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Transcrição:

Registro: 2014.0000084978 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0132241-17.2009.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO - COHAB, é apelado DERSA - DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A. ACORDAM, em 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MAGALHÃES COELHO (Presidente) e COIMBRA SCHMIDT. São Paulo, 17 de fevereiro de 2014 Eduardo Gouvêa RELATOR Assinatura Eletrônica

7ª Câmara de Direito Público Processo nº 0132241-17.2009.8.26.0100 Comarca: São Paulo Juíza sentenciante: Tom Alexandre Brandão Apelante: Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo - COHAB Apelado: DERSA Desenvolvimento Rodoviária S/A. (voto nº 18.632) Apelação Cível Ação de indenização Ocupação de areas destinadas a construção de moradias populares para construção do Rodoanel Mario Covas - Sentença que julgou parcialmente condenando a DERSA ao pagamento de R$ 12.600.000,00 a titulo de danos morais Recurso da COHAB questionando o valor da indenização que não teria incluído a area indenizavel de preservação ambiental Caso que não se configura desapropriação indireta e sim indenização de modo que correta a exclusão de area de preservação ambiental, pois imprestáveis para construção - Sentença que sera mantida. Recurso improvido. Trata-se de ação de indenização proposta pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo COHAB, em função da declaração de utilidade pública de áreas de sua propriedade que se destinavam a construção de moradias populares, para implantação do Rodoanel Mario Covas. A r. sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedente a ação condenando a ré DERSA Desenvolvimento Rodoviário S/A ao pagamento de indenização, por danos morais no valor de R$ 12.600.000,00, corrigida monetariamente pela Tabela Pratica deste Tribunal de Justiça, desde julho de 2.011, Apelação n. 0132241-17.2009.8.26.0100 2

acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir da citação, bem nas custa e despesas processuais e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação. Recorre a COHAB/SP, pretendendo a reforma parcial da r. sentença monocrática no sentido de se incluir no valor da indenização as denominadas áreas de preservação ambiental, excluídas pelo Perito do calculo da indenização. Apesar de ter interposto Agravo Retido (fls. 123/128), a DERSA S/A, não apelou da r. sentença de modo que deixo de me manifestar sobre o referido agravo. Foram apresentadas contrarrazões às fls. 624/629 pela apelada, pugnando seja negado provimento ao recurso. É o relatório. Trata-se de ação de indenização proposta pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo COHAB, em função da declaração de utilidade pública de áreas de sua propriedade que se destinavam a construção de moradias populares, para implantação do Rodoanel Mario Covas. O Douto Magistrado a quo determinou, em saneador, (fls. 114/115) a realização da pericia pleiteada pela Autora. O laudo foi juntado aos autos às fls. 175/336, tendo o Sr. Perito entendido que o valor da indenização deveria ser de R$ 16.400.000,00. O Perito assistente nomeado pela COHAB SP Apelação n. 0132241-17.2009.8.26.0100 3

apresentou seu parecer técnico às fls. 347/357, entendendo que as áreas denominadas de preservação ambiental ou non aedificandi deveriam ser incluídas no montante da indenização que segundo seu calculo deveria ser de R$ 19.865.000,00. Já o Perito assistente nomeado pela DERSA S/A, apresentou seu parecer divergente, alegando em síntese que já havia na área 3, ocupação reservada a linha de transmissão de energia elétrica, de tamanho aproximado de 1.500,00 m², de modo que essa área deveria ser desconsiderada no montante da indenização, que resultaria no valor da indenização de R$ 9.200.000,00. Foi determinado pelo Magistrado que o Sr. Perito oficial esclarecesse as divergências apontadas pelo peritos assistentes das partes. Em seus esclarecimentos (fls. 525/541), o Sr. Perito oficial, informou quanto ao questionamento da apelante COHAB/SP que o potencial construtivo de referidas parcelas foi considerado na aplicação do Método Involuntivo e, consequentemente na determinação dos valores unitários de terreno aplicáveis às áreas 2 e 3, com os quais concordou o Sr. Assistente. Sendo proibida a ocupação de referidas parcelas para efeito de construção, as mesmas não foram computadas na apuração dos valores finais das áreas 2 e 3. Já quanto a manifestação do Perito assistente da DERSA S/A, o Perito Oficial esclareceu que: Quanto à área 3 do Município de Carapicuíba, o Sr. Assistente da Requerida está correto, visto que, pela descrição perimétrica do levantamento planimétrico trazido aos autos pela pericia, a Área 3 abrange Apelação n. 0132241-17.2009.8.26.0100 4

faixa de linha de transmissão., todavia ao invés de 1.500,00 m², considerou a metragem real de 746,72 m² (fls. 528), de modo que o novo calculo da indenização resultou no valor de R$ 12.600.000,00. Feitos estes esclarecimentos, foi prolatada a r. sentença de primeiro grau que julgou parcialmente procedente a ação para condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 12.600.000,00, corrigida pela tabela pratica de atualização do tribunal de Justiça de São Paulo desde julho de 2011 e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação, bem como condenou a ré nas custas e despesa processuais e honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da condenação. Inconformada recorre a COHAB/SP, insistindo que no valor da indenização deve ser incluído o valor das áreas de preservação ambiental que foram excluídas pelo Sr. Perito Oficial. O recurso da autora não comporta provimento. Entendo que por não se tratar de desapropriação direta ou indireta, e sim de pedido de indenização por ter sido a autora privada de construir habitações populares, não cabe a indenização por áreas de preservação ambiental que como é sabido são áreas non aedificandi, ou seja, onde a construção é proibida. Finalmente, deixo de me manifestar sobre o agravo retido proposto pela DERSA S/A às fls. 123/128, porque simplesmente não houve recurso daquele órgão, bem como da procedência ou improcedência da ação. Apelação n. 0132241-17.2009.8.26.0100 5

Ante o exposto, nego provimento ao recurso. Eduardo Gouvêa Relator Apelação n. 0132241-17.2009.8.26.0100 6