POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE



Documentos relacionados
ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos

Projeto Genoma e Proteoma

PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética

polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Coffee Break 10:30hs às 11:30hs Biologia Molecular do Processo de Apoptose Prof. Dr. Roberto César Pereira Lima Júnior Departamento de Fisiologia e

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos. Antonio Luiz Gomes Júnior

O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária.

Variabilidade genética. Variabilidade Genética. Variação genética e Evolução. Conceitos importantes

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Parte III: Manipulação da informação

Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados.

ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3.

Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

RESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

HLA HLA. HEMOSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. Tipagem HLA ROTINA DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE


BIOLOGIA. Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga

Complexo principal de histocompatibilidade

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRO-REITORIA ACADÊMICA

PERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica.

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática. Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo. Bioinformática

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

CONSULTE A LISTAGEM DE TESTES MAIS ATUALIZADA NA

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

SEPARAÇÃO ELETROFORÉTICA DE DNA

Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC

Unidade IV Ser Humano e Saúde. Aula 15.1 Conteúdo: Mutações gênicas e cromossômicas.

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

BASES NITROGENADAS DO RNA

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI)

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA. Carga Horária: 100 horas/aula

Maysa Paula da Costa 1, 3 ; Cristiane Alves da Fonseca 2,3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3,4.

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA ) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

As bactérias operárias

PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético.

CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET

Curso - Psicologia. Disciplina: Genética Humana e Evolução. Resumo Aula 10- Mutações, Polimorfismos e Variação no Número de Cópias

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Aspectos peculiares da leucemia em crianças com Síndrome de Down

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO

NEUROGENE Laboratório de Genética Humana

Mutações. Disciplina: Fundamentos de Genética e Biologia Molecular Turma: Fisioterapia (1 o Ano)

X CRIAR DESATIVAR RETORNAR ALTERAR

Patogênese e Testes Genéticos no ide

CERTIFICADO No. 113/2013 Insumos para diagnósticos laboratoriais de Influenza por Biologia Molecular

COMUNICADO DE RISCO N 001/ GVIMS/GGTES/SSNVS/ANVISA

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA

Figura 1. Titulação do corpo docente do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH, 2010 (n=70)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ

Material e Métodos Resultados e Discussão

FUVEST /01/2002 Biologia

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO

PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa

Povoado de Goiás tem maior índice mundial de doença rara de pele

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal

Genética III: Genética Humana

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

Resposta Imune contra o Câncer

Mecanismos de Herança

TIPOS DE MUTAÇÕES UNIDADE DE DOENÇAS METABÓLICAS- HOSPITAL SANT JOAN DE DÉU

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Bioinformática Aula 01

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Genética Herança quantitativa

PAULO CESAR NAOUM AC&T- 2013

Genética e Câncer. Viviane Ferreira Esteves

Transcrição:

POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE Jeany Camelo Santos 1, Rafael Lucas Leonídeo 2, Flávio Monteiro Ayres 3,4 1 Bolsista PBIC/UEG. 2 Aluno de iniciação científica PVIC. 3 Curso de Ciências Biológicas e Farmácia, UnUCET, UEG. 4 Cursos de Mestrado em Genética e Bacharelado em Ciências Biológicas, BIO, UCG. Correspondência para: F.M. Ayres Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Universidade Estadual de Goiás BR 153, Km 98, Jardim Arco Verde Campus Henrique Santillo 75.001-970 Anápolis Goiás Brasil. E-mail: flavio.ayres@ueg.br Resumo Os dois alelos polimórficos para o códon 72 do gene TP53 envolvem um codante para o aminoácido arginina (TP53Arg) e outro para o aminoácido prolina (TP53Pro). Desses alelos, o (TP53Pro) é o menos freqüentemente observado nos indivíduos de diversas populações. Adicionalmente, esses alelos são funcionalmente associados com uma reduzida capacidade de indução a apoptose. No presente estudo, o gene TP53 foi genotipado para dez pacientes com leucemia mielóide aguda (LMA) e 17 com leucemia mielóide crônica (LMC) por PCR. Em ambos os tipos de leucemia, as freqüências do genótipo TP53ProPro foram maiores que TP53ArgArg ou TP53ArgPro. Esse é um resultado relevante, pois esse polimorfismo é um potencial marcador de risco, além de resistência ao medicamento imatinib. Palavras-chaves: polimorfismo, TP53, leucemia mielóide 1

INTRODUÇÃO P53 é uma fosfoproteína nuclear de 53 KDa codificada por um gene localizado no braço curto do cromossomo 17. A proteína tem a função de parar o ciclo celular a fim de permitir a detecção e o reparo de danos ao DNA, além de iniciar o processo de morte celular programada em casos de danos genômicos irreparáveis (Stad et al., 2000). O polimorfismo do gene TP53 inclui duas variantes no códon 72, éxon 4, sendo um codante do aminoácido arginina (TP53Arg) e outro do aminoácido prolina (TP53Pro) (Lo et al., 1992; Oliveira, 2005). Portanto, três possíveis genótipos são possíveis: os homozigotos TP53ArgArg e TP53ProPro e o heterozigoto TP53ArgPro. Acredita-se que o genótipo TP53ArgArg aumente em até sete vezes a suscetibilidade individual para o desenvolvimento de tumores, quando comparado com o genótipo TP53ArgPro (Storey et al., 1998). Por outro lado, o genótipo TP53ProPro é menos freqüentemente observado em populações humanas (Lima et al., 2006), mas esse alelo é está associado com uma significativa redução na capacidade de indução de apoptose (Bergamaschi et al., 2004). A proteína p53 atua como reguladora do ponto de checagem do ciclo celular, promovendo a apoptose e o bloqueio da proliferação celular (Bernat et al., 2002). MATERIAIS E MÉTODOS A fim de investigar as freqüências dos alelos de TP53, amostras de DNA foram isoladas de sangue periférico utilizando o método de extração por fenol e clorofórmio, seguido de precipitação com etanol (Sambrook et al., 1989). As amostras de sangue total foram coletadas de 10 pacientes com LMA e 17 pacientes com LMC atendidos no Hospital das Clínicas (Universidade Federal de Goiás) (Ayres et al., 2004) e Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, de acordo com as instruções aprovadas pelo Comitê de Ética e Pesquisa. As amostras de DNA foram amplificadas por PCR utilizando seqüências iniciadoras para TP53Arg (5-3 : TCC CCC TTG CCG TCC CAA e CTG GTG CAG GGG CCA CGC) e para TP53Pro (5-3 : CGT GCA AGT CAC AGA CTT e GCC AGA GGC TGC TCC ). Os produtos amplificados foram visualizados 2

utilizando gel de agarose 1% corado com brometo de etídeo ou em gel de poliacrilamida 8% corado com nitrato de prata. RESULTADOS E DISCUSSÃO As freqüências genotípicas encontradas para os pacientes com LMA foram 40% (4/10) para TP53ProPro, 20% (2/10) para TP53ArgArg, e 40% (4/10) para TP53ArgPro. Os pacientes com LMC apresentaram freqüências de 41,2% (7/17) para o genótipo TP53ProPro e 58,8% (10/17) para o genótipo TP53ArgPro, conforme descrito na tabela 1. Nossos resultados são similares aos poucos dados descritos na literatura sobre polimorfismo do códon 72 em pacientes com leucemia mielóide, em especial LMC. Bergamaschi e colaboradores (2004) relataram previamente que o alelo TP53Pro é mais freqüente em pacientes com LMC quando confrontado com uma população controle de indivíduos saudáveis. Adicionalmente, o alelo TP53Pro tem sido identificado como um fator de risco de desenvolvimento de LMC e de resistência ao medicamento imatinib. A deficiência da proteína p53 comumente causa alterações no ciclo celular, falhas no reparo de DNA, acúmulo de mutações gênicas e instabilidades cromossômicas (Cavalcanti et al., 2002). As causas dessa deficiência geralmente envolvem mutações gênicas, interação entre a proteína p53 com proteínas virais ou outras proteínas de controle do ciclo celular (Klumb et al., 2002). Não obstante, esses dados contrastam com os relatos de Storey et al. (1998), que apontam um aumento na susceptibilidade de carcinogênese associada ao genótipo homozigoto TP53ArgArg quando comparada como o genótipo heterozigoto. A investigação do perfil alélico populacional é de extrema importância para o presente estudo, pois freqüências de alélos polimórficos são marcantemente dependentes de fatores étnicos (Sjalander et al., 1996). CONCLUSÃO Apesar do restrito grupo amostral, nossos resultados indicam que o alelo TP53Pro é o mais freqüente nos pacientes com leucemias mielóides 3

AGRADECIMENTOS J.C. Santos foi bolsista PBIC/UEG REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ayres FM et al.. Detection of mutator phenotype in Brazilian patients with acute and chronic myeloid leukemia. Genetics and Molecular Biology,.27, 4, 483-488. 2004. Bergamaschi G et al. TP53 codon 72 polymorphism in patientes with chronic myeloid leukemia. Haematologica, 89:868-9. 2004. Bernat M, Titos E, Clária J. Rapid identification on of single nucleotide polymorphisms by fluorescence-based capillary electrophoresis. Genetics and Molecular Research, v. 31:72-78. 2002. Cavalcanti Jr. GB et al. P53 e as hemopatias malignas. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 48(3):419-427. 2002. Klumb CE et al. Avaliação dos métodos de detecção das alterações do gene e proteína p53 nas neoplasias linfóides. Revista Brasileira de Hematologia e hemoterapia, 24(2):111-115. 2002. Lima JM et al. Estudo do polimorfismo genético no gene p53 (códon 72) em câncer colateral. Arq Gastroenterol, 43:8-13. 2006. Lo KW et al. Presence of p53 mutation in human cervical carcinomas associated with HPV-33 infection. Anticancer Res, 12:1989-94. 1992. 4

Oliveira MVP. Implicações do polimorfismo do códon 72 do gene p53 no carcinoma laríngeo. 2005. Dissertação (Mestrado) Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás. Goiânia. Sambrook J, Fritsch EF and Maniatis T Molecular Cloning: A Laboratory Manual. 2nd edition. Cold Spring Harbor Laboratory Press, New York. 1989. p E.3-E.11. Sjalander A et al. p53 polymorphism and haplotypes show distintc differences between major ethnic groups. Human Heredity, 46(1): 41-48. 1996. Stad R, Ramos YFB, Littie N. Hdmx stabilizes Mdm2 and p53. JBC Papers, 36:28039-44. 2000. Storey A et al. Role of a p53 polymorphism in development of human papillomavirus-associated cancer. Nature, v. 393, p. 229-234. 1998. 5

Leucemia LMA LMC Paciente Alelos TP53Pro TP53Arg A05 + - A15 + - A23 + - A40 + - A17 + + A24 + + A25 + + A42 - + A10 - + A22 - + C03 + - C17 + - C18 + - C40 + - C41 + - C46 + - C48 + - C05 + + C13 + + C16 + + C19 + + C20 + + C43 + + C44 + + C45 + + C47 + + Genótipos Freqüências genotípicas TP53ProPro 40% (4/10) TP53ProArg 40% (4/10) TP53ArgArg 20% (2/10) TP53ProPro 41,2% (7/17) TP53ProArg 58,8% (10/17) 6