Indicador de Confiança do Consumidor

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Transcrição:

Indicador de Confiança do Consumidor

Indicador de Confiança do Consumidor marca 42,2 pontos em março Desemprego e alto custo de vida são as principais razões do pessimismo O momento atual ainda é visto como ruim pela maior parte dos consumidores, embora as perspectivas para o futuro sejam boas. É o que mostra o Indicador de Confiança do Consumidor, apurado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em março de 2018, o componente da confiança que mede a avaliação dos últimos meses alcançou 31,1 pontos, enquanto o componente que mede as expectativas alcançou 53,3 pontos. Com esses resultados, a confiança marcou 42,2 pontos, inferior aos 50,0 pontos que separam a linha do otimismo e do pessimismo. Pela metodologia, resultados abaixo dos 50 pontos, mostra que o pessimismo com a vida financeira e/ou com a economia é prevalecente entre os consumidores; acima dessa marca, mostra que o otimismo predomina. Desemprego, altos juros e preços elevados são as principais razões que levam os consumidores a avaliarem o estado da economia como ruim. Com efeito, mesmo com o fim do período mais agudo da crise, ainda restam mais de 12 milhões de brasileiros desempregados. Os juros a pessoas físicas e jurídicas também permanecem elevados, apesar da queda da taxa básica; os preços, por sua vez, têm crescido menos, segundo os dados do IBGE, mas também permanecem em nível elevado. Em que pesem as dificuldades que ainda recaem sobre os consumidores, a atividade econômica começou a reagir. Depois de dois anos seguidos de recessão, o país cresceu 1,0% em 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao longo deste ano, as projeções de especialistas apontam para uma aceleração do crescimento do PIB brasileiro. As expectativas dos consumidores também são melhores do que a avaliação do presente especialmente no que diz respeito à própria vida financeira e, se confirmadas, poderão ensejar a consolidação da confiança em um nível mais elevado, impactando também o consumo. Indicador de Confiança do Consumidor 43,6 41,9 41,4 42,3 40,5 41,5 41,4 42,3 41,3 42,1 41,9 40,9 42,8 42,2 39,4

Indicador de Confiança do Consumidor Avaliação do presente e perspectivas para o futuro. Em março de 2018, o Indicador de Percepção do Cenário Atual pontuou 31,1. Ao considerar somente o desempenho da economia, a pontuação foi de 22,2; e ao considerar somente o estado da vida financeira, a pontuação foi de 40,0. A avaliação da própria vida ficou acima da avaliação da economia, assim como as expectativas para a própria vida superaram as expectativas para a economia, como se verá. O Indicador de Expectativas pontuou 53,3 pontos. Considerando somente as expectativas para a economia, a pontuação foi de 42,8 pontos; quando se considera as expectativas com vida financeira, a pontuação foi de 63,9 pontos. Recorrentemente, o componente das expectativas tem ficado acima da avaliação do cenário atual. Isso mostra que, apesar de avaliarem como ruim o cenário atual, os consumidores nutrem alguma esperança com relação ao futuro. A diferença entre a análise do cenário atual e do futuro reflete o chamado viés do otimismo, que mostra a tendência dos indivíduos de subestimar a probabilidade de ocorrência de eventos negativos frente aos positivos, ainda que sem uma concreta razão. mar/17 fev/18 mar/18 Indicador de Confiança do Consumidor 42,3 42,8 42,2 Percepção do Cenário Atual 30,1 32,4 31,1 Avaliação da Economia 19,4 23,5 22,2 Avaliação da Vida Financeira 40,7 41,3 40,0 Índice de Expectativas 54,5 53,2 53,3 Expectativas para a Economia 45,4 44,4 42,8 Expectativas para a Vida Financeira 63,6 62,0 63,9 Diferença (Expectativas -- Atual) 24,4 20,9 22,2 Indicador de Percepção do Cenário Atual Maior parte dos consumidores ainda vê o cenário econômico atual como ruim Em termos percentuais, 75,6% dos consumidores avaliam o cenário econômico atual como ruim ou muito ruim, enquanto 21,4% avaliam como regular e apenas 2,4% avaliam como bom ou ótimo. Entre os consumidores que enxergam um cenário ruim, a maior parte (63,3%) cita o desemprego elevado. Em seguida, aparecem o aumento dos preços de produtos e serviços (55,7%); as altas taxas de juros (40,5%), além da queda do consumo (20,8%).

Por que avalia o cenário econômico como ruim? O desemprego está alto 63,3% Os preços de produtos e serviços em geral aumentaram 55,7% As taxas de juros estão altas 40,5% As pessoas estão comprando menos 20,8% A moeda está desvalorizada frente ao dólar 18,3% Outro 2,5% Não sei/ prefiro não responder 0,5% Avaliação da própria vida financeira é melhor do que a avaliação da economia; somente 9% consideram a situação boa Quando o assunto é a avaliação da vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 38,9%, praticamente metade dos que fazem essa mesma avaliação da economia. Além desses, 9,0% avaliam o atual momento da vida financeira como bom e 51,3% como regular. Entre os que dizem que vida financeira vai mal, 49,4% apontam o custo de vida como razão. O desemprego também aqui se destaca, mencionado por 39,1%. Já a queda da renda familiar foi citada por 27,9% e a ocorrência de imprevistos, por 14,1%. Por que avalia a vida financeira como ruim? O custo de vida está alto 49,4% Estou desempregado 39,1% A renda familiar diminuiu 27,9% Tive um imprevisto que afetou minhas finanças 14,1% Perdi o controle financeiro / gastei muito mais do que podia 6,4% Outro motivo 1,9% Não sei/ prefiro não responder 1,9% Na outra ponta, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças foi a razão mais destacada, lembrada por 48,6% desses consumidores. O dado reforça a importância do controle dos gastos, algo que nem sempre é devidamente praticado. Aparecem em seguida a posse de reserva financeira (18,1%); o aumento da renda familiar (16,7%); o aumento dos próprios ganhos (15,3%); e a conquista recente de um emprego (8,3%). Por que avalia a vida financeira como boa Faço o controle das minhas finanças 48,6% Tenho uma reserva financeira 18,1% Minha renda familiar aumentou 16,7% Meus rendimentos/ganhos aumentaram 15,3% Consegui um emprego recentemente 8,3% O lucro com meu negócio aumentou 5,6% Não sei/ prefiro não responder 5,6%

Indicador de Expectativas Pessimistas com a economia são maioria; entre esses, 60% acreditam que a corrupção é entrave Em termos percentuais, 39,7% dos consumidores declaram-se pessimistas com o futuro da economia, enquanto 16,2% declaram-se otimistas e 37,0% dizem-se nem otimistas nem pessimistas. Entre os que manifestam pessimismo com a economia, 59,2% citam os escândalos de corrupção, que atrapalham o desempenho do país. Além desses, 39,2% mencionam o fato de haver muitos desempregados; 32,0% dizem discordar das medidas econômicas que estão sendo adotadas; 30,4% temem que inflação saia fora do controle; e outros 28,2% dizem que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento do país. Por que está pessimista com o futuro da economia Os escândalos de corrupção acabam atrapalhando o desempenho do país 59,2% Porque há muita gente desempregada 39,2% Porque discordo das medidas econômicas que vêm sendo adotadas 32,0% A inflação não será controlada e os preços continuarão subindo 30,4% As leis e instituições não favorecem o desenvolvimento do Brasil 28,2% Outros 2,2% Prefiro não responder/não sei 0,3% Entre aqueles que se mostram otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (54,6%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 17,7% notam que as pessoas estão mais confiantes com a economia; e 12,3% tem percebido reação do consumo entre as pessoas. Por que está otimista com o futuro da economia Não sei por que, mas estou otimista, sinto que boas coisas irão acontecer 54,6% Percebo que as pessoas estão mais otimistas com a economia 17,7% As pessoas voltaram a comprar/consumir mais 12,3% O desemprego está diminuindo 11,5% Concordo com as medidas econômicas que vêm sendo adotadas 8,5% Os preços das coisas pararam de aumentar 7,7% Outros 11,5% Otimismo é maior quando se considera a própria vida financeira Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 54,8% dizem ter boas expectativas, enquanto 10,1% têm expectativas ruins e 27,4% dizem que as expectativas não são boas nem ruins. Entre aqueles que declaram ter expectativas ruins ou muito ruins com a vida financeira, a percepção de que os preços seguem aumentando

foi citada por 46,9%. O mesmo percentual diz acreditar que a situação econômica do país não será boa. Além desses, 28,4% dizem que a sua situação financeira está ruim, 19,8% dizem estar desempregado e sem perspectiva de encontrar um emprego e 16,0% temem a possibilidade do desemprego. Por que está pessimista com o futuro da vida financeira A situação econômica do país não será boa 46,9% O preço das coisas continua aumentando 46,9% Minha situação financeira está ruim 28,4% Estou desempregado e não tenho expectativas de conseguir um novo emprego 19,8% Medo do desemprego 16,0% Porque meu negócio vai mal 3,7% Outros 2,5% Já entre os que manifestam boas expectativas com o futuro da vida financeira, praticamente a metade (42,7%) novamente não sabe ao certo explicar as razões de seu otimismo. Aparecem em seguida a expectativa de conseguir um novo emprego (27,7%); a percepção de que a economia vai melhorar (14,5%); o mesmo percentual (14,5%) disse estar investindo na profissão e 13,0% dizem estar fazendo boa gestão das suas finanças. Por que está otimista com o futuro da vida financeira Não sei por que, mas tenho o sentimento de que as coisas vão melhorar 42,7% Acredito que conseguirei um novo emprego 27,7% Estou investindo na profissão 14,5% Porque a economia vai melhorar 14,5% Tenho feito uma boa gestão das minhas finanças 13,0% A situação do meu negócio/empresa está boa 5,0% Outros 2,3% Prefiro não responder / não sei 1,4% Conjuntura Econômica Custo de vida alto continua pesando na vida financeira familiar; quase metade acredita que o nível de emprego seguirá em baixa Indagados sobre o que mais tem pesado sobre a vida financeira familiar, a resposta mais ouvida é custo de vida, citado por 50,3% dos consumidores. A questão dos preços, mesmo num momento de queda da inflação, é destacada em vários pontos da sondagem. Isso ocorre porque, apesar deles crescerem menos hoje, a renda das famílias ainda não se recuperou e o nível dos preços é elevado. O endividamento é a segunda resposta

mais citada, lembrado por 16,9%. Os consumidores ainda mencionam o desemprego (16,1%); e a queda dos rendimentos (11,1%). Somente 3,9% dizem que nada pesa sobre a vida financeira familiar. Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, é nos combustíveis que a maior parte dos consumidores sentem o aumento dos preços: 86,9% notaram aumento em relação a fevereiro. 83,4% avaliam que houve aumento dos preços nos supermercados e 80,4% notaram aumento nas contas de luz. De acordo com a sondagem, 57,3% dos consumidores exercem alguma atividade remunerada. No entanto, quatro em cada dez consumidores dizem que o desemprego assola alguém da sua residência. Questionados sobre o receio de ser demitido, 8,3% dizem que o receio é alto; 24,3% dizem que é médio e 27,0% dizem que é baixo. Além desses, 40,4% dizem que não têm receio de ser demitido. Ainda entre os empregados, a metade (51,7%) diz que seus ganhos estão dentro do esperado para função, 3,7% diz que os ganhos estão acima e 35,0% diz que estão abaixo do que normalmente se paga para função. Para esses que consideram que o salário está abaixo, 62,7% não pensam na possibilidade de deixar o emprego, especialmente por considerar difícil conseguir uma nova vaga no mercado (24,2%). Além desses, 37,3% consideram a possibilidade, mas a maior parte só fará quando tiver outra oportunidade garantida (25,5%). As perspectivas dos consumidores para o cenário do emprego nos próximos meses mostram que a maior parte (44,8%) aposta que as oportunidades se manterão no mesmo nível de hoje. Para 26,8%, porém, as oportunidades serão maiores e para 16,3% serão menores. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 12,2% no trimestre findo em janeiro, atingindo 12,7 milhões de brasileiros. Metodologia Para o cálculo do Indicador de Confiança, aplica-se, sobre uma amostra de 801 casos, um questionário com quatro questões principais. Por essas questões, mede-se: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. Cada uma das quatro questões tem opções de respostas que vão da mais otimista à mais pessimista, no caso das projeções, e da mais positiva à mais negativa, no caso das avaliações. Entre os extremos, há a resposta neutra, que não denota nem otimismo nem pessimismo. A marca de 50 pontos foi escolhida para representar a situação limite em que todos os entrevistados estão neutros na avaliação de todos os quesitos. Quanto maior a proporção de entrevistados otimistas, maior tende a ser o valor do indicador. Analogamente, quanto maior a proporção de entrevistados pessimistas, menor o valor do indicador. Acima do nível neutro, o indicador mostra os consumidores confiantes; abaixo dessa marca, mostra consumidores sem confiança. Além das questões base do indicador, procura-se compreender as razões que levam os entrevistados ao otimismo ou ao pessimismo. Um bloco de questões também avalia a conjuntura do ponto de vista emprego e da inflação. A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileira, a saber: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 801 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais.