Informativo n 39 FIQUE ALERTA

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Transcrição:

Informativo n 39 FIQUE ALERTA A Lei Federal nº 9.452, de 20 de março de 1997 que Determina que as Câmaras Municipais sejam obrigatoriamente notificadas da liberação de recursos federais para os respectivos Municípios e dá outras providências, encontra-se em pleno vigor. Com base nos disciplinamentos da Lei Federal nº 9.452, de 1997: As entidades da administração federal direta e as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista federais notificarão as respectivas Câmaras Municipais da liberação de recursos financeiros que tenham efetuado, a qualquer título, para os Municípios, no prazo de dois dias úteis, contado da data da liberação.(art. 1º) A Prefeitura do Município beneficiário da liberação de recursos federais, a qualquer título, deve notificar os partidos políticos, os sindicatos de trabalhadores e as entidades empresariais, com sede no Município, da respectiva liberação, no prazo de dois dias úteis, contado da data de recebimento dos recursos. (art. 2º) Vale lembrar que compete as Câmaras Municipais representarem ao Tribunal de Contas da União o descumprimento do acima disposto. Assim, continuarmos a alertar para o cumprimento dessa obrigação legal, conforme, inclusive, consta do Calendário de Obrigações Municipais Anual, no site www.planejarjf.com.br, dentre outras, informações acerca do cumprimento formal de prazos legais e constitucionais de cada mês. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS E ESPECÍFICOS ADOTADOS E O CRONOGRAMA DE AÇÕES A ADOTAR ATÉ 2014 A consolidação das contas públicas de cada ente da Federação é realizada pelo respectivo órgão central de contabilidade, no Poder Executivo, conforme parágrafo único do art. 110 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, 1º do art. 51 e art. 52 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para que sejam consolidadas as contas públicas nacionais, em obediência ao disposto no art. 51 da LRF, há a necessidade da uniformização dos procedimentos contábeis no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Nesse compasso, a Secretaria do Tesouro Nacional estabeleceu prazo para apresentação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais e demais procedimentos adotados e o cronograma de ações a adotar até 2014. Com a Portaria nº 231, de 29 de março de 2012 a Secretaria do Tesouro Nacional alterou o prazo de divulgação do cronograma de ações para adequação aos procedimentos contábeis apresentados na Portaria STN nº 828, de 14 de dezembro de 2011, dispondo que o art. 6º da Portaria STN nº 406, de 20 de junho de 2011, alterado pelo art. 1º da Portaria STN nº 828, de 15 de dezembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 6º A Parte II Procedimentos Contábeis Patrimoniais deverá ser adotada pelos entes da Federação gradualmente a partir do exercício de 2012 e integralmente até o final do exercício de 2014, salvo na existência de legislação específica emanada pelos órgãos de controle que antecipe este prazo, e a parte III Procedimentos Contábeis Específicos deverá ser adotada pelos entes de forma obrigatória a partir de 2012. 1º. Cada Ente da Federação divulgará, por meio do Poder Executivo, em meio eletrônico de acesso público e ao Tribunal de Contas ao qual esteja jurisdicionado, até 30 de junho de 2012, os Procedimentos Contábeis Patrimoniais e demais procedimentos adotados e o cronograma de ações a adotar até 2014, evidenciando os seguintes aspectos que seguem, em ordem cronológica por poder ou Órgão: I - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II - Reconhecimento, mensuração e evidenciação das obrigações e provisões por competência; III - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos bens móveis, imóveis e intangíveis; IV - Registro de fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V - Reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos de infraestrutura; VI - Implementação do sistema de custos; VII - Aplicação do Plano de Contas, detalhado no nível exigido para a consolidação das contas nacionais; VIII - Demais aspectos patrimoniais previstos no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 2º. A critério do Tribunal de Contas, poderá ser estabelecida data anterior ou forma de envio diversa do que trata o parágrafo anterior." Dessa forma, com a ampliação do prazo de divulgação do cronograma de ações para 30 de junho de 2012, a Secretaria de Tesouro Nacional garante que as entidades envolvidas no processo de mudança da contabilidade tenham mais tempo para discutir e debater os aspectos que serão priorizados. A Coordenadoria-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação da Subsecretaria de Contabilidade Pública do Tesouro Nacional, mediante Orientação Técnica, considera que o cronograma de ações a adotar até 2014 poderá ocorrer de acordo com uma das duas situações distintas: 4.1 Cronograma de ações divulgado pelo Poder Executivo. De acordo com o entendimento contido do parágrafo único do artigo 110 da Lei 4.320/64, cada ente da Federação deve ter em sua estrutura um órgão central de contabilidade. A título de exemplo, a competência de órgão central de contabilidade da União é conferida à Secretaria do Tesouro Nacional pela Lei nº 10.180/01. Nesse sentido, a Portaria STN nº 231/2012 definiu que o cronograma de implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais e demais procedimentos deve ser divulgado pelo Poder

Executivo, que sedia tal órgão central de contabilidade. Sendo assim, o Poder Executivo deverá consolidar os cronogramas a serem desenvolvidos por cada Poder ou órgão, a fim de dar divulgação em meio eletrônico de acesso público e encaminhar ao respectivo Tribunal de Contas. 4.2 Cronograma de ações divulgado a critério do Tribunal de Contas. De acordo com a Portaria STN nº 231/2012, a critério do Tribunal de Contas poderá ser estabelecida data anterior ou forma de envio diversa do que trata o 1º do artigo 6º da Portaria STN 406/2011, alterado pelas Portarias STN 828/2011 e 231/2012. Isso importa que os Tribunais podem estabelecer uma estratégia de atuação direta com seus jurisdicionados para estabelecer um macrocronograma de implantação dos procedimentos contábeis, detalhado pelos entes jurisdicionados, bem como a sua forma de coleta, de modo que permita um acompanhamento coordenado pelos órgãos de controle. Com efeito, os Municípios deverão atender a uma das duas formas estabelecidas nos itens 4.1 e 4.2 da Orientação Técnica, em observância a Portaria STN nº 406/2011, com as alterações efetuadas pelas Portarias STN nº 828/2011 e 231/2012, respeitada a competência do Tribunal de Contas, no âmbito de suas atribuições. Diante do exposto, o cronograma acima referido é considerado um instrumento de planejamento das ações de melhoria da contabilidade e sua divulgação proporciona maior transparência sobre as contas públicas. REGRA GERAL CONTRATO ESCRITO QUANDO FORMALIZAR? O instrumento de contrato deve ser formalizado nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas contratações mediante dispensa ou inexigibilidade cujos preços estejam compreendidos nos limites dessas duas modalidades de licitação, de modo a dar atendimento ao art. 62, caput, da Lei nº 8.666/1993. As cláusulas contratuais devem estabelecer com clareza e precisão os direitos, obrigações e responsabilidade da Administração e do particular em perfeita consonância com o ato convocatório da licitação ou, no caso de dispensa e inexigibilidade de licitação, com os termos da proposta do contratado e do ato que autorizou a contração sem licitação, conforme disposto no art. 54, 1º, da Lei n. 8.666/1993, incluindo as cláusulas exigidas pelo art. 55, especialmente em seus incisos I, II, III, IV e V, que versam, respectivamente, do objeto e seus elementos característicos; regime de execução/forma de fornecimento; preço e condições de pagamento; prazos de início de etapas de execução, conclusão e entrega do objeto e crédito orçamentário pelo qual correrá a despesa.. A minuta do contrato, por força do parágrafo único do art. 38, da Lei nº 8666/93, deve ser examinada e aprovada previamente pela assessoria jurídica da Administração e deve estar, sempre, anexada ao edital ou ato convocatório da licitação, em observância ao que dispõem os arts. 40, 2º, inciso III, e 62, 1º, da Lei nº 8.666/1993, ressalvados os casos previstos no art. 62, caput e 4º, dessa Lei, em que se torna facultativa a utilização do termo de contrato. Dispõe o art. 62 da Lei nº 8.666/1993 textualmente: Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de

despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço. 1 o A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação. 2 o Em "carta contrato", "nota de empenho de despesa", "autorização de compra", "ordem de execução de serviço" ou outros instrumentos hábeis aplica-se, no que couber, o disposto no art. 55 desta Lei. 3 o Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado; II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público. 4 o É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. (grifo nosso) Assim, Em qualquer dos casos de substituição do contrato por outro instrumento, devem ser observados o princípio e os limites da razoabilidade. Carta-contrato, nota de empenho, autorização de compra ou ordem de execução de serviço são documentos mais simples utilizados para substituição de contratos. A esses instrumentos aplicam-se, no que couber, exigências do termo de contrato. Exemplo: descrição do objeto, preço, prazos, condições de execução, condições de pagamento, regime de execução, obrigações e direitos das partes, dentre outros. ( Orientações e Jurisprudência do TCU 4ª edição. Revista. Atualizada e ampliada p. 653) Diante do exposto, é necessário que seja confeccionado instrumento formal que possa efetivamente proteger os interesses da Administração, cabendo aos gestores responsáveis a escolha do instrumento mais adequado, em atendimento as regras acima reportadas. Nesses termos, após realização da licitação, ou dos procedimentos de dispensa ou inexigibilidade, compete a Administração providenciar a celebração do respectivo contrato, carta-contrato ou entrega da nota de empenho da despesa, mediante recibo, ou da ordem de execução do serviço, ou da autorização de compra, de acordo com a escolha legal.

SÚMULAS DAS DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS SÚMULA 115 (PUBLICADA NO D.O.C DE 25/05/11 - PÁG. 3 e 4) Os recursos próprios do Município, repassados às caixas escolares inseridas nas escolas da rede pública municipal, excluídos os valores relativos ao FUNDEB, devem ser contabilizados como despesas realizadas na manutenção e desenvolvimento do ensino, desde que sejam destinados ao ensino fundamental e/ou à educação infantil, haja prévia autorização do repasse em lei específica e sejam atendidas as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei de Responsabilidade Fiscal, observada a necessidade de prestação de contas e do cumprimento de regras licitatórias. SÚMULA 116 (RETIFICADA NO D.O.C. DE 31/10/11 PÁG. 01) A publicidade dos editais de concurso público, bem como de suas retificações, deverá observar, no mínimo e cumulativamente, as seguintes formas: afixação nos quadros de aviso do órgão ou da entidade, disponibilização na internet e publicação em diário oficial e em jornal de grande circulação. SÚMULA 117 (PUBLICADA NO D.O.C DE 12/12/11 - PÁG. 2) Nos atos convocatórios de licitação, as Administrações Públicas Estadual e Municipais não poderão exigir apresentação de certificado de qualidade ISO ou outro que apresente as mesmas especificidades como requisito para habilitação de interessados e classificação de propostas. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL CONTROLE INTERNO Nos termos do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCEMG (arts. 245 a 248) a autoridade administrativa competente da Administração Pública Municipal, esgotadas as medidas administrativas internas, deverá instaurar, sob pena de responsabilidade solidária, tomada de contas especial para apuração dos fatos, quantificação do dano e identificação dos responsáveis, quando caracterizadas as hipóteses previstas no art. 47 da Lei Complementar nº 102/2008 Lei Orgânica do TCEMG, que são: I - omissão do dever de prestar contas; II - falta de comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Estado ou pelo Município; III - ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos; IV - prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que possa resultar dano ao erário No caso de não cumprimento do disposto acima o TCEMG determinará a instauração de tomada de contas especial e, não atendida essa determinação, o Tribunal de Contas, de ofício, instaurará a tomada de contas especial, sem prejuízo da aplicação das sanções legais cabíveis. As medidas administrativas internas, com vistas ao ressarcimento ao erário, deverão ser adotadas em até 180 (cento e oitenta) dias, contados:

I - da data fixada para apresentação da prestação de contas, nos casos de omissão no dever de prestar contas e da falta de comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Estado ou pelo Município; II - da data do evento, quando conhecida, ou da data da ciência do fato, nos demais casos. O processo de tomada de contas especial deverá conter relatório circunstanciado acerca das medidas internas adotadas. Não será instaurada a tomada de contas especial, caso ocorra o devido ressarcimento integral ao erário no prazo de 180 (cento e oitenta) dias e esteja comprovada a boa fé dos responsáveis. Considera-se como integral ressarcimento ao erário: I - a completa restituição do valor do dano atualizado monetariamente; ou II - em se tratando de bens, a respectiva reposição ou a restituição da importância equivalente aos preços de mercado, à época do efetivo recolhimento, levando-se em consideração o seu estado de conservação. A tomada de contas especial deverá ser imediatamente encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento se o dano ao erário for de valor igual ou superior à quantia de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para o exercício de 2012, conforme Decisão Normativa TC nº 04, de 28 de março de 2012, em vigor a partir de 2/4/2012. Assim, se o dano for de valor inferior à quantia acima aludida, ou se houver, no decorrer da tomada de contas especial, o devido ressarcimento ao erário junto ao órgão ou entidade instauradora, o fato deverá constar do relatório do órgão de controle interno que acompanha a respectiva tomada ou a prestação de contas anual da autoridade administrativa competente.