Plano de Atividades ARCTEL-CPLP

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Transcrição:

Plano de Atividades 2014-2016 ARCTEL-CPLP 1

I. Missão II. Estrutura Orgânica III. Objetivos Estratégicos IV. Objetivos Operacionais para 2014-2016 V. Recursos 2

I. Missão A ARCTEL-CPLP é um Fórum permanente de troca de informação e de partilha de experiências no âmbito da regulação do setor das comunicações e tem como missão reforçar os laços históricos de amizade e de cooperação existentes, fomentar a cooperação económica e empresarial entre os seus membros através da definição e concretização de projetos de interesse comum, que contribuam para a criação de um ambiente institucional e regulatório propício ao reforço da cooperação setorial e que seja um estímulo à inovação e ao desenvolvimento das comunicações. II. Estrutura Orgânica A estrutura orgânica da ARCTEL mantem-se inalterada desde a sua criação, muito embora a Autoridade de Timor Leste não tenha vindo a participar nas atividades da Associação e não ter subscrito o ato de constituição da ARCTEL enquanto Associação de Direito Privado em 2013, opta-se por manter a sua presença. 3

III. Objetivos Estratégicos De acordo com os Estatutos da ARCTEL-CPLP, os pressupostos da sua criação são: a) Promover o intercâmbio de informação no âmbito da regulação dos mercados do sector pelos seus Associados; b) Constituir um fórum consultivo e de reflexão; c) Promover a adoção de melhores práticas e a harmonização da regulação do sector; d) Promover a análise de questões de políticas estratégicas e regulamentares do sector; e) Desenvolver estudos e adotar posições sobre temas de interesse comum; f) Analisar, coordenar e defender os interesses dos Associados, procurando criar e defender posições comuns nos fora internacionais, no âmbito das respetivas competências; g) Fomentar o intercâmbio de colaboradores e técnicos dos Associados, bem como a realização de visitas institucionais entre os mesmos; h) Analisar os assuntos relevantes para o desenvolvimento e universalização dos serviços de comunicações e telecomunicações, em particular junto dos Associados mais carenciados ou dos que tenham sido recentemente constituídos; e, i) Promover contactos e ações de cooperação com outras organizações congéneres. 4

Neste quadro e em alinhamento com a matriz estratégica da Associação, pretendemos dar corpo a uma série de linhas de orientação que permitam: A adoção de um estilo flexível de trabalho a ser desenvolvido pelo Secretariado; Grande envolvimento dos membros da ARCTEL na conceção, implementação e gestão de projetos e atividades de desenvolvimento da Associação; Estabelecimento de parcerias estratégicas para o financiamento dos projetos de formação; Elaboração e implementação de um plano indicativo das necessidades de formação com o envolvimento de todos os membros para os próximos 2 anos; Disseminação ativa das atividades desenvolvidas ao de cada ano de mandato. IV. Objetivos Operacionais para 2014-2016 No seguimento do magnífico trabalho preconizado pela presidência da Guiné-Bissau, pretendemos que a presidência de Moçambique continue a ser um exemplo de mudança positiva no sector no espaço da CPLP. Estabelecidos os mecanismos essenciais que permitem à Associação ter maior autonomia financeira e administrativa, o mandado do INCM, será focado na utilização correta desses mecanismos e em concreto na materialização dos pressupostos que estiveram na sua criação. Isto é, será para o INCM fundamental assegurar durante o próximo mandato a realização de projetos de desenvolvimento do setor, financiados por entidades externas. 5

Atendendo às diretrizes estratégicas identificamos três linhas de ação fundamentais: a. Realização de estudos e projetos para o desenvolvimento das comunicações no espaço CPLP; b. Formação e consultoria providenciada pela UIT em apoio aos países da CPLP; c. Impulsionamento do funcionamento do Centro de Formação ARCTEL; De âmbito alargado, propomos que estes vetores estejam na base de raciocínio das propostas abaixo apresentadas, bem como sirvam de imaginação para eventuais propostas dos restantes membros. Em termos concretos e com o intuito de materialização ao longo do mandato, propomos os seguintes objetivos: 1) Realização de estudos e projetos para o desenvolvimento das comunicações no espaço CPLP Assegurando a continuidade dos projetos já iniciados pela presidência da ARN, designadamente os projetos referentes a: Estudo sobre Serviço Universal na CPLP cuja proposta ARCTEL se encontra em fase de análise por parte da UIT; Projeto sobre Big Data and Analytics para São Tomé e Príncipe com o apoio do Banco Mundial; Propomos desde já, obter apoio financeiro para desenvolvimento de um estudo sobre o serviço de roaming visando melhores tarifas para o espaço CPLP. Aproveitando o 6

trabalho já desenvolvido pelo GTR, consideramos oportuno e pertinente procurar junto de entidades financiadoras internacionais apoio financeiro que permita o desenvolvimento desse estudo, o qual, poderá ser a base para atingir os pressupostos que estiveram na base de criação do GTR. Apelando à participação dos membros ARCTEL, sugerimos que, em concertação, se encontrem mais um projetos passiveis de serem realizados no âmbito da ARCTEL, recorrendo a apoios internacionais. Para realização deste objetivo, será necessário que a Presidência, juntamente com o Secretariado assegurem um calendário de reuniões com os principais financiadores internacionais como sejam o Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Mundial, a Comissão Europeia, entre outros. Para que este objetivo se concretize, contamos também com o envolvimento de todos os membros, no sentido de apresentar a ARCTEL, aos diversos doadores, como parceiro credível e fundamental no desenvolvimento de projetos de cooperação. A este propósito, salientamos o projeto em curso entre a AGER e o BAD, que graças à sugestão de São Tomé, conta com a ARCTEL como parceiro principal. 2) Formação e consultoria providenciada pela UIT em apoio aos países da CPLP Desde a sua criação, que a ARCTEL tem elegido como parceiro preferencial nas suas ações internacionais a UIT, assim como a UIT tem visto na ARCTEL um apoio sólido nomeadamente no quadro do BDT. 7

Os Países de Língua Portuguesa são um exemplo de excelência na forma como gerem programas da UIT, veja-se o exemplo do CdE. Assim, propomos assegurar o maior número possível de assessorias e consultorias internacionais da UIT aos países da ARCTEL, em parceria com os membros, ou seja, a realização de missões conjuntas de formação e consultoria entre a UIT e a ARCTEL. Nesse sentido como primeira missão da presidência da ARCTEL, propõe-se um encontro de alto nível com a UIT, no sentido de estabelecer um protocolo de cooperação entre a ARCTEL e a UIT, que permita aumentar o número de ações da UIT juntos dos países de língua Portuguesa, invertendo a tendência verificada até à data de um claro pendor de ações, designadamente para países francófonos e anglófonos de África. 3) Impulsionamento do funcionamento do Centro de Formação ARCTEL Ao longo dos últimos anos, o investimento em formação realizado pelos membros ARCTEL individualmente ou em conjunto através da UIT permite que hoje todos os órgãos reguladores apresentem um corpo técnico de excelência e altamente capacitado. Contudo este é um processo contínuo e que não pode parar sob pena de prejudicar todo o trabalho até à data desenvolvido. Nesse sentido, aproveitando o trabalho já realizado pelo Secretariado e precedente Presidência, pretendemos realizar: 8

As três formações de e-learning apresentadas pela Universidade do Minho ao abrigo do Protocolo estabelecido; As onze formações técnicas apresentadas pelo ISEL ao abrigo do Protocolo estabelecido. Em paralelo com base no contributo dos membros ARCTEL, desenvolver um plano indicativo de necessidades formativas para os próximos 3 anos que permitam ao CFA, desenvolver um plano de formação. 4) Celebração de Protocolos com outras entidades Não se identificando no imediato quaisquer entidades com as quais se deva estabelecer protocolos de cooperação, propõe-se deixar ao critério da presidência e do secretariado apresentar a posteriori, se necessário, novas propostas de protocolos. 5) Adequação da estrutura do Secretariado ARCTEL às novas exigências da Associação Não obstando o bom trabalho realizado pelo secretariado da ARCTEL até à data, os desafios futuros bem como a nova orgânica e dinâmica instituída com a criação da ARCTEL enquanto entidade de direito privado, impõem uma reflexão e adequação do mesmo às novas exigências. Assim, para além das necessidades crescentes de assegurar o apoio contabilístico face às novas exigências legais, assim como informático face às novas ferramentas desenvolvidas, torna-se imperativo dotar o secretariado de uma estrutura adequada às necessidades e exigências dos desafios propostos pela Presidência do INCM. 9

Assim, propõe-se: A contratação da atual técnica superior que mantem funções desde o início da ARCTEL proposta a ser tratada em documento separado para discussão na Assembleia Geral; Estabelecer um mecanismo de apoio dos membros, assegurando a presença de 2 Técnicos dos seus órgãos por períodos mínimos de 4 meses e máximo de 6 meses. No que diz respeito a este segundo ponto, pretende-se que para fazer face às necessidades futuras e de acordo com as características identificadas pelo Secretário, cada membro faça deslocar para junto do Secretariado um elemento técnico da sua estrutura por um período mínimo de 4 meses e máximo de 6 meses, de forma rotativa, limitando a presença de um máximo de 2 pessoas por período. Esse quadro terá como função apoiar o secretariado nas funções que lhe são conferidas, designadamente dar apoio nos novos projetos que agora são propostos. No período de vigência da sua colocação no secretariado, esse mesmo técnico, será responsável por fazer a ponte com a sua entidade de origem para permitir que a ARCTEL esteja sempre atualizada ao nível das atividades e decisões tomadas em cada Membro. Os custos inerentes à deslocação dos respetivos quadros deverá ser suportado pelos respetivos membros de origem. Não obstando a Presidência e o Secretariado, na tentativa de encontrar uma fonte alternativa de financiamento que permita minorar o 10

impacto desta proposta, propuseram uma verba do orçamento da ARCTEL, conforme proposta de orçamento, para consideração da Assembleia. 6) Participação ARCTEL nos Fora Internacionais Propomos assegurar a presença da ARCTEL nos principais eventos internacionais, seguindo a linha anterior de participações e reforçando a mesma sempre que justificável. Para além dos eventos UIT inerentes à participação enquanto membro do sector, bem como ao nível do encontro de Associações Regionais, a ARCTEL deve assegurar a presença, sempre que solicitada, nas reuniões de entidades homólogas e outros fora que se assumam de presença estratégica de afirmação da Associação. Os membros são chamados a identificar encontros e reuniões onde a presença da ARCTEL deva ser assegurada. 7) Objetivos operacionais transversais às Presidências À semelhança das presidências anteriores, o INCM propõe-se a, juntamente com o Secretariado, garantir: Manutenção do website Desenvolvimento do Anuário da ARCTEL-CPLP Manter a compilação legislativa on-line atualizada Neste ponto solicita-se ainda o empenho de todos os membros no sentido de colaborar na elaboração dos elementos acima descritos. 11

V. Recursos Ao contrário de anos anteriores, para se atingirem os objetivos propostos, a Associação conta com orçamento próprio. Conforme decidido na V Assembleia Geral, foi apresentado para apreciação e aprovação um orçamento totalmente autónomo e inteiramente suportado pelas quotas dos membros e eventualmente por subsídios de terceiras entidades. Contudo, propõe a presidência da ARCTEL que conforme o documento de proposta de orçamento apresentado em separado, o mesmo sirva apenas para suportar os custos operacionais da Associação. Do orçamento são excluídos outros custos, pelo que se propõe que continuem a decorrer dos orçamentos individuais dos membros conforme Capítulo III do Regulamento Interno. De forma sistemática propõe-se que: Os membros anfitriões asseguram os custos de organização das Assembleias Gerais e Fóruns, assim como as reuniões dos Grupos de Trabalho que venham a ser criados ou outras reuniões de trabalho necessárias; Os membros anfitriões asseguram os custos de logística para a organização das ações de formação do CFA; Os membros asseguram os custos de deslocações dos seus representantes nas diferentes atividades da Associação; Despesas de deslocação dos titulares dos órgãos ARCTEL, designadamente: 12

o Presidência; o Assembleia Geral; o Conselho Fiscal; o Secretário. Os membros assegurem outros custos que não decorram da atividade administrativa da ARCTEL. 13