DECRETO JUDICIÁRIO Nº 135/2009



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO N.º 202/2016

Ato PGJ nº 001/2012 RESOLVE:

AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO DO DISTRITO FEDERAL PUBLICADA NO BOLETIM ADMINISTRATIVO Nº 03, DE 02/02/2015, PÁGINAS 03 A 08

DIÁRIO OFICIAL Nº de 31/03/2009

ATO NORMATIVO Nº 016/2012

DECRETO Nº /2015 DE 05 DE JANEIRO DE O Prefeito Municipal de Querência - MT, no uso de suas

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013.

REGULAMENTO/COGEP Nº 001, DE 1º DE JUNHO DE ª Edição Atualizada em 29 de janeiro de 2013.

ATO PGJ N.º 122/2013. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, e

Procuradoria-Geral de Justiça ATO PGJ N. 26/2012

Capítulo I Das Disposições Preliminares

INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2013-UNEMAT

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015

RESOLUÇÃO N.º XXX, DE XX DE XXXXXX DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 02/2012

Perguntas frequentes:

Art. 2º O horário de funcionamento da AGU, de segunda a sexta feira, é de 07:00 horas às 20:00 horas, ininterruptamente.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 29 DE OUTUBRO DE 2010.

PORTARIA NORMATIVA N 119, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010

RESOLUÇÃO PRESI 28 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2014

REGULAMENTO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

RESOLUÇÃO N. 128/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO N.º 11, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

ATO Nº 101/2009. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

ATO REGULAMENTAR N. 18/2012-GPGJ

ATO Nº 101/2009. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 09/2008

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO

Cartilha Ponto Biométrico

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 13/2013

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

INSTRUÇÃO NORMATIVA 006/2014-UNEMAT

DECRETO Nº. 044/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA 003/2011. O DEFENSOR PUBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais; RESOLVE: CAPÍTULO I

PORTARIA-R N.º 634/2011, de 17 de agosto de 2011

PORTARIA PGR/MPU N.º 707, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006.

Portaria nº 962/2011 Florianópolis, 11 de julho de 2011.

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 76, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2014

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS REITORIA PORTARIA Nº 1.254, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014.

A Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, no uso de suas atribuições legais,

A Câmara Superior de Gestão Administrativo-Financeira, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral desta Instituição, e

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04, DE 20 DE OUTUBRO DE 2014.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO,

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

DECRETO Nº 034/2013. O Prefeito do Município de Sertanópolis, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e considerando:

O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, D E C R E T A CAPÍTULO I - DA JORNADA DE TRABALHO

Desenvolvimento Sustentável para o Cerrado Brasileiro N. VALEC NGL

REGULAMENTO/DIGEP Nº 002, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E PLANEJAMENTO GABINETE

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Florianópolis, XX de junho de 2011.

ATO NORMATIVO Nº 41, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010

PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011

LEI Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

LEI Nº 2198/2001. A Prefeita Municipal de Ibiraçu, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais;

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO Nº 008/ PGJ

NORMA DE REGISTRO DE FREQÜÊNCIA NOR 311

DECRETO N.º , DE 30 DE JANEIRO DE (DOE n.º de 31 de janeiro de 2001 p.3/5)

DELIBERA. Art. 1º- O controle de freqüência do servidor efetivo da Defensoria Pública far-se-á por meio de registro de ponto.

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM, no uso de suas atribuições legais, DECRETA: CAPÍTULO I DA JORNADA DE TRABALHO

RESOLUÇÃO Nº 194, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2000.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013

Ao Colendo Plenário. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canoas apresenta o seguinte projeto de resolução:

DECRETO N 7.116, DE 1º DE MARÇO DE 2006.

RESOLUÇÃO Nº 439, DE 21 DE SETEMBRO DE 2010

ESTADO DE SANTA CATARINA

PRECISO ENCAMINHAR ALGUM REGISTRO DE FREQUÊNCIA PARA A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS DO MPGO?

CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009

RESOLUÇÃO Nº 152/2011

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2014

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO PROGRAMA TST-SAÚDE

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL RESOLUÇÃO Nº- CF-RES-2012/00221, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 06/2003 DG/DNIT DO DIREITO E DA CONCESSÃO

PORTARIA PREVI-RIO Nº 904 DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO

ATO Nº 382/2011. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CA Nº 0086/2009. CONSIDERANDO a implantação do Plano de Capacitação dos Agentes Universitários;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense Conselho Superior

JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO 18/05/2011

DECRETO Nº 524, DE 02 DE JULHO DE 2003.

ACORDO PARA FLEXIBILIZAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO E FÉRIAS COLETIVAS

Boletim Interno. Edição Extraordinária nº 19

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI: SEÇÃO I.

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PORTARIA CNMP-PRESI Nº 78, DE 9 DE JULHO DE 2015.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais

FREQUÊNCIA ELETRÔNICA POR BIOMETRIA: LINHAS GERAIS SOBRE O REGRAMENTO SUPERH/DARH


Transcrição:

DECRETO JUDICIÁRIO Nº 135/2009 Dispõe sobre o registro e controle da freqüência dos servidores do Poder Judiciário. PUBLICADO NO DIÁRIO DO PODER JUDICIÁRIO NO DIA 24 DE AGOSTO DE 2009. A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e, CONSIDERANDO a necessidade de uniformização das normas que regem a jornada e o horário de trabalho, o registro, a apuração e o controle de freqüência dos servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia, RESOLVE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Todos os servidores ativos do Poder Judiciário estão sujeitos ao registro, controle e apuração da freqüência, na forma deste Decreto. Parágrafo único. Incluem-se no disposto no caput deste artigo: I- ocupantes de cargo de provimento permanente; II- ocupantes de cargo de provimento temporário; III- contratados sob o Regime Especial de Direito Administrativo (REDA); IV- servidores ou empregados cedidos por outros órgãos ou à disposição deste Poder; e V- estágiários, no que couber. CAPÍTULO II DA JORNADA E DO HORÁRIO DE TRABALHO

Art. 2ºOs servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia cumprirão jornada básica de trabalho de 30 (trinta) horas semanais, em turnos ininterruptos de 6 (seis) horas, no período compreendido entre 7 e 20 horas. 1º Os servidores que percebem a gratificação de adicional de função e os ocupantes de cargos de provimento em comissão cumprirão jornada mínima de 40 horas semanais, no período compreendido entre 7 e 20 horas, observando-se o intervalo mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas para descanso e alimentação, não computado na duração do trabalho. 2º Os turnos de trabalho, no período indicado no caput e no 1º deste artigo, serão estabelecidos pelo servidor de maior nível hierárquico da unidade lotação do servidor, prevalecendo sempre o interesse público e a conveniência da Administração. Art. 3º Será assegurado à servidora lactante para amamentação do próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, o direito a 1 (uma) hora de descanso por dia, durante a jornada de trabalho, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora, ou a antecipação no horário de saída em até uma hora. Art. 4º Será concedido horário especial ao servidor estudante, sem prejuízo do exercício do cargo, sempre que houver incompatibilidade entre o horário escolar e o estabelecido na unidade judiciária, mediante compensação, respeitada a duração semanal do trabalho. 1º Considera-se servidor estudante, para fins deste Decreto, aquele matriculado em cursos regulares de ensino médio e superior devidamente reconhecidos pelo órgão governamental competente. 2º Na fruição do benefício de que trata este artigo, o servidor deverá: I - compensar os minutos correspondentes aos da concessão, respeitada a duração semanal do trabalho, considerando, para todos os efeitos, apenas os dias úteis; e II - cumprir o horário normal de trabalho durante as férias escolares. 3º O requerimento deverá ser dirigido à chefia imediata e aprovado pelo dirigente máximo do órgão ao qual esteja vinculado o servidor. 4º O servidor estudante informará, imediatamente, a eventual desistência do benefício à chefia imediata, que, por seu turno, expedirá comunicado ao dirigente máximo do órgão ao qual esteja aquele vinculado. CAPÍTULO III DA FREQÜÊNCIA

Art. 5º O servidor deverá efetuar o registro de presença duas vezes ao dia, no início e no final de sua jornada de trabalho, quando em regime de 30 (trinta) horas semanais, e quatro vezes ao dia, no início e no final de cada turno de trabalho, quando submetido ao regime de 40 (quarenta) horas semanais. 1ºO registro de que trata este artigo será efetuado em relógio eletrônico de ponto controlado por sistema informatizado, ou por registro dos dados de freqüência em sistema informatizado, ou ainda, nas localidades onde não estiver implantado o referido sistema, por anotação em folha de presença, conforme modelo do ANEXO ÚNICO. 2º O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes dos cargos e às situações a seguir especificados: I - Diretor Geral, Diretor Administrativo e Diretor Superintendente do IPRAJ; II - Chefe de Gabinete da Presidência, das Vice-Presidências, das Corregedorias e do IPRAJ; III - Consultor Jurídico da Presidência eassessor da Presidência; IV - Secretário da Presidência, das Vice-Presidências e das Corregedorias; V - Secretário Adjunto do Tribunal Pleno e Secretários de Câmaras; VI - Secretário da Diretoria Geral; VII - Servidores lotados nos Gabinetes da Presidência, das Vice-Presidências, das Corregedorias e dos Gabinetes de Desembargadores; VIII - Ajudante-de-Ordens; IX - Oficial de Gabinete; X - Assistente Militar; XI - Motorista Judiciário, quando em condução de autoridades, conforme definido em ato da Presidência; e XII - Agente de Segurança. 3º O servidor fica também excluído da obrigatoriedade do registro de ponto quando no exercício das seguintes atividades: I - cumprimento de mandados judiciais, diligências, notificações e intimações; II - fiscalização e/ou auditoria fora da unidade onde esteja lotado;

III - na condição de substituto legal, nas ausências e impedimentos dos ocupantes dos cargos referidos no 2º deste artigo; e IV - quando em viagens ou cumprimento de atividades externas. 4º Os servidores ocupantes do cargo de motorista judiciário que não se enquadrem no disposto no inciso XI do 2º deste artigo deverão efetuar o registro diário de presença no início e no fim de sua jornada de trabalho. Art. 6º A ausência de registro do início ou do término da jornada de trabalho deverá ser justificada pelo próprio servidor no relatório de ocorrências, e a falta dela decorrente poderá ser excepcionalmente abonada pelo superior de maior nível hierárquico da unidade de lotação correspondente. 1ºA falta decorrente da ausência dos registros de que trata este artigo, motivada por defeito no sistema eletrônico, será justificada mediante atestado da presença do servidor, por sua chefia imediata, e confirmação do defeito pela Gerência de Recursos Humanos. 2º As justificativas das ausências de registros de que trata este artigo deverão explicitar o horário em que se deu a entrada ou a saída não registrada. Art. 7º Fica facultada à chefia imediata autorizar, sem prejuízo do serviço: ordinárias; as frações; I - II - prorrogação da jornada de trabalho, para cumprimento de horas suplementares compensação de horas regulares não cumpridas em jornada diária anterior, incluídas III - concessão de redução da jornada diária ou folga por compensação de créditos apurados no banco de horas; IV - a ausência do servidor, inclusive saída antecipada, se devidamente justificada na forma dos dispositivos deste normativo; e V - ausência de um dos registros do ponto eletrônico, na forma do art. 6º, limitada a 2 (duas) vezes no ano. Parágrafo Único. Para deliberação, a chefia imediata observará o interesse público, a necessidade do serviço na unidade, além do expediente do órgão e da jornada de trabalho, visando à continuidade da prestação jurisdicional. Art. 8º Para fins de apuração mensal da freqüência dos servidores, considerar-se-á o período compreendido entre o primeiro e o último dia útil do mês de referência. Art. 9º O servidor perderá a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, computados na apuração de faltas sucessivas, para efeito de desconto, os sábados, domingos e feriados intercalados. Art. 10. A apuração mensal da freqüência far-se-á por meio do sistema informatizado ou por formulário padronizado, até o quinto dia útil subseqüente ao período estabelecido no art. 8º deste Decreto. Art. 11. Todas as ocorrências e justificativas deverão ser consignadas no sistema eletrônico de controle de freqüência, ou no formulário padrão, nas localidades onde o referido sistema não estiver implantado. CAPÍTULO IV

DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Art. 12. A prestação de serviço extraordinário deverá ser previamente requerida pelo superior de maior nível hierárquico da unidade de lotação do servidor e autorizada pela autoridade máxima do órgão ao qual o servidor esteja vinculado, devendo constar, na referida autorização, a indicação sobre se haverá pagamento, condicionado este à prévia disponibilidade orçamentária, ou compensação, na forma deste Decreto. Art. 13. Os ocupantes de função de confiança e cargo comissionado estão sujeitos ao regime integral de dedicação ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administração. Parágrafo único. Os servidores de que trata o caput deste artigo não farão jus ao recebimento de horas extras, podendo, entretanto, beneficiar-se da compensação das horas laboradas em finais de semana, feriados, férias ou licença-prêmio. Art. 14. Na impossibilidade de pagamento, ou atendendo à conveniência administrativa, desde que expressa a anuência da chefia imediata, será permitida a compensação integral ou parcial das horas extras realizadas pelo servidor. Art. 15. Para fins de compensação ou pagamento, só serão consideradas as horas extras efetivamente autorizadas. CAPÍTULO V DA COMPENSAÇÃO Art. 16. Terá direito a afastamento, mediante compensação, o servidor: I - que desempenhar as suas atividades em regime de plantão; II - convocado para trabalhar em feriados, recessos, finais de semana, férias ou licença-prêmio; III - que realizar horas extras e não obtiver o respectivo pagamento, em razão do disposto no art. 14 deste Decreto; e IV - em situações excepcionais, expressamente reconhecidas pelo Presidente do Tribunal de Justiça, pelo Corregedor Geral de Justiça, pelo Corregedor das Comarcas do Interior ou pelo Juiz Diretor do Fórum ou pelo Diretor Superintendente do IPRAJ, nos limites de suas respectivas competências. Parágrafo único. A compensação de que trata este artigo exclui a possibilidade de remuneração a título de horas extras ou de indenização e será autorizada, visando ao bom andamento do serviço, pela chefia imediata do servidor, considerando, para cada hora trabalhada, uma hora de afastamento. Art. 17. A compensação de que trata o artigo anterior deverá, sempre que possível, ser realizada dentro do mês de referência, não ultrapassando o final do exercício. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18. Compete à chefia imediata do servidor adotar as medidas necessárias para garantir o fiel cumprimento das normas contidas neste Decreto, observados o interesse público e a conveniência administrativa, sob pena de responsabilização disciplinar. Art. 19. O uso do crachá de identificação e registro de freqüência é obrigatório para acesso e permanência em todas as dependências dos órgãos do Poder Judiciário do Estado da Bahia, devendo ser portado em local visível. 1º O crachá de identificação e registro de freqüência é pessoal e intransferível, e sua utilização por terceiros será considerada falta grave. 2º Os crachás utilizados para o controle eletrônico da freqüência são de propriedade do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, devendo ser devolvidos no ato do desligamento do servidor, seja qual for o motivo. 3º No caso de extravio ou deterioração do crachá decorrente do mau uso, o servidor, ao requerer a segunda via do documento, arcará com os custos da sua impressão, valor esse que será descontado em folha. Art. 20. O sistema eletrônico de registro de freqüência será implantado de forma gradual, observadas as condições técnicas e operacionais, bem como a conveniência administrativa e a disponibilidade orçamentária e financeira. Art. 21. Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos pelo dirigente máximo do órgão ao qual se encontre vinculado o servidor. Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial do Decreto Judiciário nº 43, de 23 de julho de 2008, republicado no Diário do Poder Judiciário de 4 de agosto de 2008. GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 21 agosto de 2009. Desª. SILVIA CARNEIRO SANTOS ZARIF Presidente