PROPOSTA PARA CASAS DE APOIO PARA ADULTOS QUE VIVEM COM HIV/AIDS - ESTADO DE SANTA CATARINA



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Transcrição:

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROPOSTA PARA CASAS DE APOIO PARA ADULTOS QUE VIVEM COM HIV/AIDS - ESTADO DE SANTA CATARINA Introdução: A presente tem por objetivo identificar acomodações disponíveis em Casas de Apoio para Adultos Vivendo com HIV/Aids que cumpram as condições descritas na Portaria n 1.824 de 02/09/2004, visando o pleito de recursos financeiros adicionais para o financiamento das ações desenvolvidas pelas mesmas. Uma das principais razões que justifica a deliberação e aprovação da presente proposta, é o perfil epidemiologico de Santa Catarina, que diz respeito ao aumento de casos em pessoas de menor escolaridade, fenômeno conhecido como pauperização da epidemia, em que pessoas de classes sociais mais pobres passam a apresentar as maiores taxas; sendo que estas pessoas em especial, seguramente são as maiores beneficiárias das ações desenvolvidas pelas Casas de Apoio para Adultos Vivendo com HIV/Aids. Para efeito de tal proposta, são consideradas Casas de Apoio para Adultos Vivendo com HIV/Aids as pessoas jurídicas de direito público e privado, organizadas sem fins lucrativos, legalmente constituídas, sem qualquer vínculo com empresas privadas prestadoras de serviços de saúde, que realizam serviços de cunho social e que aceitam disponibilizar aos usuários do SUS suas instalações para acomodação de caráter temporário ou de longa duração. As instituições deverão apresentar Regimento Interno do estabelecimento que contemple critérios para desenvolver as ações de apoio e atenção à saúde de pessoas vivendo com HIV/Aids e garantia e respeito aos direitos humanos e às liberdades e garantias individuais. As instituições devem dispor de ambientes físicos em condições de higiene e instalações com grau de salubridade e nível de segurança que não coloque em risco os usuários. As instituições devem dispor de funcionários próprios e/ou voluntários em período integral para desenvolver atividades de apoio à promoção e a reinserção social, familiar e ao mercado de trabalho. As atividades de apoio à atenção à saúde de adultos vivendo com HIV/Aids por parte das Casas de Apoio, são definidas como cuidados gerais, resguardados o sigilo e a dignidade das pessoas vivendo com HIV/Aids, compreendendo: 1. orientação para a promoção à saúde e a prevenção de infecções por DST/Aids e outras doenças infecciosas; 2. estímulo ao processo de adesão ao tratamento; 3. desenvolvimento de cuidados pessoais; 4. promoção do acesso aos serviços de saúde e de proteção aos direitos humanos; 5. promoção de atividades profissionalizantes e/ou de geração de renda;

6. fornecimento de alimentação adequada; 7. realização de atividades lúdicas, de lazer e sócio-terapêuticas e; 8. promoção, manutenção e recuperação da autonomia dos indivíduos e restabelecimento dos vínculos familiares e sociais. Implementação das Ações: a) Ações a serem desenvolvidas: Todas as Casas de Apoio deverão desenvolver ações de: (i) atenção e promoção da saúde, proporcionando integração entre Unidade de Saúde e paciente e favorecer o processo de acolhimento; (ii) prática de cuidados pessoais diários e educativos; (iii) orientação e adesão ao tratamento fazendo acompanhamento físico e psicossocial; (iv) orientação para saúde sexual e saúde reprodutiva, estabelecendo também ações direcionadas para familiares e amigos; (v) orientações para acesso aos seviços de saúde; (vi) atividades lúdicas e terapêuticas; e (vii) atividades relacionadas a reinserção familiar e social. b) Organização de referência e contra-referência: Como as Casas de Apoio selecionadas estão na área de abrangência de municípios contemplados com o Plano de Ações e Metas - PAM, instituído pela Portaria Ministerial 2.313 de 19/12/2002 (Florianópolis, Tubarão, Concórdia, São Francisco do Sul, São José, Biguaçu e Itajaí ), as unidades de saúde destes municípios farão o atendimento, quando necessário, aos portadores de HIV/Aids, dando todo o suporte e as informações necessárias às Casas de Apoio. O fluxo de atendimento será estabelecido de acordo com a realidade da organização de serviços de cada município da área de abrangência da respectiva Casa de Apoio, principalmente levando em consideração que esta população beneficiária já se utiliza das unidades de saúde que prestam atendimento em DST/HIV e Aids. c) Financiamento: Os recursos financeiros previstos da ordem de R$ 457.312,65 (Quatrocentos e cinqüenta e sete mil, trezentos e doze reais e sessenta e cinco centavos) para o estado de Santa Catarina. Desde que as Casas de Apoio preencham os critérios estabelecidos pela portaria, incumbindo a cada uma os seguintes limites, de acordo com o nível em que será enquadrada: Casa de Apoio Tipo I - são residências inseridas na comunidade, que funcionam como estrutura de suporte de acolhimento temporário ou de longa duração, para abrigar adultos assintomáticos do HIV ou que apresentem os primeiros sinais e sintomas da AIDS, com necessidade de apoio psicossocial, acomodação, cuidados com alimentação e acompanhamento para adesão ao tratamento. Casa de Apoio Tipo II - são residências inseridas na comunidade que funcionam como estrutura de suporte de acolhimento temporário ou de longa duração, para abrigar adultos que apresentam sintomatologia da Aids, maior grau de dependência para realizar atividades e cuidados da vida diária, necessitando cuidados especiais, porém, não exigindo equipamentos para a manutenção de funções vitais ou de assistência de enfermagem ou médica de caráter contínuo.

d) Forma de repasse dos recursos: Os recursos serão repassados diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Municipais de Saúde, conforme municipios contemplados. Portarias referentes à Política de Incentivo: Repasse de Recursos para Casas de Apoio para Adultos vivendo com HIV/Aids. Portaria nº 1.824 de 02 de setembro de 2004, que dispõe sobre o financiamento das ações desenvolvidas por casas de apoio para adultos vivendo com HIV/Aids, Portaria Nº 1.212, de 21 de julho de 2005, que qualifica os municípios do Estado de Santa Catarina para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids. Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite, de 30 de junho de 2005. A proposta para o ano de 2007: A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recebeu nove propostas municipais de Casas de Apoio para Adulto, que foram avaliadas conjuntamente com as coordenações municipais do Programa DST/Aids, preenchendo os critérios e requisitos exigidos, com poucas recomendações para correções. Para verificação do cumprimento das recomendações e das adequações necessárias, conforme Portaria 1.824 de 02/09/2004, será realizada visita periódica pela equipe técnica municipal e estadual para avaliar as condições atuais das referidas Casas de Apoio. Neste sentido, todas as nove Casas de Apoio estão aptas para serem qualificadas como Casa do tipo I, sendo vinculadas as seguintes Instituições abaixo relacionadas: Município/ Sede Instituição Tipo Valor Mensal Valor Anual Tubarão Albergue Noturno Pousada da Paz. I 2.310,92 27.731,00 São José Centro de Recuperação de Toxicômanos e I 2.310,92 27.731,00 Alcoolistas - CRETA Florianópolis Lar Recanto da Esperança I 2.310,92 27.731,00 Florianópolis Obra Social Nossa Senhora da Glória - I 2.310,92 27.731,00 Fazenda Esperança Biguaçu Comunidade Terapêutica Recanto Silvestre I 2.310,92 27.731,00 Concórdia Associação Beneficente Ágape - ABAC I 2.310,92 27.731,00 São Francisco do Sul Comunidade Terapêutica Novo Mundo I 2.310,92 27.731,00 Itajaí Centro de Tratamento Alternativo Pró -Vida I 2.310,92 27.731,00 Itajaí Centro de Rec. e Reabilitação Resgate Dominante I 2.310,92 27.731,00 Os recursos serão repassados diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Municipais de Saúde, conforme municipios contemplados: Tubarão; São José; Biguaçu; Concórdia; Florianópolis; Itajaí e São Francisco do Sul. Os municípios deverão transferir os respectivos recursos as Casas de Apoio habilitadas mediante convênio ou outro instrumento juridico permitido pela legislação municipal. Florianópolis, 16 de abril de 2007 DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DST/HIV e AIDS

MODELO DE PROPOSTA MUNICIPAL DE CASAS DE APOIO PARA ADULTOS QUE VIVEM COM HIV/AIDS - ESTADO DE SANTA CATARINA. A presente proposta municipal tem por objetivo identificar acomodações disponíveis em Casas de Apoio que cumpram as condições descritas na Portaria nº 1824 de Nº 1.824, de 2 de setembro de 2004 para o pleito de recursos financeiros adicionais para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para Adultos Vivendo com HIV/Aids. 1. Justificativa: (Contextualizar sucintamente a situação do diagnóstico da epidemia na população alvo e a situação sócio-econômica) a) Situação atual da ocorrência de AIDS: (Apresentar dados epidemiológicos do município a região) b) Organização da referência e contra-referência (Informar unidades de Saúde referência para o tratamento dos pacientes acolhidos) c) Parcerias governamentais e não-governamentais existentes ou previstas: (Informar a existência de parcerias) 2. Planejamento das ações: (A título de exemplo, criou-se a planilha abaixo. O importante é que todas as informações solicitadas sejam incluídas na Proposta). Dados da Casa de Apoio Nome: CNPJ: Número de atendimentos: Endereço Completo: Telefone: e-mail: Responsável pela Instituição: Número de acomodações: Ações atenção e promoção da saúde Proporcionar a integração entre Unidade de saúde e paciente.

Favorecer o processo de acolhimento Ações e práticas de cuidados pessoais diários e educativos Ações relacionadas à orientação e adesão ao tratamento Acompanhamento do desenvolvimento físico e psicossocial. Orientações para Saúde sexual e saúde reprodutiva Ações direcionadas para familiares e amigos Orientações para acesso aos serviços de saúde Atividades lúdicas e terapêuticas: Atividades relacionadas à reinserção familiar e social 3-Descrição da Casa Capacidade de acomodações: (descrever sucintamente a infra-estrutura disponível) 4- Recursos humanos disponíveis: (descrever o número de funcionários próprios e/ou voluntários) 5- Fluxo de referência e contra-referência: (Descrever os métodos utilizados para referenciar pacientes as acomodações da Casa de Apoio e das Casas de Apoio aos serviços de saúde ou outros) 6-Formas de repasse dos recursos as Casas de apoio: (Informar a forma e condições escolhidas para o repasse dos recursos financeiros)