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Transcrição:

fls. 1 Registro: 2014.0000378371 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566, da Comarca de São Carlos, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, é apelado TECELAGEM SÃO CARLOS S/A. ACORDAM, em 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores TORRES DE CARVALHO (Presidente) e ANTONIO CELSO AGUILAR CORTEZ. São Paulo, 16 de junho de 2014. ANTONIO CARLOS VILLEN RELATOR Assinatura Eletrônica

fls. 2 VOTO Nº 779/14 APELAÇÃO COM REVISÃO Nº 1001199-06.2014.8.26.0566 COMARCA: SÃO CARLOS VARA DA FAZENDA PÚBLICA APELANTE: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO APELADA: TECELAGEM SÃO CARLOS S.A. JUÍZA: GABRIELA MÜLLER CARIOBA ATTANASIO TRIBUTÁRIO. Ação anulatória de débito fiscal. Parcelamento. Juros de mora. Lei 13.918/09. Cálculo que deve observar o decidido pelo C. Órgão Especial na Arguição de Inconstitucionalidade nº 0170909-61.2012.216.0000. Sentença de parcial procedência para limitar a taxa de juros à taxa aplicada pela União, na atualidade a SELIC). Recurso não provido. Trata-se de apelação interposta pela Fazenda do Estado contra sentença que, nos autos de ação anulatória de débito fiscal ajuizada pela apelada, julgou parcialmente procedente a ação para limitar a taxa de juros moratórios aplicada ao crédito à taxa de juros moratórios utilizada pela União Federal na cobrança de seus créditos, determinando ao réu que recalcule os débitos das parcelas com a observância da limitação imposta. A apelante insiste na preliminar de falta de agir, pois, alega, a adesão da apelada ao parcelamento implica confissão, o que impede a rediscussão dos créditos em juízo. Sublinha que a Lei nº 13.918/09 é constitucional. Assevera que o Estado de São Paulo é competente para legislar sobre direito tributário e financeiro. Pede se dê provimento ao recurso para que a decisão seja reformada. Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566 2

fls. 3 Recurso tempestivo e respondido. É O RELATÓRIO. Não tem razão a agravante nem quanto à preliminar de falta de interesse de agir, nem quanto ao tema de fundo, não assiste razão à Fazenda do Estado. Cumpre transcrever o que ficou consignado no Agravo de Instrumento nº 2024236-94.2014.8.26.0000, interposto contra a decisão concessiva de antecipação de tutela de fls. 205/207, do qual fui relator: A agravada aderiu ao plano especial de parcelamento PEP do ICMS, o que, de acordo com o art. 5º, I, do decreto estadual 58.811/2012, implica 'confissão irrevogável e irretratável do débito fiscal'. Contudo, como asseverado pelo juízo a quo, isso não impede a rediscussão do débito. O ato é irrevogável e irretratável apenas no que diz respeito à matéria de fato confessada, não com relação a suas consequências jurídicas, conforme decidido, em sede de recurso repetitivo (art. 543-C, 1º, do CPC), no REsp 1.133.027/SP, 1ª Seção, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 16.03.2011. Dessa maneira, confessado o débito, é lícito à agravada questionar a taxa de juros moratórios adotada. A esse respeito, o C. Órgão Especial deste Tribunal de Justiça, na Arguição de Inconstitucionalidade nº 0170909-61.2012.8.26.0000, j. 27/02/2013, Des. Rel. PAULO DIMAS Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566 3

fls. 4 MASCARETTI, consignou que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que juros de mora são matéria de direito financeiro e que, por isso, a competência para legislar é concorrente (art. 24, I, CF). Dessa forma, os estados devem se submeter às normas gerais, cuja competência é da União. Naquele julgado ficou assentado que a União estabeleceu norma geral que dispõe sobre juros de mora (Lei Federal nº 9.250/95) e que, por isso, os Estados não estão autorizados a legislar sobre índices que extrapolem os juros nela previstos. Assim, o C. Órgão Especial decidiu pela 'inconstitucionalidade da interpretação e aplicação que vêm sendo dada pelo Estado' aos artigos 85 e 96 da Lei nº 6.374/89, com a redação dada pela Lei nº 13.918/09. Por isso, foi dada parcial procedência à arguição, para conferir interpretação conforme a Constituição, 'de modo que a taxa de juros aplicável ao montante do imposto ou da multa não exceda aquela incidente na cobrança dos tributos federais'. Na atualidade o índice previsto na Lei Estadual nº 13.918/09 é superior ao previsto na Lei Federal nº 9.250/95, que prevê a taxa SELIC. Todavia, pelas razões já expostas, esta não pode ser excedida. Tais razões de decidir, embora expendidas em sede de recurso que versou sobre a antecipação de tutela, demonstram que a pretensão da Fazenda do Estado afronta o decidido pelo Órgão Especial, que deu interpretação conforme a Lei nº 13.918/09, e o decidido pelo Superior Tribunal de Justiça na sistemática do recurso repetitivo, o que não pode ser aceito. Demonstram, em última análise, a improcedência da preliminar de carência e a procedência do pedido inicial.. Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566 4

fls. 5 Pelas razões expostas, não há que falar em violação dos artigos 840, 849, 851 do Código Civil e 155-A, 161 do CTN. Pelo meu voto, nego provimento ao recurso. ANTONIO CARLOS VILLEN RELATOR Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566 5