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Órgão de Comunicação Interna Ano IV - Nº 10 Jan/Fev 2010 Bons motivos para festejar 31 de janeiro: o presidente da Coomperj abriu a página de Economia do Globo e ganhou o domingo. O jornal dizia que o brasileiro paga em média 40 taxas por ano e 20 delas são taxas de bancos. A Coomperj só tem uma taxa, referente aos docs ou teds, infinitamente mais barata que a mesma taxa cobrada pela rede bancária. Outros bons motivos para alegrar o dia de Luiz Antônio Ferreira de Araujo e dos demais 1.619 associados da Coomperj: os números de 2009 foram muito melhores do que esperavam, com crise e tudo. E tudo porque a campanha de capitalização deu certo! Veja mais Pegue logo seu 13º adiantado Coluna Panorâmica, páginas 2 e 3 Jusprev, uma porta aberta para o futuro Página 6 Conselho Fiscal: ninguém ganha, mas dá prazer Página 7 Dinheiro na mão de banqueiro? Nem pensar Página 8 1

Nossa casa em Campos O Promotor de Justiça Marcelo Lessa Bastos, que trabalha no Norte Fluminense, não precisa vir ao Rio para movimentar seu dinheiro. Basta dar um pulo na Rua Dr. Siqueira 278, no Jardim Dom Bosco, em Campos dos Goytacazes, para ter acesso a todos os serviços da Coomperj, recorrendo à agência e aos terminais de autoatendimento da Cred Rio Norte, com a qual temos convênio que beneficia os associados das duas cooperativas. Simples, não? IPVA, IPTU? Comece bem neles!!! O ano ainda está no comecinho e isso significa um monte de despesas IPTU, IPVA, matrículas e mensalidades escolares, etc., etc. e bota etc. nisso! O que sua cooperativa pode fazer nesta hora é muita coisa. Vamos por partes: É melhor pagar o IPVA em cota única para ganhar o desconto de 10%. Faça isso. Não sobrou dinheiro? Pegue o empréstimo Comece Bem, que cobra apenas 1,2% a.m., tem teto de R$ 15 mil e pode ser quitado até 30 de junho. Sim, você pode parcelar o IPVA no Detran. Mas vai pagar mais. O Comece Bem dá e sobra para fazer frente a outros compromissos. Ficou mais tranquilo agora? Você ficou mais rico em quotas Viu só? Parte daquele montante, relativo a juros, que era retirado do rateio das sobras, chegou mais cedo, na virada do ano. Teve gente que não entendeu. Vamos explicar novamente: Com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 130/2009 já incorporada ao Estatuto da Coomperj, os juros ao capital deixaram de ser retirados das sobras obtidas no ano, passando a constituir despesa rotineira da Cooperativa. Sendo assim, no dia 31/12, com juros calculados de acordo com a taxa Selic, os associados da Coomperj receberam R$ 524.193,98 (líquidos, já deduzido o IR) a título de remuneração de capital. A parte deste montante que lhe coube entrou em sua conta em quotas de capital. Foi um sucesso o bazar de Natal montado no fim do ano na Coomperj. E o melhor de tudo: 10% da receita reverteram para entidades filantrópicas. Descontão na RT O vasto catálogo da Revista dos Tribunais está à sua disposição com 20% de desconto na compra de livros. Basta comprovar a condição de associado da Coomperj. Os endereços da RT no Rio, Niterói, Friburgo, Campos, Petrópolis e Barra Mansa podem ser conferidos em nossa página www.coomperj.com.br, na seção de Convênios. Trate bem de sua conta Confira o saldo de sua conta, evite o saldo negativo e redobre a precaução com o cheque especial. Com a nova regulamentação de controle de risco do sistema cooperativista, as contas correntes a descoberto após 30 dias ocasionam o arrasto do seu titular para o pior nível de risco (risco H), com sérios prejuízos à Cooperativa e ao associado, que terá o cheque especial e o cartão de crédito cancelados e não poderá obter empréstimos. Obras na PGJ As instalações da Coomperj no edifíciosede do Ministério Público, na Marechal Câmara, vão crescer em breve. Falta pouco. Enquanto isso, pague todas as suas contas e faça suas aplicações, depósitos e empréstimos com o Roberto ou a Marília, no 4º andar da Procuradoria Geral de Justiça. E x p e d i e n t e Boletim Coomperj www.coomperj.com.br Rua Rodrigo Silva, 26/9º andar CEP 20011-040 / Telefax 2506-2700 Posto PGJ Av. Marechal Câmara, 370/4º andar CEP 20020-080 / Tel 2550-9021 / Fax 2210-3205 Posto Niterói R. Visconde de Sepetiba, 519/4º andar CEP 24020-206 / Tel/Fax 2622-7544 Posto Nova Iguaçu R. Mário Guimarães, 1050/2º andar CEP 26255-228 / Tel (21) 2667-1845 Presidente Luiz Antônio Ferreira de Araujo 1º Vice-Presidente Plínio de Sá Martins 2º Vice-Presidente Rubens da Cruz Nunes Diretor Administrativo Alexandre Murilo Graça Diretor Operacional Virgílio Panagiotis Stavridis Conselho Fiscal Beatriz Marilda Alves, Maria da Conceição Lopes de Souza Santos e Mary Virgínia Northrup (titulares); Duval Vianna, Édila Davies de Moura e Jorge Narciso da Silva (suplentes) Boletim da Coomperj Redação José Sergio Rocha (edição, textos e fotos). Projeto gráfico e diagramação Cyan Studio www.cyan.com.br 2 Ano IV - Nº 10 - Jan/Fev 2010

A Coomperj não brinca em serviço: seu adiantamento do 13º salário de 2010 já pode ser obtido, com prazo final de pagamento em 17/12 e taxa de juros de apenas 1,6% a.m. Chega de telemarketing! O melhor cartão de crédito não é nenhum daqueles que ligam a todo instante para sua casa e seu celular. Venha logo à Coomperj e peça seu cartão internacional Sicoob Card, que não cobra anuidade (desde que você faça uso mínimo dele, é evidente) e oferece vantagens como a participação em programas de milhas aéreas. O Sicoob Card pode ser usado para pagamentos nos estabelecimentos associados ao sistema e pode ser sacado nos caixas do Banco 24 Horas. Vantagens na compra de seu carro Quer trocar de carro? Primeira coisa: entre em nossa página www.coomperj.com.br e clique em Convênios. Basta optar por uma marca. Se for Honda, Audi, Renault ou Nissan, conheça as boas propostas oferecidas pelas revendas com as quais firmamos convênios. Faça sua escolha com independência e fique tranquilo. Todos os revendedores vão até você. O atendimento é sempre VIP. Aproveite! O DDA é tudo de bom! Já aderiu ao Débito Direto Autorizado, o DDA Sicoob? Não perca tempo. É mais seguro, mais rápido e ecologicamente correto. Chega de devastar florestas inteiras por causa de simples extratos que rasgamos e jogamos fora minutos depois. É fácil! Na internet: Acesse www.sicoobnet.com.br (ou entre através do nosso site) Acesse sua conta corrente No menu superior, clique em Outras Opções No campo Débito Direto Autorizado, clique em Adesão No terminal de autoatendimento: Pressione o botão do DDA Selecione Adesão Na Coomperj: Basta ir no guichê e pedir sua adesão No fim de 2009, um grupo de associados da Coomperj viajou para Paris e outro para Nova York, em superpacotes pagos em até 20 vezes sem acréscimos 3

Números mostram os bons efe Patrimônio líquido acima de 10 milhões, saltos na captação, no volume d (*) Não houve queda no exercício de 2009. Até 2008, os juros ao capital eram retirados das sobras. A partir de 2009, por determinação da Lei Complementar nº 130, os juros ao capital passam a fazer parte da despesa normal da cooperativa e, sendo assim, sua remuneração foi lançada na conta do associado, em forma de quotas do capital, antes do rateio das sobras. Esta explicação já foi dada na página 2, mas não custa repeti-la, para que não pairem dúvidas. Se tal mudança não houvesse ocorrido, o valor de R$ 1.469;693,86 referente às sobras de 2009 seria acrescido do total bruto de despesas de juros ao capital, que foi de R$ 616.699,56, o que totalizaria R$ 2.086.393,42 No domingo, 31 de janeiro, o Globo publicou na abertura de seu noticiário econômico uma reportagem pra lá de interessante, cujo texto demonstrava que o brasileiro paga mais de 40 taxas por ano. Metade delas vão parar adivinhem nos guichês dos bancos. Eles aparecem em maior número no extrato bancário (que também custa em média R$ 1,67 se o correntista fizer mais de duas consultas por mês). Para se ter uma conta em banco, usando serviços considerados prioritários pelo Banco Central (BC), há uma lista de 20 taxas. Mas nessa relação não consta, por exemplo, o envio de talão de cheques pelo correio, serviço considerado especial. É o que diz a matéria. E o nosso dinheiro, vai para onde? 4 Ano IV - Nº 10 - Jan/Fev 2010 Quem é associado da Coomperj, tem razões de sobra para não perder o sono com esse mundo de taxas. A rigor, só temos uma taxa, correspondente aos docs ou teds, mas é ainda assim bastante inferior à mesma taxa cobrada pela rede bancária, acentua o presidente da Coomperj, Luiz Antônio Ferreira de Araujo. Os juros dos empréstimos concedidos pela Coomperj são bastante inferiores às taxas dos bancos. E mesmo com a tendência de aumento iminente da taxa básica Selic (precaução do BC para evitar a volta da inflação), o quadro continuará assim. Os nossos juros, lá embaixo. E os índices dos bancos, sempre maiores, com ou sem alta definida pelo Copom, acrescenta Luiz Antônio. O presidente da Coomperj alerta para uma novidade, que alguns associados não entenderam: a remuneração de capital que aconteceu no dia 31 de dezembro, ou seja, na virada do ano. Teve gente que não compreendeu porque estava acostumada a ver isso somente depois da primeira assembleia do ano, quando é anunciado o rateio das sobras. Luiz Antônio Ferreira de Araujo esclarece: Até 2008, os juros ao capital eram retirados das sobras. Com a entrada em vigor da Lei Complementar nº 130/2009, esses juros passaram a ser debitados como despesa normal do ano. Daí a

itos da capitalização de 2009 e empréstimos e nos resultados das sobras atestam a força da Coomperj boa notícia que veio no dia 31/12, quando os associados receberam R$ 524.193,98, em quotas de capital, a título de remuneração. E as sobras, como ficaram? Apesar de toda a crise em 2009, tivemos um ano melhor do que o de 2008. O valor a ser rateado, a título de sobras, alcançou R$ 1.708;032,61. Um número muito bom. Isso foi resultado da compreensão que os associados da Coomperj tiveram dos problemas que poderiam surgir. Antes mesmo da crise estourar, todas as cooperativas de crédito do planeta estavam sob pressão, em virtude dos Acordos de Basiléia. As cooperativas que não se enquadrassem, poderiam até ser impedidas de conceder empréstimos. Mas não vamos complicar, prossegue. Vou resumir: o fato é que iniciamos a campanha de capitalização e a boa resposta que tivemos, em função da credibilidade que alcançamos, significou muito. A Coomperj passou em todos os testes com louvor, com folga. E o rateio das sobras está aí para demonstrar. Luiz Antônio chama a atenção para os números e comparativos que estão nos gráficos, que inclusive acompanham os oito exercícios fiscais desde que a cooperativa foi fundada. No quadro referente às sobras, não estranhe o que pareceu queda do montante de dezembro de 2009 em relação a 2008. Basta lembrar que não consta mais desse item a remuneração dos juros, que foi parar na conta do associado da Coomperj antes da hora. 5

Jusprev, uma porta para o futuro Presidente do Conselho Deliberativo da Jusprev, Luiz Antônio dá boas razões para ingressar no fundo No início do século 20, um brasileiro com mais de 40 anos era considerado quase um ancião. Pouca gente vivia tanto tempo assim. Nos anos 1960, decretava-se a velhice de quem completasse 50 anos. Era normal morrer antes dos 60 anos. Em 2010, nossa expectativa de vida beira os 75 anos. Isso é bom, claro que sim. Mas é preocupante também. A partir desta reflexão, Luiz Antônio Ferreira de Araujo chama a atenção para o fato de que muita coisa vai mudar em nossas vidas e nas profissões que exercemos, em função da longevidade maior do brasileiro. Eleito por aclamação, no dia 16 de dezembro último, para presidir o Conselho Deliberativo da Jusprev Previdência Associativa do Ministério Público e da Justiça Brasileira, Luiz Antônio afirma que os integrantes do Ministério Público, desde os mais novos até os que não se consideram velhos demais para pensar no futuro, deveriam pensar na possibilidade de ingressar na Jusprev. Os fundos de pensão podem ser vistos como aquelas portas a prova de fogo nas escadas dos prédios. O sistema previdenciário público que temos é um problema sério, todos sabem disso. Funciona mal há longos anos e esperemos que um dia os erros sejam consertados. Porém, o que penso com realismo sobre este assunto é que talvez não haja tempo para que esse reparo seja feito tão cedo. E ainda mais com essa gente toda cada vez mais longeva. Não acredito em falência total do sistema, acho que algo será feito antes que isso aconteça, mas por precaução é bom que todos nós e me refiro a promotores, procuradores e a todos os servidores das áreas técnicas e administrativas do MP, desde os mais novos até os Patrimônio em 2009 dobrou a previsão A Jusprev informa que foi superada a meta de crescimento patrimonial prevista para 2009. Em vez dos R$ 5 milhões antes calculados, a entidade fechou o ano alcançando patrimônio superior a R$ 10 milhões, graças ao ingresso de 1.478 participantes no plano previdenciário Planjus. Em 2009, houve mais de 100 pedidos de transferências de recursos de instituições bancárias. Ou seja, mais de 100 contas de PGBL migraram para a Jusprev, graças ao instituto da portabilidade. Somente em dezembro de 2009, a entidade recebeu mais de R$ 1 milhão em depósitos extras (aportes), objetivando dedução no IR para o ano de 2010. Foi disponibilizado no site da Jusprev simulador para auxiliar os participantes em suas projeções de cálculo. Para 2010, os órgãos colegiados da Jusprev aprovaram alterações na política de investimentos, obedecendo ditames da resolução 3472 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com a finalidade de aumentar a rentabilidade dos participantes. que não se consideram velhos demais para pensar no futuro façamos logo a opção pelo fundo de pensão Jusprev, no qual nós do Ministério Público e os magistrados brasileiros confiamos integralmente. É a nossa entidade, dirigida com muita seriedade por uma colega brilhante, Maria Tereza Uille, e que em menos de dois anos já está se tornando uma das grandes entidades de previdência complementar do país. Luiz Antônio Ferreira de Araujo dá mais um bom motivo para que os integrantes do MP filiados à Coomperj se juntem à Jusprev. É que o governo federal criou recentemente a Previc Superintendência Nacional de Previdência Complementar para assumir (e ampliar) as atribuições da Secretaria de Previdência Complementar. O novo órgão, salienta Luiz Antônio, vai supervisionar e fiscalizar 372 entidades de previdência fechada, mais conhecidas como fundos de pensão, que juntas possuem mais de R$ 500 bilhões de patrimônio líquido e 2,6 milhões de associados (chamados de participantes ). A Previc, que neste primeiro mandato será presidida pelo ex-secretário da SPC e auditor fiscal da Receita Federal Ricardo Penna, terá R$ 33 milhões de verba anual para fiscalizar os fundos de pensão. Antes, a SPC não tinha estrutura, nem quadro de pessoal nem orçamento próprio, para supervisionar tantas entidades. Com este novo órgão, mudamos da água para o vinho, pois a estrutura é formada por uma diretoria colegiada e em breve os quadros técnicos serão preenchidos com especialistas através de concurso público. Desejamos todo o sucesso à Previc. Sua chegada é muito bem-vinda e reforça o sentimento de todos nós que acreditamos na possibilidade de garantir um futuro melhor para nossas famílias, ingressando na Jusprev. 6 Ano IV - Nº 10 - Jan/Fev 2010

Um trabalho não remunerado que ajuda o coletivo Conselheiros destacam que, bem gerida e bem fiscalizada, a Coomperj sempre vai ajudar a realizar o sonho de todos O Conselho Fiscal da Coomperj reúnese uma vez por mês para avaliar se os objetivos da política de investimentos da cooperativa estão sendo cumpridos. Entre outras incumbências, os membros do CF analisam balancetes, inteiram-se dos relatórios de auditorias, verificam se as reclamações dos associados são levadas em conta, etc. Tudo passa pelo crivo desse pequeno grupo de associados que são eleitos para atuar, com independência, na fiscalização dos atos da Diretoria Executiva. Do atual Conselho fazem parte seis associados. São titulares Mary Virginia Northrup, Maria da Conceição Lopes de Souza Santos e Beatriz Marilda Alves; e, na suplência, desempenham suas funções Duval Vianna, Édila Davies de Moura e Jorge Narciso da Silva. A coordenadora Mary Virginia Northrup destacou a importância do trabalho desenvolvido sem remuneração, fez questão de frisar em favor de uma cooperativa que, sendo de todos nós, precisa que todos estejamos preparados para o exercício de suas funções de gestão e fiscalização como disse Roberto Abranches em sua entrevista, publicada aqui mesmo no Boletim Coomperj, aqui não sou cliente, sou o banqueiro. Mary Virginia assinala ainda que, no exercício do cargo, passou a ter outro olhar sobre a cooperativa, constatando a dedicação do corpo de funcionários e a seriedade dos dirigentes que, tal como os conselheiros, tampouco são remunerados. E mais do que tudo, destacou a dimensão social, voltada para a demanda dos associados, quando ajudamos a solucionar problemas, a realizar sonhos, a facilitar a vida dos cooperativados. Maria da Conceição Lopes de Souza Santos observou que, pela terceira vez como integrante do CF, ganho a oportunidade de me aperfeiçoar numa área de conhecimento que antes de ser eleita pela primeira vez eu desconhecia. Sintome hoje aprimorada, exercendo funções de fiscalização da rotina da cooperativa para que nossas metas sejam alcançadas e obtenhamos sempre bons resultados. É uma oportunidade única que o MP nos proporciona. Os colegas devem se sentir estimulados a participar, no futuro, de organismos como este. Para Duval Viana, que já ocupou a vicepresidência da Coomperj, a cada renovação do Conselho Fiscal melhor se dá o desempenho de suas atividades, pela experiência colhida nas gestões anteriores e, também, pelo empenho dos membros do CF, que têm procurado frequentar cursos específicos para melhor exercerem suas funções. É preciso que os associados compreendam o que fazemos aqui. A análise crítica da gestão da Diretoria, pelo CF, assegura menor índice de falhas e contribui para a adoção de práticas administrativas mais eficientes, beneficiando a todos. A Coomperj, desde sua criação, vem obtendo resultados excepcionais, tornando-se líder e exemplo para as demais cooperativas de crédito. Esperamos que assim continue. Édila Davies de Moura destacou, na atuação do Conselho, um aspecto fundamental: a importância de acompanhar o dia-a-dia da política econômica. Sempre que participo das reuniões, verifico o quanto foi importante a iniciativa de termos uma cooperativa nossa, que nos apoia firmemente em todos os sentidos. Na qualidade de conselheira, vejo também como tem sido importante estar por dentro do funcionamento do ambiente financeiro nacional, ver como nossa economia conseguiu escapar, quase ilesa, da crise mundial. O conselheiro Jorge Narciso enfatizou a boa convivência entre gestores e fiscais. A atividade de conselheiro se torna mais prazerosa seu fim é contribuir para melhorar a instituição fiscalizada, como desejamos todos os associados. É um ponto positivo a sadia convivência entre a Diretoria da Coomperj e o Conselho Fiscal, tendo como pano de fundo o atendimento dos direitos e interesses patrimoniais dos cooperativados. Por sua vez, a conselheira Beatriz Marilda Alves destacou que via o trabalho que está desenvolvendo, junto com seus colegas do CF, como uma atitude de zelo do próprio patrimônio. Sempre tive, no exercício de minhas atribuições, tais experiências inerentes à fiscalização. Tudo no âmbito da Coomperj é igualmente importante, desde o trato com os associados, funcionários, eventuais colaboradores e as finanças da cooperativa. Espero que a Coomperj adote sempre metas que visem a sua expansão, desenvolvimento e lucratividade corporativa. 7

E n t r e v i s t a Dinheiro na mão de banqueiro? Nem pensar Da safra dos novos promotores, Anderson Torres Bastos aprendeu a economizar muito cedo e explica por que aderiu à Coomperj Em junho de 2008, superando toda sorte de dificuldades, Anderson foi aprovado nas três etapas dificílimas do concurso do MPRJ. Hoje, o Promotor de Justiça Anderson Torres Bastos quer mais da vida e, por isso, movimenta seu dinheiro na Coomperj, investe, paga contas e aconselha os membros e servidores do MP com os quais convive a agirem da mesma forma. Leia o que o Anderson diz. Ele sabe das coisas. Primeiro me conte um pouco de suas origens Sou natural de Retiro do Muriaé, 5º distrito de Itaperuna, que tem 8 mil habitantes e fica a 12 km da sede municipal. Meus pais são servidores públicos municipais, sendo meu pai motorista e minha mãe auxiliar de saúde. Devo a eles tudo o que sou. Apesar das enormes dificuldades financeiras que enfrentamos no passado, meus pais incutiram em mim, desde muito cedo, os valores primordiais que todo ser humano íntegro deve cultivar: honestidade, caráter, respeito pelo próximo, importância do trabalho e valorização das pequenas conquistas do dia-a-dia. A entrada no MP, que significado teve em sua vida? Formei-me aqui mesmo em Itaperuna, em 2002, na Universidade Iguaçu. Ingressar no MP foi o maior desafio da minha vida, pois foram muitas as dificuldades. A distância do Rio me impossibilitava o acesso aos inúmeros bons cursinhos preparatórios que lá existem. Me preparei em casa, estudando sozinho, e isso me deixava inseguro sobre minhas reais possibilidades de aprovação, já que competia com colegas bem preparados pelas excelentes faculdades e cursos preparatórios. Outra dificuldade era o fato de me dedicar ao meu trabalho anterior, pois era serventuário do Tribunal de Justiça. O tempo para estudar não era muito. Quando, finalmente, em junho de 2008, consegui vencer as dificílimas três etapas do concurso, e tive a certeza da aprovação, foi o momento mais feliz da minha vida. Integrar uma instituição que tem por imperativo constitucional a defesa dos interesses mais valiosos da sociedade e poder, de fato, com sua atuação funcional, modificar a realidade da sociedade em que vivemos, é algo que não tem preço. Sou apaixonado pelo que faço, me sinto orgulhoso de pertencer ao MPRJ, um dos mais conceituados e respeitados do país. Fale um pouco sobre seu trabalho atual. O início da atuação funcional no Ministério Público é muito difícil, já que lidamos sempre com os valores mais preciosos da sociedade. Contudo, a infraestrutura que a instituição oferece, com seus diversos centros de apoio, e também a disponibilidade dos colegas mais antigos em ajudar, facilita e nos dá a segurança necessária para atuarmos. Nada como o tempo, os embates e as dificuldades diárias encontradas nas diversas áreas de atuação para moldarnos e mostrar-nos o caminho certo a seguir. Tenho atuado como substituto quase sempre em promotorias criminais e, em especial, em Tribunais do Júri. Tenho tido experiências inesquecíveis em plenário já que ali, frente a frente com seus pares, é um momento em que você tem que demonstrar qual o verdadeiro papel do MP no processo penal, que não é apenas o de ser um órgão acusatório, mas também e, principalmente, o de ser um guardião dos valores primordiais da sociedade. Conquistada a confiança dos jurados com sustentações baseadas na verdade que os autos dp processo realmente demonstram, a vitória, ao final, é praticamente certa. E a sensação do dever cumprido! E fora do trabalho, como é sua vida? Gosto de correr, malhar e jogar vôlei, mas com tantas idas e vindas pelo Estado não sobra muito tempo. Gosto muito de assistir jogos de futebol, do meu time, o Vasco da Gama, e da Seleção. Quando possível, viajo nos fins de semana para a praia, mas gosto muito de ficar em casa com a família. Já passo a semana inteira longe de casa. Por que ingressou na cooperativa? Conheci a cooperativa numa palestra, quando do ingresso no MP e desde o início me interessei. O discurso de apresentação (feito pelo presidente Luiz Antônio Ferreira de Araujo) foi bastante convincente. É necessário participar das outras intituições correlatas ao MP. Afinal a Coomperj está ali para defender primordialmente os meus interesses de associado, sem a ganância que toma conta das demais instituições do mercado financeiro. Aplico o dinheiro na Coomperj porque sei que os benefícios reverterão para mim e não para o bolso dos banqueiros. Me considero um investidor de perfil moderado. Sempro que posso, comento com meus colegas de concurso sobre a importância de entrar para a Coomperj. Alguns me disseram que também iriam se associar e investir, mas não sei se o fizeram. Digo sempre que é preciso ter a consciência de que a Coomperj, diferentemente dos bancos, visa muito mais os nossos interesses do que os dos banqueiros ou os do mercado, e que o investimento que fazemos mensalmente reverte sempre em nosso favor. Estou muito satisfeito com a rentabilidade das aplicações que tenho, isto sem falar que não existe a cobrança da taxa de administração, fato impossível de ocorrer em outra instituição. Acho que a cooperativa precisa ser mais conhecida. Eu mesmo desconhecia que somos a segunda maior cooperativa de crédito do Estado. Esta informação consolida em mim a certeza de ter feito a escolha certa. 8 Ano IV - Nº 10 - Jan/Fev 2010