PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE 2018
CAPÍTULO I DO PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE E SEUS OBJETIVOS Art.1º O presente instrumento tem por objetivo estabelecer a política de administração de Cargos, Salários e Carreira para os quadros de pessoal docente do CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LTDA CESUL, CNPJ: 11.814.649/0001-62, Mantenedora da Faculdade Jardins. Parágrafo Único: o presente Plano de Carreira se adequa plenamente o quanto estabelecido nas Convenções Coletivas da Educação Superior celebrada entre a Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Sergipe - FENEN/SE / CNPJ nº 073.385.115-00 e o Sindicado dos Professores e Trabalhadores da Educação da Rede Particular de Ensino do Município de Aracaju e do Estado de Sergipe - SIMPRO/SE / CNPJ nº 13.073.259 /0001-04. Art.2º O Plano de Carreira define e normatiza os critérios de admissão, demissão, enquadramento, ascensão e progressão, os Cargos, Categorias e Níveis, o Regime de Trabalho, a remuneração, e as competências e deveres dos integrantes do quadro de pessoal do magistério superior da Faculdade Jardins. Art. 3º As relações de trabalho dos membros do Corpo Docente são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Art. 4º O ingresso na carreira docente na Faculdade é acessível a todos quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira. CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE, CARGOS, CATEGORIAS E NÍVEIS Art. 5º O Corpo Docente do Magistério Superior é constituído pelos seguintes Cargos: I. Professor, que exerçam atividades inerentes ao ensino presencial nos cursos de graduação e de pós-graduação, pesquisa e extensão; II. Professor-Tutor, que exerçam atividades inerentes ao ensino a distância nos cursos de graduação e de pós-graduação, pesquisa e extensão; III. Professor-Autor, responsável pela criação de conteúdos virtuais e impressos; IV. Professor Gestor, que exercem Cargos de confiança da Faculdade, tais como gestão de cursos e de unidades acadêmicas presenciais e/ou a distância na condição de Coordenador ou Diretor. 1º Os docentes que além do cargo de Professor vierem desempenhar algum cargo de confiança na Faculdade enquanto gestores (Coordenação de Cursos, Direção de Campi, Coordenação de Núcleos Acadêmicos, etc.) deverão convencionar as novas condições para o exercício da função. 2º O Professor que assumir cargo de confiança, concomitantemente às suas atividades em sala de aula ou a distância, podendo inclusive, responder simultaneamente por mais de uma das atividades citadas no item anterior, (duas coordenações, etc.), observadas as qualificações, condição pessoal, sendo que, o
acúmulo de tais atribuições, por se tratar de cargo confiança da Mantenedora, não gera obrigações de remuneração cumulativa. 3º Por se tratar de cargo de confiança e desde que esta gratificação seja superior a 40% (quarenta por cento) do salário básico, o ocupante da função supracitada não estará sujeito a qualquer modalidade de controle e fiscalização de jornada de trabalho, possuindo total autonomia na dedicação e desempenho das suas funções, respeitando o Regimento da Faculdade. 4º É permitida a mobilidade de professores entre instituições da mesma Mantenedora. 5º Poderá a IES estabelecer política de remuneração dos Cargos de confiança mencionados na presente cláusula mediante gratificações ou adicionais variáveis caso em que deverá necessariamente observar como requisito essencial o número total de alunos vinculados ao curso ou unidade institucional gerida pelo docente. 6º No caso do parágrafo anterior, deverá ser assegurada ao docente gestor uma gratificação fixa mínima, sendo vedada a adoção de sistema remuneratório puramente variável. Art. 6º O Corpo Docente do Magistério Superior é formado pelas seguintes Categorias: I - Categoria I - Professor Especialista; III - Categoria II - Professor Mestre; IV - Categoria III - Professor Doutor. 1º Professor Especialista é o profissional da área de Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação lato sensu e, exerça atividades de docência em curso superior, ou auxilie na execução de projetos de pesquisa e extensão, ou oriente alunos em estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de curso superior, na respectiva área do conhecimento. 2º Professor Mestre é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu (mestrado) e, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda auxiliar na elaboração de programas para cursos de pós-graduação, ou coordenar a elaboração e executar projetos de pesquisa e de extensão, ou orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação e pósgraduação, na respectiva área do conhecimento. 3º Professor Doutor é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto sensu (doutorado) e, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda elaborar programas para cursos de pós-graduação, coordenar a elaboração e execução de projetos de pesquisa e de extensão, orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação ou pós-graduação, na respectiva área do conhecimento. 4º É assegurado ao Docente o direito de progredir de Categoria à medida que apresente a comprovação de sua nova titulação acadêmica. 5º O docente faz jus a um acréscimo sobre o valor da hora-aula base prevista nos seguintes percentuais: I. Especialização 5% (cinco por cento);
II. Mestrado 10% (dez por cento); III. Doutorado 20% (vinte por cento). Art. 7º Cada categoria funcional é classificada em níveis: I. Nível 1; II. Nível 2; III. Nível 3; IV. Níveis 4, 5, 6 e assim por diante. 1º O Ingresso na carreira observará o enquadramento funcional na categoria respectiva a titulação do professor, e ocorrerá será sempre no Nível 1. 2º Por critério de antiguidade, a cada 5 (cinco) anos, os Professores farão jus de ascender ao Nível subsequente, passando a receber 5,0% (cinco virgula zero por cento) por quinquênio de serviços ininterruptos prestados a Mantenedora, calculados sobre o salário base, acrescido do DSR, limitado ao limite de 40% (quarenta por cento) do salário base, resguardados os direitos adquiridos até esta data. 3º O quinquênio será contado a partir da data da contratação, não se somando períodos relativos a contratos anteriores já rescindidos. 4º Por critério de merecimento, a qualquer tempo, mediante análise anual do Conselho de Administração da Faculdade, a ascensão de nível poderá ser concedida mediante a observância dos seguintes critérios: I. Não ter sido enquadrado no Regime Disciplinar previsto no Regimento Interno da Instituição de Educação Superior; II. Ter publicado pelo menos um artigo científico por ano ou um livro a cada triênio; III. Ter participado de eventos acadêmicos diversos com regularidade comprovada; IV. Ter sido bem avaliado pela Avaliação Institucional da Comissão Própria de Avaliação. Art. 8º Também integrarão o Corpo Docente do Magistério Superior as seguintes Categorias especiais: Professor Substituto; Professor Colaborador e Professor Visitante. 1º Professor Substituto é o profissional do Ensino, devidamente habilitado, que após comprovada necessidade de afastamento de qualquer docente, venha a substituí-lo por tempo determinado e não superior a seis meses. 2º Professor Colaborador é o profissional da área do Ensino que, após aprovado em processo seletivo específico e devidamente credenciado, seja contratado em caráter temporário e determinado, por tempo não superior a dois anos, renovável uma vez por igual período. 3º Professor Visitante é o profissional de renome e de comprovado conhecimento que seja convidado para desenvolver projetos de Ensino, Pesquisa ou Extensão, em caráter temporário e por tempo determinado não superior a um ano, renovável uma vez por igual período. 4º Os professores das Categorias especiais integram o corpo docente da Mantenedora, porém não fazem parte do Plano de Carreira.
5º As atividades, responsabilidades e remuneração dos professores das Categorias especiais devem constar de documento contratual específico. Art. 9º A seleção do Corpo Docente se dará através de Banca Examinadora, mediante aula pública, entrevista e análise de currículo. Art. 10º A admissão de pessoal docente far-se-á mediante contrato de trabalho celebrado entre as partes e regido pela CLT. CAPÍTULO III Do Regime de Tempo de Trabalho Art. 11º A critério da Mantenedora, os professores serão admitidos mediante os seguintes regimes de tempo de dedicação: a) Horista: contempla os Professores que trabalham em regime de hora-aula. b) Tempo Parcial 01: de 12 (doze) a 19 (dezenove) horas semanais de trabalho, reservando-se até 25 % para atividades extra-sala; c) Tempo Parcial 02: com 20 (vinte) a 31 (trinta e uma) horas semanais de trabalho, reservando-se até 25 % para atividades extra-sala; d) Tempo Integral 03: acima de 32 (trinta e uma) horas semanais de trabalho, reservando-se no mínimo 50 % para atividades extra-sala; Parágrafo Único: A hora-aula será sempre de 60 (sessenta) minutos cada e, a qualquer tempo, a critério da Mantenedora, o Professor Horista poderá ser enquadrado em outra modalidade de tempo de dedicação. CAPÍTULO IV DA REMUNERAÇÂO Art. 12º A remuneração dos docentes pelas atividades em sala de aula ou a distância será anotada, obrigatoriamente na CTPS e será paga de acordo com a legislação vigente, tomando por base o valor da hora-aula estabelecido pela mantenedora, e reajustado conforme estabelecido na Convenção Coletiva da Educação Superior do Estado de Sergipe. 1º A remuneração do professor hora-aula é fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários e do disposto na CLT. O pagamento farse-á mensalmente, considerando-se para efeito, cada mês constituído de quatro semanas e meia, acrescidas cada semana de 1/6 (um sexto) do seu valor, a título de Descanso Semanal Remunerado (DSR) que deverá ficar discriminado. 2º Considera-se como hora-aula o trabalho letivo com duração máxima de 60 (sessenta) minutos, podendo ser distribuído em atividades de ensino, pesquisa e extensão. 3º Na educação a distância, a carga horária de trabalho do professor deverá ser definida entre mediante a previsão semanal de atividades a serem exercidas pelo docente, podendo variar de um semestre para o outro, a exemplo dos professores presenciais, respeitando a irredutibilidade do valor hora-aula.
CAPÍTULO V DO AFASTAMENTO Art. 13º É facultado ao docente, após concordância da Instituição, decorridos 05 (cinco) anos de efetivo exercício, ressalvadas as interrupções por motivos previstos em Lei, o direito a uma licença não remunerada para o trato de interesse particular, com duração de 02 (dois) anos, prorrogáveis a juízo da Mantenedora, não computáveis para efeito de duração de licença, tempo de serviço ou quaisquer efeitos legais. 1º O pedido de licença ou sua prorrogação deverá ser comunicado, por escrito, à Mantenedora com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, devendo especificar as datas de início e término do afastamento. A licença só terá início a partir da data expressa no comunicado, mantendo-se, até aí, todas as vantagens contratuais. A intenção de retorno do Professor à atividade deverá ser comunicada à Mantenedora, no mínimo, 60 (sessenta) dias antes do término do afastamento. 2º O término do afastamento deverá coincidir com o início do período letivo. 3º O Professor que tenha ou exerça cargo de confiança deverá, junto com o comunicado de licença, solicitar seu desligamento do cargo a partir do início do período de licença. 4º Considera-se demissionário o Professor que, ao término do afastamento, não retornar às atividades docentes. Art. 14º O Professor que receber da Mantenedora recursos para qualificação e capacitação, deverá assinar Termo de Compromisso comprometendo-se a permanecer vinculado à Instituição por período igual ao que ficou afastado percebendo auxílio. Parágrafo Único: Na hipótese do Professor rescindir o contrato antes do cumprimento do prazo supracitado, a empregadora poderá exigir a devolução do investimento realizado. CAPÍTULO VI DAS COMPETÊNCIAS Art. 15º Compete ao professor integrante do Corpo Docente: a) Apresentar o Plano de Curso de suas disciplinas; b) Apresentar Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão afetos a sua área de atuação; c) Supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua responsabilidade; d) Participar de cursos e realizar aperfeiçoamentos e atualizações constantes; e) Ministrar aulas, considerando a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão; f) Exercer outras atribuições inerentes às suas atividades docentes ou determinadas pelos órgãos ou autoridades superiores, no âmbito de sua atuação; f ) Manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas funções; g) Cumprir encargos educacionais com assiduidade e pontualidade; h) Cumprir o presente Plano de Carreira Docente, o Regimento Geral da IES, bem como a legislação em vigor.
CAPÍTULO VII DOS DIREITOS Art. 16º Além da remuneração respectiva ao seu cargo, categoria e nível, o docente poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias: a) Diárias; b) Ajuda de custo; c) Horas extras. Art. 17º Também é assegurado ao docente: a) Acesso ao seu aprimoramento profissional; b) Condições de trabalho adequadas ao exercício profissional; c) Remuneração compatível com sua qualificação. CAPÍTULO VIII DOS DEVERES Art. 18º Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do Corpo Docente indistintamente: a) Comparecer à Unidade de Ensino, no horário normal de trabalho e, quando convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem; b) Cumprir as ordens dos superiores; c) Guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; d) Manter, com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade; e) Zelar pela economia do material e pela conservação do que for confiado a sua guarda e uso; f) Providenciar para que esteja sempre em dia a sua Ficha de Assentamento Pessoal; g) Apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades. Art. 19º Ao docente é proibido: a) Deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as horas do expediente, sem prévia autorização; b) Tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço; c) Promover ou participar de manifestações que impliquem conturbação da ordem, dentro da IES; d) Exercer atividade político-partidária em sala de aula, na mediação da aprendizagem a distância, ou quaisquer outras dependências da IES. Art. 20º Todo professor, independente do cargo, categoria e/ou nível, é o responsável pelo ministério das disciplinas que lhe forem confiadas pela Faculdade. Art. 21º O membro do Corpo Docente é responsável por todos os prejuízos que causar a IES, seja por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia, conforme prevê o Regimento Interno da Faculdade.
Art. 22º A responsabilidade administrativa não exime o membro do Corpo Docente de responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo anterior exime-o de pena disciplinar a que está sujeito, conforme Regimento Interno da Faculdade. Art. 23º Será igualmente responsabilizado o membro do Corpo Docente que, sem a devida autorização, designar pessoas estranhas à Faculdade para o desempenho de encargos que a ele competirem. CAPITULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 24º O docente poderá, a qualquer tempo, apresentar representação ou recurso as autoridades instituídas da Mantenedora. Art. 25º Os casos omissos serão objeto de análise e deliberação do Conselho de Administração da Faculdade. Art. 26º Este regulamento entra em vigor nesta data. Aracaju, 02 de janeiro de 2018. Conselho de Administração da Faculdade Jardins Mantenedora: Centro de Educação Superior Ltda CESUL CNPJ 11.814.649/0001-62