ALIMENTOS FUNCIONAIS NA REDUÇÃO DOS RISCOS DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES



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ALIMENTOS FUNCIONAIS NA REDUÇÃO DOS RISCOS DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES SIAN, N.C.; LOURIVAL, N. B. S. RESUMO As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por um terço das mortes em todo o mundo. A incorporação de alimentos funcionais (AF) é a tendência mais recente como estratégia de intervenção para redução de seus riscos. Este trabalho tem como objetivo identificar os principais alimentos funcionais que auxiliam na redução dos riscos das DCV através de uma revisão de literatura. Concluindo que os AF auxiliam na diminuição de suas complicações, mas acompanhados de hábitos alimentares saudáveis. Palavras-chave: Doenças cardíacas, Alimentos funcionais, Fatores de risco. ABSTRACT Cardiovascular diseases (DCV) are responsible for one third of deaths worldwide. The incorporation of functional foods (AF) is the most recent trend as an intervention strategy to reduce its risks. This study aims to identify the main functional foods that help reduce the risk of DCV through a literature review. Concluding that the AF assist in reducing its complications, but accompanied by healthy eating habits. Keywords: Heart Disease, Functional Foods, Risk Factors. INTRODUÇÃO As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por um terço das mortes em todo o mundo, seu crescimento significativo nos países em desenvolvimento alerta para o potencial impacto nas classes menos favorecidas. São doenças de origem genéticas ou comportamentais influenciadas por vários fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto, entre outros.

Estima-se que as doenças cardiovasculares em 2020 serão responsáveis pela morte de 20 milhões de pessoas/ano; e que em 2030 estes números ultrapassarão a marca de 24 milhões de pessoas/ano (REBELO, et al. 2007). É neste contexto, que a nutrição, através do consumo de uma alimentação saudável, se torna uma importante estratégia, pois engloba grande parte das mudanças de estilo de vida necessárias na redução dos riscos das DCV. A modificação da dieta é o primeiro passo para prevenir as DCV. Faz-se necessária uma dieta equilibrada, visto que anteriormente essa dieta era baseada apenas na restrição de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol. Mas outra estratégia de intervenção para a redução de fatores de risco dessa doença é a incorporação de alimentos funcionais na dieta. REFERENCIAIS TEÓRICO METODOLÓGICO As Doenças Cardiovasculares (DCV) são hoje uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no mundo ocidental, considerada uma patologia multifatorial. (PAIZAN; MARTIN, 2009) Constituem a maior de todas as endemias do século XXI nos países ocidentais desenvolvidos, sendo considerado até epidemia progressiva o aumento da incidência do infarto agudo do miocárdio nesses países.(costa; SILVA,2005). Só nos EUA, 1,4 milhões de pessoas morrem todo o ano vítimas dessas doenças. (IKEDA, MORAES, MESQUITA, 2010). Os fatores de risco para desenvolver uma DCV podem ser divididos em fatores não modificáveis e modificáveis. Os não modificáveis são a hereditariedade, sexo e idade. Os fatores de risco modificáveis, onde se pode atuar para a redução do risco de desenvolver DCV são tabagismo, colesterol elevado no sangue, hipertensão, sedentarismo, obesidade, diabete e estresse. (DIEGO, 2009). A DCV tem uma etiologia multifatorial, sendo assim difícil associar a alteração de apenas um marcador à redução de seu risco. Entretanto, estudo das ultimas décadas suportam que a redução do colesterol LDL (c-ldl) e a redução da pressão sanguínea (PS) se traduzem numa redução da morbidade e mortalidade associada à DCV(TORRES, 2008).

Atualmente muitos alimentos com propriedades funcionais/nutracêuticas têm sido considerados como preventivos de lesões ateroscleróticas e de outras doenças cardiovasculares. (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION REPORTS, 2004 apud CARRARA et al., 2009). Historicamente a utilização de alimentos na redução do risco de doenças esta presente a milhares de anos. Hipócrates, há cerca de 2500 anos, já pregava isso em uma das suas célebres frases que dizia: faça do alimento o seu medicamento. O Japão foi pioneiro na formulação do processo de regulamentação específica para os alimentos funcionais, usados como parte de uma dieta normal e que demonstraram benefícios fisiológicos e, ou, reduziram o risco de doenças crônicas, além de suas funções básicas nutricionais. (MONTEIRO; MARIN, 2010) Por definição, alimento funcional é qualquer alimento, natural ou preparado, que contenha uma ou mais substâncias capazes de atuar no metabolismo e na fisiologia humana, promovendo efeitos benéficos para a saúde, podendo retardar o surgimento de doenças degenerativas, crônicas, cardiovasculares, câncer e melhorar a qualidade de vida das pessoas. (COSTA, et al., 2000; GALISA, et al., 2008; CARRARA, et al., 2009) No Brasil, as diretrizes para utilização dos alimentos funcionais são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) através das resoluções: ANVISA/MS 18/99; ANVISA/MS 19/99. Este trabalho foi desenvolvido através de revisão bibliográfica de caráter descritiva com abordagem sistematizada, realizado através de levantamento bibliográfico com a utilização de bases de dados: Scielo, Lilacs, Ministério da Saúde, diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Biblioteca Virtual em Saúde e livros acadêmicos. Foram utilizados os seguintes descritores: Cardiopatias, Fatores de risco, Alimentos nutracêuticos, Fibras alimentares, Allium sativum, Chá verde, Soja, Cebola, Café, Aveia, entre outros. CONCLUSÃO Com a presente revisão bibliográfica, pode-se sugerir que os alimentos funcionais podem ser considerados promotores da saúde, pois auxiliam na diminuição dos riscos para desenvolver doenças cardiovasculares entre outras,

sendo assim devem ser recomendados com cautela de acordo com a individualidade de cada pessoa. TABELA 1 Principais alimentos funcionais com que auxiliam na redução dos riscos de DCV: Alimento Funcional Alho Cebola Uva e Vinho tinto Chá verde Soja Composto bioativo prevalente Quercetina Quercetina Resveratrol Catequinas Isoflavonas Ação benéfica nas DCV Ajuda a reduzir a concentração de colesterol sérico e PA; inibi agregação plaquetária. Reduz concentração de colesterol e níveis da PA; inibe agregação plaquetária. Auxilia na redução dos riscos de doenças cardíacas; diminue agregação plaquetária e reduz riscos de aterosclerose. Ajuda na perda de peso; diminuie o colesterol e agregação plaquetária; reduz o risco de IAM. Auxilia na prevenção da aterosclerose; diminui colesterol, agregação plaquetária e níveis de TG; aumenta HDL. Linhaça Lignana Ajuda regular o colesterol total e PA. Aveia Fibras Reduz níveis de colesterol e TG. Café FONTE: SIAN, N. C. Cafeína Possui ação antihipercolesterolêmica e antihipertensiva. A adoção de hábitos saudáveis deve ser incentivado, pois o consumo dos alimentos funcionais isoladamente não trará seu potencial beneficio. Assim sendo,

cabe ao profissional da área de nutrição analisar de maneira critica os alimentos funcionais disponíveis e o quadro clinico do paciente, para orientar de maneira criteriosa e embasada, garantindo assim a melhoria da qualidade de vida e dos hábitos alimentares, diminuindo os ricos do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. REFERENCIAS CARRARA, C. L; ESTEVES, A. P; GOMES, R. T; GUERRA, L. L. Uso da Semente de Linhaça como Nutracêutico para Prevenção e Tratamento da Aterosclerose. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 6. Goiás, 2009. Disponível em:< http://www.revistas.ufg.br/index.php/ref/article/view/8774/6115>. Acesso em: 2 jul.2011. COSTA, R. P; MENENDEZ, G; BRIACARELLO, L. P; ELIAS, M. C; ITO, M. Óleo de Peixe, Fitosteróis, Soja e Antioxidantes: Impacto nos Lípides e na Aterosclerose. Revista Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. n. 6. v. 10. São Paulo, 2000. COSTA, R. P; SILVA, C. C. Doenças Cardiovasculares. In: CUPPARI, L. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM. Nutrição Clínica no Adulto. 2. ed. São Paulo: Manole, 2005. DIEGO, L. G; ROSTAGNO, M. A; GARCÍA-LAFUENTE, A; GUILLAMÓN, E; VILLARES, A; MARTÍNEZ, A. Proteína de Soja, Isoflavonas e Prevenção de Doenças Cardiovasculares. Nutrição em Pauta, mar/abr 2009. GALISA, M. S; ESPERANÇA, L. M. B; SÁ, N. G. Nutrição - Conceitos e Aplicações. São Paulo. M. Books, 2008. IKEDA, A. A; MORAES, A; MESQUITA, G. Considerações Sobre Tendências e Oportunidades dos Alimentos Funcionais. Revista Pesquisa & Desenvolvimento Engenharia de Produção. v. 8. n. 2. p. 40-56. Itajubá, 2010. MONTEIRO, E.O; MARIN, C. T. Alimentos Funcionais. Revista Brasileira de Medicina v. 67. São Paulo, abril 2010. PAIZAN, M. L; MARTIN, J. F. V. Associação entre Doença Periodontal, Doença Cardiovascular e Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Hipertensão. v. 16. p. 183-185. Ribeirão Preto, 2009. REBELO, F; et al. Resultado Clínico e Econômico de um Programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. 88(3):321-328, Rio de Janeiro, 2007. TORRES, D. Alimentos Funcionais na Prevenção e Tratamento de Doença Cardiovascular: recomendações. Factores de Risco. n. 9. abr/jun, 2008