REGULAMENTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DOS DOCENTES

Documentos relacionados
Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Prestação de Serviço dos Docentes. Regulamento. Artigo 1º

Regulamento de Prestação de Serviço dos Docentes do Instituto Politécnico de Castelo Branco

REGULAMENTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOS DOCENTES DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

NOTA INFORMATIVA NOVO REGIME JURÍDICO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR - ISAG

51978 Diário da República, 2.ª série N.º de Outubro de 2010

PROJECTO DE REGULAMENTO INTERNO DE CONTRATAÇÃO DE DOCENTES ESPECIALMENTE CONTRATADOS EM REGIME CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES PÚBLICAS

Regulamento Interno do Departamento de Economia e Gestão da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal

REGULAMENTO DOS PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA A CONTRATAÇÃO E EQUIPARAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ESPECIALMENTE CONTRATADO. Preâmbulo

REGULAMENTO DA INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL DOS 2º CICLOS EM ENSINO DA FCUP. I - Natureza e Objectivos

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

PREÂMBULO REGULAMENTO

REGULAMENTO DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO

REGULAMENTO DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE, ESPECIALMENTE CONTRATADO, AO ABRIGO DO ARTIGO 8.º DO ECPDESP DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

Estatutos do INSTITUTO NACIONAL DE PSICOLOGIA E NEUROCIÊNCIAS. ARTIGO PRIMEIRO Denominação, insígnias e generalidades

Reitoria. Universidade do Minho, 24 de Fevereiro de 2010

Artigo 1º. Âmbito. Artigo 2º. Definição e objetivos

Artigo 1.º DEFINIÇÃO E ORGANIZAÇÃO. 3. O Conselho de Departamento é constituído por todos os docentes do Departamento. Artigo 2.º AUTONOMIA ACADÉMICA

REGULAMENTO Nº. 4/2013

CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO REGULAMENTO

Artigo 1º Do Objecto

Conselho Técnico das Profissões de Diagnóstico e Terapêutica do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE REGULAMENTO

Universidade do Minho, 07 de Agosto de 2009

Unidade de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Ciência e Tecnologia Alimentar UIDICTA

REGULAMENTO DE LABORATÓRIOS DO ISPAJ

PROPOSTA DE REGULAMENTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOS DOCENTES DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA

Regulamento (Contratação de pessoal especialmente contratado)

da Avaliação do Desempenho e Alteração do Posicionamento Remuneratório

Regulamento específico do 2º Ciclo em Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Sujeito a homologação)

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS

REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO. DE ESTUDOS EM DIDÁTICA (Português/Matemática/Ciências da Natureza)

DIÁRIO DA REPÚBLICA. Decreto Regulamentar n.º 3/99 SÉRIE I- B. Segunda-feira, 29 de Março de 1999 Número 74/99. Ministério da Defesa Nacional ANEXO

REGULAMENTO INTERNO. Capítulo I Princípios Gerais. Artigo Primeiro. Objecto

Ministério da Comunicação Social;

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ENTRE A FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO E A [DESIGNAÇÂO DA ESCOLA]

Regulamento específico do 2º ciclo em Engenharia Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Regulamento do Curso de Mestrado em Educação 1

Centro de Estudos de Artes Decorativas da Escola Superior de Artes Decorativas da FRESS. Regulamento

Laboratório de Investigação em Desporto. Regulamento

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE PORTALEGRE CONSELHO PEDAGÓGICO REGULAMENTO INTERNO

Regulamento do Conselho Pedagógico do ISPAJ

REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA (Educação de Infância/1.º Ciclo do Ensino Básico)

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

36190 Diário da República, 2.ª série N.º de Setembro de 2009

ESTATUTO PROFISSIONAL DO DOCENTE DO CONSERVATÓRIO SUPERIOR DE MÚSICA DE GAIA

Regulamento do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Humano e Social (IPCDHS)

REGIMENTO DE DEPARTAMENTO 1.ºCICLO

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

Regulamento Artigo 1 Definição Artigo 2º Objectivos

Artigo 1.º. Alteração

Regulamento Interno do Departamento de Comportamento Organizacional e Gestão de Recursos Humanos (DCOGRH)

Capítulo I. Composição/eleição do Delegado. Artº 1º. Definição

Regulamento de Estágios Curso de Ciências da Comunicação Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve. Art.º 1.º Âmbito

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - (Instituto Superior de Contabilidade Administração do Porto) Mapa de Pessoal Não Docente 2012

CAPITULO I Disposições Gerais

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DENOMINADA CNIG CONSELHO NACIONAL DA INDUSTRIA DO GOLFE

Regimento Interno. Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Coordenadora de Departamento: Cláudia Varejão

PROJECTO DE PORTARIA

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente

Ministério da Educação Decreto-Lei nº 344/93 De 1 de Outubro

Regulamento de Contratação do Pessoal Docente Especialmente Contratado do Instituto Superior Técnico. Artigo 1º. (Objecto) Artigo 2º.

REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

Regulamento Interno do Departamento de Sistemas de Informação. Escola Superior de Ciências Empresariais Instituto Politécnico de Setúbal

Regimento dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação da Turma

REGULAMENTO INTERNO ESCOLA DE MUSICA

REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO

REGULAMENTO Nº. 5/2013

Regulamento do Estágio Curricular do ISPAJ

DESPACHO ISEP/P/48/2010 REGULAMENTO PARA CARGOS DE DIRECÇÃO INTERMÉDIA DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

Considerando o Despacho N.º 9/2011 do Sr. Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre;

REGULAMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Cursos de Pós-Graduação REGULAMENTO. Elaborado por: Aprovado por: Versão

1 Objectivo e âmbito. 2 Acrónimos e definições. 3 Documentos de referência

REGULAMENTO DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO E COOPERAÇÃO

Enquadramento jurídico. Ambito de aplicação. Grau de Doutor. Gestão do ciclo de estudos

REGULAMENTO DO GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO. Artigo 1.º. Definição e Finalidade

REGULAMENTO DE ESTÁGIO / PROJECTO CURRICULAR

Artigo 1.º Âmbito. Artigo 2.º Categorias. A carreira do pessoal docente do ensino superior politécnico compreende as seguintes categorias:

Regulamento da Unidade Curricular de Estágio (Formação em Contexto de Trabalho) dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTesP)

Regulamento do Programa de Doutoramento em Matemática Aplicada da Universidade do Porto. Artigo 1º. Enquadramento jurídico

Academia Olímpica de Portugal Regulamento Geral

REGULAMENTO DO PROGRAMA DOUTORAL EM MATEMÁTICA E APLICAÇÕES DAS UNIVERSIDADES DE AVEIRO E MINHO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PORTARIA

GRUPO PORTUGUÊS DE Coaching da APG Transforme-se no Melhor de Si! Regulamento

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas de Coimbra. Regimento Interno do Departamento da Educação Pré - Escolar

EDITAL TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 2/2018 MONITORIA VOLUNTÁRIA CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE ESTUDOS MEDIEVAIS - 18 DE JUNHO DE

ESTATUTO ESCOLA ARTÍSTICA E PROFISSIONAL ÁRVORE. Propriedade de

Regimento Interno do Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

PROTOCOLO DE PARCERIA 2010/2011

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOGADOURO

Associação Miacis Protecção e Integração Animal. Estatutos. CAPÍTULO I (Denominação, duração, natureza, sede e fins)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMARES MODELO DE REGIMENTO INTERNO. dos CONSELHOS DE TURMA

(Versão consolidada) 1

REGULAMENTO DE ESTUDOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

Regulamento de Estágios

Regulamento de Cooperação CAPÍTULO I. Da Natureza, Objecto e Objectivos da RBA. Artigo 1º. Natureza. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º.

LEGISLAÇÃO IMPORTANTE

REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1º CICLO(AEC)

Transcrição:

ISAL REGULAMENTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DOS DOCENTES ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 1 de 14

CAPITULO I Objecto e Princípios Gerais Artigo Primeiro Objecto 1. O presente regulamento define o regime de prestação de serviços dos docentes do Instituto Superior de Administração e Línguas, nos termos do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico, aprovado pela Decreto-Lei 185/81, de 1 de Julho, na redacção dada pelo Decreto-Lei 207/2009, de 31 de Agosto, designadamente as que estão contempladas nos artigos 2 A, 3 e 9 A deste diploma legal. Artigo Segundo Princípios 1. O exercício da actividade docente implica um compromisso de colaboração com Instituto Superior de Administração e Línguas (ISAL) a prossecução dos seus objectivos de Instituição De Ensino Superior e de Investigação, empenhada na formação cultural, cientifica, e técnica dos seus discentes, mas também na realização pessoal e profissional dos docente. 2. O pessoal docente a exercer funções no Instituto Superior de Administração e Línguas (ISAL) goza de liberdade de orientação e de opinião cientifica na leccionação das unidade curriculares e respectiva matéria, sem prejuízo de se encontrar vinculada ao cumprimentos dos programas das unidades curriculares aprovados. 3. É garantida aos docente a propriedade intelectual dos materiais pedagógicos produzidos nos exercício das suas funções, sem prejuízos das utilizações licitas dos mesmos, designadamente a sua livre utilização, sem quaisquer ónus ou encargos, no processo de ensino da unidade curricular, e o respeito pelas normas de partilha e livre disponibilização dos recursos pedagógicos que vejam a ser decididos. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 2 de 14

4. Os docentes gozam de liberdade científica e pedagógica no exercício das suas funções no quadro do plano de estudos aprovados. 5. A prestação de serviços dos docentes do ISAL subordinar-se-á aos seguintes princípios: a. prossecução dos objectivos do Sistema Educativo Português, como expressão do interesse Regional, Nacional e Europeu em matéria de educação; b. colaboração e entreajuda entre os membros do corpo docente resultantes do compromisso livremente assumido de participar na prossecução de um objectivo comum; c. respeito e lealdade para com a Instituição, seus órgãos e corpos docente e discente; d. dignificação e responsabilização do exercício da função do decente; e. da reserva aos Conselho Cientifico e Pedagógico da programação de cada unidade curricular, sem prejuízo da coordenação, em matéria de divulgação e informação, que compete aos órgãos do Instituto Superior de Administração e Línguas; f. Da diferenciação das funções e do desempenho; g. Do equilíbrio e da equidade na repartição das tarefas docentes; h. Autonomia científica e pedagógica no quadro do plano de estudos aprovado; i. Liberdade de orientação e opinião científica, no contexto dos programas das unidades curriculares aprovados pelos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico do Instituto; 6. A prestação de serviços dos docentes deve ter em consideração: a. Estatutos e Regulamentos do ISAL; b. Os princípios adoptados pelo ISAL na sua gestão de recursos humanos; c. Plano de actividade do ISAL e dos diversos departamentos; d. Desenvolvimento da actividade cientifica da Unidade Curricular e do ISAL; e. Os princípios informadores do processo de Bolonha. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 3 de 14

7. Compete a cada docente, nos termos do presente Regulamento, propor o quadro institucional mais adequado ao exercício da investigação que deve desenvolver. CAPITULO II Funções Artigo Terceiro Funções dos Docentes 1. São funções genéricas dos docentes, para alem de outras que resultem da lei e/ou dos Estatutos do Instituto Superior de Administração e Línguas: a. Prestar o serviço docente que lhes for distribuído e acompanhar e orientar os discentes; b. Proceder à avaliação da aprendizagem dos alunos de acordo com as regras e critérios estipulados nos Estatutos do Instituto Superior de Administração e Línguas e demais Regulamentos; c. Realizar as actividades de investigação, de criação cultural ou de desenvolvimento experimental; d. Participar em tarefas de extensão, divulgação científica e tecnológica e de valorização económica e social do conhecimento; e. Participar em outras tarefas distribuídas pelos órgãos de gestão competentes e que se incluam no âmbito da actividade docente do ensino superior politécnico; f. Proceder à avaliação da aprendizagem dos discentes de acordo com as regras e critérios definidos nos estatutos e regulamento do ISAL; g. Promover a actualização e o aperfeiçoamento dos programas das unidades curriculares cuja regência lhes está confiada; h. Elaborar os materiais pedagógicos e os elementos de estudo indispensáveis à docência; i. Realizar o serviço de exames que lhes for distribuído; j. Desenvolver, individualmente ou em grupo, a investigação científica; k. Promover a actualização e o aperfeiçoamento dos programas das unidades curriculares cuja regência lhes está confiada; ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 4 de 14

l. Participar nas reuniões de trabalho para que sejam convocados e integrar os órgãos para que sejam nomeados; 2. Os docentes executarão as suas funções no âmbito do Departamento da área Científica em que, em função da sua especialização, ficaram integrados. CAPITULO III Direitos e deveres Artigo Quarto Princípio geral 1. O exercício da actividade docente implica um compromisso de colaboração com o Instituto na prossecução dos seus objectivos de instituição de ensino e de investigação, empenhada na formação cultural, científica e técnica dos seus alunos, mas é também uma forma de realização pessoal e profissional dos docentes que assumiram aquele compromisso. 2. Do exercício da actividade docente emergem direitos e obrigações. Artigo Quinto Direitos Ao pessoal docente são reconhecidos e garantidos, todos os direitos consagrados na lei, nomeadamente, o direito: a. A dispor de condições para o exercício da actividade docente; b. Ao acesso a acções de formação e aperfeiçoamento, bem como à frequência de cursos de valorização profissional, desde que promovidos pelo Instituto na RAM; c. A suspender a actividade docente durante os períodos de interrupção das sessões de ensino de natureza colectiva previstas nos regulamentos escolares, sem prejuízo da obrigatoriedade de execução de quaisquer tarefas que seja necessário realizar durante esses períodos; d. A participar, através dos Directores de Departamento nos Conselhos Técnico- Científico e Pedagógico, nos termos e condições definidos no estatuto do ISAL; ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 5 de 14

e. Gozar de liberdade de orientação e de opinião científica na leccionação das matérias ensinadas, no contexto dos programas aprovados e do Código Deontológico; f. Implementar diferentes métodos de investigação e ou avaliação, desde que aprovados pelos respectivos Conselhos. Artigo Sexto Deveres do Pessoal Docente São deveres genéricos dos docentes, para além daqueles que resultam da lei: a. Exercer com competência, zelo e dedicação as funções que lhe sejam confiadas; b. Cumprir com assiduidade e pontualidade as obrigações docentes; c. Desenvolver permanentemente uma pedagogia dinâmica e actualizada; d. Cumprir os programas das unidades curriculares cuja regência lhe foi confiada, sem prejuízo da coordenação referida no artigo seguinte; e. Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico, inventivo e criativo dos estudantes, apoiando-os na sua formação cultural, científica, profissional e humana e estimulando-os no interesse pela cultura e pela ciência; f. Manter actualizados e desenvolver os seus conhecimentos culturais e científicos; g. Desempenhar activamente as suas funções, nomeadamente elaborando e pondo à disposição dos seus alunos lições ou outros trabalhos didácticos actualizados, os quais serão igualmente disponibilizados através da plataforma informática institucional; h. Cooperar nas actividades de extensão da escola, como forma de apoio ao desenvolvimento da sociedade em que essa acção se projecta; i. Contribuir para o normal funcionamento da escola, zelando pelo cumprimento dos horários, participando nos actos para que tenha sido designado, comparecendo às reuniões para que tenha sido convocado; j. Participar em cursos de formação, actualização e aperfeiçoamento promovidos pelo Instituto; k. Elaborar a ficha da unidade curricular, onde constem para além de outras informações, os respectivos métodos de ensino e de avaliação, e enviá-la durante a primeira quinzena de Setembro ao Conselho de Direcção, que a distribui pelo(s) ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 6 de 14

Director(es) de Curso respectivo(s) e pelos Presidentes dos Conselhos Pedagógico e Técnico-Científico; l. Apresentar aos discentes, na primeira semana lectiva, a ficha de unidade curricular e agendar os elementos de avaliação presenciais, assim como as sessões de ensino de natureza colectiva específicas (visitas de estudo, etc.); m. Apresentar ao Director de Curso, na primeira quinzena lectiva de cada semestre curricular, a proposta de calendarização, no regime de avaliação contínua, dos elementos de avaliação presenciais, visitas de estudo ou outro tipo de sessões de ensino de natureza colectiva que tenham acordado com os discentes, no sentido de evitar, sempre que possível, sobreposição de datas ou tipos de sessões. n. Elaborar e entregar até ao início da última quinzena lectiva, 1.o e 2.o semestres, dois exemplares de exame que corresponderão à 1.a e 2.a época respectivamente; o. Apresentar os resultados da avaliação contínua de cada unidade curricular no prazo previamente fixado, no respectivo calendário lectivo; p. Elaborar e entregar um relatório por unidades curriculares até final de cada semestre; q. Registar, obrigatoriamente, as presenças dos alunos nas sessões de ensino; r. Prestar o seu contributo ao funcionamento eficiente e produtivo do Instituto, assegurando o exercício das funções para as quais tenha sido designado ou eleito, e colaborar em iniciativas que sejam de interesse para os fins e objectivos do Instituto; s. Cumprir as normas deontológicas e as orientações emanadas pelos Directores de Curso, Conselhos de Direcção, Técnico-Científico e Pedagógico. Artigo Sétimo Coordenação dos programas das unidades curriculares Os programas das diversas unidades curriculares são coordenados, ao nível de cada Departamento, pelos respectivos docentes, sem prejuízo da coordenação global dos Directores de Curso e dos Conselhos Técnico -Científico e Pedagógico. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 7 de 14

Artigo Oitavo Sumários 1. Cada docente deve elaborar um sumário descritivo e preciso da matéria leccionada, com referencia ao programa da unidade curricular, para ser afixado ou divulgado aos alunos. 2. Os sumários constituem, em cada ano lectivo, o desenvolvimento dos respectivos programas e a indicação das matérias obrigatórias para as provas. 3. O docente deverá redigir um sumário sucinto da matéria leccionada em cada sessão de ensino de natureza colectiva que ficará registado no livro de ponto. Artigo Nono Horários 1. Os horários de prestação do serviço docente não devem ser alterados sem prévia autorização do Conselho Técnico-Científico. 2. Os docentes que queiram alterar o horário estabelecido ou agendar sessões de ensino de natureza colectiva de reposição, devem informar previamente o Director de Curso, indicando os dias e as horas em que se propõem ministrar aquelas sessões. Artigo Décimo Regime de faltas às sessões de ensino de natureza colectiva 1. Considera-se que o docente falta às sessões de ensino de natureza colectiva quando não comparece para leccionar. 2. O docente deverá comunicar ao Director de Curso, com 48 horas de antecedência, a intenção de faltar às sessões de ensino de natureza colectiva de modo a que esse tempo seja preenchido com outras sessões ou actividades. 3. Todas as faltas terão de ser repostas até ao final do ano escolar. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 8 de 14

CAPITULO IV Categoria, habilitações e recrutamento do Corpo docente Artigo Décimo Primeiro Habilitações e Categorias 1. O pessoal docente do Instituto deverá possuir as habilitações e graus académicos legalmente exigidos para o exercício de funções da categoria respectiva no Ensino Superior Politécnico. 2. As categorias dos docentes, são paralelas às dos docentes do Ensino Superior Politécnico, com igual conteúdo funcional, de acordo com a legislação em vigor, para a qual se remete. 3. Estas categorias podem compreender duas situações jurídicas distintas: a. A dos docentes pertencentes ao quadro; b. A dos docentes, cujo regime consta do respectivo contrato de docência. 4. Poderão ser contratados para a prestação de serviço docente, individualidades nacionais ou estrangeiras com currículo e funções especificadas no respectivo contrato, assim como assistentes convidados e monitores. Artigo Décimo Segundo Conteúdo funcional das categorias 1. Aos professores adjuntos compete colaborar com os professores coordenadores no âmbito de uma área ou áreas disciplinares e, designadamente: a. Reger e leccionar aulas teóricas, teórico-práticas e práticas; b. Orientar, dirigir e acompanhar estágios, seminários e trabalhos de laboratório ou de campo; c. Dirigir, desenvolver e realizar actividades de investigação científica e desenvolvimento experimental, segundo as linhas gerais prévia e superiormente definidas no âmbito da respectiva área disciplinar; d. Cooperar com os restantes professores da área disciplinar na coordenação dos ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 9 de 14

programas, metodologias de ensino e linhas gerais de investigação respeitantes às unidades curriculares dessas áreas. 2. Aos professores coordenadores cabe a coordenação pedagógica, científica e técnica das actividades docentes e de investigação compreendidas no âmbito de uma área ou áreas disciplinares e, designadamente: a. Reger e leccionar aulas teóricas, teórico-práticas e práticas; b. Orientar estágios e dirigir seminários e trabalhos de laboratório ou de campo; c. Supervisionar as actividades pedagógicas, científicas e técnicas dos professores adjuntos da respectiva área disciplinar; d. Participar com os restantes professores coordenadores da sua área disciplinar na coordenação dos programas, metodologias de ensino e linhas gerais de investigação respeitantes às unidades curriculares dessas áreas; e. Dirigir, desenvolver e realizar actividades de investigação científica e desenvolvimento experimental no âmbito da respectiva área disciplinar. 3. Aos professores coordenadores principais compete, para além das funções referidas no número anterior, desenvolver actividades de coordenação intersectorial. 4. Aos assistentes compete coadjuvar os professores no âmbito da actividade pedagógica, científica e técnica da área disciplinar em que preste serviço, sendolhes atribuído o exercício de funções docentes sob a orientação de um professor, designadamente a leccionação de aulas práticas ou teórico-práticas, a orientação de trabalhos de laboratório ou de campo e colaborar na realização de actividades de investigação cien- tífica e desenvolvimento experimental, segundo as linhas gerais prévia e superiormente definidas no âmbito da respectiva área disciplinar. 5. Aos monitores compete coadjuvar os restantes docentes, sob a orientação destes, não os podendo substituir. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 10 de 14

6. Quando numa área disciplinar não existam Professores Coordenadores Principais ou Professores Coordenadores, a coordenação pode ser atribuída a outros docentes. Artigo Décimo Terceiro Recrutamento 1. As formas de recrutamento do pessoal docente do Instituto são: a. Convite; b. Autoproposta. 2. O convite é formulado pelo Presidente do Conselho de Direcção ou pelos Directores de Curso, após aprovação do Conselho de Direcção e parecer favorável do Conselho Técnico-Científico. 3. Após apreciação favorável pelo Conselho Técnico-Científico, da autoproposta feita pelo docente, este será convidado pelo Conselho de Direcção a prestar serviço neste Instituto. 4. Ao pessoal docente do ISAL é assegurada uma carreira paralela à do ensino superior público, nos termos da legislação em vigor. Artigo Décimo Quarto Composição O corpo docente do Instituto deverá satisfazer os seguintes requisitos: 1.Preencher, para cada ciclo de estudos, os requisitos fixados, em lei especial, para a sua acreditação. 2. Dispor, no conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, no mínimo de um detentor do título de especialista ou do grau de doutor por cada 30 estudantes. 3. No conjunto dos docentes e investigadores que desenvolvam actividade docente ou de investigação, a qualquer título, na instituição, pelo menos 15 % devem ser doutores ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 11 de 14

em regime de tempo integral e, para além destes, pelo menos 35 % devem ser detentores do título de especialista, os quais poderão igualmente ser detentores do grau de doutor. 4. A maioria dos docentes detentores do título de especialista deve desenvolver uma actividade profissional na área em que foi atribuído o título. Artigo Décimo Quinto Regime da Prestação de Serviços 1. O pessoal docente de carreira exercer as suas funções, em regra, em regime de dedicação exclusiva ou de tempo integral. 2. O exercício de funções é realizado em regime de tempo integral mediante manifesto do interessado nesse sentido. 3. O pessoal docente de carreira goza dos mesmos direitos e está vinculado aos mesmos deveres, nomeadamente serviço lectivo, independentemente do regime de prestação de serviços. 4. A transição entre os regimes de dedicação exclusiva e de tempo intergal é regulada pelo Decreto-Lei 145/87 de 24 de Março. 5. Os docentes que desempenhem outras funções, publicas ou privadas, incompatíveis com a prestação de serviços em regime de tempo integral, são contratados a tempo parcial. 6. O regime de dedicação exclusiva é estipulado pelo artigo 34 A do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 12 de 14

Artigo Décimo Sexto Subordinação No exercício das suas funções os docentes estão obrigados ao cumprimento das normas de funcionamento do Instituto e das ordens e instruções emanadas dos respectivos órgãos de direcção, salvo daquelas que colidam com a sua liberdade de opinião científica ou com a sua autonomia técnica. Artigo Décimo Sétimo Serviço Lectivo O serviço lectivo dos docentes é o estipulado nos artigos 34, 38 e 39 do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico. Artigo Décimo Oitavo Distribuição do serviço docente 1. A distribuição de serviço dos docentes é feita pelo Conselho Técnico-científico sob proposta do Conselho de Direcção, de acordo com o presente Regulamento e Estatutos do Instituto Superior de Administração e Línguas. 2. Os docentes não podem recusar o serviço docente que lhes seja regularmente distribuído. Artigo Décimo Nono Mobilidade dos docentes 1 - No âmbito de contratos celebrados entre Instituto Superior de Administração e Línguas com outras entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, pode ser prevista a deslocação dos docentes para o exercício de funções docentes. 2 - Os contratos referidos no número anterior estabelecem o regime aplicável aplicável ao exercício de funções docentes, nomeadamente em matéria de remunerações. ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 13 de 14

Artigo Vigésimo Casos omissos Os casos omissos serão colmatados pela legislação em vigor, Estatutos e demais Regulamentos do Instituto Superior de Administração e Línguas e em ultimo caso serão esclarecidos por despacho do director geral. Artigo Vigésimo Primeiro Entrada em vigor 1.O presente Regulamento entra em vigor a partir da data da sua aprovação pela Entidade Instituidora e pelo Conselho de Direcção. Aprovado pela Entidade Instituidora e Conselho de Direçção a 15 de Março de 2010 ISAL Instituto Superior de Administração e Línguas Página 14 de 14