muitas vezes pouco conectadas com as necessidades e realidades do mercado, fato que pode acarretar em altos dispêndios no investimentos em P&D sem retornos reais para o governo e sociedade. Esta chamada propõe-se a usar da capacidade técnica e científica instaladas no país em pesquisas e desenvolvimento aplicados ao mercado, como iniciativas que visam tornar a produção científica uma importante ferramenta no posicionamento mundial do Setor de Software, hardware e serviços de TI, com potencial de gerar o desenvolvimento de negócios inovadores e escaláveis globalmente na indústria de software, hardware e serviços de TI, por meio da aproximação das Instituições credenciadas ao CATI e empresas de grande porte, indústrias e empresas nascentes de base tecnológica. 3. LINHAS TEMÁTICAS Para definição dos temas que devem ser priorizados nesta chamada participaram 141 pessoas oriundas das redes Softex, Anprotec e SBC, entre 9 e 29 de outubro de 2017. 6

Sendo assim, as áreas prioritárias do CATI definidas para esta chamada serão denominadas Linhas temáticas : a) IoT (Internet das Coisas) As tecnologias digitais possibilitaram uma nova dimensão de produtos e serviços que estão revolucionando costumes da sociedade e formas de produção que impactam na busca pela melhoria e pela simplificação da vida e das práticas dos indivíduos e eficiência produtiva pelo lado da indústria e empresas. Muitos produtos e serviços do setor de TIC resultantes do desenvolvimento de software, hardware e da microeletrônica estão atualmente associados a soluções de Big Data, Analytics, Computação em Nuvem e Internet das Coisas que provocam rápidas mudanças nas formas de aprendizado e na maneira como as pessoas se relacionam. A combinação dessas tecnologias contribui para o surgimento de uma nova economia que conta com serviços personalizados, máquinas autônomas e indivíduos cada vez mais conectados. Quanto mais dispositivos conectados através da Internet das Coisas, maior o número de dados gerados e maior o poder de processamento exigido para sua análise através do Big Data, Analytics, com a Computação em Nuvem dando suporte a esta imensidão de aplicativos e sistemas utilizados para processar e analisar estas informações em tempo real. As possibilidades de aplicação da Internet das Coisas são variadas e transversais a todos os setores econômicos de um país e do mundo. Países avançados já possuem pilotos de cidades inteligentes, além do fato de que aplicações em áreas de saúde, logística, transportes, energia, segurança e varejo já começam também a ser desenvolvidas dentro do conceito da IoT. b) Energia 3 Devido à crescente demanda por energia, o desenvolvimento de tecnologias orientadas em toda a cadeia de produção e seu uso são fundamentais para garantir a segurança e eficiência energética, dispondo de acesso universalizado, por meio de uma matriz diversificada, considerando a segurança hídrica e alimentar, bem como a mitigação de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). As energias renováveis têm se mostrado cada vez mais relevantes nos últimos 3 https://portal.insa.gov.br/images/documentos-oficiais/encti-mctic-2016-2022.pdf 7

anos. É importante ressaltar que o Brasil possui uma matriz elétrica de origem predominantemente renovável, com destaque para a geração hidráulica, que responde por 61% da oferta interna. Em 2014, a participação de renováveis na Matriz Energética Brasileira manteve-se entre as mais elevadas do mundo, e, apesar da crise hídrica, outras fontes de energias renováveis apresentaram aumento: - Energia eólica: que apresentou grande expansão de sua capacidade instalada desde a implantação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). - Energia solar: pesquisas tem avançado para células solares orgânicas e células solares com semicondutores II-V. Programas de cooperação do Brasil com grandes laboratórios mundiais devem alavancar o desenvolvimento da área. - Biocombustíveis: pesquisas e desenvolvimento tecnológico se fazem necessários para consolidar base tecnológica e fortalecer a competitividade nas áreas de biodiesel, etanol, agroenergia e biorrefinarias integradas. É fundamental investir na diversificação de matérias-primas e em novas rotas tecnológicas que aumentem a competitividade e reduzam os custos de produção Além das fontes renováveis de energia, cabe destacar o papel estratégico dos combustíveis fósseis na matriz energética brasileira, tais como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral. De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), apenas 10% de todo potencial foi explorado no Brasil. O principal desafio do setor de petróleo e gás é tornar as atividades offshore de exploração e produção ambientalmente sustentáveis, com baixos custos e altos níveis de segurança operacional. Além disso, é necessário fomentar a cadeia nacional de fornecedores (política de conteúdo local) para que sejam competitivos internacionalmente. No caso do carvão mineral, o Brasil possui uma das maiores reservas do mundo. Esse recurso tem dupla aplicação: como combustível para geração de energia elétrica, incluindo uso energético industrial, e como insumo para a indústria siderúrgica. O grande desafio é o desenvolvimento de tecnologias limpas de produção e uso do carvão mineral nacional no setor energético e de transformação mineral, bem como o desenvolvimento de tecnologias para recuperação do passivo ambiental em bacias carboníferas. Para que a geração de energia elétrica atenda aos consumidores, é imperativo o investimento em novas tecnologias e na otimização de linhas de transmissão de média e longa duração. Além disto, é prioritária a busca pela eficiência no uso da energia em todo o setor energético, possibilitando a redução de custos nos processos produtivos em todos os setores da economia. 8

- Energia Nuclear: A pesquisa nuclear tem importante papel a cumprir para a consolidação de uma matriz energética diversificada, sustentável e eficiente. Além da geração de energia elétrica, há ampla gama de aplicações da tecnologia nuclear na indústria, em saúde e na agricultura que demandam, continuamente, a realização de pesquisas científicas e tecnológicas. O desenvolvimento de novos e melhores produtos e serviços nessa área contribui diretamente para elevar a qualidade de vida da população. c) Mobilidade A população brasileira é majoritariamente urbana e o processo de urbanização do Brasil ocorreu de maneira rápida, fato que acabou pressionando as cidades por infraestrutura urbana, incluindo as políticas de mobilidade. Sob esta luz, este processo incentivou as deseconomias, em especial, pelo tempo que as pessoas gastam no trânsito e as consequências, como o estresse e as doenças respiratórias. Com um número cada vez maior de pessoas com smartphones e redes 3G/4G, foi desenvolvida uma grande variedade de aplicativos que trouxeram benefícios diretos para os usuários e têm impactado a maneira como a população encara os transportes públicos das grandes cidades, gerando mudanças significativas na mobilidade urbana das capitais. Dessa forma, pesquisas e desenvolvimento tecnológico são fatores cruciais para agregar mais inteligência e dinamismo às soluções e protótipos elaborados, assim como garantir maior qualidade de vida aos indivíduos e prover governos de informações qualificadas para a tomada de decisões e desenho de políticas públicas. As soluções que surgiram até o momento versam sobre os seguintes temas: Congestionamentos no trânsito Compartilhamento de bicicletas Compartilhamento de viagens Distintos modelos de entregas (comida, mercadorias e documentos) Segurança Carro autônomo O desenvolvimento de tecnologias automotores menos poluentes, mais limpas e mais eficientes, entre elas o carro híbrido e elétrico, além dos carros autônomos trata-se de uma boa solução para o trânsito, já que grande parte dos acidentes ocorrem por erro humano (Instituto Ethos). Ao olhar os dados sobre a mobilidade urbana, percebemos que o trânsito ainda apresenta alto índice de mortalidade em especial de pedestres. É preciso pensar na experiência dos pedestres, colocá-los no centro das decisões para construção de políticas e soluções. Assim se pontua a importância do pedestre para a ocupação do espaço público e como soluções tecnológicas podem ajudar a melhorar sua 9

mobilidade, gerando desdobramentos para mobilidade compartilhada e carros compartilhados. Usar a tecnologia na construção de um trânsito mais seguro e melhor para todos, focando na convivência entre os diferentes modais e oferecendo oportunidades de escolha para os usuários são fatores que devem ser considerados, já que o substancial crescimento das cidades previsto para os próximos anos trará consigo a densificação urbana e por sua vez micro-mercados locais, possibilitando que se tenha acesso a produtos e serviços em localidades mais próximas às suas residências. No futuro, é possível que o deslocamento à pé, transportes públicos integrados, carros autônomos e viagens compartilhadas venham a ser os principais meios de locomoção da população em geral. Este crescimento, entretanto, também acentua gargalos de infraestrutura e acende outra preocupação: como adaptar os meios de transporte a essa transformação, de forma a possibilitar o deslocamento de milhões de pessoas de forma eficiente e confortável? d) Saúde 4 A crescente demanda para ampliação do acesso da população à saúde, bem como a necessidade de se garantir a sustentabilidade do sistema público de saúde e a diminuição da dependência externa de tecnologias são grandes desafios enfrentados pelo Brasil. Sendo assim, a implementação de políticas específicas para o desenvolvimento científico e tecnológico, visando ao fortalecimento de competências nacionais é tarefa fundamental frente aos principais desafios do País no campo da saúde. Aliado a este cenário, o Brasil vive um momento de transição epidemiológica, no qual o aumento da expectativa de vida e a mudança de padrões alimentares e comportamentais estão contribuindo para o aumento da incidência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), especialmente doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e doenças neurodegenerativas. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as DCNTs são as principais causas de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de nosso continente, incluindo o Brasil. Importa notar que o tratamento e a assistência associados às DCNTs têm alto impacto para o SUS. Assim, ações de PD&I são essenciais para a redução dos impactos desta classe de doenças, particularmente nas áreas de fronteira do conhecimento como por exemplo as neurociências e a biotecnologia para a saúde humana. Entretanto, ainda merecem destaque as doenças infecciosas que afligem o Brasil, 4 https://portal.insa.gov.br/images/documentos-oficiais/encti-mctic-2016-2022.pdf 10

particularmente no momento atual em que diferentes arboviroses, como por exemplo chikungunya, dengue e zika, apresentam impacto na Saúde Pública nacional e também global. Assim, uma política governamental de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento destas doenças é essencial e deve estar constantemente aliada a um sistema robusto de pesquisa e inovação de modo a propiciar uma rápida e eficaz resposta às doenças infecciosas relevantes para o País. Se faz necessário ampliar investimentos e utilizá-los para resolver problemas concretos como: i) desenvolvimento de medicamentos e vacinas para o Sistema Único de Saúde (SUS); ii) desenvolvimento de novas tecnologias de sistemas para telemedicina, que possam aumentar a eficiência e reduzir os custos dos sistemas de saúde 4. PARA HABILITAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS AO CATI As instituições credenciadas junto ao Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI) interessadas em desenvolver projetos dentro das linhas temáticas (IoT, energia, mobilidade e saúde) devem se habilitar através do site da Softex (https://www.softex.br/inovacao/tecnologiadigitais), no campo inovação/habilitação de instituições credenciadas ao CATI. É obrigatório o preenchimento do formulário online Habilitação das Instituições Credenciadas ao CATI, disponível no site https://www.softex.br/. (Ver questões do formulário no Anexo I desta chamada). Os critérios para habilitação das Instituições credenciadas ao CATI são: 4.1 Comprovar que são credenciadas ao CATI. Apresentar Resolução do CATI publicada no diário oficial no ato do deferimento até a data de lançamento da presente chamada, que possibilita a instituição realizar convênios no âmbito da Lei de Informática junto às empresas habilitadas.. Observação: Embora qualquer instituição possa compor os consórcios, participando das atividades, reuniões e resultados, serão considerados elegíveis a receber recursos para execução financeira apenas credenciados pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI). 4.2 Comprovar, por meio de projetos executados ou em execução sua experiência em uma das linhas temáticas desta chamada (IoT, Energia, Mobilidade e Saúde). 11

A. A entidade deve apresentar uma breve descrição de cada projeto desenvolvido ou em execução pertinentes às linhas temáticas. B. Deve incluir as parcerias realizadas no âmbito de cada projeto (finalidade, peso no desenvolvimento do produto e/ou de negócios, infraestrutura, relacionamento atual com o parceiro) C. Descrição dos produtos ou serviços que tiveram a contribuição da instituição no desenvolvimento como resultado de projeto de pesquisa e desenvolvimento, com aplicação ao mercado; D. Deve apresentar os impactos do projeto para a Inovação e o grau de aplicação com o mercado. E. Relevância e impacto de cada projeto com o Ecossistema Empreendedor. F. Recursos financeiros de outras fontes aprovados/disponíveis que possam ser aplicados nos projetos de PD&I no âmbito do Programa Prioritário Softex, objeto desta chamada; 4.3 Apresentar proposta para habilitação no Programa Prioritário SOFTEX: A. A proposta deve demonstrar claramente as competências da Instituição para atuar em uma das linhas temáticas citadas no item 3. B. A proposta deve conter a rede de parceiros que atuará em conjunto para a execução dos projetos recepcionados pela Instituição credenciada ao CATI. C. A proposta deverá ser preenchida no formulário com as seguintes informações: a) Identificação da proposta; b) Dados do proponente; c) Linha temática e subtema 5 dentro das áreas prioritárias definidas pelo CATI (ver Item 3 - Linhas Temáticas); d) Informações dos membros da equipe dedicada ao acompanhamento dos projetos de pesquisa no âmbito do Programa Prioritário Softex; e) Objetivos específicos na habilitação da instituição credenciada ao CATI no Programa Prioritário Softex; 5 Para fins desta chamada, no ato da habilitação a instituição deve selecionar a linha temática referente aos projetos que quer detalhar e definir os subtemas nos quais possui experiência. Exemplo: Seleção de linha temática, IoT. Subtema definido: desenvolvimento de sensores para reconhecimento facial. 12

f) Compromisso de empresas de TIC ou Indústria que tenham interesse em investir no tema e/ou testar as soluções desenvolvidas. No caso de compromisso de investimento financeiro por parte das empresas, estas só estarão obrigadas a depositar a contrapartida financeira em conta específica do projeto, após a seleção dos projetos de pesquisa pela Softex em chamada que ocorrerá nos próximos 90 dias subsequentes a habilitação das Instituições Credenciadas ao CATI; g) Metodologia utilizada para desenvolvimento de projetos, referentes a validação com o mercado (negócios) e desenvolvimento da solução (protótipo ou produto); h) Metodologia de apoio às pesquisas (básica e aplicada) para sua validação ao mercado (segmento de clientes); i) Perspectivas concretas de colaborações internacionais durante a execução do Programa Prioritário Softex ; j) Disponibilidade efetiva de infraestrutura e de apoio técnico para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa que venham a ser subvencionados no âmbito do Programa Prioritário Softex; k) Parceria com Aceleradoras que tenham o interesse de participar no processo de validação de mercado ou investimento nas pesquisas que venham a ser executadas pelo Programa Prioritário Softex; l) Especificar se há parcerias entre a Instituição e um agente Softex. Apresentar um breve descritivo sobre o relacionamento com o agente Softex e seu papel no desenvolvimento de projetos de PD&I no Programa Prioritário Softex. m) Informar se pretende atuar na execução de projetos de PD&I a partir do Programa Prioritário Softex, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e como disponibilizará a infraestrutura para atuação. n) Informar se pretende executar projetos de PD&I em outras regiões, a partir do Programa Prioritário Softex. Demonstrar a capacidade de execução para cada região ou Estado pretendido, parceiros, laboratórios e investidores. 4.4 Ao apresentar a proposta, o proponente assume o compromisso de manter, durante a execução dos projetos de PD&I no Programa Prioritário Softex, todas as condições de qualificação, habilitação e idoneidade necessárias ao perfeito cumprimento do seu objeto, preservando atualizados os seus dados cadastrais junto aos registros competentes. 4.5 É obrigatório que os membros brasileiros da equipe técnica da Instituição credenciada ao CATI e parceiros (no caso de propostas de habilitação em parceria), caracterizados como pesquisadores, tenham seus currículos cadastrados e atualizados na Plataforma Lattes do CNPq. 13

4.6 As instituições selecionadas para os projetos de PD&I a serem no Programa Prioritário Softex deverão indicar no ato da contratação os dados da equipe principal, incluindo o(a) coordenador(a) dos projetos a serem executados junto a instituição e um(a) gerente de projetos. 4.7 O proponente, responsável pela apresentação da proposta de habilitação, deve atender, obrigatoriamente, aos itens abaixo: A) Ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente e residir no Brasil; B) Ter o seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes; C) Ser obrigatoriamente o coordenador do projeto; D)Ter vínculo celetista ou estatutário com a instituição credenciada ao CATI selecionada ou, se aposentado, comprovar manter atividades acadêmicocientíficas e apresentar declaração da instituição de execução do projeto concordando com a sua execução. 4.8 As Instituições credenciadas ao CATI que não tiverem comprovada infraestrutura para execução de projeto relacionado ao tema de sua maior competência poderão apresentar proposta em parceria com ICT, aceleradora, empresa, etc. que tenha a infraestrutura laboratorial necessária para a plena execução do projeto. 4.9 As instituições Credenciadas ao CATI que tenham capacidade de disponibilizar serviços no âmbito das atividades de execução dos projetos de pesquisa a serem selecionados pelo Edital de Tecnologias Digitais Emergentes, deverão em anexo a sua proposta de habilitação disponibilizar tabela de valores. A finalidade da tabela de valores dos serviços disponibilizados é a avaliação, no âmbito dos Projetos de Pesquisa, por parte dos grupos de pesquisa, empresas e indústria que participarão do edital de Tecnologias Digitais Emergentes definirem em seu plano de trabalho a contratação e participação das Instituições credenciadas ao CATI para outras atividades previstas em seus projetos. 4.10 É fortemente recomendável que na formação de consórcio, quando envolvido entidades estrangeiras, haja o envolvimento de mais de uma instituição brasileira, bem como a participação de empresas maduras e com capacidade de testes das soluções desenvolvidas no curso das pesquisas. 5. PONTUAÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS JUNTO AO CATI 14

5.1 Os critérios para classificação das propostas a serem habilitada são: CRITÉRIOS PONTUAÇÃO EVIDÊNCIA 6 A - EXPERIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO i)total de projetos nas linhas temáticas (IoT, mobilidade, energia e saúde). (Item 4.2 e 4.3). ii) Número de projetos que resultaram em soluções e aplicações que repercutiram em resultados para a sociedade, empresas e indústria (ver item item 4.2). iii) Número de projetos realizados em parceria com empresas (ver item 4.2) 1,00 ponto por projeto desenvolvido 2,00 ponto por projeto ou solução aplicada 1,00 ponto por projeto realizado Documentos com validade jurídica que comprovem o desenvolvimento dos projetos citados. Notícias e mídia citando a solução, protótipo (desenho industrial, foto, link de vídeo), prêmio que especifique a solução, publicação por parte do contratante da solução, patentes e registros. Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa no âmbito da parceria. iv) Participação como painelista ou palestrante em eventos voltados para as linhas temáticas (ver item 4.2.) 1,00 ponto por evento Apresentação e/ou artigo derivados do evento, agenda com o nome da instituição no evento. B - PARCEIROS 7 i) Parceria e/ou colaborações já estabelecidas com universidades e/ou ICTs para execução de projetos dentro das linhas temáticas (ver item 4.3) Desenvolvimento de pesquisa = 1,00 ponto por parceria 10,00 pontos por aceleradora parceira Em caso de investimento da Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa no âmbito da parceria. Documento Jurídico que comprove a parceria. No caso de investimento compromisso da aceleradora no montante a 6 Documentação necessária para comprovação e qualificação dos critérios necessários para a pontuação desta chamada, no ato da habilitação das instituições credenciadas ao CATI. A documentação exigida pode ser dos parceiros que atuam em conjunto com a Instituição credenciada ao CATI. 7 Para estipulação das notas poderão ser utilizadas até 2 casas decimais, que serão aferidas em conformidade com as parcerias apresentadas. 15

ii) Parceria com Aceleradoras que tenham o interesse de participar no processo de validação da pesquisa no mercado ou investimento e qual será o papel da Aceleradora (ver item 4.2 e 4.3) aceleradora: De R$10.000,00 a R$ 50.000,00 = 20,00 pontos De R$ 50.001,00 a R$ 100.000,00 = 30,00 pontos De R$ 101.000,00 a R$ 200.000,00 = 40,00 pontos De R$ 201.000,00 a R$ 300.000,00 = 50,00 pontos De R$ 301.000,00 a R$ 500.000,00 = 70,00 pontos Acima de R$ 500.000,00 = 100 pontos ser investido e breve descritivo da tese de investimentos. iii) Perspectivas concretas de colaborações internacionais para a execução de projetos dentro das linhas temáticas (ver item 4.3.C.i) iv) Especificar parcerias entre a Instituição e um agente Softex (ver item 4.3.C.l) 10,00 pontos por parceria Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa no âmbito da parceria. 20,00 pontos por parceria Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa no âmbito da parceria. C - INFRAESTRUTURA 8 i) Disponibilidade efetiva de infraestrutura e de apoio técnico para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa (ver item 4.3.C.j) laboratório = 10,00 pontos Equipamentos = 10,00 pontos Espaço disponível = 10,00 pontos Conexão adequada com internet = 10,00 pontos Outros = 2,00 pontos Documento com validade jurídica que comprove a disponibilização da infraestrutura no âmbito do projeto de pesquisa. Fotos e especificação básica dos equipamentos e componentes do laboratório 9. D - METODOLOGIA 10 i) Metodologia pretendida para execução dos projetos de PD&I a serem submetidos pela instituição credenciada ao CATI, no Metodologia validada por meio de projetos com empresas = 5,00 pontos Proposta com metodologia de desenvolvimento de pesquisa para execução de projetos de 8 Para estipulação das notas poderão ser utilizadas até 2 casas decimais, que serão aferidas em conformidade com as condições da infraestrutura apresentada. 9 As instalações poderão ser visitadas, caso a instituição do CATI seja selecionada no âmbito do Edital Tecnologias Digitais Emergentes, para inspeção e verificação. 10 A proposta metodológica para desenvolvimento de projetos de PD&I e sua respectiva validação com o mercado é necessária para avaliar a capacidade de execução da instituição credenciada ao CATI no acompanhamento de projetos de pesquisa selecionados pelo edital Tecnologias Digitais Emergentes. 16

Programa Prioritário Softex (ver item 4.3.C.g) ii) Metodologia de apoio às pesquisas para validação de seus resultados junto ao mercado (ver item 4.3.C.h) Metodologia em fase de conceito e teste = 3,00 pontos Metodologia elaborada = 1,00 ponto Metodologia validada por meio de projetos com empresas = 5,00 pontos Metodologia em fase de conceito e teste = 3,00 pontos Metodologia elaborada = 1,00 ponto PD&I. Notícias e mídia que comprovem o potencial de mercado da solução, publicações e mídia realizadas pelo contratante. Apresentação de proposta metodológica para os projetos apresentados, contendo instrumentos e estratégias para validação da solução junto ao mercado. Notícias e mídia que comprovem o potencial de mercado da solução, publicações e mídia realizadas pelo contratante. E - RECURSOS FINANCEIROS i) Recursos financeiros de outras fontes aprovados para aplicação nos projetos de pesquisa referentes às linhas temáticas (ver item 4.2 e 4.3) ii) Compromisso de empresas de TIC ou indústria que tenham interesse em investir no tema e/ou testar soluções desenvolvidas (ver item 4.2 e 4.3) De R$10.000,00 a R$ 50.000,00 = 20,00 pontos De R$ 50.001,00 a R$ 100.000,00 = 30,00 pontos De R$ 101.000,00 a R$ 200.000,00 = 40,00 pontos De R$ 201.000,00 a R$ 300.000,00 = 50,00 pontos De R$ 301.000,00 a R$ 500.000,00 = 70,00 pontos Acima de R$ 500.000,00 = 100 pontos Compromisso para Testar soluções = 10,00 pontos De R$10.000,00 a R$ 50.000,00 = 20,00 pontos De R$ 50.001,00 a R$ 100.000,00 = 30,00 pontos De R$ 101.000,00 a R$ 200.000,00 = 40,00 pontos De R$ 201.000,00 a R$ 300.000,00 = 50,00 pontos De R$ 301.000,00 a R$ 500.000,00 = 70,00 pontos Acima de R$ 500.000,00 = 100 pontos Documento com validade jurídica que comprove a possibilidade de depósito dos recursos oriundos de outras fontes na conta bancária a ser disponibilizada para o Projeto pela Softex. Documento com validade jurídica que contenha o compromisso da Empresa em Testar as soluções ou investir em projeto de pesquisa da sua escolha. F - DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL 17

i) Quantidade de projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste (ver item 4.2 e 4.3.C.m) ii) Quantidade de projetos em outras regiões (ver item 4.2 e 4.3.C.n). 2,00 ponto por projeto desenvolvido 1,00 ponto por projeto desenvolvido Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa na região. Documento com validade jurídica que comprove a atividade de desenvolvimento e pesquisa na região. 5.2 Para estipulação das notas poderão ser utilizadas até duas casas decimais. 5.3 A pontuação final de cada proposta será aferida pelo somatório de todas as notas atribuídas para cada item. 5.4 Em caso de empate será utilizado o critério de maior nota do item B, iv acima; caso permaneça o empate, serão considerados, em ordem, o somatório das notas dos itens A, B e F do quadro 5.1 Critérios de análise e julgamento, desta chamada. 5.5 Etapas do Julgamento 5.5.1 Classificação pelo Comitê Julgador 5.5.1.1 A composição e as atribuições do Comitê Julgador seguirão as disposições contidas em normas específicas a serem publicadas pela Softex até 5 dias antes do Julgamento das Propostas. 5.5.1.2 Todas as propostas que atenderem ao item 4.1 serão classificadas pelo Comitê Julgador, seguindo os critérios de julgamento dispostos nesta Chamada. 5.5.1.3 A pontuação final de cada projeto será aferida conforme estabelecido nos itens 5.3 e 5.4. 5.5.1.4 Após a análise de cada proposta, o Comitê deverá recomendar: a) aprovação; ou b) não aprovação da instituição credenciada ao CATI - ICC, para o edital de Tecnologias Digitais Emergentes. 5.5.1.5 O parecer do Comitê Julgador será registrado em Planilha de Julgamento, contendo a relação das propostas recomendadas e não recomendadas, com as respectivas pontuações finais, assim como outras informações e recomendações pertinentes. 5.5.1.6 Durante a classificação das propostas pelo Comitê Julgador, o Diretor da Softex responsável pela Chamada e a Área Técnica responsável acompanharão as atividades do Comitê Julgador e poderão recomendar ajustes e correções necessários, como a possibilidade que se refaça ou modifique pareceres de recomendação e a Planilha de Julgamento. 18

5.5.1.7 A Planilha de Julgamento será assinada pelos membros do Comitê Julgador 5.5.2 Após a classificação, havendo no mínimo 15 empresas interessadas no desenvolvimento de projetos de PD&I e realização de testes junto às instituições credenciadas ao CATI classificadas pelo Comitê Julgador, serão compostos os subtemas para constituir e lançar o edital de Tecnologias Digitais Emergentes 11. 5.5.3 Caso a quantidade de empresas para compor os Subtemas no edital de Tecnologias Digitais Emergentes seja insuficiente, se contemplará chamada para indústrias e empresas que: - necessitem de uma das tecnologias ofertadas pelos subtemas propostos pelas Instituições Credenciadas ao CATI classificadas pelo Comitê Julgador; - Se interessem em desenvolver de forma conjunta um dos subtemas propostos pelas Instituições Credenciadas ao CATI classificadas pelo Comitê Julgador. - Neste caso, após a seleção das indústrias e/ou empresas no edital de Tecnologias Digitais Emergentes os subtemas serão reformulados em conformidade com as demandas apresentadas pelas indústrias e/ou empresas em conjunto com as Instituições credenciadas ao CATI classificadas pelo Comitê Julgador e a Softex, definindo as linhas de pesquisa que serão objeto dos projetos de pesquisa a serem selecionados pelo edital de Tecnologias Digitais Emergentes. 6. DAS CONDIÇÕES E RESPONSABILIDADES 6.1 As instituições do CATI habilitadas nesta chamada e selecionadas para futuro edital de Tecnologias Digitais Emergentes deverão se pautar conforme as seguintes condições e responsabilidades: 6.1.1 Quando da habilitação das Instituições Credenciadas ao CATI, a mesma será doravante denominada Instituição de Execução do Projeto e terá como obrigações acompanhar projetos de pesquisa selecionados pelo edital de Tecnologias Digitais Emergentes a ser lançado nos próximos 90 dias. 6.1.2 Serão selecionados projetos, limitados ao valor disponível do edital de Tecnologias Digitais Emergentes, sendo até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) em despesas de laboratórios e desenvolvimento da solução/protótipo/produto, a serem executados junto a Instituições Credenciadas ao CATI, e R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em bolsas aos pesquisadores envolvidos no projeto de pesquisa objeto do edital Tecnologias Digitais Emergentes. Os projetos de pesquisa deverão atender 11 O Edital Tecnologias Digitais Emergentes trata-se de chamada a ser realizada pela Softex após a habilitação das ICC e seleção seguida de celebração de convênio com empresas que têm interesse em testar as soluções e/ou investir nos projetos de pesquisa a serem selecionados. A Chamada de projetos ora referida terá os seus temas e seleção acompanhados pela parceria a ser constituída entre a Softex, ICC e Empresas. 19

aos subtemas ou linhas de pesquisa a serem divulgadas no período de seleção dos projetos de pesquisa. 6.1.3 A contratação e manutenção dos projetos selecionados no edital de Tecnologias Digitais Emergentes ficará condicionada ao efetivo repasse de recursos por parte da Secretaria de Políticas de Informática (SEPIN/MCTI) à Softex. 6.1.4 As Instituições Credenciadas ao CATI e seus parceiros poderão prestar serviços no âmbito dos projetos de pesquisa selecionados pelo edital de Tecnologias Digitais Emergentes, além dos custos incorridos sob as despesas de laboratório limitados a 5% por projeto executado. 6.1.5 A propriedade intelectual, resultante dos projetos de Pesquisa objeto da chamada de Tecnologia Digitais Emergentes, terá sua titularidade compartilhada na proporção dos investimentos financeiros de cada instituição no projeto selecionado, respeitados os direitos morais do autor. A exploração econômica da Propriedade Intelectual será da empresa Incubada, startup, grupo de pesquisa, consórcio de empresas de TIC que submeterem projeto de pesquisa em atendimento a chamada de Tecnologias digitais emergentes. a) As empresas que investirem nos Projetos de Pesquisa poderão ter exclusividade na compra dos resultados destes em mercados de interesse, os quais deverão ser objeto de declaração prévia no compromisso de investimento e deverá constar da chamada futura do Edital de Tecnologias Digitais Emergentes. b) Caso a empresa ou aceleradora parceira da Instituição Credenciada ao CATI disponham de políticas de propriedade intelectual que divirjam do previsto no item anterior, deverão submeter junto a declaração de compromisso de investimento proposta de Política de propriedade Intelectual para fins de habilitação na presente chamada. Sendo a Instituição credenciada ao CATI selecionada e a política de Propriedade intelectual proposta aprovada pela banca de seleção, esta última comporá as condições do edital de Tecnologias Digitais Emergentes dentro dos Subtemas 12 que participarão a empresa e a Instituição credenciada ao CATI. 13 12 Conforme exposto na nota 5, para fins desta chamada, no ato da habilitação a instituição credenciada ao CATI deve selecionar a linha temática referente aos projetos que quer detalhar e definir os subtemas nos quais possui experiência. Exemplo: Seleção de linha temática, IoT. Subtema definido: desenvolvimento de sensores para reconhecimento facial. Empresas interessadas nos subtemas apresentados pelas Instituições credenciadas ao CATI podem apresentar intenção de testar a tecnologia e investir na solução. 13 A Instituição Credenciada ao CATI ICC e seus respectivos parceiros devem colaborar na definição dos Subtemas, objeto da chamada do Edital Tecnologias Digitais Emergentes. Neste contexto, para cada Subtema definido entre Softex, ICC e empresas aplicar-se-á a política de propriedade intelectual que for aprovada junto a comissão de avaliação. 20

6.2 A Diretoria da Softex, nas atribuições jurídicas que lhe cabe, poderá cancelar os efeitos da presente Chamada a qualquer tempo. 6.3 A Softex enquanto entidade privada, autônoma e sem fins lucrativos está sujeita a observar, naquilo que não versar a presente chamada, o seu regulamento de compras quanto às regras do presente chamamento. 6.4 Nos termos e ações que o regulamento de compras for omisso ficará a cargo da Diretoria da Softex decidir e dirimir, nas atribuições que lhe couberem. 7. DO PRAZO PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS O prazo para submissão das inscrições de Habilitação como Instituição Credenciada ao CATI para participação no Edital Tecnologias Digitais Emergentes é de 30 dias após a publicação desta chamada. 8. CONTATO Luciana Tsukada (Head de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - Softex) email: luciana@softex.br 21

Anexo I INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO 1. Faça o download da Chamada para Habilitação das Instituições Credenciadas ao CATI através do https://www.softex.br/inovacao/tecnologiadigitais/#downloadchamada, o arquivo será enviado para o seu e-mail. 2. Leia com atenção a chamada, os itens 4 e 5 do edital se referem às instruções, critérios para habilitação, bem como a forma como as instituições serão pontuadas. 3. Para facilitar o preenchimento do formulário, disponibilizamos no Anexo I orientações e as perguntas a serem respondidas no cadastro on-line. As respostam devem se limitar a no máximo 1.000 caracteres. 4. O tempo estimado para preenchimento do formulário é de 60 minutos. Ressaltase que este deverá ser preenchido de forma contínua, pois não permite salvar para continuação futura. 5. Tenha à disposição a Resolução do CATI publicada no diário oficial no ato do deferimento, que possibilita a instituição realizar convênios no âmbito da Lei de Informática junto às empresas habilitadas (formato pdf., jpeg., png., gif. limitados a 16 MB) para upload do documento no ato da inscrição. 6. Abrir uma pasta no drive com o NOME DA INSTITUIÇÃO e criar as seguintes pastas: LINHAS TEMÁTICAS REDE DE PARCEIROS INFRAESTRUTURA METODOLOGIA RECURSOS FINANCEIROS DESENVOLVIMENTO LOCAL 6.1. LINHAS TEMÁTICAS: Criar uma pasta para cada linha temática que a instituição queira apresentar projetos que comprovem sua experiência. 6.2. Dentro de cada pasta de linha temática (IoT, Energia, Mobilidade e Saúde), criar as respectivas pastas com os subtemas e dentro de cada pasta de subtema criar as pastas de projetos. inserir os documentos comprobatórios conforme explicado no questionário (questão 33 do formulário), exemplo: 22

6.3. REDES DE PARCEIROS Criar pastas no drive conforme especificado na questão 37. 23

6.4. INFRAESTRUTURA Criar pastas no drive conforme especificado na questão 38. 6.5. METODOLOGIA Criar pastas no drive conforme especificado na questão 41. 24

6.6. RECURSOS FINANCEIROS Criar pastas no drive conforme especificado na questão 42. 6.7. DESENVOLVIMENTO LOCAL Criar pastas no drive conforme especificado na questão 43 6.8. A pontuação e documentos apresentados serão utilizados para seleção das ICCs no próximo Edital Tecnologias Digitais Emergentes 25