Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Cirurgia - FMVZ/VCI Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FMVZ/VCI 2009 Prevalência de afecções orais em cães na casuística cirúrgica do Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo Revista CFMV, Brasília, v. 15, n. 48, p. 27-31, 2009 http://producao.usp.br/handle/bdpi/1742 Downloaded from: Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI, Universidade de São Paulo
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Prevalência de afecções orais em cães na casuística cirúrgica do Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo R E S U M O O desenvolvimento socioeconômico e cultural dos grandes centros urbanos revelou uma população em contato cada vez maior com os animais de estimação e mais atenta às afecções orais. A cavidade oral representa a entrada do sistema digestivo e qualquer anormalidade, doença ou disfunção nesta região, tem capacidade de causar efeitos adversos. Foram examinadas as cavidades orais de 37 cães, anestesiados para procedimentos cirúrgicos diversos, nos centros cirúrgicos do Hovet Metodista. O exame clínico oral foi realizado com auxílio de sonda periodontal, explorador clínico, espelho clínico e pinça clínica; e objetivou-se evidenciar as diversas lesões ligadas a cavidade oral. Dentre os animais avaliados, 81,08% (30) apresen- taram cálculo dentário (em vários graus), 86,48% (32) apresentaram gengivite (em vários graus), 16,21% (6) apresentaram bolsa periodontal (6,75 mm, em média), 8,10% (6) apresentaram exposição de furca (em vários graus), 13,51% (5) apresentaram retração gengival (3,38 mm, em média), 18,91% (7) apresentaram mobilidade dentária (em vários graus), 16,21% (6) apresentaram hiperplasia gengival, 21,62% (8) apresentaram ausência dentária, 29,72% (11) apresentaram fratura dentária, 5,4% (2) apre- sentaram exposição de polpa, 16,21% (6) apresentaram giro-versão (em pelo menos um dente), 43,24% (16) apresentaram apinhamento dentário, 35,13% (13) apresenta- ram desgaste dentário, 8,10% (3) apresentaram hipoplasia de esmalte, 5,4% (2) apresentaram persistência de dentes decíduos e 21,62% (8) apresentaram maloclusão. O presente trabalho pôde evidenciar que 86,48% dos animais apresentaram algum grau de doença periodontal em um ou mais dentes. Palavras-chave: cães, lesões orais, odontologia veterinária A B S T R A C T Oral cavity lesions in dogs. Prevalence in the Methodist Veterinary Hospital SP The socioeconomic and cultural development of the great urban centers revealed a population in more contact with the pets and therefore more attention to the oral cavity and lesions. The oral cavity represents the entrance of the digestive system and any abnormality,, disease or dysfunction in this area, have capacity to cause adverse effects. The oral cavities of 37 dogs were examined, anesthetized for any surgical procedur ocedures, es, inside the surgery center of the Methodist University of São Paulo Veterinary Hospital. The oral exam was accomplished with aid of periodontal probe, clinical explorer er,, clinical mirror and clinical tweezers; and it was aimed to evidence the several lesions the oral cavity.. Among the examined animals, 81,08% (30) presented dental calculus, 86,48% (32) presented gingivitis, 16,21% (6) presented periodontal pocket, 8,10% (6) presented furca exposure, 13,51% (5) presented gingival retraction, 18,91% (7) presented dental mobility,, 16,21% (6) presented gingival hyperplasia, 21,62% (8) presented dental absence, 29,72% (11) presented dental fracture, 5,4% (2) presented pulp exposure, 16,21% (6) presented turn-version, 43,24% (16) presented dental crowding, 35,13% (13) presented dental wear,, 8,10% (3) presented enamel hypoplasia, 5,4% (2) presented persistence of deciduous and 21,62% (8) presented malocclusion. The present work could evidence the high prevalence of periodontal lesions in dogs, with 86% of the animals presenting some type of this lesion. Roberto Silveira Fecchio nº19845, Laboratório de Odontologia Comparada (LOC) FMVZ-USP. Endereço para correspondência: Rua Angelina Vassoreli Ercolin, 132 Vila Duzzi, São Bernardo do Campo - SP, CEP 09725-360, Telefone (11) 4330-6271. E-mail: rfecchio@gmail.com Bruno Simões Sergio Petri nº19805, Parque Ecológico do Tietê. Nilton Abreu Zanco nº6956, Diretor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo. Marco Antonio Gioso nº5642, Professor do Departamento de Cirurgia FMVZ-USP. Keywords: dogs, oral lesions, veterinary dentistry 27 CFMV_48.pmd 27
Introdução O desenvolvimento socioeconômico e cultural dos grandes centros urbanos revelou uma população em contato cada vez maior com os animais de estimação e, conseqüentemente, mais atenta às afecções orais, principalmente no que tange ao incômodo do proprietário em relação ao animal, como mau hálito, aspecto sujo devido à presença de cálculo dentário ( tártaro ), fraturas dentárias visíveis e ausência de dentes (Harvey e Emily, 1993; Wiggs e Lobprise, 1997; Gioso, 1999; Cox e Lepine, 2003; Gioso, 2003). Nota-se que o mau hálito é sintoma de enfermidades da esfera odontológica quase que patognomonicamente (Harvey e Emily, 1993; Wiggs e Lobprise, 1997; Gioso, 2003). Para o animal, o incômodo é ainda maior, pois as afecções estomatognáticas possuem alta ramificação patológica, como fraturas mandibulares e maxilares, abscessos, periodontites severas, provocando dor, halitose, anorexia, ptialismo, alterações comportamentais, estresse; além do risco de septicemia e instalação de doenças no rim (glomerulonefrite), no fígado (hepatite), nas articulações (poliartrite) e no coração (endocardite), podendo até levar à morte (Harvey e Emily, 1993; Gioso, 1993; Cox e Lepine, 2003; Gioso, 2003;). Com o avanço da medicina veterinária nos últimos 15 anos, surgiram as especialidades, dentre as quais a odontologia ocupa um lugar de destaque. A cavidade oral representa a entrada do sistema digestivo e qualquer anormalidade, doença ou disfunção nesta região, tem capacidade de causar efeitos adversos (Venturini, 2006). Problemas de menor importância geram desconforto e dor, enquanto doenças orais severas levam à diminuição de ingestão de água e alimento causando debilidade e alterações sistêmicas (Gioso, 1993; Harvey e Emily, 1993; Wiggs e Lobprise, 1997; Gioso, 1999; Cox e Lepine, 2003; Gioso, 2003; Venturini, 2006). Dentre as afecções orais, a doença periodontal constitui a moléstia de maior prevalência nos cães e gatos (Isogal et al, 1989; Lund et al, 1999; Wiggs e Lobprise, 1997; Venturini, 2006; Freeman et al, 2006). Segundo DeBowes et al (1996). A gengivite e a doença periodontal podem causar alterações em outros órgãos, existindo uma relação estatisticamente significante entre gravidade da afecção oral e alterações sistêmicas. Porém, a periodontite não é a única moléstia que compromete a cavidade oral dos cães e gatos (Venturini, 2006). Existem várias outras que podem ou não ser prevenidas: fraturas dentárias, neoplasias, lesão de reabsorção odontoclástica (L.R.O.), complexo gengiviteestomatite-faringite nos felinos (C.G.E.F), entre outras. Estas alterações podem causar desconforto oral, levando o animal a menor ingestão de alimento, menor aproveitamento nutricional, perda de peso e, consequentemente, diminuição de qualidade de vida (Gioso, 1993; Harvey e Emily, 1993; Wiggs e Lobprise, 1997; Gioso, 1999; Cox e Lepine, 2003; Gioso, 2003; Venturini, 2006). Estudos na área, com base estatística, têm demonstrado o alto grau de importância da profilaxia e do tratamento odontológico em cães e gatos, tendo em vista a elevada freqüência das afecções odontológicas na casuística clínica (Harvey e Emily, 1993; Gioso, 1998; Gioso e Sofal, 2001; Cox e Lepine, 2003; Fecchio et al, 2007). O presente trabalho objetivou analisar, estatisticamente, a prevalência de afecções orais na casuística cirúrgica do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Metodista de São Paulo durante o ano de 2005. Materiais e Método Foram examinados e fotografados 37 animais (N=37), anestesiados para procedimentos cirúrgicos diversos oriundos do atendimento clínico do Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo, obtidos por amostragem aleatória, excluindo-se aqueles animais encaminhados para tratamento estomatológico. Destes animais, 46% (17) eram machos, 54% (20) eram fêmeas, 62,16% (23) possuíam raça definida, 37,84% (14) não possuíam raça definida, 27,03% (10) possuíam menos de 4 anos de idade, 27,03% (10) possuíam idade entre 4 e 8 anos, 37,84% (14) apresentavam idade superior a 8 anos e 8,10% (3) não possuíam a idade definida. Como qualquer outro exame clínico, o exame odontológico foi precedido por anamnese completa e exame físico geral. Na realização do exame clínico odontológico foram utilizados odontogramas específicos para a espécie analisada. Nestes odontogramas constava o exame do órgão dentário, que compreende o periodonto e o dente propriamente dito, apresentado em duas formas diferentes: uma com a vista vestibular dos dentes e outra com a vista oclusal. A numeração dos dentes no odontograma seguiu o sistema de Triadan (mais aceito na veterinária) (Correa et al, 1998). A partir desta resenha odontológica foi realizado o exame clínico propriamente dito. Este exame consistiu em anamnese específica, abrangendo os aspectos prévios da problemática do animal, como o histórico dental, o histórico médico, a realização de exames prévios e o tipo de alimentação. O âmbito alimentar foi avaliado detalhadamente pelo tipo de alimentação fornecida (ração, comida caseira, ambas) e pelo fornecimento de biscoitos ou ossos de diversas origens (natural ou sintético) que possuam característica abrasiva diante da placa bacteriana, além da periodicidade de higiene bucal. Isso foi avaliado através de um questionário feito com cada proprietário, buscando-se obter o maior número de informações possíveis, com o intuito de identificar a quais fatores de 28 CFMV_48.pmd 28
risco os animais são submetidos. Realizada a anamnese, foram avaliados os aspectos clínicos que tangem à esfera odontológica, com o animal sob anestesia geral, possibilitando, desta forma, um detalhado procedimento. Cada órgão dental foi rigorosamente examinado, objetivando-se identificar os variados tipos de afecções odontológicas: gengivite (grau I, II, III), cálculo dentário (grau I, II e III), exposição de furca (grau I, II e III), mobilidade dentária (grau I, II e III), retração gengival (mm), bolsa periodontal (mm), desgaste dental, escurecimento dentário, fratura dentária, exposição de polpa, giro-versão, apinhamento dentário, hipolasia de esmalte, cárie, hiperplasia gengival, persistência de decíduos, maloclusão, ausência dentária e úlcera de mucosa oral. O exame clínico odontológico foi realizado com auxílio de sonda periodontal milimetrada, explorador e espelho clínico. A pesquisa desenvolvida foi do tipo aplicada, de campo, com dados quantitativos representados pelo número de animais portadores de afecções odontológicas, obtidos a partir de uma amostra simples, cuja finalidade foi extrapolar a conclusão para uma população de animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo no período de realização do trabalho. Todas as correlações apontadas foram obtidas a partir do Teste Exato de Fisher. e 27,03% (10) recebiam alimentação mista (comida caseira + ração). Além disso, 32,43% (12) recebiam osso natural e 54,06% (20) recebiam ossos ou biscoitos artificiais periodicamente. No que tange a profilaxia oral, apenas 16,21% (6) recebiam algum tipo de higiene bucal periodicamente. Quanto a presença de lesões orais, 81,08% (30) apresentaram cálculo dentário (em vários graus), 86,48% (32) apresentaram gengivite (em vários graus), 16,21% (6) apresentaram bolsa periodontal (6,75 mm, em média), 8,10% (6) apresentaram exposição de furca (em vários graus), 13,51% (5) apresentaram retração gengival (3,38 mm, em média), 18,91% (7) apresentaram mobilidade dentária (em vários graus), 16,21% (6) apresentaram hiperplasia gengival, 21,62% (8) apresentaram ausência dentária, 29,72% (11) apresentaram fratura dentária, 5,4% (2) apresentaram exposição de polpa, 16,21% (6) apresentaram giro-versão (em pelo menos um dente), 43,24% (16) apresentaram apinhamento dentário, 35,13% (13) apresentaram desgaste dentário, 8,10% (3) apresentaram hipoplasia de esmalte, 5,4% (2) apresentaram persistência de dentes decíduos e 21,62% (8) apresentaram maloclusão. Os dados citados estão ilustrados na quadro 2 e as figuras 1,2,3,4 e 5 ilustram algumas das lesões encontradas. Discusão Como já relatado em diversos artigos científicos (Cox e Lepine, 2003; Gioso, 2003; Wiggs e Lobprise, 1997; Venturini, 2006; Freeman et al, 2006; Isogal et al, 1989; Lund et al, 1999; Fecchio et al, 2007), os resultados obtidos apontam alto índice de lesões relacionadas a doença periodontal, como gengivite, cálculo dentário, bolsa periodontal, exposição de furca, retração gengival e mobilidade dentária; acometendo aproximadamente 87% dos animais avaliados, em maior ou menor grau. Da mesma forma, a prevalência de fratura dentária com ou sem Quadro 1 Dados gerais sobre anamnese dos cães atendidos no serviço de cirurgia do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Metodista de São Paulo no ano de 2005 Resultados Quanto aos dados de anamenese odontológica obtidos por meio de questionamento ao proprietário (quadro 1), pôde-se constatar que 10,81% (4) dos animais apresentaram histórico dentário prévio e 35,13% (13) apresentaram histórico médico. No que tange à alimentação e hábitos relacionados à cavidade oral, 35,13% (13) recebiam alimentação exclusivamente caseira, 37,84% (14) recebiam exclusivamente ração 29 CFMV_48.pmd 29
exposição de polpa corrobora com os dados da literatura especializada nacional (Gioso e Venceslau, 2000) e internacional Freeman et al, 2006), porém apresentaram níveis inferiores àqueles observados em recente estudo realizado na cidade de São Paulo (Venturini, 2006). Tal fato decorre, provavelmente, do citado estudo ter sido realizado em um centro odontológico veterinário especializado, cujos animais encaminhados apresentam problemática oral em todos os casos, diferentemente da metodologia utilizada no presente estudo. Os demais dados relatados concordam parcialmente com a literatura atual, porém ainda há grande discrepância na prevalência das demais lesões orais. Nota-se, no entanto, que a prevalência de persistência de dentes decíduos e maloclusão têm sido cada vez maior (Venturini, 2006). Acredita-se que os cruzamentos raciais indiscriminados e a busca por raças cada vez menores venham colaborando para o aumento da prevalência destas enfermidades. Ademais, acredita-se que ainda há grande negligência dos Médicos Veterinários no reconhecimento de lesões orais, visto que a maioria das universidades brasileiras não possui disciplinas relacionadas à área em sua grade curricular e, consequentemente, os Médicos Veterinários tornam-se incapazes de exercer o mister odontológico sem a realização de cursos e estágios extra-curriculares. Tabela 2 Prevalência de lesões orais nos cães da casuística cirúrgica do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Metodista de São Paulo no ano de 2005 Conclusão As lesões mais frequentes estiveram ligadas a doença periodontal e às fraturas dentárias. Poucos animais recebiam algum tipo de higiene oral e apenas 10% apresentaram algum histórico odontológico. Podese notar que aproximadamente metade dos animais ainda são alimentados com comidas caseiras. FIGURA 1 Presença de cálculo dentário, gengivite e bolsa periodontal de 5mm em face vestibular de dente canino inferior esquerdo de cão. Foto: Roberto S. Fecchio. 30 CFMV_48.pmd 30
FIGURA 2 Exposição de furca grau II em face palatina de 3º pré-molar superior esquerdo de cão, visualizada com auxílio de espelho clínico. Foto: Roberto S. Fecchio. FIGURA 3 Fratura dentária com exposição de polpa em 4º pré-molar superior esquerdo de cão. Foto: Roberto S. Fecchio. FIGURA 4 Hipoplasia de esmalte generalizada em cão. Foto: Roberto S. Fecchio. Referências Bibliográficas FIGURA 5 Retração gengival em face labial de incisivos mandibulares em cão. Foto: Roberto S. Fecchio. CORRÊA, H. L.; GIOSO, M. A.; VENTURINI. M. Registro do exame clínico odontológico Odontograma. Clínica Veterinária eterinária. n.3, p. 23 26, 1988. COX, E. R., LEPINE, A. J. Influências nutricionais sobre a saúde dentária. Research and development. 2003. DEBOWES, L. J.; MOSIER, D.; LOGAN, E.; HARVEY, C. E.; LOWRY, S.; RICHARDSON, D.C. Association of periodontal disease and histologic lesions in multiple organs from 45 dogs. Journal of Veterinary Dentistry, v. 13, n. 2, p. 57-60,1996. FECCHIO, R. S.; PETRI, B. S. S.; ZANCO, N. A.; GIOSO, M. A. Prevalence of periodontal diseases in dogs. In. WORLD VETERINARY DENTAL CONGRESS. Guarujá/SP, 2007. Anais. FREEMAN, L. M.; ABOOD, S. K.; FASCETTI, A. J.; FLEEMAN, L. M.; MICHEL, K. E.; LAFLAMME, D. P.; BAUER, C.; KEMP, B. L.; VAN DOREN, J. R.; WILLOUGHBY, K. N. Disease prevalence among dogs and cats in the United States and Australia and proportions of dogs and cats that receive therapeutic diets or dietary supplements. Journal of American Veterinary Medical Association, v. 229, n. 4, p. 531-534, 2006. GIOSO, M. A. Clínica odontológica. Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia. Brasília, 1998. n.5, v.5, p. 7 10 GIOSO, M. A. Odontologia para o clínico (final). Nosso Clínico. n.8. v.2,, p. 23 28, 1999. GIOSO, M. A. Odontologia para o clínico (parte I). Nosso Clínico. São Paulo: v.2, n.7, p. 26 30, 1999. GIOSO, M. A., VENCESLAU, A. Prevalência de fraturas dentárias e esposição pulpar associada ao tipo de dieta em cães e gatos. Revista Waltham, 2000. GIOSO, M. A.; SOFAL, L.C. Avanços da Odontologia Veterinária no Brasil. Jornal do CRMV MG, 2001. GIOSO, M.A. Odontologia veterinária Periodontia. Revista Cães e Gatos. 1993. v.8, n.45, p. 16 22, 1993. HARVEY, C. E., EMILY, P. Small Animal Dentistry. Philadelphia: Mosby Year Book, Inc., 1993. 413p. ISOGAI, H.; ISOGAI, E.; OKAMOTO, H.; SHIRAKAWA, H.; NAKAMURA, F.; MATSUMOTO, T.; WATANABE, T.; MIURA, H.; AOI, Y.; KAGTA, W.; TAKANO, K. Epidemiological study on periodontal disease end some other dental disorders in dogs. Japanese Journal of Veterinary Science, v. 51, n. 6, p., 1151-1162, 1989. LUND, E. M.; ARMSTRONG, P. J.; KIRK, C. A.; KOLAR, L. M.; KLAUSNER, J. S. Health status and population characteristics of dogs and cats examined at private veterinary practice in the United States. Journal of American Veterinary Medical Association, v. 214, n. 9, p. 1336-1341, 1999. VENTURINI, M. A. F. A. Estudo retrospectivo de 3055 animais atendidos no ODONTOVET (Centro Odontológico Veterinário) durante 44 meses. São Paulo, 2006. 103p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ. Universidade de São Paulo USP. WIGGS, R. B.; LOBPRISE, H. B. Veterinary Dentistry.. Principles & Practice. New York: Lippincott Raven, 1997. 748p. 31 CFMV_48.pmd 31