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EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CONSEQÜÊNCIAS. LEI N 8.078/90.

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Transcrição:

fls. 1 Processo: 0624125-19.2015.8.06.0000 - Agravo de Instrumento Agravante: Grande Oriente do Brasil - Ceará Agravado: João Bosco Ferreira Lima Relator: Desembargador Francisco Sales Neto Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível. DECISÃO MONOCRÁTICA Vistos e examinados estes autos. Trata a espécie de AGRAVO DE INSTRUMENTO manejado por GRANDE ORIENTE DO BRASIL - CEARÁ, entidade maçônica, devidamente constituída e representada por seu Grão Mestre (Presidente) em exercício, JOSÉ ANÍSIO DE ARAÚJO, adversando decisão interlocutória emanada do Juízo da 22.ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, que, em sede de AÇÃO ANULATÓRIA (Processo n.º 0910429-39.2012.8.06.0001), manejada pelo ora agravado, JOÃO BOSCO FERREIRA LIMA, indeferiu a tutela antecipada nos termos pretendidos para anular o ato combatido na ação originária, porém, deferiu "[...] a pretensão inicial, para determinar a suspensão do ato ato que culminou com a exclusão do Promovente dos Quadros da Maçonaria, na loja ora Demandada, e consequentemente, determinar a reintegração do Autor aos quadros da Loja Demandada, até deslinde deste feito.". A ação anulatória promovida por João Bosco Ferreira Lima visa a declaração de nulidade de ato jurídico que culminou com sua expulsão dos quadros da maçonaria, na abrangência do Grande Oriente no Estado do Ceará.

fls. 2 Nas razões de seu inconformismo, o agravante sustenta, em primeiro plano, que o ato praticado por ele não tem ressonância jurisdicional, porquanto é de natureza interna corporis, não ultrapassando dos muros da instituição maçônica. Em segunda lugar, sustenta que o ato fora efetivado dentro da ritologia própria e revestido das formalidades jurídicas que a espécie requer (contraditório e ampla defesa). Assevera ainda que o agravado fora citado pelos correios, com aviso de recebimento, mas deixou transcorrer o prazo de cinco dias sem se manifestar, tendo sido nomeado defensor, o qual, todavia, deixou escoar o aludido lapso temporal sem nada ofertar. No mérito, alega que o recorrido cometeu fatos graves que desrespeitaram o Grão Mestre (Presidente em exercício) através de artigos publicados no Boletim "Pedreiro Livre". Por fim, ataca a tutela proferida por não reunir os requisitos do artigo 273 do Código de Processo Civil. É O RELATÓRIO. DECIDO. Conheço do recurso por preencher os requisitos que me autorizam a conceder placet ao juízo de admissibilidade. Da leitura do caderno processual, observo, de plano, que a douta e culta magistrada primeva não se preocupou em fundamentar bem sua decisão. Logo, o decisum objurgado afigura-se, a meu sentir, incompatível com o artigo 93, inciso IX, da Carta Magna, segundo o qual serão "[...] fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade [...]", bem como violadora da norma plasmada no art. 165 do Código de Processo Civil, cuja redação preceitua que as "[...] decisões serão fundamentadas, ainda que de

fls. 3 modo conciso.". Isso porque, em um primeiro momento, a judicante singular consignou no dispositivo da decisão interlocutória guerreada que indeferia o pleito de tutela antecipada, mas, empós, deferia a pretensão inicial consistente na sustação dos efeitos da expulsão efetivada até final julgamento, sob pena de multa diária. "Em face do exposto, indefiro a tutela antecipada nos termos pretendidos de anular o ato, porém, defiro a pretensão inicial, para determinar a suspensão do ato ato que culminou com a exclusão do Promovente dos Quadros da Maçonaria, na loja ora Demandada, e consequentemente, determinar a reintegração do Autor aos quadros da Loja Demandada, até deslinde deste feito.". (fl. 95). Ora, a magistrada negou a tutela antecipada de nulidade de ato jurídico por confundir-se com o próprio mérito, mas em seguida deferiu uma tutela que não fora pleiteada na vestibular, tendo todas as características da tutela antecipada. Cumpre ressaltar que, na exordial, não há de forma explícita pedido correspondente à tutela decretada. Ademais, a decisão atacada não se encontra bem fundamentada, porquanto, conforme dispõe o parágrafo primeiro do artigo 273 do Código de Processo Civil, sob o prima do dispositivo constitucional estampado no art. 93, inciso IX, da CF/88, deveria a judicante singular ter apresentado de forma clara e concisa as razões de seu convencimento. No entanto, essa apenas faz referência ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5, inc. XXXV, CF/88) e, em tese, ao princípio do devido processo legal, este último sem associa-lo aos fatos correspondentes. Nessa linha de raciocínio, trago a lume os seguintes arestos:

fls. 4 AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA POR ARBITRAMENTO. HOMOLOGAÇÃO DA PERÍCIA. NULIDADE DA DECISÃO. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO. A decisão proferida de forma genérica, que não examina as circunstâncias e peculiaridades do caso concreto, carece de fundamentação, conduzindo à sua nulidade, ex vi do art. 93, inc. IX da CF e 131 do CPC. PRELIMINAR ACOLHIDA PARA DESCONSTITUIÇÃO DA DECISÃO. (Agravo de Instrumento Nº 70059865873, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira, Julgado em 26/06/2014) (TJ/RS; Ag.Inst: 70059865873, Relator: Desembargador Marcelo Bandeira Pereira, Data de Julgamento: 26/06/2014, Vigésima Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: 08/07/2014). APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO SUMÁRIA - AUSÊNCIA DE JUNTADA DO CONTRATO DE FINANCIAMENTO - SENTENÇA FUNDAMENTADA DE FORMA GENÉRICA - AUSÊNCIA DE EXAME ESPECÍFICO DO CASO CONCRETO - OFENSA AO ART. 93, IX DA CF/88 - NULIDADE DA SENTENÇA - VÍCIO CONHECIDO DE OFÍCIO - APELOS PREJUDICADOS. (TJ/PR; ApCiv.: 0610282-7, Relator: Desembargador Paulo Roberto Hapner, 17ª Câmara Cível, Data de Julgamento: 07/04/2010). A nobre Juíza, também, não enfrentou o requisito acerca do dano irreparável ou de difícil reparação, como enfatiza o inciso I do art. 273. Não se sabe qual o dano de difícil reparação acarretaria para o agravado, na hipótese de não concessão da medida. Há, portanto, necessidade de fundamentação razoável da decisão concede ou negue tutela antecipada, como se observa na hipótese presente, razão por que ora a desconstituo para que outra seja lançada dentro

fls. 5 dos parâmetros aceitáveis de fundamentação. DIANTE DE TODO O EXPOSTO, CONHEÇO do agravo de instrumento, para reconhecer de ofício o vício detectado na decisão interlocutória alvejada (arts. 93, IX, CF/88 e 131, CPC), desconstituindo-a e determinando à judicante planicial que lance um novo decisum dentro dos parâmetros aceitáveis de fundamentação. CIÊNCIA ÀS PARTES E AO JUÍZO A QUO. EXPEDIENTES NECESSÁRIOS. Fortaleza, 25 de junho de 2015. DESEMBARGADOR FRANCISCO SALES NETO RELATOR