TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS



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Transcrição:

TERCEIRIZAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto de Lei 4330 de 2004 (Autor Dep. Sandro Mabel) Aprovado na CDEIC e CTASP COMISSÃO ESPECIAL Relator Dep. Roberto Santiago CCJC Relator Dep. Arthur Maia

Comissão Especial Destinada a Promover Estudos Voltados à Regulamentação do Trabalho Terceirizado no Brasil. Presidente: Dep. Sandro Mabel Relator: Dep. Roberto Santiago Aprovado sugestão de substitutivo ao PL 4330/2004 na CCJC

AVANÇOS DO PL 4330 de 2004 CDEIC - Aprovado com Substitutivo CTASP - Aprovado com Substitutivo Comissão Especial Aprovado com Substitutivo 23 de novembro de 2011 CCJC Relator Dep. Arthur Maia

Terceirizar por Especialidades Art. 2º Empresa prestadora de serviços a terceiros é a empresa especializada que presta à contratante serviços determinados e específicos. 1º A empresa prestadora de serviços deverá ter objeto social único, sendo permitido mais de um objeto apenas quando se tratar de atividades correlatas.

2º A empresa prestadora de serviços é responsável pelo planejamento e pela execução dos serviços, nos termos previstos no contrato entre as partes. 3º A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outra empresa ou profissionais para realização desses serviços.

Contra a precarização do trabalho Regulamentar a prestação de serviços e não a intermediação de mão de obra Art 1º... 1º É vedada a intermediação de mão-de-obra. Não criar trabalhadores de segunda categoria: Assegurar as mesmas condições dos trabalhadores da empresa tomadora existentes nas dependências da contratante ou local por ela designado. - Alimentação - Transporte - Assistência Ambulatorial

Terceirizar qualquer processo da empresa privada, pois hoje não é possível distinguir a atividade-meio da atividade-fim Exemplos: - Indústria Automobilística - Prestação de Serviços Manutenção

Atividades que não podem ser terceirizadas no serviço público Art. 11. É vedada a contratação de prestação de serviços para a execução de atividades exclusivas de Estado e, no caso da administração direta, outras inerentes às categorias funcionais abrangidas pelos seus planos de cargos, salvo quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.

A empresa que presta serviços terceirizados é uma empresa como outra qualquer. Se quebrar uma empresa industrial ou de serviços ou um banco hoje, quem garante os trabalhadores? ANÁLISE: JANEIRO a Dezembro 2009/2010/Janeiro-Agosto/2011 jan-dez/09 jan-dez/10 jan-ago/11 Falência Requerida 2.371 1.939 1.214 Falência Decretada 908 732 443 Recuperação Jud. Requerida 670 475 352 Recuperação Jud. Deferida 492 492 261 Recuperação Jud. Concedida 151 215 102 TOTAL:

Minimizar estes riscos com responsabilidade subsidiária quando o tomador de serviços fiscalizar o contrato.

Art. 10. O inadimplemento das obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do prestador de serviços implica a responsabilidade subsidiária da contratante, quanto aos empregados que efetivamente participarem da execução dos serviços terceirizados, durante o período e nos limites da execução do serviço contratado, salvo se não houver fiscalização, pela contratante, do cumprimento destas obrigações, hipótese na qual a responsabilidade será solidária.

1º Entende-se por fiscalização, para efeitos deste artigo, a exigência pela contratante, na periodicidade prevista no contrato de prestação de serviços, dos comprovantes de cumprimento das seguintes obrigações: I pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro salário; II concessão de férias remuneradas e pagamento do respectivo adicional;

III concessão do vale-transporte, quando for devido; IV depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; V pagamento de verbas rescisórias dos empregados dispensados até a data da extinção do contrato de prestação de serviços por qualquer motivo.

2º Constatada qualquer irregularidade quando da fiscalização a que se refere este artigo, a contratante comunicará o fato à empresa prestadora de serviços e reterá o pagamento da fatura mensal, em valor proporcional ao inadimplemento, até que a situação seja regularizada. Responsabilidade solidária quando a contratante não cobrar as obrigações acima.

Responsabilidade Solidária da Administração Pública Art. 13. O atraso injustificado no pagamento dos valores previstos nos contratos administrativos sujeita o órgão ou entidade da Administração Pública à responsabilidade solidária pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas da contratada, e o gestor do contrato à responsabilização por ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, nos termos da legislação vigente.

Setor têxtil e de construção dependem da terceirização No ano passado, o setor têxtil e de confecção faturou cerca de R$ 60 bilhões. De acordo com o representante da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) na audiência pública do TST, o volume de negócios realizados e, consequentemente, a geração de emprego e renda, não seriam possíveis sem a terceirização de pessoal: A terceirização é legal e necessária

Não dá para sobreviver sem a contratação de mão de obra terceirizada, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, destacando a necessidade do setor de utilizar a terceirização para desempenhar suas atividades, na Audiência Pública no TST.

SÚMULA 331 Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Súmula nº 331 do TST foi um marco na Justiça do Trabalho ao estabelecer a responsabilidade subsidiária das empresas tomadoras dos serviços em relação às obrigações trabalhistas dos empregados terceirizados. Pesquisa feita no ano de 2009 revelou que 90% das grandes empresas e 86% das médias monitoravam o cumprimento das obrigações trabalhistas pelas terceirizadas.

Súmula 331 TST Contrato de prestação de serviços. Legalidade (Revisão da Súmula nº 256 - Res. 23/1993, DJ 21.12.1993. Inciso IV alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000) I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

TST ADMITE TERCEIRIZAÇÃO DE CALL CENTER DA OI TST : operadores de call center trabalharão só 6h ao dia A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho reformou decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) que manteve o reconhecimento de vínculo de emprego entre uma trabalhadora terceirizada de call center e a TIM Nordeste S.A. e declarou apenas a responsabilidade subsidiária da empresa pelos créditos trabalhistas. Os trabalhadores dos centros de telemarketing fazem um serviço semelhante ao das telefonistas e por isso vão ter uma carga horário de 6 horas, e não mais as atuais 8 horas. Esta foi uma das decisões tomadas pelo plenário do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em sessão especial para atualizar as interpretações da legislação trabalhista. Fonte: DCI Diário do Comércio e Industria Data: 30 de Novembro de 2011

Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (TELEBRASIL), o setor de telecomunicações, a partir da metade da década de 90, deu um enorme salto, ao ponto de hoje existirem mais aparelhos celulares do que população no País. Isto, segundo a Telebrasil, somente foi possível com a especialização e a contratação de pessoal de modo desagregado e com a observância dos princípios da eficiência para que os custos ficassem dentro de limites toleráveis. Sustentou também que grande parte dessa universalização que as concessionárias, prestadoras do serviço público, se utilizassem de rede de terceiros, e não faria sentido impedí-las de terceirizar as atividades de instalação e manutenção dessa rede.

Justiça libera terceirização em atividades do agronegócio O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais) declarou ser legal a terceirização realizada por uma empresa do setor de agronegócio em atividades de preparação do solo, corte mecanizado, combate a incêndios e transporte de cana. Para a 3ª Turma, que manteve entendimento da primeira instância, as práticas não podem ser consideradas atividades-fim da tomadora dos serviços. A decisão já transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos.

Deputado Federal SANDRO MABEL OBRIGADO!!! Autor do PL 4330 de 2004 Relator (CTASP)do PL 4302 de 1998 - Poder Executivo Presidente da Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições voltadas à regulamentação do trabalho terceirizado no Brasil - CETERCE