Dados sobre o grupo de RVCC (Conversa com a Dra. Emília)

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Transcrição:

Dados sobre o grupo de RVCC (Conversa com a Dra. Emília) Nós enquanto parceiros, enquanto rede de parceiros do grupo comunitário da Alta de Lisboa, o grupo de inserção aqui da empregabilidade tem como objectivo encontrar respostas locais aqui para a Alta de Lisboa. E foi neste âmbito que nós grupo, enquanto parceiros, fomos falar com o Cite Forma, saber se era possível o Cite Forma dar essa resposta aqui na Alta de Lisboa, devido a dificuldades da população, que sabemos que uma das características destas populações é que não têm uma grande mobilidade espacial, ou porque é longe ou porque não há dinheiro há N razões e este é um dos aspectos que temos de trabalhar com eles. Este grupo de técnicos fez esta parceria com o cite forma e foi de maneira a responder a uma necessidade aqui, não há escolaridade, há a necessidade de aumentar a escolaridade, as pessoas têm dificuldade de encontrar emprego e as próprias pessoas que estão a trabalhar têm dificuldades de passar ou pelo menos esta é uma das razões, que é as pessoas que estão a trabalhar têm cada vez mais noção que é necessário aumentar a escolaridade, não só a nível da progressão da carreira, e têm consciência disso. E depois também temos a influência do governo com as novas oportunidades e portanto houve uma série de circunstâncias que favoreceram esta situação. Então fizemos uma parceria em que é uma metodologia de ensino de itinerância, há uma parte que é feita aqui no local e há uma parte dos RVCC que é feita no próprio cite forma. Então o que é que acontece, há uma sessão de mobilização, em que nós nos limitamos a receber as inscrições para isto, disponibilizamos recursos para a sessão mobilização, fazemos as inscrições das pessoas, o cite forma faz a selecção e, também, identifica as pessoas que têm dificuldades a nível da matemática, a nível do português e a nível da informática. A partir da identificação dessas necessidades nós procuramos voluntários para garantir a formação, são formações complementares digamos assim. Qual é o objectivo disto? São formações complementares e é para preparar as pessoas para quando chegarem ao cite forma já estarem em melhores condições de revalidar as competências, é a nível de facilitar o processo e acelerar um bocadinho o processo, e também é proporcionar à pessoa maior conforto e maior segurança naquilo que vão avaliar. Mas quem identifica as necessidades, quem diz que esta pessoa tem dificuldades nisto e nisto é o próprio cite forma, nós não nos metemos nisto, nós proporcionamos as condições às pessoas para terem português, matemática, e informática para depois quando chegarem lá porque é assim a formação

complementar prevista eles têm que validar quatro grandes áreas: cidadania e empregabilidade, matemática para a vida, linguagem e comunicação e informática. Estas competências têm uma série de critérios de evidência que eles têm de demonstrar, é que o objectivo dos RVCC não é aprender, o objectivo é mostrar que tem competências que sabe ou que tem a partir das suas experiencias de vida. Também há um portfólio. Na sessão de divulgação nós estamos presentes e o Cite Forma também. O Cite Forma é que dinamiza no sentido de apresentar o que é o RVCC, que há outras respostas e que também é possível eles encaminharem as pessoas para outras coisas para além do RVCC. Portanto, nesse dia, isto já foi alterado antes não era assim, mas não interessa. Interessar interessa porque eu acho que o outro processo era mais qualitativo, na minha opinião, mas isso também há várias metodologias. Houve uma metodologia e agora como houve uma reestruturação dos próprios CNOS a metodologia alterou um bocadinho. Portanto o processo é um bocadinho diferente. Faziam entrevistas às pessoas individuais e seleccionavam. Agora não, há a sessão de divulgação, fazem o teste diagnóstico logo em grupo e só depois é que fazem entrevistas quando têm dúvidas que a pessoa está com o perfil ou não para passar por este processo. Pronto, é esta metodologia que está neste momento a decorrer. Quando identificam o grupo nós garantimos as respostas a nível local de matemática, português e informática. O curso de informática está desenhado de forma a que eles quando lá chegarem consigam validar as competências de informática e a mesma coisa a matemática e a português. É evidente que nós procuramos voluntários para este tipo de trabalho, matemática e português, não sei se é muito evidente mas pronto. É claro que fazemos um enquadramento aos voluntários, damos prioridade às pessoas que tenham experiencia na educação de adultos e com experiência profissional a nível da docência, formação ou de explicações e é a partir daí que nós tentamos moldar. Em média não é muito, por exemplo neste momento vai começar português que ainda não começou, vai começar na sexta-feira e está a decorrer matemática e informática. Neste momento, há um grupo que é assíduo e há outro que uns são e outros não. Mas a filosofia do RVCC também é essa, não é obrigar as pessoas que sejam identificadas para fazer estes workshops. Depende muito da própria pessoa, nós tentamos que eles estejam presentes, mas chega a uma altura numa primeira fase nós fazemos esse tipo de controlo, numa segunda fase depende muito da responsabilidade e da vontade das pessoas. Neste momento estão a decorrer os workshops. Segundas, quartas e sextas-feiras a informática das 7h às 9h, e o formador é nosso, daqui do K CIDADE. Às quintas é matemática (das 7h às 8h30) não

é muito é só uma hora e meia, mas já é um bocado de carga porque eles estão a semana inteira a trabalhar e depois é que vêm para estas coisas. E às sextas é português das 7h às 9h.

Questionário Este questionário inscreve-se num estágio a decorrer este ano lectivo (2008/2009) no Programa K CIDADE sobre as histórias de vida dos grupos que este programa acompanha. Assim, este questionário destina-se a recolher informações e opiniões dos membros do grupo de RVCC acerca deste grupo, pelo que a sua colaboração é fundamental pois quem faz a história de algo são as pessoas que nela estão envolvidas. OBRIGADO! Dados Pessoais Nome: Idade: Escolaridade completa: Qual é o ano de escolaridade que pretende obter através do RVCC? Qual a sua situação sócio-profissional? Empregado Desempregado Estudante Outro: Se está empregado: Qual a sua profissão? Onde é que trabalha? Mora na Alta de Lisboa? Sim Não Se sim, em que Zona, PER, Rua? Se não, onde mora? 1

1. Participa ou já participou noutras actividades do K CIDADE? Sim Não 1.1. Se sim, em quais? 2. Como tomou conhecimento do RVCC? Amigos/ Colegas Cartazes/ Publicidade Vizinhos Outro: 3. Quais foram os seus três principais motivos para participar no RVCC? 4. Quais considera serem os três pontos fortes/ os aspectos mais positivos deste grupo? (em termos de trabalho e de relações pessoais) TRABALHO RELAÇÕES PESSOAIS 5. Quais considera serem os três pontos fracos/ os aspectos negativos deste grupo? (em termos de trabalho e de relações pessoais) 2

TRABALHO RELAÇÕES PESSOAIS 6. Como classifica o ambiente dentro do grupo? Assinale os cinco aspectos que mais se adequam ao grupo. Damo-nos bem Somos amigos Damo-nos mal Há entreajuda Não há colaboração Há colaboração Conversamos muito Não há entreajuda Acolhemos abertamente novos membros Trabalhamos bem em grupo Trabalhamos só com algumas pessoas Trabalhamos com qualquer pessoa Damo-nos bem só com alguns Outro(s): 7. O que é que o RVCC trouxe de esperado/ inesperado para si? (Indique três aspectos positivos e negativos) ESPERADO POSITIVO INESPERADO POSITIVO 3

ESPERADO NEGATIVO INESPERADO NEGATIVO 8. Em que medida a participação no RVCC modificou a sua vida? (Mais valias deste grupo para a sua vida tanto a nível profissional como pessoal) 9. Considera a metodologia de formação nas actividades adequada às suas necessidades, aprendizagens e expectativas? Se sim em que medida? Se não, o que faria de diferente? 4

10. O que irá fazer com esta formação a seguir? (Utilidade da formação e como é que vou usar/ para que é que vão servir estas novas competências.) 11. Do que conhece (do que já sabe, viu, ouviu, conversou ), como é que está a ver/vê o papel do K CIDADE na Alta de Lisboa (mais valias, diferenças na comunidade, inovações)? 5