Aluno(a): Nº Disciplina: HISTÓRIA Professor (a): Barros Antônio Guimarães Dutra Goiânia, Setembro de 2017 AVALIAÇÃO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2017

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Transcrição:

Aluno(a): Nº Disciplina: HISTÓRIA Professor (a): Barros Antônio Guimarães Dutra Goiânia, Setembro de 2017 AVALIAÇÃO DIA 30 DE SETEMBRO DE 2017 Lista de História. P2,3º. Bimestre 2ª. série 01. (ENEM 2010) Leia o texto: Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil. (Alvará de liberdade para as indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado). O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou. Que características desse período explicam esse fato? a) A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas. b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de comércio. c) A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real portuguesa. d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no comércio internacional. e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as indústrias portuguesas. 02. (FGV) A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma alternativa para um contexto de crise política na Metrópole e a possibilidade de implementar as bases para a formação de um império lusobrasileiro na América. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO diz respeito ao período joanino. a) Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao Império Português, como resultado da política externa agressiva adotada por D. João. b) Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de livrecomércio. c) Ocorreu uma inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia. d) Atendeu às exigências do comércio britânico, que conseguiu isenções alfandegárias. e) Ocorreu a Revolução Pernambucana de 1817, que defendia o separatismo com o governo republicano e a manutenção da escravidão. 03.O que foi o Bloqueio Continental? 04. Por que Portugal continuou a manter relações comerciais com os ingleses mesmo com a atitude militar de Napoleão Bonaparte? 04. O que foi o Pacto Colonial?

05. (UTFPR/PR) A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do governo britânico, uma vez que: a) Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra, em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil. b) Em meio à crescente Revolução Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo às Américas, já que o europeu era insuficiente. c) O bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o continente europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos negócios luso-anglicanos. d) O exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia britânica. e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na América Portuguesa, tendo em vistas antigas afinidades socioculturais com os ibéricos. 06. (UNEMAT/MT) Este ano (2008) a mídia tem tratado, através de várias matérias, das motivações e das decorrências da chegada da família real portuguesa ao Brasil, que completa duzentos anos. Em relação a este importante acontecimento histórico, assinale a alternativa incorreta. a) A transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil mudou de modo significativo a fisionomia do Rio de Janeiro, com o incremento de sua vida cultural. b) Entre outras importantes medidas de caráter econômico, D. João VI revogou os decretos que proibiam a produção de manufaturas no Brasil. c) Com a abertura dos portos, a França foi beneficiada, pois os seus produtos manufaturados ficaram isentos de taxas de importação. d) Se a abertura dos portos favoreceu aos exportadores de açúcar e algodão, prejudicou os interesses de comerciantes instalados no Rio de Janeiro. e) Com a vinda da família real portuguesa, além de artesãos qualificados, deslocaram-se para o Brasil, cientistas e viajantes estrangeiros. 07. Estabeleça abaixo apontamentos que justifique você ter marcado a alternativa da questão 06. 08. (UFES) No Brasil colonial, noções de medicina e saúde eram estudadas em Colégios da Companhia de Jesus, onde também foram incorporados conhecimentos sobre utilização terapêutica de plantas nativas. Os jesuítas tornaram-se os verdadeiros enfermeiros e médicos da Colônia, somando-se a outros agentes de cura, como físicos, cirurgiões, barbeiros e boticários. Mas as primeiras escolas médicas foram, efetivamente, criadas no Brasil, pelo Príncipe Regente D. João. Foram elas: a) Escola de Cirurgia da Bahia e Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, ambas em 1808. b) Escola de Saúde Joana Angélica, na Bahia, e Escola de Enfermagem Ana Neri, no Rio de Janeiro, ambas em 1810. c) Escola de Anatomia da Bahia e Escola de Belas Artes e Anatomia, no Rio de Janeiro, ambas em 1816. d) D) Real Academia de Cirurgia da Bahia e Academia Real de Saúde, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, ambas em 1821. e) Escola de Farmácia de Ouro Preto e Escola Politécnica do Rio de Janeiro, ambas em 1870. 09. (UFMT) Em 2008, foi relembrada e comemorada uma data especialmente importante na história brasileira, os 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil e a consequente transferência da capital do Reino para o Rio de Janeiro. A decisão de D. João VI de abandonar Portugal e vir para o Brasil deveu-se a) ao expansionismo da Espanha que, sob o reinado de Felipe II, procurava restabelecer a União Ibérica. b) à expansão francesa e à constituição do Império napoleônico, uma vez que Portugal havia se negado a apoiar o bloqueio continental contra a Inglaterra. c) à tentativa das Cortes Portuguesas reunidas na cidade do Porto de estabelecerem uma monarquia constitucional em Portugal. d) aos movimentos de independência que desde a Inconfidência Mineira haviam se multiplicado no Brasil. e) às riquezas do Brasil que permitiriam sustentar mais facilmente o luxo excessivo da corte portuguesa.

10. PUC-MG) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Portanto, o mapa retrata: a) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. João e Lord Strangford, que garantia liberdade comercial para ingleses e portugueses. b) O Tratado de Fontainebleau, assinado por França e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e divisão de suas colônias. c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses. d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de comercializarem com os ingleses. 11.Cite as principais ações da administração joanina no Brasil. 12. Cite abaixo as principais determinações do Congresso de Viena. 13. De que forma o Congresso de Viena acabou por interferir na História do Brasil do século XIX? 14. (PITÁGORAS) As pressões inglesas bem como seu apoio para a transferência da Corte portuguesa para o Brasil OBJETIVAVAM: A) Saquear Portugal, aproveitando da ausência do governo e da insatisfação popular. B) Apoderar-se das colônias portuguesas no além mar abandonadas à própria sorte. C) Estabelecer relações comerciais com a colônia brasileira a partir do fim do exclusivo colonial. D) Restabelecer o comércio das especiarias com as Índias a muito abandonado por Portugal. E) Resgatar a economia açucareira brasileira e monopolizar seu rendoso comércio na Europa. 15. O que foi a Revolução do Porto?

16.Faça a interpretação da charge abaixo exposto: 17. (PITÁGORAS) Com a chegada da família real o país virou o centro do império português. Ele passou a não ser uma simples colônia. Os impostos ficavam no Brasil não eram enviados à Portugal.Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes e das ciências em nosso país. Assinale a alternativa que NÃO faz parte das medidas culturais adotadas por D. João VI. A) Criação do Jardim botânico. B) Fundação da Biblioteca Real. C) Fundação da Academia de Belas Artes. D) Criação do Museu Nacional E) Fundação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 18. (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. (Adaptado de Kenneth Maxwell, Para Maxwell, país não permite leituras convencionais. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.) a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808? b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817. 19. (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias. Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320. A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808. Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.

20. Relativamente à expansão napoleônica (1805-1815), pode-se afirmar que acarretou mudança no quadro político europeu, tais como: a) difusão do ideal revolucionário liberal, ampliação temporária do raio de influência francesa e fortalecimento do ideário nacionalista nos países dominados. b) isolamento diplomático da nação inglesa, radicação definitiva do republicanismo no continente e estabelecimento do equilíbrio geopolítico entre os países atingidos. c) desestabilização das monarquias absolutistas, estímulo para o desenvolvimento industrial nas colônias espanholas e implantação do belicismo entre as nações. d) desenvolvimento do cosmopolitismo entre os povos do império francês, incrementação da economia nos países ibéricos e contenção das lutas sociais. e) difusão do militarismo como forma de controle político, abertura definitiva do mercado mundial para os franceses, estímulo decisivo para as lutas anti-colonialistas. 21. No ano de 801, assim foi registrada a coroação de Carlos Magno: "Então, como no mais santo dia de Natal, tendo ele entrado na Basílica de São Pedro, para a celebração das missas solenes, e tendo-se colocado diante do altar, a cabeça inclinada, em preces, o papa Leão lhe colocou a coroa sobre a cabeça." Quando, em 1804, Napoleão torna-se imperador da França, mesmo com a presença do papa, ele coroa a si mesmo. a) Por que seria impossível para Carlos Magno, homem de tantos feitos, autocoroar-se? b) Por que Napoleão pôde colocar a própria coroa? 22. O Congresso de Viena, de 1815, reuniu representantes dos países europeus com o objetivo de: a) apoiar a Doutrina Monroe para impedir a recolonização da América. b) organizar uma aliança militar para conter a expansão napoleônica no continente. c) combater as idéias socialistas difundidas pelos operários nas indústrias. d) reorganizar o mapa político europeu e promover a paz entre os países beligerantes. 23. Entre 1814-1815, representantes das nações européias reuniram-se no chamado Congresso de Viena. As principais discussões desses encontros giraram em torno: a) Da adoção do Código Napoleônico por todos os Estados europeus, como forma de modernizar as instituições sociais e adequá-las ao desenvolvimento capitalista do período. b) Da reorganização da Europa após as guerras napoleônicas, procurando garantir à burguesia os avanços conquistados após anos de revoluções. c) Da definição de fronteiras e governantes europeus a partir da idéia de legitimidade, isto é, a restauração do poder e das divisões territoriais anteriores à Revolução Francesa. d) Da necessidade de banir definitivamente os princípios fundamentais do Antigo Regime, tais como a desigualdade jurídica, a dominação aristocrática e o absolutismo. e) Da implementação do Parlamentarismo como a única forma de garantir a dominação aristocrática e a restauração das dinastias destronadas pelas revoluções.