Pteridófitas no Câmpus Barbacena do IF Sudeste MG

Documentos relacionados
Propagação de samambaias ocorrentes na Zona das Vertentes

Pteridófitas da Fazenda Califórnia, Bebedouro, SP

Pteridófitas da Estação Ecológica de Bebedouro, Bebedouro, SP

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO. CURSO: Ciências Biológicas. MODALIDADE: ( X ) Bacharelado. ( X ) Licenciatura

PTERIDÓFITAS DA FLORESTA ESTADUAL DE BEBEDOURO, BEBEDOURO, SP, BRASIL 1

ESTUDO DOS ESPOROS DE SEIS ESPÉCIES DE POLYPODIACEAE (PTERIDOPHYTA)

Introdução As samambaias e licófitas do Brasil

Implantação de um herbário no IFMG campus Bambuí

Programa Analítico de Disciplina BVE230 Organografia e Sistemática das Espermatófitas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE ESTUDOS COSTEIROS CAMPUS DE BRAGANÇA


LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA PTERIDOFLORA DA REGIÃO DE GUARAPUAVA (PR)

PTERIDOFLORA DO REFÚGIO ECOLÓGICO CHARLES DARWIN (IGARASSU, PERNAMBUCO, BRASIL) 1

NOTA SOBRE A OCORRÊNCIA DE METAXYA ROSTRATA (KUNTH) C. PRESL (METAXYACEAE PTERIDOPHYTA), NA MATA ATLÂNTICA DO BRASIL

Implantação de um herbário no IFMG campus Bambuí

Introdução. Material e métodos. Carolina Brandão Coelho 1 e Luciano Mauricio Esteves 1,2

FRAGMENTOS FLORESTAIS

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP

PTERIDÓFITAS: UMA INVESTIGAÇÃO DE TÁXONS NA VEREDA DO CÓRREGO MOGI NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG

Botânica I. Prof. Dr. Fernando Santiago dos Santos. (13)

REINO PLANTAE BIOLOGIA DAS BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS. Profa. Ms. Lilian Orvatti

CACTACEAE JUSS. DE UMA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL

ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia

PTERIDÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DO MIRADOR, MARANHÃO, BRASIL.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

ATIVIDADES COMO BOLSISTA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NO JARDIM BOTÂNICO DO RECIFE

Taxonomia Vegetal. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais. Professora Assistente CESIT-UEA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(a) Selaginella (família Selaginellaceae; ordem ; grande clado )

Pteridoflora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus Palmeira das Missões, RS, Brasil

PTERIDÓFITAS DE UMA ÁREA REMANESCENTE DE FLORESTA ATLÂNTICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIV

Programa Analítico de Disciplina GEO250 Biogeografia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA

REINO PLANTAE. Biologia 2, Capítulo 1. Prof. João

PTERIDÓFITAS DO MUNICÍPIO DE TUFILÂNDIA, ESTADO DO MARANHÃO, BRASIL. Gonçalo Mendes da Conceição 1, Ana Cláudia Ruggieri 2 RESUMO

Questão 03) O porte geralmente reduzido das algas e das briófitas pode ser atribuído:

EDITAL 84/ FCAV. Abertura de Inscrições

Acta Biol. Par., Curitiba, 45 (3-4): Comunicações científicas (short communications)

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO. CURSO: Ciências Biológicas. MODALIDADE: ( X ) Bacharelado. ( X ) Licenciatura

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

Fitogeografia de São Paulo

ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA DE HYMENOPTERA DA APA DO RIO PANDEIROS, NORTE DE MINAS GERAIS

Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP. Campus Luiz Meneghel

LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS EM MATA CILIAR NO CENTRO URBANO DE CAÇADOR-SC

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

REVISTA DE GEOGRAFIA (UFPE)

Morfologia de esporos de pteridófitas do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil) Família: 2-Blechnaceae

FLORÍSTICA E ASPECTOS ECOLÓGICOS DA PTERIDOFLORA EM TRÊS SEGMENTOS FLORESTAIS AO LONGO DO RIO PINDAÍBA, MATO GROSSO

ANÁLISE FLORÍSTICA E ECOLÓGICA DAS SAMAMBAIAS E LICÓFITAS DA PRINCIPAL NASCENTE DO RIO PINDAÍBA, MATO GROSSO

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

TRABALHO DE CAMPO DE BIOGEOGRAFIA

PROJETO MOSAICOS DO CORREDOR DA SERRA DO MAR (IA-RBMA / CEPF ) JUSTIFICATIVA Elaborado por Paulo Pêgas

HERBÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA HUPG: instrumento de ensino, pesquisa e extensão

11/09/2014 PTERIDÓFITAS. Samambaias e avencas; Cerca de 13 mil espécies;

MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BARREIRO RICO TANQUÃ-RIO PIRACICABA

Classificação. da Vegetação. Disciplina: CESIEFL098/60 horas. Iane Barroncas Gomes Professora Assistente Engenharia Florestal

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

Programa Analítico de Disciplina BVE100 Botânica Geral

Relatório de atividades em Estágio de Docência

Botânica Geral. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT-UEA

FLORÍSTICA E ASPECTOS ECOLÓGICOS DE SAMAMBAIAS E LICÓFITAS AO LONGO DO CÓRREGO CACHOEIRINHA, NOVA XAVANTINA-MT

ESTUDO DE CONECTIVIDADE

Anhanguera Educacional Centro Universitário Plínio Leite Faculdade de Ciências da Saúde Curso de Farmácia. Sistemas de Classificação

O MÉTODO DOS QUADRATS

Plano de Ensino JULIANA ROSA DO PARÁ MARQUES DE OLIVEIRA. Carga Horária DPV Histologia e Anatomia Semestral:60H

Samambaias e licófitas da Mata do Buraquinho, Paraíba, Brasil

PLANO DE ENSINO. 2018/1 Iane Barroncas Gomes. Classificação da Vegetação

PTERIDÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DA VASSUNUNGA, SANTA RITA DO PASSA QUATRO (SP), BRASIL. GLEBAS CAPETINGA LESTE E CAPETINGA OESTE 1

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Morfologia de esporos de pteridófitas do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (São Paulo, Brasil) Família: 21-Tectariaceae

Inventário e análise da composição e estrutura horizontal e vertical dos remanescentes florestais do Estado de Santa Catarina (Meta 2)

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

PLANO DE ENSINO. 2018/1 Iane Barroncas Gomes. 1º Botânica Geral

A COLEÇÃO DO HERBÁRIO PEUFR COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA GT 17. Ensino e suas interseções

Prof. Bruno Uchôa. Origem, cladogênese, Grupos e ciclos de vida

O PROGRAMA BOLSA VERDE, INSTITUÍDO PELA LEI ESTADUAL , DE 13 DE AGOSTO DE 2008, E SEUS IMPACTOS SOBRE OS MEIOS DE VIDA DA COMUNIDADE RURAL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

Herbário HUSC Biodiversidade e Educação Ambiental

Coordenador - Prof. Alan Freitas Machado. Difusão e Popularização de C&T Período: Atual

UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TÍTULO: GUIA FOTOGRÁFICO DAS ESPÉCIES DE RESTINGA DO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

Plantas Carnívoras e Saprófitas em Vereda na Serra da Fortaleza, Quirinópolis, Goiás

4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): Numa comparação grosseira, as briófitas são consideradas os anfíbios do mundo vegetal.

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

Taxonomia Vegetal. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT-UEA

Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, bolsista PIBIC/CNPq 3

FENOLOGIA E VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DE HOFFMANNSEGGELLA MILLERI (ORCHIDACEAE) IN SITU

Rev. Biol. Neotrop. 3(1):

Botânica Geral. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Professora Assistente CESIT-UEA

Política Nacional de Meio Ambiente: unidades de conservação. Biogeografia - aula 4 Prof. Raul

ILUSTRAÇÃO BOTÂNICA COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE BOTÂNICA E PARA A VALORIZAÇÃO DAS PLANTAS DE PONTES E LACERDA-MT

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre

Transcrição:

Pteridófitas no Câmpus Barbacena do IF Sudeste MG FERREIRA, Felipe Douglas 1 ; OLIVEIRA, José Emílio Zanzirolani 2 1. Bolsista FAPEMIG - Graduando em Agronomia pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Câmpus Barbacena; 2. Orientador Professor no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, Câmpus Barbacena. felipeferreira.if@gmail.com 1. Introdução O conhecimento da flora de uma área geográfica é lento e requer estudos sistemáticos (NOVELINO e OLIVEIRA, 1999). No Brasil as Pteridófitas são denominadas popularmente como samambaias e fetos, ou ferns na língua inglesa (NOVELINO e OLIVEIRA, 1999; MORAN, 2008; SMITH et al., 2012). As pteridófitas são plantas vasculares e não apresentam flores nem sementes, seu ciclo de vida é heteromórfico dividido em duas fases diferentes: a fase gametofítica (haplóide) e a fase esporofítica (diplóide a poliplóide) (PRYER et al., 2004). A flora pteridofítica tem sua importância reconhecida ao fato de participarem da sucessão ecológica, compor cerca de 25% da flora em florestas tropicais, algumas espécies são bioindicadoras da condição de preservação das matas e de acidez do solo (TRYON e TRYON, 1982; FIGUEIREDO e SALINO, 2005; RAVEN et al., 2007). No contexto do IF Barbacena, esse tipo de pesquisa serve como nova linha de pesquisa, com possibilidade de conhecer a biodiversidade local e o modo de reprodução de espécies ocorrentes em Barbacena. Essas plantas são dependentes das condições de umidade, temperatura e sombreamento, o que faz com que seja encontrada nas regiões de mata onde se formam estes tipos de microambientes (SANTIAGO et al., 2004). Nesse tipo de vegetação, tem-se a mata atlântica ao longo da Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e Vale do Ribeira (XAVIER e BARROS, 2003). O estudo das pteridófitas pode ser feito considerando a diversidade de espécies e a observação de hábitos, hábitats, formas de vida e ambientes preferenciais. Os ambientes preferenciais podem ser as áreas protegidas na mata ou sua borda (TRYON, 1986, SANTOS et al., 2004). Por Barbacena estar localizada em área tropical, na Serra da Mantiqueira e em região de ecótono (entre Mata Atlântica e Cerrado), é possível ter rica biodiversidade pteridofítica que deve ser investigada.

Palavras chave: Criptógama, Pteridoflora, Taxonomia Vegetal. Categoria/Área: BIC Ciências Biológicas e Ciências da Saúde 2. Objetivos Identificar taxonomicamente as famílias de pteridófitas ocorrentes no Campus Barbacena do IF Sudeste MG contribuindo com informações botânicas que ressaltem a importância da pteridoflora. Verificar dos hábitos, habitats, formas de vida e ambientes preferenciais. 3. Material e métodos Com a finalidade de conhecer a diversidade de pteridófitas no IF Campus Barbacena, foi delimitado cinco áreas destinadas ao levantamento: no entorno da sede, no entorno do prédio anexo, no Núcleo de Agricultura, no Núcleo de Zootecnia e na Mata mais antiga do Campus. Entre setembro de 2012 e junho de 2013 foram realizadas expedições à procura de espécies a serem coletadas. Os espécimes coletados foram prensados em campo, bem como o registro fotográfico dos espécimes em ambiente natural. Esse material foi conduzido até o Laboratório de Biologia onde foram realizadas avaliações prévias visando obter dados úteis à identificação taxonômica. Durante os trabalhos de campo foram registradas informações referentes ao ambiente de ocorrência e hábito das plantas e a localidade. A identificação das famílias e espécies foi feita através de consulta à literatura especializada, como floras, revisões de famílias e gêneros, teses e monografias. Foi utilizado microscópio estereoscópio para o estudo da morfologia geral da planta. Todo o material coletado foi depositado ao herbário do IF Sudeste MG Câmpus Barbacena. 4. Resultados e discussão

Foram coletadas 64 espécimes e identificadas taxonomicamente as 14 famílias botânicas: Anemiaceae, Aspleniaceae, Blechnaceae, Davalliaceae, Dennstaedtiaceae, Dicksoniaceae, Equisetaceae, Gleicheniaceae, Lycopodiaceae, Polypodiaceae, Pteridaceae, Salviniaceae, Selaginellaceae, Thelypteridaceae. As famílias de maior ocorrência natural foram Blechnaceae e Thelypteridaceae durante todo o período de expedições, férteis e/ou inférteis, e com maior incidência em barrancos e bordas de matas. Durante as estações de outono e inverno notou-se a aumento na ocorrência de Anemiaceae em barrancos e em solos próximos a cursos d água. As famílias Davalliaceae e Equisetaceae não foram encontradas em ambiente natural, apenas na forma cultivada. Nas áreas delimitadas e percorridas a maior diversidade de famílias foi registrada no entorno do prédio sede e no Núcleo de Zootecnia. A menor diversidade foi relatada dentro das matas. As plantas ocupavam habitats variados, sendo encontradas terrestres, rupícolas, epífitas e aquáticas. Os ambientes preferenciais, com maior diversidade de espécimes, foram barrancos e bordas de matas (locais com elevada umidade e sombreamento). É grande a dispersão do gênero de epífitas Microgramma (Polypodiaceae), seguido de Polypodium (Polypodiaceae) e no Núcleo de Zootecnia houve a coleta de duas espécies aquáticas de Salvinia (Salviniaceae). Há o predomínio de plantas de hábito herbáceo. Destacam-se as famílias Dicksoniaceae (xaxim) que devido a degradação do seu ambiente há espécies em perigo de extinção e Equisetaceae (cavalinha) possui potencial medicinal sendo muito utilizada em chás. O trabalho de coletar e identificar 64 espécies de 14 famílias é importante e pode servir comparativamente ao de outros autores como Figueiredo e Salino (2009) que identificou 190 espécies de 24 famílias em quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural próximo à Belo Horizonte MG e aos de Xavier e Barros (2003) que identificaram na Serra Negra de Bezerros (Pernambuco) 10 famílias e 31 espécies de pteridófitas. 5. Conclusão

No IF Câmpus Barbacena-MG, a flora pteridofítica é diversificada, podendo encontrar espécies cultivadas e naturalmente em habitats variados, como terrestres, epífitas e aquáticas. Os hábitos são desde herbáceas a lenhosas, as primeiras em barrancos e as últimas sobretudo em matas. 6. Referências bibliográficas CHAVE de Identificação para 13 famílias de Pteridófitas. Disponível em: http://dreyfus.ib.usp.br/bio435/bio43597/nelson/chave/pagina1.htm. Acessado em 05 de maio de 2013. FIGUEIREDO, J. B.; SALINO, A. Pteridófitas de quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural ao Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Lundiana, v.6, n.2, p.83-94, 2005. MORAN, R.C. Diversity, Biogeography and floristics. In: RANKER, T.A.; HAUFLER, C.H. (Ed.) Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes. Cambridge University Press. Cambridge, 2008. p. 417-461. NOVELINO, R. F.; OLIVEIRA, J. E. Z. Flora do Parque Estadual do Ibitipoca: Minas Gerais, Brasil: Elaphoglossaceae (Pteridophyta) / Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 1999. 36p. (Série Meio Ambiente em Debate, 27). PRYER, K. M.; SCHUETTPELZ, E.; WOLF, P. G.; SCHNEIDER, H.; SMITH, A. R.; CRANFILL, R. Phylogeny and evolution of ferns (Monilophytes) with a focus on the early leptosporangiate divergences. American Journal of Botany, v.91, n.10, p.1582-1598, 2004. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan. 2007.

SANTIAGO, A. C. P., BARROS, I. C. L., SYLVESTRE, L. S. Pteridófitas ocorrentes em três fragmentos florestais de um brejo de altitude (Bonito, Pernambuco, Brasil). Acta Botanica Brasílica, v.18, n.4, p.781-792, 2004. SANTOS, M. G., SYLVESTRE, L. S., ARAUJO, D. S. D. Análise florística das pteridófitas do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro, Brasil. Acta Botanica Brasílica, v.18, n.2, p.271-280, 2004. SMITH, A.R.; PRYER, K.M.; SCHUETTPELZ, E.; KORALL, P.; SCHNEIDER, H.; WOLF, P.G. Fern classification. In: RANKER, T.A.; HAULFER, C.H. (Ed.) Biology and Evolution of Ferns and Lycophytes. Cambridge University Press. Cambridge. p.417-461, 2008. TROPICOS. Tropicos. Missouri Botanical Garden. Disponível em: http://www.tropicos.org/ Acesso em: 17 de julho de 2013. TRYON, R.M. The biogeography of species, with special reference to ferns. The Botanical Review, n.52, p.117-156, 1986. TRYON, R.M.; TRYON, A.F. Ferns and allied plants with special reference to Tropical America. New York, Springer - Verlag. 1982. XAVIER, S. R. S.; BARROS, I. C. L. Pteridófitas ocorrentes em fragmentos de Floresta Serrana no estado de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, v.54, n.83, p.13-21, 2003. Agradecimentos: Os autores agradecem a FAPEMIG pela bolsa concedida e o IF Sudeste MG - Câmpus Barbacena pela logística e oportunidade. Apoio financeiro: FAPEMIG