ENUNCIADO: Conceber o sistema de abastecimento de água para o Município Vale Verde, seguindo as etapas conforme segue.

Documentos relacionados
Observar a carta topográfica da área sob estudo na Figura 01.

ENUNCIADO: Conceber o sistema de abastecimento de água para o Município Y seguindo as etapas conforme segue.

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ESTRUTURA DO TRABALHO E EXERCÍCIOS EXEMPLO

Mananciais de Abastecimento. João Karlos Locastro contato:

3.6 LEOPOLDINA Sistema Existente de Abastecimento de Água

ESGOTAMENTO SANITÁRIO AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE ARROIO GRANDE/RS

Profa. Margarita Ma. Dueñas Orozco

Sistema de Abastecimento de Água - SAA. João Karlos Locastro contato:

- Terreno argiloso com baixa permeabilidade; - Lençol freático com nível alto; - Pequena área disponível para a construção do sistema de tratamento.

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO CIDADE DE LAGOA FORMOSA DADOS RELATIVOS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA ATUAL

2.1.1 Volume: V = N (C.T + K. L f )

Termo de Referência para elaboração de Sistemas de Adução

Prof. Heni Mirna Cruz Santos

MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA Divisão de Compras e Licitações

PROGRAMAS DE REUSO DE ÁGUA NAS BACIAS PCJ. Sergio Razera Diretor Presidente Fundação Agência das Bacias PCJ

SEMINÁRIO CAPACIDADE DE SUPORTE. Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo de Florianópolis

Reuso da água. 1º semestre/2007. Grupo: Cindy Minowa Débora Iwashita Juliana Setuguti Letícia Mori Lilian Chuang

Projeto do Sistema de Abastecimento de Água, Localidades de Mirasselvas, Tauari e Vila Mata Sede no Município de Capanema

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA E ESGOTO

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA PROJETO - 1ª PARTE GRUPO A DATA DE ENTREGA:

Proteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água

BREVE HISTÓRICO SANEAMENTO BÁSICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA CONSUMO DE ÁGUA

SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA PROJETO - 1ª PARTE GRUPO B DATA DE ENTREGA:

Saneamento Urbano II TH053

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos e dos Rios São João e Una. Tema Dados Atributo

IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO

OUTRAS MEDIDAS DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA

DEFINIÇÃO DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO; SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA :

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE. Servidores municipais: Resp. SASB:

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

Legislação. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, Página 1

Reservatórios de Distribuição de Água

DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO RURAL NO MUNICÍPIO DE PORTO DO MANGUE/RN, SEMIÁRIDO BRASILEIRO

ALTERNATIVA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO PARA ÁREAS RURAIS

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

DETERMINAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO COMO PARTE DO ESTUDO DE VIABILIDADE DE UM SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL EM ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Aproveitamento de água de chuva no meio urbano: aspectos técnicos e legais

Abastecimento de Água para Consumo Humano

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica

O SANEAMENTO AMBIENTAL E O MEIO URBANO. Aula 1: Aspectos Gerais e Controle Operacional das Águas Urbanas. Dante Ragazzi Pauli

Linha de Pesquisa: Saneamento Ambiental

Enfrentamento da crise hídrica UFV-2017

Introdução a Ciência Hidrológica

Enfrentamento da Crise Hídrica UFV

CAPÍTULO 2 SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Proposta de Diretrizes de Engenharia para o Planejamento da Ocupação de Área dentro da Bacia do Córrego Floresta (zona norte de Belo Horizonte)

SEMINÁRIO FIESP GESTÃO DA ÁGUA A CRISE NÃO ACABOU

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB - INDAIAL

José Cláudio Viégas Campos 1 ; Paulo Roberto Callegaro Morais 1 & Jaime Estevão Scandolara 1

ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE

Qualidade e Conservação Ambiental TH041

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.

não conforme aos padrões de potabilidade; e, ainda, persistiram carências profundas nos campos da drenagem de águas pluviais e da limpeza urbana.

RESOLUÇÃO ARES-PCJ Nº 48, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2014

PROGRAMA DE AMPLIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA CAPTAÇÃO PELO SAAE

SISTEMA DE ÁGUA E ESGOTOS SAE

I PROPOSTA DE APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE IGARAPÉ MIRI

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS DE ITAPIRA

Conceitos básicos de um sistema de esgotamento sanitário

Ciências do Ambiente

Diretrizes de projeto para o uso racional da água em edificações

Saneamento Ambiental I. Aula 03 Vazões de Dimensionamento e Sistema de Captação

Painel: Desafios e Metas de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Saneamento Urbano TH419

Crise Hídrica - DF. Rafael Mello

Relatório do período de 22 de Março a 20 de Abril de INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO DA E.T.A. E COMENTÁRIOS.

NORMA TÉCNICA NT/SAAE 003/2017 PARA DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA FRIA

7º FORUM DE SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE Penápolis olhando para o futuro. Penápolis - março de 2006

EXCELÊNCIA EM GESTÃO, EFICIÊNCIA EM OPERAÇÃO

Norma Técnica SABESP NTS 061

SISTEMAS PÚBLICOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Abastecimento de água, sociedade e ambiente

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

ANEXO III RELAÇÃO DOS BENS REVERSÍVEIS

Água Subterrânea como Manancial de Abastecimento no Rio Grande do Sul

Sumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

SEMINÁRIO MINEIRO DE REUSO DE ÁGUA E EFLUENTE REUSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Ciclo Hidrológico. Augusto Heine

SIMULAÇÃO HÍDRICA PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE GUARABIRA/PB.

NOSSA MISSÃO É GARANTIR A SUA FONTE DE VIDA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA CONSUMO DE ÁGUA

Aula 2 - CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

Norma Técnica Interna SABESP NTS 019

Sistema Cantareira: RMSP e PCJ escassez hídrica (muita gente: 20 milhões de pessoas só na RMSP e pouca água)

SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS PARA O SETOR DE SANEAMENTO

Esgoto Doméstico: Coleta e Transporte

Transcrição:

ENUNCIADO: Conceber o sistema de abastecimento de água para o Município Vale Verde, seguindo as etapas conforme segue. I DADOS INTRODUTÓRIOS 1 Caracterização da área de estudo O cenário em questão é a área central do Município Vale Verde, situado no Paralelo 30, distante 250 Km da costa do oceano Atlântico estando, em média, 125 m acima do nível do mar. Registros históricos apontam que o Município Verde teve sua origem na ocupação de imigrantes por volta do século XIX, de áreas da bacia hidrográfica, atualmente conhecida como Vale Verde. Isto caracterizou o município como eminentemente rural até meados do século XX, quando começou a instalação de um pólo industrial na região, à sudeste da área urbana. Este pólo industrial impulsionou a economia local, cuja conseqüência foi a crescente urbanização do espaço. No entanto, tal processo de urbanização foi planejado uma vez que no início do mesmo foram estabelecidas algumas diretrizes para a ocupação do solo, as quais, posteriormente, transformaram-se no Plano Diretor vigente até a atualidade. O perfil econômico do município é composto por atividades primárias e secundárias. As atividades primárias são essencialmente agrícolas, enquanto a atividade secundária predominante é o agronegócio. Prevendo a expansão destas atividades, o Plano Diretor do Município dispõe, em seu zoneamento, sobre a Zona Industrial. No município ocorre anualmente a Festa do Produtor, onde vários tipos hortaliças, frutos e cereais são comercializados a preços subsidiados para a atração de investimentos externos. No entanto, trata-se também de um momento para o júbilo da cultura local, fato que propicia o estreitamento de laços entre os habitantes e contribui para a construção da identidade para o município. As condições de saúde e educação públicas podem ser consideradas satisfatórias, sendo reduzidas a mortalidade infantil e a taxa de analfabetismo, respectivamente. Isto reflete ao fato que existem postos de saúde e hospitais em número que atende razoavelmente a população, além de escolas que conseguem oferecer ensino com certa qualidade e de forma democrática. Cabe ainda destacar que há suficiente rede de serviços em geral, como bancos, restaurantes, hotéis, comércio, entre outras especialidades. Referente aos aspectos naturais da região do Vale Verde, o solo é predominantemente argiloso e com escassa cobertura vegetal nas margens dos rios, tanto nativa quanto de plantio. O relevo é acidentado e os ventos predominam na direção norte-sul, sentido norte. A temperatura média mínima é de 15 o C e a média máxima de 29 o C. Quanto a hidrografia cabe destaque ao rio principal da região e a represa próxima à área urbana. Observar a carta topográfica da área sob estudo na Figura 01.

FIGURA 01: CARTA TOPOGRÁFICA DA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO VALE VERDE

2 Caracterização da infraestrutura sanitária existente Existem poucos poços artesianos instalados pela cidade que atendem pequenas redes de distribuição. Estes sistemas têm funcionado de forma muito precária. Na área urbana, no que se refere à infraestrutura sanitária, destaca-se que o sistema de abastecimento de água é composto por poços artesianos que atendem pequenas redes de distribuição. Observa-se que tais sistemas estão apresentando uma série de problemas operacionais, principalmente aqueles referentes às perdas físicas de água nas redes de distribuição. Uma das razões deste problema é que são redes antigas em F o F o, condição esta que também tem influenciado na qualidade da água potável oferecida à população, o que tem suscitado muitas reclamações. Em síntese, trata-se de um sistema que necessita ser totalmente recuperado. Quanto ao esgotamento sanitário da área urbana, observa-se que não há sistema coletivo, mas sim sistemas domiciliares em muitas residências, especificamente tanques sépticos seguidos de sumidouro. Considerando que o solo é predominantemente argiloso, a infiltração, e posterior percolação, não são adequadas. Logo, consideráveis volumes dos efluentes dos tanques sépticos escoam pelo sistema de drenagem urbana até serem descarregados nos rios. Já o sistema de limpeza pública existe, mas não é eficiente, considerando que não há coleta seletiva e que a disposição final dos resíduos é em um lixão. Além disso, muitos resíduos são dispostos nas ruas, sendo que, após chuvas, são conduzidos às redes de drenagem e, conseqüentemente, aos rios. Assim, sob influência da inserção indevida do esgoto sanitário e da limpeza pública ineficiente, o sistema de drenagem urbano apresenta uma série de problemas, causando desde enchentes em função de obstruções nas tubulações até a poluição difusa sobre os rios. 3 Levantamento dos estudos e planos existentes O município em questão não dispõe de estudos e planos detalhados para a concepção da infraestrutura sanitária. 4 Estudo populacional e projeções das demandas A população atual estimada para o município é de 4.457 habitantes sendo 1114 habitantes compondo a população fixa e 3.343 habitantes compondo a população flutuante. A taxa geométrica de crescimento populacional é de 2,0 %. A cobertura prevista é de 100% e o alcance de 15 anos a partir de 2017. O método de previsão para estimativa é o Geométrico, cuja formulação é a seguinte: P = P 0 (1 + g) T, sendo P a população ao final do alcance, Po a população inicial, g a taxa geométrica de crescimento e e T o alcance.

5 Estudo dos mananciais 5.1 Manancial Subterrâneo: O único poço artesiano cadastrado na agência de águas local está descrito na Tabela que segue: Tabela: Características dos Poços Artesianos Variáveis de Projeto Qout NE ND P T Du L H Poço (L/s) (m) (m) (m) (h) (m) (m) (m) p1 10,2 67 50 112 24 --- 110 --- Qout: vazão outorgada; NE: nível estático; ND: nível dinâmico; P: profundidade do poço; T: duração de adução; Du: diâmetro útil do poço; L: extensão da adutora conectada ao poço; H: desnível da adutora conectada ao poço Quanto à qualidade da água nesses poços, conforme boletim de resultados de análise físico-química da água, os parâmetros destacados são os seguintes conforme Tabela sequente: Tabela: Qualidade da Água do Manancial Parâmetros Dados do Manancial Portaria 2914 / Ministério da Saúde (VMP) PH 7,9 6,5 a 8,5 Cor (UH) 5,0 5,0 Turbidez (UT) 3,6 1,0 * Odor Não Objetável Não Objetável Dureza Total mg/l CaCO 3 28 500 * Segundo a Portaria em questão, o VMP (valor máximo possível) de 5,0 UT é permitido em pontos da rede de distribuição se for demonstrado que a desinfecção não é comprometida pelo uso desse valor menos exigente. Logo, será admitido neste trabalho que a desinfecção não está comprometida e, isto posto, a água extraída e desinfectada é considerada boa para consumo. 5.2 Manancial Superficial: O ponto outorgado para a captação no Córrego dos Patos apresenta as seguintes características: a) Denominação: Córrego dos Patos / Região: Cidade Vale Verde b) Estimativa da Vazão Média Q : A intensidade pluviométrica anual na região é na ordem de 1483,4 mm/ano. A bacia hidrográfica tem como principal rio o Rio Vale Verde, estando entre seus afluentes principais o Córrego dos Patos. Com as medidas históricas de vazões nestes rios foi possível estimar vazões médias anuais por local de medição. Assim, conforme ilustração em anexo, considerando que a captação é no Córrego dos Patos o valor de Q medido é de 1,2 m 3 /s.

c) Estimativa da Vazão Mínima Q10,7: A equação para estimar a vazão mínima (de estiagem) é a seguinte: Q10,7 = C.XT.(A+B).Q, sendo, C, A, B: parâmetros da equação; XT: constante função do período de retorno T; para T=10; Portanto, para a região da Cidade Y, têm-se: XT=X10= 0,632 ; A=0,4089 ; B=0,0332 ; C=0,75 ; Q10,7 = 250 L/s d) Estimativa da Vazão Q outorgada: A Agência de Águas local estabelece que, para o ponto de captação solicitado pela concessionária, a vazão máxima a ser captada Q poderá ser 10 % de Q10,7. Considerando, portanto, e) Qualidade da Água: Q = 10% Q10,7, obtém-se Q = 25,00 L/s. Conforme a Resolução 357 do CONAMA o Córrego dos Patos no ponto de captação é considerado de Classe 02. II RESOLUÇÃO Seguir as seguintes etapas: 1ª Concepção do sistema de abastecimento de água Conceber um sistema de abastecimento de água composto por dois setores. O Setor 1 deve apresentar captação de água subterrânea enquanto o Setor 2 deve utilizar a captação já outorga no Córrego dos Patos. 2ª Estimativa das Vazões nos Trechos do Setor 02 Estimar as vazões nos trechos do Setor 02 considerando que o consumo per capita efetivo da população fixa a ser admitido seja a média dos respectivos consumos dos integrantes do grupo, enquanto tal consumo para a população flutuante seja 50 l/hab.dia. O índice de perdas na rede de distribuição deve ser considerado na ordem de I = 40%. Já para o índice de perdas na ETA considerar I% ETA = 5,0 %. Para os coeficientes de variação do consumo são admitidos os valores K 1 = 1,2 ; K 2 = 1,6 e K 3 = 0,5. A partir destas estimativas de vazões desenvolver e discutir o balanço hídrico Oferta x Demanda para este Setor 2. Seguir a sequência do Exercício I.

3ª Concepção e Dimensionamento da Rede de Distribuição do Setor 2 Conforme o Exercício II, lançar a rede ramificada do sistema de captação de água superficial e dimensioná-la a partir da estimativa do nível mínimo de água no reservatório. Para a definição deste nível mínimo considerar o maior obtido dentre o ponto mais elevado da rede e aquele mais distante do reservatório. Quanto ao material da tubulação, utilizar PVC com coeficiente C = 140 4ª Dimensionamento dos Volumes dos Reservatórios do Setor 2 Dimensionar os volumes dos reservatórios admitindo adução contínua entre a captação e a ETA. Adotar a curva de consumo apresentada no Exercício III. 5ª Dimensionamento do Sistema Elevatório entre os Reservatórios do Setor 2 Dimensionar a adutora de recalque entre os reservatórios do Setor 02 conforme adaptações ao Exercício V. 6ª Dimensionar a Adutora por Gravidade do Setor 2 Dimensionar a adutora entre a ETA e o reservatório inferior conforme Exercício IV. 7ª Desenvolver Simulações Complementares Desenvolver simulações complementares que serão passadas oportunamente e discutir os resultados. Observação: adotar demais dados necessários.