QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17

Documentos relacionados
Aula Neoglicogênese Gliconeogênese

5/4/2011. Metabolismo. Vias Metabólicas. Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos).

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E REGULAÇÃO DO METABOLISMO DE GORDURAS

QBQ 0204 Bioquímica. Carlos Hotta. Glicólise 13/05/17

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

Revisão do Metabolismo da Glicose

Metabolismo de Carboidratos

Biossíntese e degradação de glicogênio. Integração entre o controle da glicólise e da glicogenólise em diferentes tipos celulares

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635

METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS LIPÍDIOS METABOLISMO DE PROTEÍNAS

Acetil CoA e Ciclo de Krebs. Prof. Henning Ulrich

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICONEOGÊNESE. Profa. Dra. Marina Prigol

Ação Hormonal no Metabolismo

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas

Metabolismo de glicogênio. Via das pentose-fosfatos. Prof. Dr. Henning Ulrich

Glória Braz GLICÓLISE

PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Embriologia (BMH120) - Biologia Noturno. Aula 1

Gliconeogénese e Metabolismo do Glicogénio

Metabolismo de Carboidratos. Profa.Dra. Leticia Labriola Abril 2011

MANUAL DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CURSO DE FISIOTERAPIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DCV CCS006 - BIOLOGIA CELULAR. Sinalização Celular SALVADOR - BA 2016

Metabolismo e Regulação

Glicogênese, Glicogenólise e Gliconeogênese. Profa. Alessandra Barone

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

HORMÔNIOS VEGETAIS. Katia Christina Zuffellato-Ribas

Resumo esquemático da glicólise

MAPA II POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS. Leu Ile Lys Phe. Gly Ala Ser Cys. Fosfoenolpiruvato (3) Piruvato (3)

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Metabolismo de Glicídios

Profa. Alessandra Barone.

O passo limitante de uma via metabólica (que determina a velocidade de toda a via) pode ser determinado por:

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

Profª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos

Utilização de glicose pelas células. A glicólise é a via metabólica mais conservada nos sistemas biológicos

Funções do Metabolismo

A comunicação celular permite a integração e harmonização de funcionamento entre células do mesmo tecido e de tecidos/órgãos diferentes.

Aula de Bioquímica Avançada. Gliconeogênese Glicogênio: Glicogenólise, Síntese e Regulação

12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira

Princípios. Gerais da Fisiologia Endócrina. Diego Veras Wilke

Glicólise. Monica Montero Lomeli Sylvia Alquéres

Doenças Metabólicas. Revisão Bioquímica. Bruna Mion

Fisiologia Endócrina

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

Glicogênio. Glicogênese. Glicogenólise. Glicose-6-fosfato. Glicólise. Gliconeogênese. Lactato

Lipídeos e ácidos graxos

Metabolismo de Glicídeos

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO)

Integração do Metabolismo

Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Oxidação de Carboidratos. Obtenção de energia por oxidação 19/08/2014

MAPA II Vias metabólicas degradativas

Mobilização e Oxidação de Lipídeos

Termodinâmica. Estudo das formas de energia que afetam a matéria. Sistemas (moléculas + solutos) X ambiente (sistema - universo)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA. Hormônios. Disciplina: Bioquímica 7 Turma: Medicina

Gliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia

Via das pentoses-fosfato

Corpos cetônicos. Quais são? A partir de qual composto se formam? Como se formam? Quando se formam? Efeitos de corpos cetônicos elevados?

Metabolismo CO 2 + H 2 O O 2 + CH 2 O

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICÓLISE AERÓBICA. Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. Profa.

Metabolismo e Regulação

Introdução ao Metabolismo Microbiano

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração?

Aula de Bioquímica II SQM Ciclo do Ácido Cítrico

Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos

QBQ-0230 Bioquímica do Metabolismo Biologia Noturno

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Trabalhos de Bioquímica

Metabolismo e Regulação

CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA COMO AS CÉLULAS SINTETIZAM ATP

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS - GLICÓLISE

Metabolismo de Carboidratos

Faculdade de Tecnologia de Araçatuba. Curso Superior de Tecnologia em Bioenergia Sucroalcooleira

Ciclo de Krebs ou Ciclo do ácido cítrico. Prof. Liza Felicori

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Respiração Celular. Ciclo de Krebs Ciclo do ácido Tricarboxílico Ciclo do ácido Cítrico. Prof. Ana Paula Jacobus

Importância dos processos de sinalização. Moléculas sinalizadoras (proteínas, peptídeos, aminoácidos, hormônios, gases)

SINAIS EXTRACELULARES. sinais e receptores químicos

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Saccharomyces cerevisiae

Glicólise. Professora Liza Felicori

BIOQUIMICA DA NUTRIÇÃO INTRODUÇAO AO METABOLISMO ESTUDO DOS CARBOIDRATOS Parte 2. Andréa Fernanda Lopes

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

Aula de Bioquímica II. Ciclo do Ácido Cítrico

Metabolismo e oxidação de carboidratos: Glicólise

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Controle por retroalimentação. Controle negativo

São moléculas catalíticas protéicas (exceto algumas que são RNA) - Prefixo que designa a reação: lactato desidrogenase, catalase

SINALIZAÇÃO CELULAR. Hanahan & Weimberg - Halmarks of cancer - Cell 100:57-70, 2000.

MAPA II Vias metabólicas degradativas

Enzimas revisões. v o = V max [S] K m + [S]

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica. Rotas Metabólicas. Prof. Raimundo Júnior M.Sc.

Transcrição:

QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Princípios de Regulação do metabolismo 16/11/17

Como controlamos o fluxo metabólico de uma célula? bases nitrogenadas lipídeos Glicose glicogênio CO 2 + H 2 O aminoácidos Como controlamos o fluxo metabólico do corpo?

Como controlamos o fluxo metabólico de uma célula? bases nitrogenadas lipídeos Glicose glicogênio CO 2 + H 2 O aminoácidos Controlando a atividade enzimática das vias!

Como controlamos a atividade enzimática? 1. alterando-se a concentração de enzimas, substratos ou produtos 2. alterando-se a eficiência da enzima E Substrato E ES Produto E P EP

Como controlamos a atividade enzimática? 1. alterando-se a concentração de enzimas, substratos ou produtos - regulação da expressão gênica - regulação da degradação de proteínas - alteração das vias de síntese de substrato ou de degradação do produto - alteração no transporte celular do substrato ou do produto E Substrato E ES Produto E P EP

Como controlamos a atividade enzimática? 2. alterando-se a eficiência da enzima - aumentando-se a afinidade pelo substrato - diminuindo-se a afinidade pelo produto - mudando-se a disponibilidade de cofatores - mudando-se a velocidade com que a enzima muda de conformação E Substrato E ES Produto E P EP

Como alteramos a eficiência da enzima? A. Regulação alostérica Tema comum: produto final regula enzimas da sua própria via de síntese ou de vias paralelas inibidor alostérico ativador alostérico

Regulação alostérica no Ciclo de Krebs - O ciclo de Krebs depende da fosforilação oxidativa - NADH, ATP e ADP são reguladores alostéricos da via - Acetil CoA favorece a produção de oxalacetato a partir de piruvato - Acúmulo de citrato inibe glicólise e ativa síntese de ácidos graxos

Outros exemplos de regulação alostérica

Como alteramos a eficiência da enzima? B. Modificações covalentes A ligação covalente de certos grupos às enzimas podem alterar sua conformação e levar a alterações em seu funcionamento. Ex: fosforilação, adenilação, metilação, etc. Quem regula a modificação covalente de enzimas?

Sinalização celular: princípios Sinais celulares alteram o funcionamento de vias metabólicas via modificações covalentes Sinais celulares podem ser produzidos em locais distantes das células-alvo -> HORMÔNIOS! Células-alvo possuem receptorescapazes de detectar os sinais celulares O receptor geralmente é bastante específica para o sinal e muitas vezes somente algumas células possuem o receptor O sinal é amplificadopela ação de uma via de transdução de sinal via a ação de segundo-mensageiros

Características da sinalização a) especificidade b) amplificação sinal L1 L2 Enzima 1 (E1) receptor E2 E2 E2 E3 E3 E3 E3 E3 E3 E3 E3 E3 resposta agonistas vs. antagonistas poucas moléculas conseguem sinalizar uma célula inteira!

Amplificação do sinalda epinefrina A epinefrina(adrenalina) sinaliza reações do tipo fight-or-flight Estima-se que 1 molécula de epinefrinapossa ter ser sinal amplificado 10,000x

Características da sinalização c) desensibilização/ adaptação d) Integração de sinais L1 L1 receptor Receptor 1 Receptor 2 [S] [S] resposta remoção do receptor desligamento do receptor Resposta integrada

Sinalização celular: princípios SINAL receptor Amplificação do sinal ALVO

Sinais -> hormônios epinefrina/norepinefrina (adrenalina) liberada pelas supra-renaisem situação de perigo glucagon liberado pelas células αdas ilhotas de Langerhansdo pâncreas para sinalizar baixos níveis de glicose no sangue insulina liberada pelas células βdas ilhotas de Langerhansdo pâncreas para sinalizar altos níveis de glicose no sangue

Tipos de receptores 1- receptores-canais 2- receptores ezimáticos 3- receptores de 7 domínios transmembrânicos ou receptores acoplados à proteínas G 4- receptores nucleares

Receptores acoplados à proteínas G Receptores possuem 7 domínios transmembrânicos Estão acoplados à proteínas G, que transduzem o sinal dentro da célula As proteínas G dependem de GTP para iniciar o sinal A hidrólise do GTP termina o sinal Proteínas G propiciam a formação de segundos-mensageiros Existem milhares de tipos de proteínas G no nosso corpo

Segundos-mensageiros AMPc Inositol 1,4,3-trifosfato (IP 3 ) Diacilglicerol (DAG) cálcio GMPc

Sinalização via AMPc (glucagon, epinefrina β) Proteínas Gs-> adenilatociclase-> produz AMPc-> AMPcse liga a unidades inibitórias da proteína kinasea -> proteína kinasea é ativada

Inativação da sinalização via AMPc (fosfodiesterase)

Existem proteínas G (Gi) que inibem a adenilato ciclase (epinefrina α2)

Sinalização via IP 3 (epinefrina α1) Proteínas G -> fosfolipasec -> quebra PIP 2 em IP 3 e DAG -> DAG ativa proteína quinasec -> IP 3 libera Ca 2+ do retículo endoplasmático -> Ca 2+ ativa proteínas diretamente ou via calmodulina

Calmodulina é um potente regulador de proteínas ativado por Ca 2+

Receptores enzimáticos (insulina) Formação de dímeros -> autofosforilação -> cascata de fosforilação

Receptores enzimáticos: insulina leva à captação de glicose

Receptores enzimáticos: como insulina regula níveis de glicogênio

Passos envolvidos na sinalização celular 1-síntese da molécula sinalizadora por uma célula 2-liberação da molécula pela célula sinalizadora 3-transporte da molécula sinalizadora para a célula alvo 4-interação da molécula sinalizadora com um receptor celular na célula alvo 5-desencadeamento da sinalização intracelular 6-alteração do metabolismo, função, expressão gênica ou desenvolvimento da célula alvo 7-remoção do sinal e consequente término da resposta celular

Regulação das vias metabólicas

Glicólise/gliconeogênese Fru 2,6P

Frutose 2,6 bisfosfato ativa a glicólise G6P P PEP

Glicólise/gliconeogênese Fru 2,6P ADP, AMP, Fru 2,6P ATP, citrato insulina glucagon alanina (fígado)

Frutose 2,6 bisfosfato ativa a glicólise Fosfoenolpiruvato Insulina PP-1 P PKA Fru 6P Fosfoenolpiruvato Glucagon, epinefrina e norepinefrina Insulina ativa glicólise e inibe gluconeogênese Glucagon inibe glicólise nos tecidos comuns Glucagon inibe glicólise e ativa gluconeogênese no fígado (e ativa glicogenólise) No coração, a fosforilação da FFK/F2P ativa a quinase! Esta ativação se dá pela epinefrinae resulta em glicólise e glicogenólises ativas ao mesmo tempo.

Regulação da piruvato desidrogenase Piruvatopode: ser oxidado a CO 2 e H 2 O ser reduzido a lactato (condições anaeróbicas, regenerando NADPH) formar precursores de lipídeos, carboidratos e amino ácidos Piruvatodesidrogenasequinase(PDK) e piruvatodesidrogenasefosfatase(pdp) são o ponto de controle da piruvato desidrogenase Bloqueio desta via é importante para se evitar degradar glicose recém formada

Glicoquinase x Hexoquinase HexokinaseI a III - estão presentes na maior parte dos tecidos - sempre próximas à V max - Inibidas por glicose 6P Glicoquinase(ou hexoquinase IV) - presente no fígado - K m 50x maior que as demais - não inibida por glicose 6P - permite uma maior regulação da sua atividade em relação à glicemia - fígado não captura glicose em situação de baixa glicemia - É controlada por uma proteína reguladora que sequestraa glicoquinaseem situações de glicemia baixa -> promovida pela frutose 6P - Glucagon impede sua liberação

Glicogênio no músculo : regulação da quebra Vias de síntese e degradação são independentes mas são reguladas de forma coordenada Glicogênio está presente em hepatócitos (exportação) e células musculares (consumo interno) Glicogênio fosforilase, que quebra glicogênio, tem uma forma a (ativa e fosforilada) e uma forma b (inativa) A fosforilaseb pode ser ativada por AMP A glicogênio fosforilase é regulada pela fosforilase quinase, que é multi-regulada

Glicogênio no músculo: regulação da quebra

Glicogênio no músculo: regulação da síntese A glicogênio sintase(gs) possui duas formas GSD (inativa e fosforilada) e GSI (ativa) A GSD pode sintetizar glicogênio se houver acúmulo de G6P A insulina promove a síntese de glicogênio por vias ainda desconhecidas Glicose 6P

Glicogênio no fígado A importância da epinefrina na regulação da quebra do glicogênio é menor O glucagon é o grande regulador da quebra do glicogênio Glicose torna a fosforilase a mais sensível à PP1, favorecendo a síntese de glicogênio Inibe síntese de glicôgênio

Síntese de lipídeos - O ponto de controle principal é o Malonil CoA, sintetizado pela Acetil CoA carboxilase -Há uma dependência do NADPH da via das pentoses -Alta relação ATP/ADP inibe o ciclo de Krebs, acumulando citrato-> citratoé exportado da mitocôndria - Acetil CoA carboxilase é inibida pelo glucagon e epinefrina e ativada pela insulina - Citrato liase é ativada pela insulina -Insulina também regula a expressão de genes da síntese de lipídeos

Degradação de lipídeos Degradação é desencadeada por glucagon e epinefrina e inibida por insulina via lipase