P r o p e d ê u t i c a I I. Abdome. Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graff Dr. Carlos Borges Dr. Carlos Cardoso

Documentos relacionados
SEMIOLOGIA DO ABDOME. Prof. Semi Haurani Semiologia Médica II

PROPEDÊUTICA DO APARELHO DIGESTIVO. gesep. Dor Abdominal Pontos Chave. Tipos de Dor Abdominal 4/13/09 ANTES DE INICIAR O EXAME FÍSICO...

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 9 Profª. Tatiane da Silva Campos

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome

Semiologia Cardíaca. Exame físico

Exame do Abdome. Ivan da Costa Barros

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

EXAME FÍSICO ASPECTOS GERAIS

Plano de Exercícios Para Segunda-Feira

EXAME DO QUADRIL E DA PELVE

Protocolo abdome. Profº Cláudio Souza

Jorge Storniolo. Henrique Bianchi. Reunião Locomotion 18/03/2013

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

ALTURA TOTAL (ALT) - DISTÂNCIA DO VERTEX AO SOLO.

17/02/2012. Diafragma

EXAME FÍSICO. Exame Físico. Parte 3. Profª. PolyAparecida

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Exame clínico na enfermagem

INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES EM MAMOGRAGIA PROFESSORA KAROLINE RIZZON

Seqüência completa de automassagem


AORTA ABDOMINAL IRRIGAÇÃO E DRENAGEM DA REGIÃO ABDOMINAL. Tronco celíaco (ímpar e visceral) (2) Artérias frênicas inferiores (1)

Adutores da Coxa. Provas de função muscular MMII. Adutor Longo. Adutor Curto. Graduação de força muscular

FÍGADO. Veia cava inferior. Lobo direito. Lobo esquerdo. Ligamento (separa o lobo direito do esquerdo) Vesícula biliar

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

Dr. Adriano Czapkowski. Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para a Coluna Lombar O QUE É

DIÂMETRO ÓSSEO. Prof.Moisés Mendes

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

DOR ABDOMINAL. Intensidade Localização Freqüência Irradiação Duração e tipo Sinais e sintomas associados Fatores de exacerbação ou de Melhora

C. Guia de Treino

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas anexiais da pelve.

Roteiro de aulas teórico-práticas

EXAME DO JOELHO. Inspeção

EXAME FÍSICO DO RN. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)


Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Principais formas de cancro na idade adulta

SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME ULTRASSONOGRÁFICO DO ABDOME

AUTO-EXAME DAS MAMAS CARINHO E AMOR POR VOCÊ!

Aulas teórica s PROFESSOR DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

PLANO DE CURSO 4 PERÍODO ANO:

Global Training. The finest automotive learning

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

Administração de Medicamentos. Professora Daniele Domingues

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa Experimental.

Odirlei J. Titon e André Luis David

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE MEDICINA E ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITOR NÍVEL I EDITAL Nº 02/2014/DEM

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos.

Leia estas instruções:

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Unidade 6 Locomoção ossos e músculos

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Biomédico Curso de Psicologia. Reflexos Medulares. Elio waichert

O Nosso Corpo Volume XXVI Sistema circulatório Parte 2

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

GUIA DE EXERCÍCIOS LIFE ZONE TOTAL FIT


ABRCOLUNA Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar:

HIPÓTESES: PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA EM CIRRÓTICO DESCOMPENSADO ENTEROINFECÇÃO (GASTROENTEROCOLITE)

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

!"#$%&'#()(%*+%(%&),*(-*./0* Lista de Exercícios Figura 1: Ex. 1

A região lombar e o método Ehrenfried

VIAS AÉREAS. Obstrução por corpo estranho SIATE - SERVIÇO INTEGRADO DE ATENDIMENTO AO TRAUMA EM EMERGÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Sistema Muscular - Professor Raphael Varial. Sistema Muscular

CATATERIZAÇÃO DA ARTÉRIA UMBILICAL

Prof. Diogo Mayer Fernandes Disciplina de Técnica Cirúrgica Medicina Veterinária FAD

2ª FASE Prof.ª QUEILA PATRÍCIA POLTRONIERI

Humberto Bia Lima Forte

Revisão do 1 semestre (ballet 1 e 2 ano)

Avaliação Semanal Correcção

PÓS-CIRÚRGICAS PLÁSTICAS E ESTÉTICA

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

LESÕES OSTEOMUSCULARES

Última revisão: 08/08/2011 TRACIONADOR DE FÊMUR

5ª Reunião de Casos.

EXAME DO JOELHO P R O F. C A M I L A A R A G Ã O A L M E I D A

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

21/6/2011.

Presença de ar no fundo gástrico gerando a imagem da bolha gástrica em quadrante superior esquerdo em posição ortostática.

Reitora Suely Vilela. Diretor da Faculdade de Saúde Pública Chester Luiz Galvão César. Chefe do Departamento de Nutrição Carlos Augusto Monteiro

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Oclusão do tubo digestivo

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Transcrição:

P r o p e d ê u t i c a I I Abdome Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graff Dr. Carlos Borges Dr. Carlos Cardoso Faculdade Evnagélica do Parana (FEPAR) Grupo de Estudos em Semiologia e Propedeutica (GESEP) Setembro/2007 O Exame Físico do Abdome Neste módulo estudaremos o exame físico do abdome, estabelecendo sempre relações com a fisiologia, anatomia e clínica. Como de costume, será abordada a Inspeção, palpação, percussão e ausculta do sistema estudado. Inspeção: Observar o abdome estando posicionado de pé à direita do leito. Pele - cicatrizes, estrias (estrias púrpuras da Sd. de Cushing), veias dilatadas (cirrose hepática), áreas hemorrágicas (manchas azuladas nos flancos - sinal de Grey Turner; ou em área peri-umbilical - sinal de Cullen, que ocorrem na pancreatite aguda hemorrágica). Cicatriz Umbilical, com presença inflamações ou hérnias. Contorno abdominal. Simetria de órgãos ou massas visíveis. de Peristalse sendo útil sentar-se para visualizar o abdome de forma tangencial. Lembre-se de que a peristalse está aumentada na obstrução intestinal. Pulsações abdominais podem indicar um aneurisma aórtico, embora as mesmas sejam comuns nas pessoas magras. Ausculta: Auscultar os ruídos hidroaéreos. Normalmente se ausculta um único ponto (QID) Auscultar aorta, renais (Sopros sistodiastólicos na artéria renal devem ser pesquisados num ponto 2,5cm acima e lateral à cicatriz umbilical), ilíacas e femorais. Atrito (tumor hepático, infecção gonocócica hepática e infarto esplênico). Percussão: Avalia a distribuição dos gases no abdome. Identifica massas sólidas ou preenchidas por líquido. Deve-se percutir suavemente todos os quadrantes para avaliar a distribuição do timpanismo e da macicez (macicez nos dois flancos = ascite) Percutir também a borda ântero-inferior do tórax (à direita = macicez hepática; esquerda = timpanismo sobre a câmara de ar do estômago = espaço de Traube). Palpação: Solicite ao paciente para respirar pela boca. Observar sempre a face do paciente, em busca de eventual expressão de dor. Palpar inicialmente com movimentos suaves e superficiais para identificar hipersensibilidade abdominal, resistência muscular e massas superficiais. Palpar então com movimentos profundos, para definir massas abdominais. Quando a palpação profunda for difícil use as duas mãos, uma sobre a outra. Irritação peritoneal = pedir ao paciente para tossir (identifica o local de maior irritação) palpar suavemente com um único dedo (mapear a região sensível) + pesquisar a descompressão dolorosa. Divisão topográfica do abdome: A divisão topográfica abdominal se faz em quadrantes ou Seções Quadrantes: QSD, QID, QSE, QIE. Seções: Hipocôndrio direito Epigástrio Hipocôndrio esquerdo Flanco direito Mesogástrio Flanco esquerdo Fosa Ilíaca direita Hipogástrio Fossa Ilíaca esquerda

Estruturas habitualmente palpáveis no abdome: Cólon sigmóide P o r ç õ e s d o s c ó l o n s transverso e descendente Pólo inferior do rim direito Pulso da aorta abdominal Pulso das artérias ilíacas Promontório Apêndice Xifóide Localização do Baço: 9º, 10º e 11º costelas, posterior a linha axilar média esquerda, atrás do estômago e acima do rim esquerdo. Topografia do ângulo costovertebral: Bordo inferior da 12º c o s t e l a e a p ó f i s e s transversas das vértebras lombares superiores. Aplica-se a manobra de Giordano para avaliar sensibilidade renal. Fígado: Percussão = medir o diâmetro vertical em LHCD (6 a 12cm) e na linha médio esternal (4 a 8cm). Palpação = Colocar mão esquerda por debaixo do paciente (paralelo a 11º e 12º costelas) fazendo compressão para frente. A mão direita é colocada á direita do abdome do paciente lateralmente ao músculo reto com as pontas dos dedos abaixo da borda inferior da macicez hepática. Pedir para o paciente respirar profundamente. A borda inferior do fígado fica palpável a cerca de 4cm abaixo do rebordo costal direito na LHCD, durante a inspiração. Pode-se utilizar a técnica da mão em garra, principalmente se o paciente for obeso. Baço: O baço, quando aumenta, o faz no sentido anterior, inferior e medial. Percussão = Percutir região inferior esquerda da parede torácica anterior (Espaço de Traube), que se apresenta maciça a percussão na vigência de esplenomegalia. Verificar a presença do sinal da percussão esplênica (percutir o espaço intercostal mais baixo na LAAE timpanismo pedir para o paciente inspirar profundamente percutir novamente permanece timpânico se não houver esplenomegalia). Palpação = Com a mão esquerda por trás do paciente faça pressão para dentro da região inferior da caixa torácica solicitar ao paciente para inspirar profundamente com a mão direita por debaixo do rebordo costal esquerdo tente palpar a ponta ou a margem do baço fazendo pressão para dentro. Manobra de Schuster = Paciente em decúbito lateral direito com MIE fletido e MID estendido + MSE atrás da cabeça. Rins: Rim direito = Com a mão esquerda por t r á s d o p a c i e n t e l o g o a b a i x o e paralelamente à 12º costela elevar a mão esquerda tentando deslocar o rim para frente posicionar a mão direita firme e profundamente no quadrante superior direito logo abaixo do rebordo costal pedir ao paciente para o paciente inspirar profundamente tentar capturar o rim entre as duas mãos. Rim esquerdo = Com a mão esquerda por trás do paciente faça pressão para dentro do flanco esquerdo do paciente solicite ao paciente para inspirar profundamente c o m a m ã o d i r e i t a p a l p e profundamente o quadrante superior esquerdo. Avaliação de hipersensibilidade renal = punho-percussão dos ângulos costovertebrais. Ascite: Abdome protuberante, com flancos abaulados, sugere a possibilidade de líquido ascítico. O teste da macicez móvel é de extrema importância (a macicez desloca-se para o lado de maior declive, ao passo que o timpanismo se desloca para cima). O teste da onda líquida também traz subsídios, apesar de apenas se tornar positivo quando a ascite é óbvia (sinal do piparote). Identificação de órgão ou massa em abdome ascítico: Devem-se manter os dedos de uma das mãos esticados e firmes, colocando-os sobre a superfície abdominal para assim e x e r c e r u m b r e v e m o v i m e n t o d e compressão diretamente no sentido da estrutura a ser detectada. Este movimento desloca o líquido de forma que a superfície da estrutura se torna palpável. Avaliação de possível apendicite: Dor peri-umbilical irradiada para FID que se torna localizada nesta região com a evolução. A defesa voluntária inicial pode ser substituída por rigidez muscular involuntária. Pode-se também avaliar a descompressão dolorosa que sugere inflamação peritoneal (sinal de Blumberg). A dor no QID durante uma compressão exercida no QIE sugere apendicite (sinal de Rovsing). Sinal do psoas Colocar a mão acima do joelho direito do paciente e pedir que eleve a coxa contra a sua mão. Sinal do obturador Flexionar a coxa direita do paciente com o joelho dobrado e realizar a rotação interna da perna na altura do quadril. A dor hipogástrica direita constitui sinal positivo. Hiperestesia cutânea Comprimir a prega cutânea em diversos pontos da parede abdominal do paciente, entre o polegar e o indicador, sem beliscá-lo. Avaliação de possível colecistite: Deve-se pesquisar o sinal de Murphy, que consiste em hipersensibilidade do HD através de palpação com mão em garra sob o rebordo costal, no ponto onde a borda lateral do músculo reto faz intersecção com o gradil costal pede-se para o paciente inspirar profundamente e, enquanto ele está e x p i r a n d o, a s m ã o s e m g a r r a s e aprofundam no rebordo costal direito o paciente suspende abruptamente a expiração se houver inflamação de vesícula biliar (sinal de Murphy).

Principais Sinais Relacionados ao Abdome

Hérnias Hérnia Inguinal Indireta Inspeção: Inspecionar região inguinal e femoral cuidadosamente, em busca de abaulamentos. Solicitar ao paciente para fazer força para baixo. Palpação: Tentar palpar hérnias inguinais. Introduzir o dedo indicador, invaginando a pele escrotal, e seguir o cordão espermático, até encontrar o anel inguinal externo, de formato triangular. Peça ao paciente para tossir ou fazer força e pesquise eventuais massas colidindo contra o dedo. Hérnia inguinal direta = origina-se acima do ligamento inguinal, próximo ao anel inguinal externo fazendo compressão lateral no dedo indicador. Hérnia inguinal indireta = origina-se acima do ligamento inguinal, no anel inguinal interno, fazendo compressão na ponta do dedo indicador. Hérnia femoral = origina-se abaixo do ligamento inguinal, sendo mais lateral. Próstata Hérnia Inguinal Direta Examinar o paciente sempre em decúbito lateral esquerdo. Com o toque retal, examina-se a superfície posterior da próstata, sendo então possível os seguintes achados: Próstata normal = estrutura arredondada com cerca de 2,5cm de comprimento. Pode-se perceber o sulco mediano entre os dois lobos laterais. lembre-se de que apenas a superfície posterior da próstata é palpável, não sendo assim possível detectar as lesões anteriores. Hiperplasia prostática benigna = Glândula com aumento simétrico,estando regular e firme, apesar de discretamente elástica. O sulco mediano pode estar apagado. Prostatite = A sua forma aguda se caracteriza por febre, estando a glândula muito sensível ao toque. Apresenta-se firme, quente e edemaciada. Câncer de próstata = A glândula se apresenta com uma área nodular de endurecimento, podendo estar com os seus bordos irregulares e com apagamento do sulco mediano. Hérnia Femoral Próstata

Professores Dr. Ivan Paredes Dr. Carlos Caron Dr. Joachim Graf Dr. Carlos Borges Dr. Carlos Cardoso Bibliografia Consultada: BATES, B. Propedêutica Médica. 8ª ed. Guanabara Koogan, 2004. SEIDEL, H. M. et al. Mosby Guia de Exame Físico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. EPSTEIN, O.; et al. Exame Clínico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. TALLEY, N.J., O CONNOR, S. Exame Clínico Um guia do diagnóstico físico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Sites de Interesse: http://www.martindalecenter.com/medicalclinical_exams.html: site tipo portal sobre propedêutica e semiologia, contendo vídeos, textos, imagens, etc. http://www.conntutorials.com/video.html: vídeos de propedêutica separados por áreas como cabeça e pescoço, cardiovascular, neurológico, etc. Contato com o grupo de professores: gesep@googlegroups.com Home Page da Disciplina: http://web.mac.com/ivanjose/gesep GESEP (Grupo de Estudos de Semiologia e Propedêutica) Faculdade Evangélica do Paraná Padre Anchieta, 2770. Campina do Siqueira 80730-000 Curitiba - PR